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[Música] José Sócrates ficou incomodado com a indignação gerada pela divulgação de escutas de António Costa o antigo primeiro-ministro diz que houve um duplo critério moral dos que criticaram agora as fugas ao segredo de Justiça mas se mantiveram em silêncio há 10 anos quando foram reveladas as escutas da operação marqus indignado com o incómodo que causou a divulgação das escutas da operação influencer José Sócrates criticou o duplo critério moral dos que falaram desta vez mas que se mantiveram calados quando as escutas reveladas eram da operação marqus considerando que ambas tinham como protagonistas antigos primeiros ministros numa nota enviada às redações Sócrates considera uma violência ilegítima do estado português o recurso às escutas nas investigações judiciais método que deixou de ser exceção e se transformou em regra e passou a ser normalizado e tolerado por todos desde políticos a jornalistas o socialista critica não apenas as escutas enquanto instrumento da investigação mas também a sua divulgação muitas vezes ao arrepio da Lei e que tem como objetivo comprometer a reputação individual de adversários políticos em síntese diz o antigo governante hoje como há 10 anos uma nojeira o silêncio sobre o que aconteceu no processo Marquês comparado com a viva indignação que agora é usada no processo influencer representa um duplo critério moral que considero absolutamente inaceitável as escutas agora conhecidas e que envolvem António Costa em nada estão relacionadas com a investigação da operação influencer âmbito em que foram recolhidas nelas Costa discute com o então ministro João galamba por exemplo admissão da CEO Da TAP e Há entendimentos diferentes sobre se deveriam ou não ter sido destruídas questionado sobre a fuga de informação o Presidente da República reconhece que o problema é antigo A procuradoria Geral da República que eu saiba também já anunciou que ia proceder a uma investigação a democracia portuguesa conhece já há muitos anos o problema e o debate sobre o segredo da justiça e as fugas ao segredo de justiça recorde-se que no âmbito da operação Marquês Sócrates foi acusado pelo Ministério Público em 2017 de 31 crimes entre corrupção passiva branqueamento de capitais falsificação de documentos e fraude fiscal parte da acusação caiu na fase instrutória e o antigo primeiro-ministro ainda aguarda para ser julgado por três crimes de branqueamento e três de falsificação [Música]