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como estamos em Vil nova de Famalicão convidamos à associação luz a galaica para a promoção do jaz uma instituição que promove o gosto por este género musical eh a partir precisamente de Famalicão para estar aqui connosco é a nossa convidada Cristina marvão Presidente e fundadora desta Associação também conhecida por eixo do jaz Olá Cristina bem-vinda Olá como é que surgiu o eixo do jaz é uma é uma associação que tem pouco tempo tem sensivelmente 5 anos não já já temos sete sete anos sete H surgiu porque em conversa com vários músicos e eu consegui perceber que havia coisas para fazer e um dos meus uma das pessoas que me vou compor aqui o microfone da Cristina para que a possamos ouvir com mais qualidade sim são aquelas contingências que acontece na rádio em direto e também nos espetáculos de jaze às vezes os microfones falham e estava a dizer Cristina viu que havia a necessidade e que havia aqui uma oportunidade para promover o gosto dos jz é isso o gosto dos jz e também de reunir os os músicos de jaz galegos e portugueses Porque isto aconteceu durante uma entrevista que eu dava a fazer a ao Diego Alonso que que faz parte da Associação É diretor artístico e e e falamos sobre sobre esta questão dos músicos de de jz galegos virem estar para Portugal e vice-versa mas depois perdi um bocado contacto e porque há muita comunicação não há entre o meio artístico da Galiza e aqui do Minho isso e aqui do Minho mas devia podia haver mais mais pois eu por acaso hoje de manhã ouvi alguém aqui a falar nós somos pequeninos sim mas nós somos pequeninos e não tiramos vantagens disso Como assim por exemplo Lisboa fica tão longe como Santiago de Compostela daqui de Vila Nova de famic por exemplo e ou de guim do porto quer dizer a diferença são uns minutos e e e e e e aqui aos minhotos puxa mais Santiago Ou puxa mais Lisboa Ah eu acho que puxa mais Lisboa de qualquer maneira mas mas o que eu quero dizer com isto é que num país tão pequenino não devia haver tanta dificuldade de trânsito de artistas e de músicos e de tudo quer dizer a gente vai um país maior e as pessoas trabalham a 300 km de distância de casa on de comboio não é eu sei que nós não temos grandes comboios infraestruturas Mas mesmo de carro e faz-se quer dizer não é não é impossível não é e e a experiência de trabalhar com música mostra isso quer dizer é preciso ir fazer um concerto a Lisboa vai-se portanto há aqui um um nicho digamos assim há aqui uma comunidade há aqui um sentir artístico entre a Galiza e o minho No que diz respeito ao jaz ao jaz Portanto o que a associação luz a galaica para a promoção do jaz está a fazer é também eh emponderar essa comunidade para poder criar aqui uma base de promoção deste género musical que dá o nome de jaz é isso ex e e também mostrar nós basicamente trabalhamos com o jaz português e Galego e portanto e porque há uma diferença há H as influências Aliás o João pao estees da Silva numa numa entrevista que lhe fizemos no já na aldeia que que é um um dos eventos que nós fazemos todos os anos H diz qualquer coisa como a a língua e a vivência influenciam a música que fazemos quer dizer eh e portanto isso isso depois isso depois no caso português e no caso Galego traduz-se em quê os galegos fazem fazem um jato mais celta é isso não traduz-se na alguma afinidade porque o galego é português eu eu cheg a chegar à Galiza não falo Galego sim mas a Cristina dizia que o o J havia dif entre o jz da galí e o jz de Portugal que diferenças são essas não há claro que há diferenças não é mas há diferenças é entre o jaz Galego e português e o jaz francês o jaz americano que é o o jaz o jaz de raís não é que é americano mas depois o o jzo como é uma uma música que é feita na base do improviso eh as pessoas começam a improvisar em cima do quer dizer eu não sou eu não sou exp an música não é eu só gosto muito não sou especialista não toco nada é é ouvinte ouv sou ouvinte e e como gosto muito e gosto muito de de conviver com os músicos de jazz e com a maneira de deles estarem e resolver meter nisto de cabeça e já agora deixa-me perguntar há uma forma de estar diferente de um músico de jazz de um músico de blues ou de rock eu acho que h h como explique Hã Eu não sei se sei explicar muito bem mas sabe sabe então não sabe olha eu eu eu vou vou usar palavras que não são minhas mas que eu tenho mas eu que eu tenho de gravadas porque assim an ten uns anos ia a entrevistar uma data de gente para tentar fazer um documentário que ainda não consegui por cá fora e uma uma das pessoas que eu entrevistei foi o binau que era o Bernardo Moreira que faleceu há pouco tempo no out clube e ele dizia a que a grande diferença entre um músico de jazz e um músico da de uma orquestra clássica é que numa orquestra clássica depois de tocar muitas vezes a melh uma Peça o músico pode estar a tocar e a pensar ai esqueci-me de pagar a conta da Luz o músico de jaz não tem que estar absolutamente em comunicação músico o músico jaz não pagou a conta nem nunca vai pagar não não pagou mas mas não pode estar a pensar noutra coisa porque ele tem que estar a a trabalhar com os músicos lá estão não há uma não há um roteiro tão definido tão e portanto não é uma música que não emana da pauta emana do do contacto do olhar com os outros músicos se tu vais para ali eu também vou é há uma comunicação muito grande entre os músicos em palco muito bem e e há muitos espetáculos comuns entre artistas de jaz Portugueses e e músicos de jaz galegos há várias bandas que T que T elementos comuns estou-me agora a lembrar da wiiz por exemplo que tem um Galego e dois portugueses ah ah e de de outras várias ali mesmo na porta J Há muitos galegos que vão tocar a Porto à porta jz com com com bandas portanto já há um um grande eh trânsito agora o nosso o nosso objetivo do eixo do já em particular é fazer com que as pessoas adiram ao já sempre conceitos porque a maior parte das pessoas têm grandes preconceitos em em ouvir jaz acham-se sempre que o jaz é uma música esquisita elitista pois era uma das perguntas que eu tinha aqui não é um género de música elitista não como em todos os tipos de música Há umas que são mais elitistas e outras que são menos umas são boas outras são más umas que são fáceis de ouvir e outras que não mas exige eh para se entrar na música aprendizagem ex aprendizagem do ouvido do ouvido assim como aprendizagem de leitura não é quer dizer eh qualquer coisa eh exige Eh que que uma pessoa comece a perceber o que é que se passa e a melhor maneira de perceber é ver concertos ao vivo não é ouvir discos eh aliás nós gravamos três discos ao vivo eh portanto não são obras primas da da da edição mas são é música feita ao vivo eh e porque a intenção é mesmo fazer com que as Pessoas sintam e aprendam a ouvir já portanto porque realmente é muito difícil se alguém que nunca ouviu o jaz lhe dizem Olhe Houve aqui este free jaz maravilhoso alguém que nunca ouviu ou por acaso entra entra logo no mesmo comprimento donda não é Ou então diz não eu não vou ouvir mais isto nãoé Hum eu confesso que há Já que eu não gosto há Já que eu não gosto e que não gosto de ouvir eh como H música clássica que eu adoro e há outra que gosto menos como H rock eu adoro e pronto não há a música é música e como tudo há gostos para para tudo o jz é uma é um grande armário não é tem muitas prateleiras lá dentro ó ó Cristina uma das atividades que vocês desenvolvem lá no eixo do Jazz é eh o jaz na aldeia que é isto Olha isso é uma é a minha semana eh isso é um é uma semana eh que nós nos afastamos e convidamos músicos uhum quando dis é uma semana por ano por ano por ano eh por acaso houve um ano em que fizemos duas por causa do covid e pronto a coisa atrapalhou e Uma não um do dois anos já e e e em que as pessoas ficam isoladas de de de tudo eh porque ficam longe das suas casas longe dos seus problemas e já fizemos várias aqui em Famalicão fizemos em idanha depois a ano V voltar para ficão eh E durante uma semana estão a trabalhar o repertório de músicos eh como uma mar Lajinha com o mar leinha lá na aldeia lá na aldeia e depois e depois fazem um concerto no final lá na aldeia lá na aldeia e e pronto é muito variável conforme os sítios onde estamos em idanha Por Exemplo foi no centro cultural Raiano mas em termos mon fortinho foi na praça desportiva Poli atividades da da Aldeia uhum e e foi muito interessante e e qual foi a reção das pessoas Imagino que por exemplo eh eh em Valença em idanha Nova ou em nas Termas de monfortinho não haja contacto diário com com o jaz portanto terá provocado assim uma certa estranheza ou não eh sim mas mas boa mas boa porque é assim nós eh por exemplo aqui em Famalicão eh Ficamos muito fechados dentro da de uma quinta eh aqui é dentro de uma quinta em que basicamente a única pessoa que entre em C durante a semana sou eu eh o resto fica lá dorme lá come lá faz música de manhã à tarde e à noite portanto é H fica toda a gente com muita pena da semana acabar mas por exemplo em teras de mon fortinho é uma aldeia tão pequenina nós os lá em junho e a aldeia tem 300 pessoas mais ou menos 300 habitantes Ah e nós o facto de nós andarmos lá para trás e para a frente a passear um lado p outro cria logo outra vida não é cria outra vida e e eles começam começaram a interessar-se um bocadinho pelo que ia acontecer e de facto quando nós fizemos o concerto final eh que foi num dia super ventoso ui e tínhamos 150 pessoas a assistir isto de 300 sim em que eu pelo que conheci os 150 eram crianças e velhinhos uhum os outros AP e apareceu gente das Aldeias à volta e e tivemos um apoio Fantástico da própria população que foram buscar um tapete a casa porque era preciso pôr um tapete com rabate toca descalço e porque eu não sei o quê e fizeram um bar Pronto foi é é é muito engraçado há muita há muita carência não há nesse interior todo de Portugal há muita carência por eventos ex é e por H há essa carência e e mas a a nossa satisfação é por exemplo vi no Senhor do 70 e muitos anos a dizer oh pá mas isto é jz eu Afinal Gosto disto isso é é pronto basta basta um eh para para gostar isso é incrível hum Cristina e os músicos como é que eles aproveitam esta oportunidade Olha eu acho que eles aproveitam muito bem já tivemos músicos dos 15 aos 64 nas residências músicos alguns já já com no início da carreira profissional outos estudantes músicos da clássica e é uma aprendizagem para todos inclusivamente para os que estão lá a dar a formação acho eu porque tem que lidar com um grupo muito heterogéneo que não Portanto tem gente de vários sítios e que eles próprios conseguem tirar algum partido Tirar algum partido dessa dessa convivência durante uma semana que é quase como se fosse umas férias é uma SEME os outros problemas e das contas para pagar muito bem férias só de jz maravilha isso é o paraíso para músico de jzo Cristina temos pouco tempo eh no âmbito das vossas iniciativas no próximo próximo no domingo dia 30 de Junho aqui no Parque da Devesa em Vila Nova de Famalicão o que é que vai acontecer eh vai acontecer durante o fim de semana acontece um um festival que se chama mel piquenique das Artes e nós vamos fazer um concerto no no domingo à tarde portanto no dia 30 hox salá São Pedro esteja convosco Cristina marav foi um gosto obada muito obrigado por ter vindo aqui à nossa Tenda na Praceta com pertino Miranda em Vila Nova de Famalicão sucessos para o eixo do jaz