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[Música] [Música] bem-vindos ao sim ou não Este é o programa de debate do amanhã PPT e esta semana falamos sobre festivais de verão e tentamos perceber melhor Qual o seu Impacto económico e social por isso a pergunta é os festivais de música de verão eles devem ter financiamento público o estado através das câmaras municipais ou de outras entidades públicas e deve financiar festivais promovidos por empresas privadas Isto é um pretexto aliás para falarmos um pouco do que é que é Este mercado e este negócio dos festivais de verão que obviamente anima eh muitas muitas pessoas por todo o país ora comigo estão Luís montz promotor da empresa música no coração e Rui Campos empresário eh também promotor de festivais como o Sol da Caparica dono do Grupo G music bem-vindos a ambos Muito obrigado pela vossa disponibilidade de agenda ainda por cima numa altura quente para para a organização de festivais sabem que tem eh 1 minuto 1 minuto e meio para a defesa da sua ideia Inicial e depois naturalmente sintam-se à vontade para trocarmos livremente opiniões e podem-se interromper à vontade Luís eh começo bem nós tratamos pud Portanto vamos muito bem CTO luí começo por ti bem eh nós de facto temos uma situação geográfica única na Europa Eu quando trabalhava na Rádio Comercial fui ao glastonbury em Inglaterra há 30 anos e fiquei fascinado de um evento que tinha vários palcos dezenas de artistas eu sou um bocado maluco pela música Mas e o frio faz-me confusão e no glasson bury as pessoas andam de galochas há lama por todo lado frio pessoa chega à tenda tem o saco cama molhado e isso eh de deix noos pá temos um país lindo com clima ótimo e não temos nada disto daí eu começar há 30 anos a fazer os festivais aqui em Portugal e de facto apareceram muitos mais ainda não é mas eu acredito muito que temos um clima único em Portugal para que as pessoas no norte da Europa trabalhem muito mas se venham divertir cá em baixo com as nossas praias com a nossa gastronomia e também com os artistas porque os artistas são um os internacionais são iguais em todo lado eles podem ver para cá houve agora recentemente o concerto da telor Swift era mais barato mesmo com o voo de avião vir ver aqui em Lisboa 42% da lotação foram 42.000 pessoas que compraram no estrangeiro bilhete e que vieram a Lisboa en cheir hotéis restaurantes para aí fora e portanto nós temos um uma riqueza muito grande com o nosso clima obviamente que as praias são muito importantes tudo temos um país bonito mas o entretenimento acrescenta valor e é muito mais agradável estar a ouvir um um espetáculo em calções t-shirt do que estar com galochas e um casaco cheio de frio a levar com chuva a ver um concerto e portanto acredito muito e há 30 anos que invisto neste tipo de atividade porque tem um muito Grand e por isso faz sentido que o estado português através de câmaras municipais ou outras entidades acabe por apoiar estes festivais precisamente pelo efeito económico e social eu tenho uma opinião muito particular eu acho que nós já estamos cheios de impostos nós não podemos pedir que o estado ande a financiar a atividade e depois queremos pagar menos impostos neste momento há penso que um grande consenso na Assembleia da República Espero que a lei seja publicada o quanto antes que é a lei do mecenato que dá benefícios fiscais às empresas privadas que patrocinam o os festivais e a música Porque de uma forma indireta deeta não ser o estado a a costear estes eventos não é e as marcas criam uma boa empatia eh nos festivais porque são ambientes agradáveis toda a gente sequer associar a um momento de felicidade e e as marcas querem estar presentes agora no Brasil é um sucesso a lei de mecenato as grandes empresas todas as empresas investem nos espetáculos na música na cultura basicamente e tem benefícios fiscais Com isso estamos à espera de quê é que pega na lei do Brasil Nem é preciso traduzir tá em português é fazer Rui qual é qual é a visão de de princípio Na verdade eu eu concordo a lei de podia ser uma solução e acho que pode passar muito pela solução e que assim seja não sei se a assembleia da República irá efetivamente aprovar ou não essa essa lei ou se ela passará mas há uma coisa que eu que eu não concordo eu não concordo de ver as câmaras a financiar festivais como também não concordo a câmara de Lisboa a dar a um festival por exemplo exentar de mais de 3 milhões de euros um festival seja ele qual for seja ele promotor luí Monte ou seja o o Rui ou outro qualquer E porque é que eu não concordo porque não concordo e e e essa por exemplo em Espanha existe até um mecanismo do ministério da cultura que é o aie não sei se o Lu conhece que é um é que financia até 60% o promotor Todos Os espetáculos de música ao vivo até 60% dos custos da da montagem do festival dos custos da Montagem não de caix artístico e e funciona plenamente aliás inclusive h H há empresários portugueses a abrir e promotoras em Espanha e a produzir em Portugal porque porque é possível porque o estado espanhol permite que isso que seja assim e e e eu não eu não vejo muito com bons olhos eu eu por exemplo tive ligado a ao sol da Caparica onde chegamos o festival foi 100% privado e na verdade foram dois malucos o zair e eu que conseguimos na verdade andar a contar os questões para conseguir produzir um festival de 2 milhões perto de 2 milhões e se aquilo desse problema não tínhamos 1 € do Estado no erro da da câmara local e na verdade eh conseguimos fazer um festival para 160.000 pessoas eh que passaram pelo festival e e não tivemos na verdade apoio eh eh estatal nenhum o quero quero dizer com isto é ao estado O que é do estado aos privados O que é dos privados e ali dem cado por acaso eu concordo se ela por acaso Se ela tivesse pernas para andar e se tiver pernas para andar é um bom incentivo por exemplo para o promotor dos espetáculos na verdade hoje eh vê-se muitos empresários estrangeiros a produzir em Portugal eles perceberam que o que o mercado é é apelativo hou vê-se muitos empresários brasileiros a produzir em Portugal diretamente sem sem sem empresários portugueses eh e ar regem-se também com o apoio da câmara a da câmara B da câmara c o recinto etc eu eu acho que sim que as câmaras devem apoiar eu aí acho que eles devem apoiar sim as empresas de promotoras portuguesas com sócios Portugueses e que devem fazer outra coisa que é disponibilizar os meios os meios que é os meios estão à disponibilidade das câmaras que é o quê pode ser o recinto pode ser o O saneamento pode ser eh H Possivelmente ou não as taxas as taxas camarárias o que nós Devíamos de fazer era efetivamente e eh criar uma lei que apoiasse efetivamente os promotores de espetáculos bem bem bem bem aplicada e que fosse gerida na minha perspectiva até pelo pela ou pelo uma lei de Mate em em que realmente apoiasse quem apoia os festivais e falamos agora nos patrocinadores É verdade eles que alavancam muitas vezes ajudam muitas vezes a que o festival se concretize essa até é uma área que eu que eu domino bem porque era era a minha parte no no festival era tratar diretamente com as marcas e apoios e isso é uma é uma solução e depois também se calhar passar para o ministério da cultura para perceber apresentando um projeto com com que tivesse pernas para andar e e se calhar o ministério da cultura também apoiar os festivais de os festivais pá com cabeça ton que e membros e e bem e bem aplicado né luí isso faria sentido ter um ministério como o ministério da cultura a apoiar diretamente os os promotores eu faço esta pergunta porque H enfim falando obviamente convosco falando com com vários colegas também concorrentes eh recordo-me que sobretudo no período da pandemia o vosso setor foi um setor e muitíssimo prejudicado muitíssimo flagelado e é normal que tivesse tido apoios e que eu me recordo não teve Assim muitos apoios eu não tive nenhum pois eh eu penso que eh a lei do marcenado devia ser a prioridade eu estou focado ISO porque o anterior governo ainda na último conselho de ministr desaprovou uma lei até teve o Presidente da República presente no último conselho de ministros pá mas nada andou para a frente porque aquilo como tem benefícios fiscais depende Ministério das Finanças tem que ter a aprovação eh na Assembleia da República Mas penso que toda a gente da direita à esquerda tá de acordo em apoiar a cultura e se for através das empresas e as marcas as empresas privadas terem um pequeno benefício fiscal por Patrocinar esses eventos acho que é uma forma sem sobrecarregar os contribuintes com mais impostos é a forma mais dinâmica porque e até porque obriga o promotor a fazer contas bem feitas saber como é que viabiliza o preço do bilhete tudo isso Hum eu neste momento nós temos todos a concorrência das autarquias que fazem espetáculos gratuitos para toda a gente pois isso isso isso é exatamente isso que eu queria abordar que o estado acaba por intervir diretamente através das autarquias e acaba por distorcer o mercado é um bocado eu eu penso que que pelo menos nem que fossem 5 € que fosse para uma instituição de solidariedade do concelho mas para as pessoas valorizarem o que estão a os usufruir não é num evento agora tdo à borla até para os próprios artistas Portugal é um país muito pequeno e e e HS tantas Eles tocam eu conheço artistas que eu gosto fazem 100 datas por ano isso é quase três em três dias estão a no ano a seguir já nemm os pode ouvir depois há outros artistas por exemplo eu tive o caso do Slow J que tem juízo e que faz 10 12 datas por ano para poder depois encher uma arena como encheu duas esgotadas com meses de antecedência em Lisboa porque tem tem que ha agora se andarmos a tocar à borla em todo lado pois quem é que está disposto a pagar a pagar prever Isto pode Sobretudo com os artistas portugueses eu acho que deve haver aqui um bocadinho de bom senso porque tudo o que é gratuito Não É valorizado não é eu acho que é importante as autarquias terem animação cultural e e sou favorável a isso agora pá cin Ourinhos para ver um António zambu acho que Mercia Rui qual é qual é pos verdade é verdade é que hoje temos presidentes de câmara que são autênticos pretores de espetáculos eles próprios é que fazem o cartaz porque a filha disse que que o artista é bom porque o artista e é muito traz muita gente depois a seguir eles metem existe vários inclusive festivais de sucesso eu posso vos dizer que o Crato é um festival de sucesso no modelo que tem na na na na no na quantidade de pessoas que leva e é decidido pelo presidente do Crato quer dizer ele ele é um autêntico pror dos espetáculos ah e e isto que Lu está a dizer é engraçado porque é que eu acho que há uma interferência direta na atividade eu eu sinceramente acho que há mesmo interferência direta porque muitas vezes o caiê que o promotor e paga e a Câmara paga mais baixo que o promotor e por é que paga mais baixo que o promotor isto tem acontecido dezenas de milhares de vezes o luí sabe que é que é que funciona assim porque a câmara no no ano a seguir se calhar compromete-se com o mesmo artista eu próprio trabalhei com com já com artistas com com booking e e fazia acontecia isso e pá eh vocês agora vendem isto Depois temos a festa da Aldeia não sei quê E vocês vão lá o an a segir e pá e e compensa e não sei quê E o o caix é mais barato e há a borla evidente que esse artista se for a um festival não vai ter Impacto nenhum não vai vender bilhetes e é preciso ter esta esta noção e fazer esta gestão muitas vezes o sucesso dos festivais tá mesmo na gestão do que é o cartaz que é aquilo mais difícil de nós às vezes apar fecharmos eu eu sou um defensor dos dos festivais de a experiência do festival e não tanto o cartaz do festival o cartaz é muito importante porque é isso que efetivamente leva às pessoas ir ao Festival mas a experiência na minha perspectiva é quase 50% do festival e o que é que é a experiência a experiência é tudo o que envolve o festival o festival não pode só ser dois palcos e e e meter ali os indivíduos a cantar isso não é para mim não é a experiência experiência é o festival desde desde a receção ao festivaleiros até à experiência durante o dia do do que é o o um um um excelente fute corte por exemplo de um festival tudo isso tem que ser pensado ao pró porque é tudo isso a experiência do festival toda a gente ficou a conhecer a Samira porque foi para lá oo Sudoeste isto é uma coisa incrível quer dizer e e realmente E aí economicamente toda aquela região de odemira toda aquela região de odemira tem realmente mais valia ter lá o Sudoeste e é aí que o estado deve intervir porque aí tá a Gerar efetivamente economia tá a Gerar por exemplo sesimbra e pá ele faz o Super Box super rock em sesimbra não tá a Gerar economia para sesimbra é que sesimbra não tem mais nada tem um festival de verão que ch uma superbock super rock é um bom peixinho tem um bom peixinho não não tem mais nada musical eu tem um bom peixinho Tem sim senhora tem umas excelentes praias o que eu quero dizer é que não tem mais nada musicalmente não tem mais nada de grande dimensão O que é que isto quer dizer que estes festivais Porque é que o ministério de Cultura pode pode e deve apoiar festivais que sejam descentralizados das grandes cidades de Lisboa por exemplo nós falamos falamos PR Cora porque é que se fala de paredes Cora é muita pouca gente falava de paredes Cora falam porque tá lá o Vodafone E é isso que que faz com que nós todos os anos nos lembramos que existe paredes de Cora e é aí que eu acho que histórico que porque é um festival festival carismático não é um festival de Multidões sim não é um festival de Multidões tem um tem uma uma lotação baixa até relativamente aos festivais do Luís mas pegando até neste neste exemplo de por exemplo da Costa da Costa Alentejana H como é que é é um modelo eh e a pergunta obviamente é é para ambos mas começo por ti como é que para quem está a a ver e depois nos vai ler no no no portal amanhã qual é que é no fundo este este modelo de negócio para se montar um uma operação como o o Sudoeste e eu admito que tenha mais encargos até pela deslocação que se for aqui em em Lisboa Mas enfim Isto é válido para o porto ou para para para outra zona do do do país hh como é que se monta uma uma operação destas com planeamento e organização eu começo a trabalhar no festivais do ano seguinte em setembro depois de umas curtas férias começamos a programar e a contratar artistas a fazer contas patrocinadores calcular os custos qual deve ser o preço do bilhete tudo isso e as formas de comunicar o que é que é diferente dos outros para podermos atrair mais público Olha estava a ouvir e uma das coisas que o estado podia ajudar a a promover os festivais lá fora eh campanhas que como se promove as praias também promover os grandes festivais e p agora não tem havido provavelmente uma campanha do do Turismo Portugal ou daep faz uma umas pequenas ajudas em que o o promotor tem que investir e depois tem uma ajudinha mas e sim mas uma campanha Grande a dizer que Portugal um destino por exemplo para quem já foi a Ibiza as praias de Ibiza não são nada de especial areia cinzenta aquilo Ibiza é isto mas tem música tem ambiente tem grandes chss tudo essa animação é valorizada não é nós temos praias lindas temos uma Costa com 400 km quer dizer mas mas quando falava da questão do do modelo de negócio por exemplo na formação do do do preço o que é que é tido em conta o cachê naturalmente cobrado pelo pelos pelos músicos ver com os custos nós temos umaid que a partir de determinada lotação Vamos pensar isto com 15.000 pessoas tem que ficar pago tudo que for acima disso é lucro e a partir daí construir saber se se vale a pena ter mais um Palco não mas temos mais um patrocinador Então vamos fazer justifique ter esse tipo de mas o palco é carreta mais mais grelha musical mais grandos al mais artistas mais artistas mais som mais luz Mais palco mais tudo o que envolve um Palco principal mas um um Palco secundário portanto é fazer contas as coisas têm que ser é como qualquer negócio né tem que ter contas para para ser sustentável mas mas lá está mas pegando em regiões onde não havia priamente uma grande infraestrutura inclusive da oferta hoteleira como é o caso da da zambujeira Mas qual é que é a experiência Qual é a lição que se pode tirar daqui do ponto de vista também de de negócio e aquilo que estamos a falar do impacto económico e social Pará foi feito pela pela Universidade de Beja o Instituto de Beja instituto politécnico politécnico em que avaliaram que o festival Sudoeste deixava 3 milhões de euros no Concelho e e portanto está publicado Esse estudo eh repar nós a usamos já para artistas muitos têm que ficar em Lisboa porque lá não há hotéis e como é uma zona protegida não se constrói hoteis só só estufas e portanto nós não podemos pôr os artistas nas estufas a dormir e e tem essa Falta metade do concelho Não tem rede telemóvel Isto são coisa em que o estado pode intervir não é e mas tem a beleza do esp isso é que as pessoas estão um ano inteiro no meio dos prédios e das cidades no verão querem ir para a praia para o mar é um destino de verão o sudoeste em que as pessoas convivem ninguém vai sozinho para o Festival vos amigos ali tem a parte do campismo cozinharem um arroz com salsicha estarmos todos ali na na conversa Cops e e a conviver a dar um mergulho na praia das ameira no canal são são é tal experiência Eu costumo contar a história do do tava a posse malão um dos artistas mais caros que eu paguei para festival e pediram para ir a ao campismo e fui lá e ver que o campismo estava cheio estou a pagar uma fortuna aquele eles estão todos aqui e perguntei ao p então vocês não vão ver o concerto Ah tá-se bem aqui nós ouvimos daqui e são são a experiência é muito muito importante tem que haver segurança Tem que haver limpeza Claro pegando ainda na na questão do do modelo de negócio portanto obviamente que isto é sobretudo financiado pelo lado de de patrocínios sim e privado e privado e como e como é que se mede para eu agora sou um patrocinador como é que me convences que que o teu festival é o festival os festivais tem um festival quando é novo não tem patrocinadores o luí tem uma vantagem de ter naming sponsors nos festivais dele e que acredito que seja uma apoio efetivamente grande e nos festivais que eu tenho iniciado eu posso dizer quando nós chegamos ao sol daqu para o grupo Xiado ganha a conção do Sol da Caparica a média do do Sol da Caparica eram 8000 pessoas a dia pá com 8000 pessoas dia não há nenhum patrocinador que tenha interesse em em ajudar um festival A não ser que seja um festival por exemplo de misto de mercado em que o mercado em que empresa a cod tem interesse nesse mxo de mercado mas e quando chegamos lá eu lembro-me de ter feito na primeira reunão disse e pá nós vamos perder aqui dinheiro tens noção que isto não vai dar com este número de pessoas Isto não vai dar nem para começar e porquê como o luí explicou nós fazemos um planeamento através do que até onde vai o nosso O que é que necessitamos para o Break even e é aí nós começamos a perceber as dificuldades que vamos ter para chegar ao Break pronto e o nosso objetivo prioritário do do do promotor de espetáculos é chegar ao bra equiva não perder tentar não perder dinheiro tentar não perder dinheiro porque de eu acredito e que Metade dos promotores neste momento de festivais Porque qualquer um é promotor de festival e qualquer um faz um festival aí na na aldeia na aldeia e faz habituado a fazer uma festa de aniversário e depois faz um festival a seguir e o que é que acontece perde muito dinheiro ou perde dinheiro e elas têm muitos perdidos este ano por exemplo é um ano em que há muitos vejo muita comunicação de festivais pequenos festivais e acredito que e tem acontecido cada vez mais não sei como Porque as pessoas não sei não sei se habitam porque eu acredito que se o Luís explicasse como é que se perde os milhares que se perdem cada vez que não bate certo um festival desistiam todos de querer ser promotores de espetáculos Ninguém queria ser promotor de espetáculos porque aquilo é uma autêntica lotaria ou ou bate certo e tudo bate certo Ou ou tudo bate errado até mesmo os festivais com com grandes nomes ou tudo bate errado e quando bate errado não é que pegando nesse nesse lado o que é que pode correr mal o que é que pode desequilibrar aqui a a balança não vir público não comprarem bilhetes mas porque sim mas se o cartaz for bom portanto em princípio as pessoas vão mas sim mas se houveram um ao lado grátis e se deram o jogo a final da seleção Portuguesa no mesmo dia há muitos imponderáveis não é se chover se vier muito calor e ameaça de incêndio temos sempre os filmes não é eu já vi cartazes espetaculares mesmo em festivais do Luís eh cartazes mesmo para espetaculares e e ainda o ano passado Luís houve um dia que tinhas um cartaz maravilhoso no domingo e e teve uma pouca afluência de público no festival e e explicar Isto é porque nós também que estamos no negócio tentamos perceber pá porque se ele com um cartaz fenomenal não bateu o que é que fo O que é que falou ali o que é que realmente não teve bem e eu quando no ano passado emos a concorrência das jornadas mundiais da juventude da Juventude Pronto pode ter sido pode ter sido pode ter sido uma razão mas a verdade é que houve pouca afluência para o cartaz que tinha e o cartaz que tinha justificava ali muito o tripo ou quadruplo do do do público e não teve e isto isto e E aí Luís continua a dizer a mesma coisa fte dizer isto no caso aquele parceiro que é o nosso amigo comum que diga a mesma coisa pá Vale preparar uma experiência e quando eu digo preparar uma experiência é uma coisa absurda é ter uma boa zona de Gaming para os Miúdos o festival é isto é essas experiências ao longo do recinto que que se vão criando por exemplo fiz nós no sol da Caparica criamos um Palco comédia nunca tínhamos tio um palque comédia e e criamos um palque comédia Foi um sucesso o palque comédia standup Comedy num festival de música pá e e e no is quando se começou a falar nisto toda a gente dizia que um pá tu és maluco és maluco que disse pá maluco não se nós vamos só pá ali estar a pôr a debitar música não é experiência experiência não tá aí experiência tá neste neste mxo de de de experiências dentro do festival e o Luís ag p malor não é propriamente ali o o o o e pá o o artista da al de Ribeira de fatos Então o que é que acontece o o os menos disseram Olhe pá não estamos aqui bem Estamos aqui no campismo estamos a curtir e estamos a ouvir o gajo quer dizer não estavam preocupar Poo mal estava ali a tocar que é um artista que se calhar só vão ver daqui a mais de 10 ou 15 anos se virem estava estavam preocupados na experiência que estavam a viver no festival é isso que eu acho que é o a sustentabilidade dos festivais e e na verdade eu falei ainda há bocado no Paris de Coura por exemplo o festival paredes de Cora é um festival que eu também acho que é experiência de ir a paredes de Cora quem não foi deve dir porque realmente é uma experiência e importante de de se viver e eu acho que os festivais que que se têm e mantido no mercado pá que não é um festival que aparece este ano depois toca mais um ano perdem um ano per er o segundo e o terceiro já acabou não andou e di e nunca mais ouvimos falar deles é é é ouvi falar do superbock ouvi falar do ses porque são festivais que têm tem 20 Anos 30 Qual razão 30 30 me casos ficaríamos aqui com certeza imenso tempo sobretudo aprender muito com convosco relativamente aos festivais de verão eu como cidadão Eh quero vos agradecer também e por isso porque eu é o debate também que falamos aqui do impacto económico social e portanto por aquilo que também tem sido feito também pela cultura do país muito obrigado a ambos é tudo já sabe que pode ver este debate no site amanhã psp.pt também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode ouvir o podcast E como sempre ler no jornal Portugal amanhã que sai com o sol conto consigo na próxima [Música] [Música] semana ah [Música]
5 comentários
Não.
Financiar festivais inventados por entidades privadas com objetivos de lucro?! É só dar certo que vão aparecer o dobro deles.
Alguém já encontrou o telemóvel do Tóninho Costa?
Não o estado não tem que financiar festas … quem quer festas que as pague …
Não.