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bem-vindos ao sucesso PPT Esta semana vamos conhecer a Blue Pharma a farmacêutica de Coimbra que tem mais de metade do mercado dos medicamentos genéricos em Portugal a Blue Pharma fatura 80 milhões de euros emprega 750 pessoas e exporta perto de 90% da produção para mais de 40 países na fábrica em São Martinho do Bispo Paulo Barradas revela a estratégia de crescimento do grupo que foi fundado em 2001 e que já integra 20 empresas isto numa entrevista conduzida por Rodrigo Leitão Paulo Barradas Rebel muito obrigado por nos receber aqui em São Martinho do bispo em Coimbra é um gosto enorme estamos na fábrica da Blue Pharma não é que além de empresa é também o nome do grupo que congrega mais de 20 empresas exatamente em que áreas de atividade nós costumamos dizer que em 20 anos criamos 20 empresas em várias áreas de atividade sempre relacionadas com a com o medicamento temos algumas startups que criamos aqui com professores universitários nomeadamente de Coimbra mas temos também outras sucursais fora do país e temos três áreas de intervenção a indústria a comercialização de medicamentos e os ensaios clínicos portanto criamos a BL Farm indústria a mãe de todo o projeto há 23 anos depois criamos um um ano depois a BL Farma genéricos que foi o primeiro cliente da nossa da nossa fábrica e que é bl Farma genéricos e depois criamos a Blue Clinical que é uma empresa de ensaios clínicos sedeada no porto e estamos a falar ao nível do volume de negócios de que dimensão Sim nós no ano passado aproximamos dos 80 milhões e este ano esperemos ultrapassar os 100 milhões de euros no grupo e ao nível da da Blue Pharma indústria da Blue Farma indústria fizemos 68 milhões no ano passado e temos um em orçamento aproximarnos doss 80 milhões sei também que são uma empresa que aposta bastante na exportação não é cerca de 87% da produção vai para o mercado de exportação ex nós fizemos aqui sempre a política dos três is o investir investimos muito nestas unidades industriais tanto na fábrica de São Martinho como na nova fábrica de Eiras investimos imenso nas pessoas que são o Core da nossa organização e portanto e olhamos sempre para fora investimos para Inovar inovamos para internacionalizar usando a política dos dos três IOS e portanto empresas que eu conheça que apostaram como nós na inovação e na internacionalização são empresas que estão eh que têm sucesso no nosso no nosso país tínhamos uma fábrica tínhamos muita vontade de trabalhar achamos que o país que precisava de trabalhar o grupo que eu lidero foi sempre um grupo com grande responsabilidade social muito atento ao mercado e portanto fizemos o que Portugal precisava que se fizesse trabalhar trabalhar com mão d’obra muito qualificada eh a exportar portanto vender mais do que compramos equilibrando a balança comercial na área do medicamento e trazendo medicamentos mais acessíveis à população portanto no fundo fiz fizemos o pleno que foi exportar mais criar riqueza no nosso país e e termos solidez na área da da da dos medicamentos do fabrico de medicamentos no nosso território optamos por os medicamentos genéricos foi isso que nos fez nos permitiu o crescimento e tá provado que foi uma boa estratégia não só necessária no nosso país mas necessária no mundo inteiro e quando começamos a cota de medicamentos genéricos era muito pequenina Praticamente em Portugal era inexistente e hoje estamos ao nível do mundo 50% dos medicamentos consumidos em Portugal são medicamentos genéricos em ambulatório o que acontece na maior parte dos países ricos e industrializados e a aposta vai continuar a ser no medicamento genérico ou estão a procurar não e foi uma forma que encontramos de nos desenvolver nunca perdemos de vista a investigação e o desenvolvimento e hoje ao fim de 23 anos somos vistos lá fora como uma empresa forte na área do desenvolvimento farmacêutico somos muito bons e temos muita gente a trabalhar na área do desenvolvimento já desenvolvemos mais de 100 eh medicamentos diferentes ao longo destes 20 anos eh e vamos apostando devagarinho com com com a prudência que que que tem que ser eh na área da investigação Portanto o nosso objetivo é à semelhança de outras empresas que se criaram nós nascemos costumamos dizer na farmácia passamos para a indústria nesta lógica dos medicamentos genéricos porque era na atualidade o que sentíamos que era mais necessário e que podia desenvolver a Indústria Farmacêutica nacional e mas o objetivo é chegar a sermos uma empresa inovadora Portanto vamos Investindo na investigação e e o nosso objetivo é trazermos ao mercado algo que não exista e que venha cobrir uma necessidade não satisfeita do mercado portanto esse é o nosso Horizonte máximo vai levar anos vai mas vamos trabalhar para que isso venha a acontecer recentemente tiveram um investimento de dimensão considerável por parte da C2 capital com um projeto bastante ambicioso nesse sentido é verdade e nós desde a origem quando criamos a Blue Pharma não tínhamos dinheiro e portanto recorremos a capital de risco isto em 2001 e recorremos depois teve connosco uma viagem de 5 anos ao fim de 5 anos saíram tiveram as mais valias e ao fim de mais 3 anos nós ganhamos coragem e e achamos que estávamos no caminho certo e que tínhamos que investir muito na unidade industrial e fizemos um round por várias capitais de risco entrou novamente e na altura era a PME capital que deu origem à Portugal venters e portanto Foi simpático tornarem a entrar porque é sinal que criamos relações sólidas e duradouras e portanto acreditaram novamente no projeto e entraram novamente tiveram connosco mais 6 anos e saíram eh com as mais valias respetivas portanto durante os últimos 10 anos viajamos sozinhos investimos muito fizemos uma fábrica nova temos um conjunto de clientes e um investimento em investigação e desenvolvimento muito muito forte e portanto achamos que era a altura de tornar a ter um parceiro financeiro que nos vai permitir eh cumprir os sonhos que temos eh para o futuro e estes sonhos têm a ver nós começamos eh a Blu Farma começou com os medicamentos genéricos convencionais para a farmácia de Comunitária depois sentimos a determinada altura que tínhamos que diferenciar ir a coisas mais difíceis menos mais eh menos competitivas onde menos eh empresas estivessem e avançamos para os medicamentos de alta potência desenvolvemos já um número significativo muito direcionados estes medicamentos para a área do cancro uma área que é demolidora para os sistemas de saúde porque os custos desses medicamentos são muito altos e portanto com os nossos medicamentos genéricos e com os genéricos começam a aparecer vão ajudar a reduzir a despesa e a dar acess idade a mais pessoas e estamos na terceira fase que tem a ver com os injetáveis complexos os injetáveis complexos perguntam-me sempre mas o que são injetáveis complexos pergun fazer é como o nome o nome indica são mesmo complexos complexos na formulação complexos na administração complexos e em no sistema de de fabrico portanto são os chamados injetáveis complexos o melhor exemplo que podemos dar são estas vacinas recentes que a pandemia nos trouxe de de RNA essa estas vacinas são chamadas também injetáveis complexos e portanto estamos a capacitar aarma já há uns anos antes da pandemia que decidimos enveredar por esta linha e que temos vindo a criar muito conhecimento na nossa unidade muitas parcerias com a Universidade de tal forma que a universidade tem um projeto connosco um prr liderado pela Blue Farma já com muito muito dinheiro conseguimos E e trazer a esse consórcio bastante dinheiro para a universidade que se já juntou a outro projeto e que neste momento conseguimos captar em Portugal para Coimbra um centro de de Terapias avançadas de terapia génica portanto Este é o futuro da ciência farmacêutica e portanto estamos muito envolvidos nestas terapias avançadas nestes injetáveis complexos e na terapia génica que é uma área incluída nestes injetáveis complexos o o a Blu Farma tem um controle domínio vertical do processo de produção não é e portanto vai cobre todas as etapas na produção do medicamento isso isso foi uma curiosidade que nós tivemos sempre vontade de fazer sendo uma pequena empresa em Coimbra e em Portugal quisemos sempre eh verticalizar a área do medicamento e portanto desde a investigação e desenvolvimento eh passando pelas áreas da produção do embalamento da distribuição com as áreas conexas da da do controle de qualidade da farmacovigilância da de de todo todo este processo nós temos integrados aqui beneficiamos muito de estarmos em Coimbra uma cidade universitária onde todos os anos saem muitos Estagiários e que nós recrutamos para aqui damos os estágios e ficam sempre um número grande de Estagiários a trabalhar connosco nos últimos anos crescemos a uma média de 100 pessoas ao ano gente licenciada isto de facto a economia do conhecimento aqui é uma realidade foi há 20 anos há 23 em 2000 a estratégia de Lisboa a agenda de Lisboa que nos falava que queriam transformar a Europa numa sociedade de conhecimento e hoje olho para esta empresa e olho para ela Nessa altura e nós evoluímos de 10% de licenciados para 70% de licenciados que temos aqui universo total de 750 empregados exatamente temos 750 colaboradores e temos muito temos 130 cientistas a trabalhar neste desenvolvimento e na investigação no id e temos já no porto cerca de 150 pessoas e investigadores clínicos a fazer investigação clínica dentro do de alguma tem sentido de alguma forma que a escassez dos medicamentos tem tem afetado muito a empresa acredito que mais uma vez e voltando ao tema anterior que esse essa verticalização da a pandemia para nós veio nos trazer aqui uma série de desafios primeiro nos anos de pandemia houve menos consultas médicas menos consultas médicas são menos medicamentos mas ao mesmo tempo que isso aconteceu as empresas faziam as suas análises de risco e o que é que pensavam a última coisa que pode acontecer é faltarem os medicamentos então puseram encomendas a mais e portanto trabalhamos em 2020 muito colocamos muitas pessoas em casa tiveram um sentido de pertence à organização Fantástico não é porque não sabiam O que é que lhes ia acontecer não sabia o que é que ia acontecer à empresa estávamos todos neste nestas vidas que a pandemia nos trouxe e trabalharam de forma muito assertiva e com um compromisso enorme e nesse ano em 2020 crescemos mais de 20% o 21 já foi diferente os nossos clientes estavam com os armazéns cheios não Venderam mais e portanto já retraíram nas encomendas neste momento temos um número enorme de encomendas a cair todos os dias não temos mãos a medir como costumamos dizer em São Martinho em Eiras a realidade é diferente em São Martinho estamos a trabalhar 24 horas a três turnos e em laboração contínua 7 dias sobre sete portanto estamos em Full Time com estas alterações que a pandemia trouxe houve uma corrida grande às matériasprimas e portanto hoje temos que tocar muito mais para podermos cumprir com as encomendas porque basta faltar um um um composto para pôr em causa toda uma produção e e portanto temos armazéns muito mais fortes e temos mais escassez de medicamentos Isso é uma evidência que a pessoa que vai à farmácia que frequenta à farmácia sente todos os dias a união europeia lançou recentemente um repto uma estratégia para combater precisamente a escassez dos medicamentos na Europa e ao mesmo tempo reforçar a capacidade produtiva da União para não depender tanto das da dos problemas e nas cadeias de abastecimento eu acho que também nesse capítulo nós Antecipamos um bocadinho nós há 20 anos achávamos que era fundament tal reindustrialização muito grande para reindustrialização e desenvolvimento numa pequena na empresa Portuguesa e em Coimbra a Blue Farma E como achamos que na na cadeia de valor da investigação nós tínhamos o nosso espaço estávamos junto a uma universidade hoje a investigação faz-se muito em pequenas unidades universitárias a capacidade inovadora não está nos grandes centros de competência das multinacionais ao contrário do que as pessoas imaginam mas está nestas unidades de investigação das Universidades e portanto nós cruzamos muito muito trajeto com as Universidades e portanto lançamos várias startups e portanto a pandemia veio nos ensinar também que a investigação quem nos trouxe o que nós mais ansiávamos por ter que era uma vacina foram pequenas empresas foi a moderna que nunca tínhamos ouvido falar neste nome e portanto isto quer dizer que é fundamental hoje estar nestas unidades pequenas mitigando o risco e potenciando através das multinacionais que têm a cadeia global de fornecimento que rapidamente maximizam o investimento enorme que se faz na investigação sobre medicamentos e portanto estas parcerias hoje precisamos todos uns dos outros isto é uma coisa bonita a partilha é é bonito e portanto cada vez mais para as necessidades que o mundo tem só conseguimos ultrapassar salas Se tivermos a capacidade de trabalhar em conjunto aproveitando o que de melhor temos cada um de nós dentro Outra área muito interessante de há 23 anos atrás eram os medicamentos genéricos também ninguém acreditava nos medicamentos genéricos em Portugal nós viemos com este discurso e hoje 23 anos devolvidos 50% do Mercado São medicamentos genéricos o Nós não somos ainda utilizadores de medicamentos Mas quem é sabe bem quanto poupa com os medicamentos genéricos o medicamento genérico tem um preço de 10 a 20% do original portanto se o original custa 100 o genérico custa 10 a 20 a 20 primeira fase da Blue Pharma Como dizia há bocadinho e foi não só na aposta dos genéricos mas também antes até talvez na aposta dos genéricos foi na produção para outras empresas não é no desenvolvimento para outras empresas já começam a fazer o processo inverso a começar a depender de outras firmas também a grande aprendizagem na área dos medicamentos genéricos é que qualquer empresa multinacional ou nacional que queira estar na área dos medicamentos genéricos quer ter um portfólio o maior possível para satisfazer as necessidades do seu cliente que é a farmácia e portanto nenhuma fábrica é capaz de produzir uma variedade tão grande de medicamentos todos a preços competitivos de maneira que faz-se muita competição que é também uma palavra bonita competir cooperando eu ouvi Esta palavra já há muitos anos na altura fazia parte liderava uma cooperativa de distribuição de medicamentos e disse competição isto tem a ver comigo e portanto na indústria vim a fazer uma verdadeira competição e o que é isso na na área industrial cooperamos uns com os outros produzimos de umas Marcas para as outras na área parcial competimos na prateleira da da da farmácia portanto é uma fórmula inteligente de cooperar e de termos melhores portfólios e sermos mais competitivos porque este é um mercado verdadeiramente competitivo vê vê em Portugal um potencial para poder ser uma dessas economias de conhecimento de que falava há pouco Uma das uma dos grandes temas dos últimos tempos tem sido o problema da saída do talento e da fuga do talento português outras clar claramente eu vejo e fez-se uma aposta já há muitos anos na educação e portanto gastamos muito dinheiro dos nossos impostos na educação na formação das pessoas hoje temos um país completamente diferente e estamos a festejar o os 50 anos do 25 de abril e quando olhamos há 50 anos atrás para hoje a diferença é brutal é é gigante e portanto a qualificação para mim e a formação é o sinal de maior felicidade que um país ou um povo pode pode ter e de facto o nosso país apostou de forma muito assertiva na na formação e hoje temos o número de de jovens doutorados até Acima da Média europeia portanto tenho muita esperança que esta gente que está hoje na na bancada das Universidades migre para as empresas temos muitos e que migre para as empresas portuguesas e esse é o desafio porque o desafio hoje no mercado que está aberto as empresas com maior capacidade económica Vêm cá buscar muitos dos nossos jovens e portanto Esse é o desafio que o país tem de conseguir reter reter conseguimos recrutá-los mas reter é difícil e portanto Esse é o próximo desafio e estou confiante que vamos conseguir porque este é um dos melhores países do mundo para viver qualquer jovem não quer abandonar este país vê um país Fantástico uma história incrível com património impressionante com paz com com bom tempo com Céu Azul sol na rubrica à minha maneira eu pergunto quem é o pau e qual é que é o seu estilo de gestão e liderança Olhe eu sou uma pessoa simples corajosa atiro-me aos projetos com muita energia e com muita confiança também sou uma pessoa que confio confio nos outros trajeto que tenho feito não era ninguém se não tivesse confiado nas outras pessoas aqui na Blu Farma é o exemplo costuma-se dizer que negócios negócios amigos e negócios à parte mas eu digo exatamente o contrário e porque é um conjunto de amigos que vêm dos 14 anos dos 18 anos que nos juntamos aqui em torno deste projeto todos com o mesma mindset de fazer Indústria Farmacêutica de cumprir com o que o país precisa não ficarmos indiferentes Ao que se passa à nossa volta ter a coragem de dar o passo e contribuir definitivamente para a saúde dos portugueses para a saúde do mundo e para a economia portuguesa Portanto acho que cumprimos esse desígnio e portanto a minha forma de liderar é entre entre amigos eu costumo dizer que quando entro nos conselhos de administração que basta-me olhar para já perceber o sentido de cada um e portanto é muito fácil gerir empresas desta maneira na rúbrica sim conseguimos eu pergunto-lhe qual é que foi o maior desafio que enfrentou à frente da da bluefa Olha o maior desafio que eu enfrentei foi passar da farmácia para a Indústria Farmacêutica de repente era um farmacêutico de oficina trabalhava ao balcão da minha farmácia e vi-me a dar um passo para uma empresa Industrial com muito mais metros quadrados com muito mais tecnologia com muito mais gente a trabalhar e ter a responsabilidade de pagar os salários ao fim do mês e de desenvolver a empresa e de facto o que esta o que a multinacional Bayer nos deixou aqui foi tudo o que precisávamos para para cumprir com o nosso desígnio uma empresa forte na área dos medicamentos genéricos e que através dos genéricos evoluísse para a Inovação e portanto é esse o trajeto que estamos a fazer cumprimos com muitos jovens desta cidade temos muita gente a trabalhar temos um grupo de 750 pessoas e portanto começamos há 23 anos com 58 temos vindo a multiplicar todos os anos a absorver gente e a ficarem e a conseguirmos fazer evoluir o projeto que é o que todos nesta casa queremos fazer por fim na na rubrica Portugal 2043 eu pergunto-lhe Paul qual é que é a sua visão para o país daqui a 20 anos quando nós tivemos a Celebrar os 900 anos do tratado zamor Olhe quando me perguntavam isso há 20 anos atrás eu queria um país mais qualificado com empresas mais diferenciadas que transformassem o conhecimento em valor esse projeto esse processo tem vindo a ser conseguido mas nós nos próximos 20 20 anos vão ser anos muito mais desafiantes também considero que estamos muito melhor preparados do que estávamos há 20 anos atrás Portanto o Portugal que eu queria ver daqui a 20 anos era um Portugal que apostasse mais na iniciativa privada que deixasse as pessoas o cidadão trabalhar fazer coisas que cobrasse menos impostos tivéssemos uma economia menos dependente do Estado menos cobradora de de impostos e que permitisse às pessoas e às empresas portanto fazer fazer o seu trajeto empregando cada vez mais gente pagando cada vez melhores salários e portanto dar soltar a economia no fundo era isso que eu gostava era de ver uma economia cada vez mais qualificada e mais solta das amarras para poder para se poder desenvolver claro que um país amigo do ambiente em que o esg esteja sempre presente empresas com esg eh amigas do ambiente socialmente que cumpram e com uma governança boa portanto é assim que eu vejo as organizações no futuro e o a Blue Farma cresceu o ano passado a parte industrial de cerca de 25% portanto a este ritmo como é que acha que vão estar daqui a 20 anos ainda não fiz as contas mas seguramente num patamar um bocadinho mais mais alto nós temos crescido a uma média de 15 15 a 20% ao ano e portanto não vamos continuar ou vai ser difícil continuar neste crescimento A não ser que consigamos lançar esse tal medicamento esse tal sonho que temos e que nos permita criar aqui crescimentos mais altos mas mais importante que crescermos muito é de sermos uma empresa uma família sermos uma empresa de gente organizada e de gente feliz portanto é para isso que trabalhamos todos os dias é para criar à nossa volta essa felicidade essa alegria do trabalhar do conquistar do fazer as coisas bem feitas para dormirmos descansados Porque só quem faz bem dorme descansado pau Barradas Muito obrigado obrigadíssimo também T foi um gosto e a tudo já sabe que pode ver o sucesso PPT um projeto que criei em 2006 no site amanhã PPT e também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português da euronews pode também ouvir o podcast e claro ler a entrevista no jornal Portugal amanhã que sai com o sol conto consigo na próxima semana