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a Palestina vive uma crise humanitária extrema com uma extensão sem precedentes situação à qual não podemos fechar os olhos por muito difícil que seja encarar a dimensão da tragédia humana há inclusive relatórios que apontam para crimes de guerra e contra a humanidade na Palestina qualquer ofensiva militar tem regras qualquer defesa do território e do povo deve ser feita no estrito cumprimento do direito internacional e é nas situações mais difíceis que o primado da lei deve sempre prevalecer foi para isso que se fizeram As convenções de Genebra a é urgente perdem-se vidas todos os dias e quem não morre vive permanentemente ameaçado sujeito à violência sem saneamento ou comida todos os esforços diplomáticos devem ser empregues numa negociação que termine rapidamente com as hostilidades na região o reconhecimento de um estado ainda que tenha como objetivo principal exercer pressão diplomática num determinado sentido não pode ser completamente alheio à dimensão material e às exigências que o reconhecimento e um estado pressupõe reconhecer o estado da Palestina implica por exemplo ter nesse estado além de paz instituições funcionais uma autoridade credível e essa autoridade não é certamente o h a autoridade palestiniana tem que ser reforçada para ter verdadeira autoridade a faixa de gasa parte do território que seria reconhecido como estado da Palestina vive hostilidades abertas e é dominada por uma organização terrorista que sacrifica o seu próprio povo sem remorço após o reconhecimento do estado da Palestina por parte de Espanha as negociações para a libertação dos restantes reféns pararam quase por completo demonstrando quão contraproducente foi essa decisão por tudo isto não acreditamos que o reconhecimento individual do estado da Palestina por parte de Portugal neste momento contribua para terminar com o conflito nem levar a uma paz duradora e à convivência pacífica entre ambas as partes somos pela existência dos dois estados somos pela convivência entre os povos Israelita e palestiniano condenamos a morte de civis funcionários humanitários e jornalistas esta é posição sensata moderada e que levará à paz muito obrigado Muito obrigada senhor deputado