Vídeo: Exclusivo Record: Lesados suspeitam de cúmplice em fraude bancária

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[Música] a bancária que é suspeita de ter desviado cerca de 3 milhões de euros de clientes terá agido com um cúmplice do banco a Record falou em exclusivo com a defesa dos lesados que acredita que a mulher que acabaria por sofrer um acidente no dia em que o banco ordenou uma auditoria às contas não agiu sozinha em dezembro de 2023 Raquel Godinho uma bancária do Milénio BCP da Ericeira despistou-se num acidente fatal numa Falésia de Cascais levando no carro a mãe e os dois filhos menores os dois jovens sobreviveram mas Raquel e a mãe perderam a vida e o episódio precipitou a descoberta de uma alegada fraude de cerca de 3 milhões de euros Raquel é suspeita de ter burlado vários clientes com transferências e levantamentos não autorizados ou com recurso à assinaturas alegadamente falsificadas alertado por um dos lesados o banco terá confrontado Raquel E ordenou uma auditoria no dia da morte desta Pedro Proença representa quatro lesados que junto terão perdido meio milhão de euros em exclusivo a Record o advogado defende que Raquel não agiu sozinha aquilo que nos parece evidente que há existência de cúmplices eh dentro do banco que permitiram este tipo de operação Isto é há aqui movimentação de valores nomeadamente aquela movimentação de valores que foi realizada sem qualquer suporte documental que só seria possível Se Esta senhora tivesse tido autorização interna de alguém para efetivar esse tipo de movimentação Porque qualquer movimento a débito feito por um funcionário bancário se não é titular de e códigos de autorização que lhe permitam fazer esse tipo de de operação tem que os solicitar a quem dentro da dependência tem acesso a esse tipo ou é titular desse tipo de autorização portanto a nossa convicção é que Esta senhora não agiu sozinha o advogado sublinha que os clientes tiveram Vergonha em admitir a burla pela relação de confiança que mantinham com a gestora de conta e muitos só souberam do esquema depois da morte da mulher Raquel alimentava a amizade dos clientes para desviar as perguntas quando estes desconfiavam de algum movimento suspeito nas contas E terá forjado as assinaturas ou eludido os clientes a assinar de boa fé as autorizações Face à do banco em assumir o prejuízo os lesados apresentaram queixa no Ministério Público que nós neste momento estamos a tentar é através do Ministério Público uma vez que o banco até já se disponibilizou a fornecer cópias cópias dos documentos alegadamente assinados por estes por estes lesados é pedir ao Ministério Público no contexto da queixa crime que foi feita para perceber um se houve falsificação de de assinaturas dois se tivamente houve cúmplices dentro do banco que permitiram que isto que isto acontecesse e identificá-los e trazê-los digamos assim à responsabilidade imputados da responsabilidade e depois no contexto daquilo que for a informação que for recolhida no âmbito do Ministério Público confrontar o banco e dizer ao banco que efetivamente Estas pessoas estavam de boa fé o que terão assinado se é que assinaram alguma coisa foi eh no contexto de uma situação que lhes foi criada e que eles não conheciam qual era a finalidade da mesma e que Portanto o banco terá no âmbito da sua responsabilidade terá que devolver este dinheiro às pessoas e na nossa opinião no âmbito daquilo que é responsabilidade meramente contratual o banco terá ser sempre responsável pelo reembolso pelo ressarcimento destas destas pessoas segundo Pedro Proença o banco mostrou-se disponível para devolver apenas os valores que comprovadamente foram levantados e transferidos das contas particulares sem conhecimento ou autorização dos clientes os outros movimentos que teriam sido feitos com alegadas assinaturas não vão ser repostos para já [Música]