Vídeo: Helena Matos: Portugal beneficia da ida de António Costa para o Conselho Europeu?

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Portugal é um pequeno país não é eh e um país muito grande ou um país poderoso eh pode olhar para estes cargos muitas vezes de outra forma não é até porque a sua influência faz-se sentir de outro modo ou pode fazer-se sentir de outro modo eh isso vê-se muitas vezes por exemplo em relação aos Estados Unidos e nas organizações internacionais das quais fazem parte não é portanto não há essa necessidade de ter a presidência de porque na verdade o seu poder está lá de outro modo não é eh portanto nós temos agora aqui a discutir quem é que vai ser o próximo secretário secretário-geral da Nato não é e os novos não não não não não são norte-americanos não é eh portanto há há há muito essa questão eh diga Ana Ana Ana migel só H microfone ligado muito rapidamente só para desculpe H mas levantou uma questão muito importante os norte-americanos é este às vezes mais importante do que o lugar de Topo são os lugares intermédios que são esses que verdadeiramente condicionam as as as decisões e portanto iníci os americanos na Nato tem tudo muito bem estudado ao nível das segundas e direções e terceiras e advisers e portanto aquilo Está tudo muito como os franceses também claro e agora Chegamos aqui de facto é a um nome que osé Manuel já aqui referiu que é o caso da da Meloni não é a a Melon terá eh quer dizer mais ou menos 30 votos não é do do grupo do do dos conservadores e esses votos podem ser importantes para a eleição da Úrsula vli eh porque eh não se sabe muito bem como é que depois as coisas podem correr em termos de Parlamento eh e eh terá havido ou houve uma troca de impressões estou a usar o termo eh traduzido não sei se é correto a tradução que estou a fazer eh da Imprensa italiana uma troca de impressões entre a Melon eles não querem usar o termo reunião mas sim troca de impressões entre a Melon e a Úrsula Vl na reunião do do G7 e exatamente o que pode estar em cima da mesa são esses poderes intermédios para Itália e a a defesa a comissão de defesa pode ser complicado mas fala-se do orçamento ou mesmo de estruturas algumas que vão ser criadas agora como por exemplo eh um estruturas para supervisionar novos instrumentos financeiros novas políticas e e e parece ser exatamente nisso que a Itália está a apostar neste momento em troca de um de um apoio não claramente formalizado porque isso tem problemas do ponto de vista político A Úrsula Vl Portanto vamos ter aqui um pouco e essa aposta nesses quadros intermédios portanto nesse sentido cada país pode mais ou menos gerir em função das suas expectativas e do seu poder real e das suas lideranças e nós neste momento vemos de facto uma um apagamento da liderança alemã não vamos comparar sol com Merkel quer dizer os tempos também são outros não tem só a ver com as pessoas as circunstâncias são outras Há muitos problemas internos na Alemanha temos o caso da França o Reino Unido já não faz parte da da da da União Europeia e existe aqui uma possibilidade existe uma uma janela para a emergência de novas lideranças e parece-me que Itália Polónia estarão a apostar Claro nisso nós eh também estamos a assistir a uma coisa que já que independentemente da Adesão e da entrada da da da Ucrânia na na União Europeia Mas que que é já decorre das últimas eh das últimas adesões que é o centro o epicentro da União Europeia está a deslocar-se eh e portanto Nós também nos temos de adapitar a isso e nesse sentido ter um um Presidente do Conselho europeu que é português não não não não acho que vai ser mais fácil nem mais difícil para Portugal mas também é aqui uma questão de visibilidade agora nós temos de pensar enquanto portugueses numa ou outra coisa Claro que esta ideia de termos o António Costa já tivemos o Durão Barroso portanto esta ideia de que estamos presentes nestes cargos de de de de como visibilidade na estrutura europeia é curioso porque quando se lê a Imprensa internacional eh eu por exemplo estou a lembrar de um artigo que li no é a entrevista que o que o Durão Barroso deu a um jornal que é ela é espanhol se não estou em erro e e e Aqui foram feitas muitas citações e e muitas transcrições dessa entrevista quando se lê Toda a entrevista nesse jornal eh nas na nas perguntas que são formuladas pelo jornalista penso que foi nessa entrevista à D da altura é referida a fina e hábil ou fina Pelo menos é diplomacia Portuguesa ou seja um pouco aquela constatação de que este minúsculo país do lado consegue ter uma diplomacia e e e e figuras em cargos até porque eles estão a assistir a a Sanchez ficar para trás nesta corrida eh certamente por culpa própria quer dizer não não não pode culpar o mundo por por isso que lhe sucedeu foi muito por por culpa própria e pelos enormes problemas que foi criando a si mesmo eh e ao seu país para se manter no poder portanto acabou a desgastar-se e portanto saiu claramente não tá em condições para e ficou para trás nessa corrida agora eh Há aqui um problema que Portugal Tem que não será nunca resolvido pelo pela pela chegada de de António Costa à presencia do Conselho europeu eu tenho imensa penda tentei juro que tentei imenso perceber o que é que poderia ser a menta de jantar eh e consegui perceber por exemplo Qual era alenta de jantar naquela reunião da Nato em Madrid em que o o então ministro Pedro Nuno Santos depois a anunciar aeroportos em Lisboa quando eles estavam sem comunicações e depois seguiram para aquele jantar e os espanhóis têm sempre uma política de grande divulgação da sua comida porque entendem aquilo como um uma área também da diplomacia forte e portanto a imente era fascinante mas parece-me que António Costa coitado não deve ter conseguido propriamente apreciar nada porque entretanto chegavam-lhe aqui Notícias Não é daquela profusão de aeroportos que o senhor Ministro das infraestruturas Estava a fazer sair em Portugal ISO agora aqui em relação a este jantar não mas há aqui uma questão que é importante e para a qual nós temos sido alertados disso eu que desde os anos 20 21 22 22 Já há mesmo artigo sobre isto em Portugal e nós estamos com uma sub representação de quadros portugueses na União Europeia Ou seja quando se faz o pedido de adesão e quando Portugal entra n então ce houve uma aposta não são apenas os quadros que vão os políticos de nomeação não são há toda uma geração que se prepara para fazer passar aquelas provas eu lembro-me que na altura Então quem tinha assim os melhores anúncios de emprego era sempre o expresso não é e uma pessoa ficava ali olhar para aquilo eu mesmo ainda equ acionei quer dizer porque aquilo eram condições de trabalho verdadeiramente fascinantes quando contrastadas com aquelas que nós tínhamos em Portugal e houve toda uma geração que se candidatou e conseguiu de facto entrar nestes em em nesta eh estrutura portanto são quados são pessoas que vão por concurso E agora temos um um ao mesmo tempo H com a profissão eh eocr não é sim eocr mas era era muito era muito era para atividade era depreciativo mas era uma função mas percebíamos que havia uma necessidade enorme ter quadros pug e há que neste momento estão a viver-se dois problemas para essas urgências hospitalares é um parece meso problema com as urgências hospitalares essa geração está a reformar-se claramente muito alguns já se reformaram outros estão agora alguns que foram depois estão a reformar-se e a apresentação de novas candidaturas e conseguir bons resultados entre aqueles que se candidataram está a falhar não se candidatam assim tantos e aqueles que se candidatam nem sempre conseguem tão excelentes resultados Quanto os seus antecessores e e é importante que nós não fiquemos já achamos sempre que alguém que vai para um cargo mesmo que seja no conselho europeu que não tem propriamente poder que vai resolver a Europa não é e que vai fazer e acontecer e não sei quê e depois e essa visibilidade de um português num lugar num lugar desses eh de alguma forma a Fusca aquela que devia ser uma preocupação Nossa neste momento que é houve Aliás o anterior governo António Costa até dada altura teve consciência disto e e resolveu que tinha de se fazer aqui todo um conjunto de programas para sensibilizar os jovens para apresentarem candidaturas para se proporem para para se prepararem e temos de ter isto muito em conta porque para lá destes quadros intermédios de nomeação das pessoas que vão estar na comissão de defesa orçamento eh os tais quadros intermédios Onde vamos encontrar neste momento aquilo que parece ser a aposta por exemplo da Itália não é mas e E é claro que há que há portugues Há outras pessoas há franceses alemães nesses Tais quadros intermédios todos mas nós temos de de den nomeação nomeação mas temos de pensar a outra questão o Onde é que estão os eurocris portugueses a união europeia sim é uma grande burocracia e é e e e tem de ser como como todas as as estruturas transnacionais têm que ser grandes burocracias já não podemos deixar é que a burocracia mate a out outra parte mas são grandes burocracias e nós temos de estar representados nessa grande burocracia até porque aí há um poder muito real muito efetivo e E aí temos e estado a falhar por eh porque não se apostou como se apostou nos anos anteriores porque se começou a achar que aquilo era muito esforçado e que as pessoas e que havia muita concorrência com outros países e e portanto essa é uma preocupação que eu acho que nós como país temos de ter também agora em relação a António Costa eu acho que e que ele que que ele veste bem a pele e do cargo H creio que será Sem dúvida um um comissário europeu mais atento do que foi não é difícil também ter um um melhor desempenho do que teve charro Michel e é sem dúvida penso eu um homem que sabe a aquela orgânica das cadeiras e dosf nessa matéria não parece que seja distraído