🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
Este programa tem o apoio da xamir optical Visão perfeita toque pessoal a miopia infantil pode ser gerida a shamir lançou as lentes shamir optimi que promovem uma visão completa para deixar as crianças mais felizes as lentes xamir que gerem a progressão da miopia são super resistentes Estéticas e muito confortáveis com as lentes xamir optimy melhora o bem-estar da sua criança saiba mais em xam [Música] [Música] PT bem-vindos a mais um porque S não é resposta o primeiro da semana eu sou a judit França comigo está o Bruno viira Amaral e estamos sempre com o psicólogo Eduardo Sá hoje uma mãe escreveu noos e para perguntar se há alguma lei que proteja o filho e do pai que se vai afastando ao longo do tempo Olá Eduardo Boa tarde V DIT Olá Bruno Olá Eduardo uma lei uma lei Imagino que não haja não não há não há não há Mas devo lhe dizer uma coisa mas faz falta eu eu eu acho que faz eu acho que faz e eu acho que faz mas depois tomando em consideração aquilo que vou vendo em muitos tribunais e o modo às vezes ardiloso como uma mãe ou um pai acabam por apanhar a boleia de alguns conceitos eu depois fico com medo disto evidentemente que os filhos não se podem divorciar dos pais mas n algumas circunstâncias quase seria razoável que fizessem sobretudo quando os pais e se afastam sem sem motivo nenhum porque os filhos não têm responsabilidade objetiva sobre tudo aquilo que se vai passando na relação entre as famílias e portanto nessas circunstâncias é quase constrangedor despedaço ao coração nós sentirmos que há mães neste caso como a nossa ouvinte que e não vem outro tipo de de de instrumento à sua disposição que não seja bom haver uma decisão judicial que obrigue um pai e a a estar junto do filho e e e de facto não faz sentido que isto se que se chegue aí mas o que é muito inquietante é o o impacto absolutamente brutal que isto tem num filho porque quando um pai se afasta assim e desiste e desiste e desiste e desiste evidentemente que qualquer filho minimamente sensato se Pergunta o o que é que eu fiz para que tudo isto se justifique Qual é o meu defeito para que o meu pai não gosta de mim E que histórias secretas que segredos que que mitos familiares às vezes poderão estar aqui para eu merecer uma tamanha maldade e portanto ao menos e eu eu digo ao menos com grande ênfase não sendo possível os pais divorciarem-se os SOS divorciarem dos Pais era muito bom que os tribunais responsabilizasse estes pais como maltrates porque são no e portanto eu acho que quando os pais maltratam de facto os filhos e o fazem com a consciência que o estão a fazer isto no meu entendimento é o maltrato grave que pode ser obviamente sinalizado por um tribunal merecendo a decisão judicial correspondente não é que um pai passe a gostar mais do filho mas há muitos pais que talvez merecessem uma decisão como esta para que De algum modo possam ter nem que seja de uma forma tão extrema quanto esta um acesso de bom senso que Pelos vistos L vai faltando Ó Eduardo mas nestes casos não estamos aqui a entrar num território H altamente subjetivo na semana passada no programa falávamos sobre a judicialização da parentalidade este recurso que às vezes é o último recurso curso para resolver problemas outras vezes é o primeiro recurso para resolver problemas entre entre os pais aqui também não se corre esse risco de de de usar o tribunal e como e um recurso que deveria ser dos Pais deveria ser resolvido problemas que deveriam ser resolvidos por ambos os pais corre corre corre e por isso é que eu digo que quando muito eu acho importante que este de atitudes dos pais que são voluntariamente omissos em relação ao filho deveriam ser sinalizados como maus tratos e como maus tratos isto não vai obrigar aquele pai a ter um conjunto de cuidados mas vai merecer uma resposta do Meio judicial e como qualquer maltrato obviamente sinalizado ao nível de infrações graves e que depois acabam por pender sobre e tudo aquilo que é um registo criminal do pai e e se isto não faz com que o pai arrepie caminho pelo menos põe alguma Justiça neste tipo de coisas porque o que um filho não percebe porque é isso que está na equação o que um filho não percebe é porque é que um ato deliberado de maldade para com ele bom não merece pelo menos uma contrapartida que ponha algum sentido algum nexo nisto tudo porque se o pai maltrata voluntariamente e de forma continuada e se não há nada que o identifique como maltratando Qualquer filho à medida que quer pergunta e bem mas afinal de contas onde está a justiça mas a ideia não será tentar reparar esta relação h não é É mas sejamos razoáveis quando quando os pais ao divorciarem-se aou separarem-se entre si se separam dos filhos e o fazem não como um impulso circunscrito no tempo mas como uma atitude continuada e e eu posso citar inúmeros exemplos de pais que vivem na mesma cidade às vezes vivem num perímetro muito muito próximo em relação aos filhos e durante anos não é um são 10 20 os ignoram de forma ostensiva e com isso magoos mas magoos a sério todos os dias e portanto se os pais não não conseguem perceber o Óbvio e desculpe eu acho que num registro destes eu acho que nem devia ser razoável haver o mediador familiar porque Há questões que são só básicas como é que um pai ou uma mãe se afastam aberta e continuadamente de um filho e não se perguntam até que ponto é que colocando-se no lugar do filho evidentemente até que ponto é que isto não o magoa e não magoa de forma violenta e se os pais não o fazem muito Sinceramente eu não vejo que até como mediador familiar eh eles percebam aquilo que Já deviam ter percebido há imenso tempo e portanto se magoam e magoam e magoam e já agora permitam-me só este parênteses e nós estamos a falar disto tudo num dia em que ainda por cima se comemora a convenção dos Direitos da Criança e nestas circunstâncias eu acho que sim que era de um ponto de vista simbólico eh não não não não permitiria que os pais se reconciliasse mas depois discutas todas as tentativas mediadores familiares incluídos se os pais de uma forma ostensiva aberta arrogante má continuam a dizer não quero aquele do meu filho para nada ao menos que merecessem a contrapartida de um meio judicial que num limite serve para dizer o quê para dizer que no fundo há um conjunto de regras que que são um bem comum que nos una a todos e que nós não podemos nem devemos ignorar em circunstância alguma e quando falava em maus tratos E aí sim há uma forma de chegar a tribunal e acusar aquele pai de maus tratos E negligência e abandono configuram esses maus tratos Claro mas é preciso provar que a criança ou o adolescente está em sofrimento ho dito que seja que seja agens as perícias também servem para isso e não será preciso nada de exorbitante para que se avalie esse sofrimento numa criança e mas sim H é uma negligência e é uma negligência continuada e uma negligência continuada é um mal trato e portanto nessas circunstâncias isso comprova-se porque como em tudo no meio judicial as provas fazem-se por provas testemunhais por este tipo de Perícias que são outro tipo de provas ou por testemunhos e havendo provas consensuais de que este maltrato existe evidentemente que eu acho que os tribunais prestariam um grande serviço às crianças ao sinalizarem estes Paes como maltrates com todas as implicações que isso poderá ter a todos os níveis porque agora vamos imaginar estes pais que deixam um ou dois filhos neste banho maria interminável sem Nunca Mais Lhe ligarem e entretanto têm mais um ou dois um pai judicialmente declarado como maltratando se calhar não tem as condições indispensáveis para que seja um pai reconhecido pelo Estado como um pai participativo equilibrado e sensato para cuidar de dois outros filhos E se nós usássemos com parcimónia com muito equilíbrio com muito bom senso o meio judicial para irmos pondo Justiça nestas situações estes pais não arrepiavam caminho mas as crianças que são negligenciadas e maltratadas por atos destes sentir-se iam eh ao menos reconhecidas no seu sofrimento e perceberiam que a lei e este exercício de bom senso em n de um bem comum que às vezes parece ser ele próprio negligente quando se trata de de proteger os direitos das Crianças nós estamos a chegar ao fim mas eh pensando e não na Via judicial na forma como esta criança pode este adolescente pode ultrapassar eh esta este sofrimento esta dor é é é muito difícil não é porque por mais que tenha uma mãe absolutamente fantástica e e veja quando quando o adolescente está magoado Está magoado e e e como tem a mãe ali ao lado no limite responsabiliza por aquilo que a mãe ela própria também se responsabiliza onde é que eu estava com a cabeça quando decidi dar este pai ao meu filho e é natural que numa circunstância como essa e de facto e ele chega um um gesto destes se me perguntar assim Isto é reparável não é irreparável por mais por mais mãe que tenha por mais padrastos que ten há padrastos que são absolutamente fantásticos são muitos melhores pais que os próprios pais mas apesar de tudo há sempre vários pontos de interrogação que vão acompanhar por toda a vida mesmo que depois ele Diga explicitamente que que passa muito bem sem o pai estes pontos de interrogação são tão turvos são tão enigmáticos e são tão incompreensíveis que não há volta não há como branquear não há uma lixívia para a dor de maneira a que tudo isto desapareça e portanto é uma noa difícil que vai perseguir e que vai perseguir por dentro para sempre hoje ficamos por aqui numa nota mais pesarosa voltamos à manhã com um outro tema até lá podem ouvir-nos em podcast e escrever-nos para Eduardo @ observador.pt um abraço Eduardo obrigada e até amanhã até amanhã edard abraço para Deus muito obrigado e até [Música] amanhã Este programa tem o apoio da shamir opalão perfeita to pessoal