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até já da política à economia da Saúde à educação begonha nigas e Olivier bonamici comento a atualidade portuguesa com o olhar de quem vem de fora mas vive cá dentro às sextas-feiras depois das 10 da manhã visto de Fora um programa Renascença euronet para conhecer o ponto de vista espanhol e francês sobre as questões europeias sobre Portugal e os portugueses visto de fora na Renascença em rr.sapo.pt e em Podcast nas plataformas habituais e show de 17 a 19 de maio na F 15 marcas com carros a estreia Nacional motos bikes e muito mais no maior salão automóvel híbrido elétrico de Portugal bilhetes em.pt fala-me lá Dessa espécie de festival dia 18 de Maio fórum Braga Carolina do Deus fando h e Pedro abrunhosa Ah não vou mesmo perder e tudo isto numa espécie de festival numa noite só Braga 18 de Maio queremos de lá bilhetes à venda em M Blue [Música] Ticket hora a hora na rádio minuto a minuto no digital sempre em podcast Renascença informação para decidir 1:8 praticamente é quarta-feira é dia de casa comum programa Renascença euranet rede europeia de rádios moderado por José Pedro Frazão euronet Plus bem-vindos ao casa comum na Renascença neste espaço à hora de almoço onde debatemos temas nacionais e europeus em mudança de ciclo político em Portugal a fazer agora cerca de um mês também a caminho de uma nova mudança neste caso no ciclo europeu com as eleições para o Parlamento europeu agendadas para 9 de junho também o casa comum entra numa nova fase depois nos últimos anos termos tido aqui comentadores como Fernando Medina Paulo Rangel Francisco Assis José luí Carneiro P fío Silva ou Pedro Duarte abrimos uma nova dupla neste espaço à hora de almoço para discutir estes temas damos Então as boas-vindas a Mariana Vieira da Silva e Duarte Pacheco bem-vindos ao casa comum é um gosto recebê-los e partilhar convosco as reflexões sobre estes temas sempre semanalmente neste espaço hoje h o Eduardo Pacheco está remoto di à distância mas vai entrar mais à frente neste debate onde também vamos eh dar as boas-vindas mais tarde na segunda parte ao eurodeputado do CDs Vasco weinberg a propósito do tema europeu para já obviamente nos últimos dias ou melhor nas últimas 24 horas temos debatido muito a questão do novo Aeroporto de Lisboa Mariana Vera da Silva começa por si eh o governo H enfim optou por alcochete depois de todo o trabalho da comissão técnica independente anunciou também a terceira travessia do Tejo e a ligação TV Lisboa a Madrid o PS saudou já a decisão mas há alguma coisa que fica já por explicar no dia seguinte sobram mais dúvidas do que a certeza do aparente consenso que aliás parece existir entre os partidos em relação a esta opção bom muito muito obrigada não posso deixar sem deste o primeiro programa de agradecer o convite à Rádio Renascença e saudar o o Duarte Pacheco é um gosto para mim estar aqui nesta nesta casa comum semanalmente h h de facto a primeira coisa que que que gostaria de saudar é ter sido possível finalmente ao fim de tantas décadas eh um acordo sobre a metodologia a seguir nestes grandes investimentos como sabem em 2015 o governo tinha e do partido socialista tinha procurado garantir que todos os grandes investimentos passassem a ser aprovados pel uma maioria de 2is teros no Parlamento precisamente com este objetivo de deixarmos de viver com a ideia de que sempre que um governo chega muda as pções que tinham sido tomadas e por isso a primeira coisa que o partido socialista fez foi saudar eh o governo por ter mantido o acordo que o PSD tinha feito com o governo do partido socialista eh de ter uma CTI e de seguir as orientações dessa comissão técnica é uma boa notícia para o país que Espero que não fique por este investimento Ou seja que possa ser alargado como nova metodologia de trabalho de que o país precisa porque nós não podemos passar em todos os grandes investimentos foi isso que aconteceu no Parlamento a quando se aprovou por 2/3 o o o o Plano Nacional de investimentos e na verdade todos os anúncios ontem feitos fazem parte desse plano de investimentos que tinha sido aprovado por 2is teros o aeroporto agora com a solução escolhida os estudos para a terceira eh travessia do tej que também estavam previstos no PNI 2030 e a ligação a Madrid que de acordo com o que ouvimos ontem ao Ministro das infraestruturas não põe em causa o calendário prioritário de Lisboa Porto Vigo eh que o governo anterior lançou Ou seja é uma fase seguinte da nossa aposta na ferrovia e por isso é mesmo de saudar eh esta capacidade de conseguirmos com base em documentos técnicos fazer as escolhas que precisam de ser feitas em consenso fala-se muito e certamente vamos aqui durante as próximas semanas falar sobre como é que se constróem compromissos políticos os compromissos políticos constroem-se assim fazendo o trabalho para termos um trabalho técnico de sobre é um bom sinal do governo que o partido socialista desde logo elogiou que tem uma história e a história é a decisão de a partir de 2015 aprovar os grandes investimentos por 2is teros e o trabalho técnico que foi possível fazer com uma comissão que foi nomeada logo por acordo com o PSD que foi nomeada por sugestão dos bastonário das ordens portanto não não houve escolhas políticas mas sim técnicas e com base nesse estudo e por isso a primeira palavra é mesmo de saudação por termos conseguido finalmente ter uma metodologia vencedora e esperar que ela possa continuar eduarte Pacheco o O governo diz que não quer afetar o orçamento de estado com esta medida e o pergunto muito claramente se acha que um investimento desta natureza uma obra desta magnitude que não se faz propriamente todos os anos nem todas as décadas não vai custar nemum Euro ao orçamento de estado como promete o governo muito boa tarde e tenho também que começar por agradecer quer conigo à renascência para estarem aqui na casa de com E comentá-lo assim a todos aqueles que nos ouvem e e particularmente a Mariana pira da Silva é um prazer ter estas estes temas semanalmente com com El or bem depois de 50 anos de indecisão eh temos Finalmente uma decisão eu eu eu estou satisfeito mas ten ao mesmo tempo tenho algumas cautelas pelo seguinte eu estive estive lá Como estava a dizer com perguntar onde estava o 21 de Abril eu estive lá na hota quando o ministro João cinho nos apresentou a decisão e já e já com uma simulação do que ia ser o aeroporto Já havíamos quase os à aterrar passaram anos está tudo na mesmo portanto decisões já tivemos várias eu acredito que agora seja diferente e seja diferente de port por um lado porque H um consenso e que se generalizou e bem entre o PS e o pfb masas outras coas políticas se associaram que a decisão de construir o aeroporto é política mas a sua localização e iso tem que ser feita por técnicos porque não me pergunta a mim se é aqui ou se é clar is se é aquela questão do treinador de bancada mas posso perguntar sobre os custos e a ideia de não gastar nem 1 € do orçamento de estado acha que é execu permita-me só dizer portanto ainda Ban está e que agora que avance e que não haja mais atropelos e Como disse marira da Silva que os contentos se estabeleçam e que os governos quando cheguem não destruam aquil que anterior Estava a fazer porque nunca mais vamos a lado nenhum enquanto país portanto Parabéns ao ao governo por ter eh Aceito as conclusões da comissão técnica com o compromisso que o PSD tinha assumido na oposição Agora não vai ter custos nós já ouvimos n e n infestações sobre e investimentos eh e outros aspectos e outras decisões governamentais sempre nos a dizerem que não ia ter custos para o contribuí infelizmente depois v-se a confirmar que a situação era diversa desconfia desta promessa eu eu não sou tão tão perentório porque independentemente do europorto em si há um conjunto de infraestruturas acopladas nadamente a ponte nomeadamente e e linhas férreas têm que ser construídas eh todo um conjunto de investimentos em em vias rodoviárias em redor do europorto ETC E isso tem custos para o contribuinte nãoo queremos ou não queremos portanto até podemos consentir com a Ana que o investimento seja feito a partir dela porque e que elas de uma concessão de durante an anos mas há um conjunto de investimentos acupula ter recursos para aos contribuintes naturalia agora deixa-me só vamos a uma segunda Ronda Mariana veira da Silva sobre esta sobre esta ideia dos custos também é uma das principais incógnitas que tem também em relação a este projeto bom eh duas dimensões distintas em primeiro lugar ontem e algo não ficou claro que é como é que se vão processar as negociações e que existiam com a Ana e e isso sem saber como é que esse processo culminará o só ouvimos do Senhor Ministro das infraestruturas que não estava preocupado com a negociação agamos estava também esse processo certo mas a negociação tem que ser feita e os termos em que ela é feita é que ditarão e como é que do ponto de vista dos custos a solução que esteve prevista pelo governo do PSD anterior do monti evoluirá para esta situação portanto não consigo pronunciar porque não sei que conversas existiram agora nós não devemos também ter medo da ideia de que um país para se modernizar precisa de investimento que Muito provavelmente terá dimensões de investimento público e isso é o normal porque é isso que permitirá termos um turismo mais sustentável termos o país a desenvolver-se e faz par não criticara se aparecer 1 Euro do orçamento depende Depende se tivermos feito ou não a negociação eh com a Ana em função de acordos prévios que existiam e portanto aguardemos pelas dimensões Eu só não faço é um discurso como em tempos se fez de que o país não tem condições para fazer investimento público tem condições fez um caminho de consolidação das contas públicas que nos dá hoje condições para definir estes investimentos h e aquilo que que é importante é realçar que esta trabalho de consenso e de construção em cima de decisões anteriores não é neste momento visível noutras áreas da governação e eu não posso deixar de chamar a atenção para os despedimentos e para as despensas ontem anunciadas pelos jornais eh da estrutura museus e monumentos eh da da direção-geral do património H ou da evolução da reforma do património como também já tinha acontecido na direção executiva nós passamos 8 anos a ouvir dizer que não há Reformas e com um mês de governo já vamos na eh destruição Ou pelo menos na no afastamento de dois protagonistas de duas das principais reformas que o último governo fez a direção executiva do SNS e toda a estrutura eh da cultura para área dos museus e monumentos e por isso eh dizia no início está no seu direito ou seja estava À Espera de um contacto entre com o PS também sobre essa matéria não estou à espera que reformas relevantes elogiadas por todo o setor como existiram na área da saúde inária dos museus e monumentos não não fossem tratadas com esta eh leveza de afastamentos sumários de pessoas sem se perceber Qual é a direção e por isso perguntamos sempre ao PSD Qual é o sentido Face a às reformas não tanto faço às pessoas embora aí também me parece que alguém que tomou posse em janeiro devia ter tempo de executar o seu trabalho portanto não pode haver neste caso por exemplo de museus e monumentos essa dúvida mas aquilo que mais me preocupa é quanto às reformas que tinham sido feitas na saúde e na cultura estes dois exemplos que estou a escolher e portanto esta continuidade e do trabalho que foi seguida nesta área do aeroporto e que elogiei não e parece ter um paralelo noutras áreas e portanto eh é importantíssimo que o governo eh diga relativamente a estas duas áreas por exemplo Qual é o caminho Face às reformas porque as reformas de que nós falamos muito não são compatíveis com ciclos de 4 anos ou de 2 anos ou de três anos conforme os ciclos governativos que nós tivermos precisamos Pens aqui falarmos da educação ou da justiça por exemplo dei estes dois exemplos porque são as duas áreas onde nas últimas semanas afastaram dirigentes que eram não apenas dirigentes dação mas também protagonistas das reformas que estavam a ser levadas a cabo nestas áreas Eduardo Pacheco há espaço para entendimentos continuidade políticas noutras áreas para além das infraestruturas Eu espero que sim desamente na justiça agora o facto do governo este O anterior e o próximo iniciar a reforma no setor se essa reforma não foi concentrada com ninguém e se corresponde ão do seu programa é natural que quem ganhe as eleições a seguir diga esta não é a minha orientação política para este setor isso é é o normal dia outra coisa é outra coisa mas tem que dier qual é naturalmente e Concordo porque agora outra coisa é imaginemos que o PS o PSD e a outras forças políticas estão disponíveis para uma reforma na justiça como a to ho di que é um dos setores mais críticos da nossa democracia temos pensar que é mesmo mesmo a nossa democracia o estado democrático nós o conhecemos está em causa Se isso for acordado hoje este governo am manhã outro temha a obrigação de seguir esse esse acordo que Foi estabelecido e ir até eh ao fim da sua implementação porque não foi um governo que impôs mas foi um processo negociado e isso eu acho que é possível noutras áreas e não só é possível como é desejável nas várias de estado na segurança na na na defesa é algo que nós temos que fazer com urgência e na e na saúde uma área tão sensível de facto eh Fernando Araújo eh eh sai de cena numa altura em que é necessário que o governo propõe um plano de emergência que ainda não vimos reparo o famos a dizer V apresentar em 60 dias e está H 32 dias em pções não sequer e apresentar um plano em 60 dias temos que temos que tirar o chapéu agora o que é o que é relevante por exemplo essa é uma área onde dificilmente há acordo com entre o PS e e o PSB e aad por exemplo nós entendemos que serval saúde é fundamental mas entendemos que eh para as pessoas para os doentes que elas precisam de se ser atendidas panto lhe faz que aquele Hospital seja gerido uma entidade pública ou uma entidade privada a opção ideológica do partido socialista não tem sido essa diso que fez com madamente por exemplo o paria pública ou privado de Loures eh em que alarca na altura do partido que era liderada pelo partido comunista parares dizia mas isto está a funcionar bem Ora bem se nós agora quisermos a continuar a apostar o servo Nacional de saúde deve ser prestado não exclusivamente o sector público mas pelo seor privado e pelo seor social di que isso signifique uma melhor qualidade de serviço ao cidadão e paralista discorda pronto É uma opção política eh isso vso aconteceu quando se verteram e públic ou privadas E agora se calhar elas voltaram a surgir como Aliás o próprio Ministro S santo diso que foi engraçado ter isso ao longo dos 8 anos o último ministro da saúde já defendia por exemplo para o Oeste fosse através de uma parceria pública ou privada que o novo Hospital fosse construído e portanto mesmo dentro da maioria houve uma alteração política Ora bem a posição a posição do ministro da saúde do partido socialista está mais próxima das posições hoje não sei hoje não sei qual será a posição do líder do partido socialista e da direção do partido socialista sobre esta teros guardar este tema por outra haverá um Eterno Retorno dos temas como este e vamos ao tema europeu euronet Plus Palestina reconhecimento da Palestina alguns países europeus vão já avançando eh nesse nesse reconhecimento no caso por exemplo de Espanha e outros países que se preparam para o formalizar ainda este mês ora o governo português tem sido um pouco mais cauteloso mas aqui também é preciso perceber a no fundo se há várias velocidades no plano europeu sobre esta matéria duas boas-vindas ao eurodeputado Vasco weinberg do CDs Obrigado pela sua disponibilidade Portugal Portugal deve reconhecer plenamente a independência da Palestina eh não Portugal deve ter a mesma cautela que muitos dos nossos Aliados em particular dos Estados Unidos eh TM tido relativamente a esta matéria e é de saudar a posição que o ministro Paulo Rangel expressou eh ainda recentemente eh numa entrevista eh ao lpis eh o que é que eu quer dizer com posição moderada aou cautelosa eh o processo de o processo de reconhecimento para além das implicações diplomáticas elas são também políticas e aqui aquilo que tem sido o entendimento Na Comunidade Internacional Há muitas décadas tem sido que o reconhecimento de do estado da Palestina e a solução de dois estados que obviamente todos os dos grande parte dos Estados não uma parte muito significativa dos Estados reconhece e bem que é uma solução que condigna para o concluir de um processo de paz e portanto Esse reconhecimento deveria acontecer no âmbito de negociações de paz multilaterais eh o que H Semelhança do que aconteceu em em outros processos de reconhecimento h de pelo Egito por exemplo da Israel ou a Jordânia de Israel num contexto em que muitos países do mundo árabe a maioria as a maioria não reconhecia o Estado de Israel a precipitação no reconhecimento do estado da Palestina a meu ver terá duas consequências uma a legitimar as as ações terroristas que nós temos vindo a assistir ao longo dos últimos anos mas em particular a partir do 7 outubro como uma forma legítima de reconhecimento do direito da autodeterminação eh volto a repetir já o disse várias vezes o dia 7 de outubro os ataques terroristas praticados pelo ramass e este conta contínuo bombardeamento de Israel por parte do Irão do ramas e do rebolá não pode ser visto como uma forma legítima de reconhecimento e por outro lado se o estado palestiniano fosse agora reconhecido Neste contexto ou seja contexto é esse quer o território desse Jordânia quer de gazas está tomado e por fações de palestinianas e não só eh temos o ramas mas também temos alcaida temos o o Estado islâmico temos um conjunto de de de movimentos terroristas e ações terroristas presentes no território e que controlam o território tal como o rebolá controla uma parte significativa do Líbano e portanto se nós precipitamos o reconhecimento da Palestina Neste contexto vamos estar a criar um estado uma república islâmica da Palestina um estado fundamentalista islâmico e que se e que obviamente só trará mais instabilidade porque esse estado ainda que no Papel pudesse reconhecer o Estado de Israel terá como a carta de princípios aquela que é a carta de princípios do ramass e do Olá que é destruição do Estado de Israel já volta si Vasco vai ver Vamos ouvir primeiro agora Mariana Vera da Silva depois Eduardo Pacheco Mariana em relação a este a este ponto só sublinhar que Portugal votou na ONU a favor de uma resolução que concede direitos e privil privilégios adicionais à Palestina E de resto apel ao Conselho de Segurança que reconsidere favoravelmente o pedido de adesão plena à organização eh é a favor do reconhecimento bom eh eu eu julgo Nós já não estamos em condições de poder utilizar o verbo precipitar Quanto quanto a esta decisão eh relativamente àquilo que se vive hoje na faixa de gasa acho que as prioridades fundamentais são aquelas que antó Terres tem eh tem eh liderado em primeiro lugar cessar fogo imediato em segundo lugar criar condições para uma solução de dois estados e antes disso ainda garantir que o apoio humanitário é uma realidade e que é reforçado e a questão é que eh o caminho para a solução de dois estados e o caminho para a para a paz precisa de de novos passos e o anterior governo estava a trabalhar precisamente com os países que estão agora e na União Europeia na Linha da Frente deste reconhecimento para criar condições para que o reconhecimento possa ser um passo no sentido eh da Paz e nós não podemos continuar a esperar uma solução eh que dependa de uma aceitação da parte de Israel porque aquilo que se tem passado nas últimas semanas também não é compatível com esse com essa espera temal Portugal deve participar liderando e não esperando eh o caminho que muitos países da União Europeia estão a fazer neste reconhecimento significa isto reconhecer sozinho sem mais não significa nunca significou isso por parte do partido socialista Mas significa ter uma participação mais ativa e de liderança no caminho que alguns países da União Europeia estão a fazer o facto de haver duas administrações uma na faixa de gasa e outra na Sis Jordânia e não é um ponto a questão é um ponto de dificuldade a questão é que esperarmos por um momento ideal para o reconhecimento também não tem sido um caminho eh relevante e portanto aquilo que eh defendo que Portugal deve fazer é continuar a participar junto com esses países que querem avançar h no reconhecimento do mesmo modo que votamos nas Nações Unidas nesse mesmo sentido e não ficar numa espera e numa neutralidade maior é no fundo isso que que que defendemos concorda Duardo Pacheco e não a 100% p o seguinte por exempo a Mariana esqueceu-se de fazer uma referência a algo que o engenheiro rres também tem vi defender que é a liberação imediata de todos osis é porque e às vezes parece que nós europeus nesas manifestações que vios na rua se esquecem ainda estão mais de 130 e israelitas ent as mulheres e crianças eh masas mulheres crianças homens que mais viada com entidade reféns civis foram rados e asas qu disso eu eu oar fogo Tem que existir e ter do outro lado liação dases isso é fundamental agora o reconhecimento do Estado eh aquilo que aconteceu nas Nações Unidas foi aante porque temos que dizer a Israel que eh pensar que a solução vai passar um dia para ter paz da região os os dois estados não ex e nós temos que fazer essa pressão porque o governo Israelita e parece não não estar aberto sequer para a solução dos direitos estos e essa é a única solução que nos garante à paz para conhecer a Palestina temos que fazer uma exigência naturalmente é que as autoridades palestinianas aquelas que eu são reconhecidos e tem acente nas Nações Unidas reconheçam simultaneamente a existência do Estado de Israel e aquilo que nós ouvimos nas nas manifestações Trina em muitos países não é só no médio Oriente mas mesmo na Europa é que a Palestina deve ser livre desde o Rio até ao mar o que significa Eduardo Pacheco não concorda com é uma Palestina livre do do Rio ao mar do Rio jardão ao mar significa isso isso significa fazer desaparecer o estádio Israel é algo que eu não posso aceitar o estádio Israel tem mais de 70 anos de história sabendo das condições porque ele foi gerado e aquilo que temos que pedir é todos é que saibam viver em paz naquela região que é uma região fundamental para a estabilidade do domingos e e e parece difícil parece mas Rabin conseguiu aportar a mão e essa era araf Mandela conseguiu aportar a não deer clar que nes tinham muitas coisas para trás de recriminações mas S veram pôr essas coisas de lado é isso que j e todos santem fazer é mais um tema que Voltaremos certamente aqui a tratar Vasco weinberg para fechar e nesta perspectiva Mariana iira da Silva sublinhava aqui que é muito já é já não faz sentido falar na ideia de uma certa precipitação não é eh deste ponto de vista H este reconhecimento não poderia ter benefícios para acelerar uma clarificação e até que a paz se instala ou pelo ou pelo contrário da sua opinião eh dificulta ainda mais a conquista da Paz naquele território bom só uma nota prévia o slogan da do Rio ao mar é um slogam profundamente antisemita porque porque pressupõe a extinção do Estado de Israel e do povo judeu que reside nesse território portanto quanto mais é repetido mais legítima o discurso antisemita dois eu acho irresponsável pensar que e o Estado de Israel não quer dois estados Admito que o atual governo não é compatível com a solução de dois estados totalmente de acordo o Estado de Israel tá comprometido Desde há muitas décadas com essa solução o problema está que eu tenho a certeza que o senhor nanal vai ser substituído o senhor mahmud Abas não não se submete a eleições eh há mais de eh h h há quase há mais há quase duas décadas não me falha à memória e não há eleições no ramass como sabem des crores tomaram conta do Poder porque eles eliminaram a Fata portanto a irresponsabilidade do com an Nacional daqui querer responder a um sentimento de rua de uma esmagadora minoria eh que eh consegue esmagar pelo ruído e pressionar a comidade internacional como uma atitude irresponsável quer dizer olha vamos reconhecer o estado da Palestina agora vocês ficam à vossa sorte ficam entregues aos terroristas aos corruptos a um estado islâmico radical que aplica eh que não que não é compatível com sequer a possibilidade de vislumbrarmos um estado long prazo issoe no quadro da Paz que que fiz a minha intervenção nunca foi num quadro de continuar tudo comentes com o reconhecimento eu peço desculpa as negociações do reconhecimento Isto é um caso é um dado importante sempre tiveram o h eh o como pressuposto que os as as partes abdicavam do uso da força ou seja oass Arafat a conversão que faz e isso devvio e é bom que nós nemos que Portugal teve um papel importante o Mário soar até inclusivamente foi o prin o primeiro Líder europeu que fez questão de receber o Arafat encontrando-se com a primeira em Marrocos e depois em Portugal e esse património é do PS Mariana e portanto nesse património aquilo que foi feito desde o início é abandonem a violência reconhecer o Estado de Israel em segurança isso quer dizer que abandonam a violência como uma forma de legítima de Dire ação ou seja dizer não se pode dizer que esse caminho tenha produzido os resultados que esperávamos Veja uma coisa não há de partes inocentes nem partes culpadas há as circunstâncias em que nós estamos E se nós vamos ter se nós vamos ter um se nós estamos a uma coisa séria que é reconhecimento do estados e aquilo que se chama estabelecer relações entre Estados eh T de ser levadas não no sentimento no pulso do sentimento da rua sentimenta o que nós temos é diferentes países europeus Com uma posição mais neste caminho e é isso que acho ap um grupo Desculpa só para concluir há um grupo de países minoritários com agenda particular como é o caso de Espanha que que temos assistido ao posicionamento que Espanha tem assumido ao longo deste tempo e com com o com o presidente Sanchez e agora e depois há esmagadora maioria de países que está consciente do drama que é o povo palestino não tem uma representação política tem grupos terroristas que estão a lutar entre si para garantir o controle daquele território não temos legitimidade política em nenhum ator relevante e aquilo que a Comunidade Internacional vi fazer dou-lhe um exemplo Mariana quem é que recebe mahmud AB base mahmud Abas não sai por é que ele não sai porque tem ele sabe que se ele sair não o deixam entrar na Palestina quem é que não o deixa entrar o ramas e portanto o problema está em que a Comunidade Internacional vez estar focada na emancipação da causa política palestin desbloque sim descul mantendo Eu também não estou a dizer que se desbloqueia assim mas também não se desbloqueia mantendo tudo como temos feito até agora Mas isso é um capricho de uma de uma elite ocidental que acha que é assim que se resolvem os problemas não é isto é preciso é muito preciso mais funda do dis quer só dar 30 segundos para fechar porque temos mesmos que equilibrar este tempo e também fechar eu diria que E concordo que não estamos a falar que Israel não não aceita o estado da Palestina mas o atual verno não aceita o estado da Palestina e por isso é quer os Estados Unidos est posições recentemente sobre até o fornecimento militar quer questão da assembleia geral das Nações Unidas é importante para queal também perceba Qual é o sentimento da Comunidade Internacional a paz só irá acontecer um dia com dois estados E para isso tem que estar aberto e por outro lado depois naturalmente conseguirmos ter o interlocutor que ainda não existe Apesar o presidente Abas e Se conseguisse controlar a situação sabemos que é uma pessoa disponível para dializar e para encontrar a pass com ele e sen isso sinceramente mas infelizmente ele é o líder de uma fação e não o líder falecimento queos obgado Eduardo Pacheco Vasco weinberg e Mariana veira da Silva obrigado pelo vosso contributo neste debate voltamos na próxima semana para mais um casa comum EUR Milan