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[Música] alguém consegue fazer contas às greves e aos protestos das últimas semanas e em particular já agora desta semana a contestação social está a subir Tom o Governo está cada vez mais debaixo de fogo aonde quer que vá na jogada da semana do fora do baralho vamos medir o pulso a tudo isto e a falar em eventuais soluções para esta primeira parte as cartas já estão baralhadas a ver vamos se não saem napes repetidos e eu Joker Vanessa Cruz e os nossos quatro AES Susana PR alta Luís aguer conraria Jorge Fernandes e João Marcos de Almeida já estamos aqui apostos para mais uma jatana h e primeira carta cá está Ouros Luís Aguiar conraria vamos falar de uma indemnização este defensor que os trabalhadores despedidos sejam que despedidos ilegalmente sejam reintegrados nas empresas e parece que há aí um caso na TAP que pode ser mais ou menos assim É parece que sim é o caso de de Alexandra Reis a quem eu atribuo a carta de Joker de ouro Joker porque o Joker é uma uma carta que tem várias caras e e aqui Alexandra Reis também também começa a mostrar várias caras portanto nós primeiro contacto que tivemos com ela foi como eh uma secretária de estado que chegou e que tinha sido administradora Da TAP e que tinha conseguido sacar uma imunização fantástica à Tap portanto eticamente muito contestável portanto Essa é uma das caras delas dela mas agora quer dizer agora ainda não ainda não é público mas do que se vai sabendo o parecer do do da inspeção Geral das Finanças ficamos a saber que ela potencialmente terá sido vítima de um despedimento ilegal eh e quem sabe terá se calhar de devolver a indenização mas poderá ter de ser reintegrada na na TAP eh e o que me parece que faz sentido porque se devolver a indenização eh deixam-se de verificar os pressupostos com base nos quais ela a sua saída Da TAP não é portanto se lhe retiram aquilo el diz ok então se me retira anização quero voltar e e depois falta saber para qual das posições aquela voltará separar da administração se para a de trabalhadora Da TAP que ela já já era já lá tinha um cargo na TAP portanto aquilo foi uma promoção interna e e portanto cá está mais uma vez ela tem tem mais do que uma cara eh e isto aqui é interessante Porque as a pressão para a demissão da CE Da TAP eventualmente também do Sherman estão a acumular-se e e eventualmente quer dizer se esta pressão continuar se calhar o governo pode mesmo não ter alternativa que não a de a de de dispensar a si eu e nesse caso terá de encontrar um substituto ora encontrar um substituto é difícil não é porque o e nenhum gestor internacional com experiência na área vai aar a vir para Portugal quer dizer isto é um país doidos quer dizer a não ser que lhe paguem um dinheirão Nunca na vida ele vai aqui pôr os pés quer dizer nunca nunca na vida alguém prestigiado vai ser vai pôr aqui os pés para dirigir a TAP não é pois Mas então Alexandra Reis É uma ótima solução portanto eu queria aqui lançar a candidatura de Alexandra Reis para CEO Da TAP reparem que ela tem experiência já foi administradora Da TAP já foi Portanto tem experiência na área já foi CEO de uma empresa da área navegação aérea portanto responsável pela navegação aérea em Portugal até já foi secretária de estado se for reintegrada na TAP até é um caso em que podemos dizer que que se está a recorrer à prata da da casa o que nós sabemos que é sempre uma boa aposta apostar na prata da casa e e seria uma reintegração com promoção nesse caso é verdade Fantástico portanto força companheira Alexandra nós seremos as tuas asas de Aço aqui no no fora do baralho e e é esta carta de our a Susana prta Rice e o jo qum S não percebi porque é que o Luís quando estava a falar da possibilidade de contratarmos um CEO estrangeiro não se referiu logo diretamente a uma CEO estrangeira E era apenas isto tamb tá-se aproximar oo dia da mulher e é importante mas Dev temos uma CEO e a proposta dele é substituí-la por outra CEO portanto ponto de vista obrigada pelas asas de Aço à agenda à agenda da da paridade o argumento o argumento que eu ia usar a minha defesa já usaste já usei já usei Susana mas os homens ainda têm direitos também sim têm tem mas no dia em que eles forem os Discriminados eu lutarei pela causa dos homens não te preocupes João terme asas a teu lado ter traz as minhas asas de Aço a teu lado nessa causa Eu lamento eu lamento mas eu usei o genérico masculino não não lamentes não lamentes estás ótimo homens brancos Posso garantir e João parece que faz assim um pouco a fundo osom os homens não o João vem comprovar que os homens brancos estão a perder a voz coitado e e João a próxima a próxima carta é mesmo tua João um dois de espadas estamos a ouvir um dois espadas para para o Diário de Notícias É o regresso do homem branco bom cá está ele e e já já temos aqui a tua carta na mesa João um dois de espadas sim para o Diário de Notícias porque convidou o antigo primeiro ministro José Sócrates para escrever um artigo sobre o estado da Justiça em Portugal Exatamente é para odiar notícias e também para Sócrates é para o diar a notícias quer dizer o diári notícias tem o direito de convidar quem quer que seja portanto por isso é um dois não é não é uma carta muito alta porque o dis tem tem o direito de convidar quem quer que seja mas eu acho que há um h deve haver algum limite eh apesar de tudo quer dizer convidar uma pessoa que está acusado pela justiça para escrever sobre o estado da Justiça em Portugal no fundo é dar a Sócrates uma plataforma para se defender eh como arguido no caso em que está envolvido que foi o que ele fez basicamente eh não sei se é essa avocação do de Notícias ou não eh Na minha opinião é condenável mas também o parte de destes dois também é para Sócrates porque é preciso ter um descaramento quer dizer ele escreve um artigo eh a condenar a no fundo a lentidão da Justiça em Portugal que é tudo lento ele é a pessoa que mais neste momento mais beneficia da lentidão da Justiça em Portugal quer dizer nós estamos a falar de uma pessoa que foi presa há 8 anos independentemente dos julgamentos que se possam fazer sobre a prisão dele na altura e o modo como foi preso h eu tenho alguma alguma crítica em em relação ao tempo que ele deve na prisão Acho que tudo aquilo foi aquilo foi um pouco desnecessário e custa-me ver um país onde uma pessoa tá presa tanto tempo sem Ser acusada confesso independentemente de ser Sócrates ou não acho que não é não é não é uma não é admissível Ah mas Sócrates foi preso há 8 anos foi arguída E se ele tem beneficiado deste atraso todo é porque beneficia que a justiça em Portugal permite que haja recursos infindáveis para atrasar um um caso um caso judicial e obviamente que mostra que em Portugal quem tem dinheiro e e e Sócrates aparentemente tem dinheiro quer dizer não vamos agora discuti onde é que foi o dinheiro dele mas ele tá a gastar seguramente muito dinheiro com advogados não são baratos quem tem dinheiro para pagar advogados caros consegue ir adiando e provavelmente acabará nem sequer por ir a tribunal os pobres aqueles que não têm dinheiro vão rapidamente para a prisão e são rapidamente julgados e condenados ou absolvidos mas são rapidamente julgados ou seja Portugal também aqui tá-se a tornar um país cada vez mais desigual aqueles com recursos financeiros e também com eh passado político neste caso Sócrates antigo primeiro ministro mas sobretudo neste momento recursos financeiros e com poder consegue ir adiando o julgamento aqueles não tem esses recursos financeiros vão rapidamente a julgamento e seria dramático pelo passado político de Sócrates que no próximo ano os crimes começassem a prescrever e ele acabasse por não ir a julgamento seria uma mancha enorme enorme no ps e na democracia Portuguesa e é daquelas manchas que não é não é nada fác recuperar eu estou convencido que vai acontecer isso vão prescrever muitos crimes sem que Sócrates V julgamento O que é trágico para a democracia portuguesa o João Marques de Almeida aqui a vaticinar o pior nesse caso no que toca à conclusão deste deste caso e ao atraso aqui da da da Justiça H lá está a final temos mesmo naipes repetidos saiu aqui outra carta de espadas mas Susana PR alta nós vamos do dois para o Ach vamos de um extremo ao outro um acho de espada para a união europeia por causa da política de de migrações ou falta dela e no último fim de semana houve mais um naufrágio ao Largo da Itália cerca de 60 mortos podem ter sido até mais de 100 h o mediterrâneo acaba por ser aqui um verdadeiro cemitério de de pessoas que que estavam à procura de uma vida melhor eh sim as espadas e neste caso o as de espadas é mesmo para para Simbol simbolizar o suprassumo do da arma mortal que é a espada porque no fundo a posição da da da União Europeia perante a imigração a imigração com i das pessoas que querem vir procurar uma vida melhor para a união europeia é uma posição no fundo que é uma arma mortal porque não há não há volta a dar a responsabilidade destas mortes é das instituições europeias no seu conjunto e de cada país individualmente mas que tem obviamente assento todos eles eh no conselho europeu e portanto estamos todos coletivamente todos coletivamente carregamos estas mortes e devemos fazer o luto delas e eu queria lembrar aqui h que em 2015 deu à costa da da Turquia um menino se bem se lembram foi uma imagem que se tornou icónica que era o Island curdi não peço desculpa se não estou a pronunciar bem o nome dele h o isen tinha na altura 3 anos e portanto ele teria 11 11 anos na cheu em 2012 e na altura houve aquela enorme onda de comoção nunca mais nas capas dos jornais e não sei quê nunca mais mas eu devo dizer que já no início de Fevereiro morreu uma criança de 4 meses num de frio e e decede numa balsa no Mediterrâneo morreu junto com a sua mãe e com outra mulher grávida portanto enfim terá morrido outra outra vida dentro dest também não sei que quantos meses é que também tava grávida também não me interessa eh qual Nunca mais a União Europeia no fundo a união europeia só se mexe a união europeia mexeu-se com a pandemia porque estavam a morrer europeus e mexeu-se agora com a guerra Porque estão a morrer ucranianos de quis nós nos sentimos muitíssimo próximos e sentimos também a ameaça do Putin Às nossas portas agora é incapaz de se mobilizar quando vê outras outros mortos e isto para mim é uma demonstração no para já é uma demonstração de que estes princípios a união europeia se arroga da grande defensora dos direitos humanos e não sei quê eh eu até até me recordo de da das críticas que das críticas que ainda há aos Estados Unidos da política de imigração com e dos Estados Unidos da dos centros de retenção de imigrantes na fronteira com o México enfim toda a retórica que havia em volta de trump eu não vou obviamente aqui defender Donald trump e parece que enfim jo biden não não não estará a fazer muito diferente também não sei muito mas o ponto é União Europeia não é melhor não é melhor nós eh nós não temos também temos já agora Campos de refugiados Nós também os colocamos em centros com condições de vida de de verdadeiramente indignas aliás há há Campos de refugiados Eu recordo com com e eh Barreiras eletrónicas e ondas na na Grécia desde logo portanto estamos a falar de uma de realmente de um tal contraste entre o discurso oficial dos Direitos Humanos eh e no fundo desta União Europeia dos valores e depois da maneira como nós tratamos certo tipo de pessoas que é verdadeiramente chocante e portanto sem surpresa obviamente vão continuar a acontecer estes naufrágios portanto Isto vai continuar a acontecer é quant nós não tivermos uma política do de de imigração consequente desenhado ao nível europeu e que obviamente forneça Estas pessoas nos seus países de origem as pistas os os os caminhos administrativos mais ou menos complicados a informação necessária para eles saberem como é que têm de fazer para chegar até a união europeia em em segurança ou ou então dizer-lhe simplesmente olha não venham Mas também se pode fazer isso também pode ser uma política de imigração não é a minha não é aquela que eu defendo mas pode ser também chegar a esses a esses esses locais de origem e enfim da Síria etc de outros países onde Estas pessoas vêm da Tunísia h e e às vezes também vem já agora da África e muitas vezes até pela Rota do Atlântico que é muito mais Mortífera que morre é menos gente porque também há menos gente que se mete nessa rota mas ao Largo das Canárias enfim com o Oceano Atlântico é são verdadeiros são são verdadeiras armadilhas de morte eh e também pode ser chegar a esses países dizia eu explicando às pessoas que não ven ou não vale a pena quer dizer há campanhas de informação há maneiras há e há melhores práticas e há estudos sobre isto como é que a União Europeia continua a conviver com estas mortes que no fundo resultam da espada mortal da sua falta de uma política coerente e consistente de imigração e temos o primeiro trunfo do fora de baralho de hoje João Marcos de Almeida que a propósito desta política de imigração da União Europeia sim eu eu compreendo a indignação da Susana mas discordo muito do que ela disse eh Primeiro quer dizer culpar a união europeia eh é demasiado Genérico porque aqui a questão é que são os países europeus não é a união europeia em si eh há vários países onde se está como por exemplo a Itália e a Grécia que defendem a mudança do chamado critério ou o acordo de Dublin o acordo de Dublin basicamente diz que os países onde chegam os imigrantes são responsáveis por acolhê-los e e os países e obviamente que há países muito mais expostos que outros sobretudo a Itália grça os países mais expostos porque grande parte das rotas de migração vêm pelo Mediterrâneo e e acabam na Itália e na Grécia ora a maior parte dos outros países europeus não querem mudar o protocolo d de querem pôr todo o peso de receber imigrantes em Itália e na Grécia ve de partilhar pela união europeia e uma nova política de imigração da União Europeia passa necessariamente pela mudança do protocolo de Dublin a comissão europeia quer fazê-lo a Itália e a Grécia pedem a maioria dos países europeus é que não quer fazer concordo completamente toda razão são países europeus não é a união europeia uma falha tá bem a união é um clube de países não são governos são governos específicos de países europeus que negam que recusam-se reformar e mudar o protocolo Dublin esse seria o primeiro passo para começar a mudar a política imigração da União Europeia mas de resto depois também há limite Mas ó João isso a lógica da União Europeia é sempre essa ou seja o conselho europeu tem sempre um poder que acaba por dar muito poder individual aos países portanto enfim não não mas Convém convém mas convém especificar bem quais são os culpados não haver mudanças na política europeia Esse é o primeiro passo Mas mesmo essa mudança que seria muito importante não vai travar a questão das rotas Ilegais dos contrabandistas de imigrantes claro que a Susana tem razão que se pode dar mais informação nos países de origem mas devido que mesmo isso seja absolutamente efic e não é fácil eh controlar este estas rotas e estes contrabando este Isto é mesmo verdadeiramente contrabando de imigrantes porque vai exigir por exemplo que a Turquia colabore a Turquia até agora não mostrou qualquer vontade de colaborar com a união europeia em políticas de imigração pelo contrário usa a imigração ilegal como uma arma contra a união europeia depois iri exigir também verdadeiramente que houvesse navios europeus a a patrulhar o mediterrâneo a procura delegação de de contraband dismo de de imigrantes O que é que se faz com essas pessoas que estão a violar A Lei e o que é que se faz com os imigrantes que são vítimas desses contrabandistas portanto esta questão é sempre muito complicada e um Último Ponto um último ponto que também é importante muito rapidamente João Ainda temos o rápido é que isto junta a a direita e e a esquerda e não é só contra os imigrantes do norte da África ou do médio Oriente a Finlândia que tem um governo de esquerda de centro esquerda começou neste momento a construir um muro de e nos milhares de quilómetros da fronteira com a Rússia e não é por causa de tanques Russos É porque querem parar com a imigração ilegal que vem da Rússia para a Finlândia Portanto o que isto também mostra que há um há um problema que vai muito para além das políticas que é um problema que tem a ver com a recessão neste momento das sociedades europeias aos imigrantes e é um problema que atravessa todos os países da União Europeia e eu há um ponto concordo com a Sana um problema muito complicado e que acho que vai ser muito difícil a união europeia chegar a uma solução satisfatória e o mediterrâneo é cada vez mais um cemitério Vamos só para o naip que falta Jorge Fernandes é teu dois de paus e Duas cartas Primeiro dois de paus para o que se está a passar em Israel eh e também um valete de ouros para a resistência nas ruas rapidamente sim a guer a guerra na Ucrânia tem sogado praticamente toda a atenção mediática e não nos tem permitido dar o devido destaque não é só em Portugal em todo o lado H muitas outras coisas importantes que se estão a passar no mundo em Israel o governo de de nanal que é o resultado enfim nos últimos 2 TR anos houve imensa instabilidade política em Israel com múltiplas eleições etc e este governo resultou numa Coligação é uma Coligação de partidos falcões radicais de direita eh com políticas extremamente extremamente duras para com a Palestina eh e que pretendem na prática implementar definitivamente um estado étnico e aumentar o regime da aparta quem que de facto já já já existem Israel coisa que eu lamento imenso porque sou sempre fui historicamente um um um defensor de Israel e acho que o caminho que o país está a levar não é de todo o caminho mais avisado e o que está a acontecer é que Natan está a tentar passar uma série de reformas que na prática iriam minar o princípio de separação de poderes e dar ainda um um Centralizado ao governo por exemplo na escolha de Juízes para tribunais superiores e abrir ainda a possibilidade do governo Israelita reverter decisões judiciais através do Parlamento e é importante dizer que Israel não tem uma constituição portanto Israel é um país que tem conjunto de leis fundamentais mas não tem uma constituição escrita de Portanto o que de alguma maneira cria alguma flexibilidade em tudo isto e portanto apesar dos seus imensos defeitos Israel sempre teve ao longo doss últimos anos ao longo dos anos a possibilidade de afirmar um bocadinho a sua superioridade moral na região em que numa região em que obscurantismo com os direitos mais básicos dos homens das mulheres das minorias sexuais por exemplo não são não são respeitados com esta reforma e eh digamos a democracia Israelita iria definitivamente ser posta em causa felizmente e aqui entram os meus Ouros A rua está fortemente mobilizada e provavelmente estamos a assistir aos protestos mais vigorosos da história de Israel os liberais de Israel realmente estão em força a tentar de alguma maneira parar toda esta loucura e daí esta estes teus Ouros estas cartas mistas Jorge onde é que andarão as copas no fora do baralho hoje não houve tempo nem espaço para elogios e na segunda parte também pode ser difícil vamos falar da contestação social que está ao rubro até [Música] já todas as classes profissionais em protesto que certamente vai escapar mal algum setor mas cá vai professores trabalhadores da CP e da IP funcionários judiciais trabalhadores dos impostos agricultores manifestações nas ruas por uma vida justa gritar por medidas para fazer Face ao custo de vida e outras manifestações contra o pacote do governo para a habitação Já chegamos a antecipar aqui num fora do baralho há uns tempos este aumento da contestação social num contexto de maioria absoluta mas H esta força dos protestos acaba por surpreender Jorge não pessoalmente não não nos acho que acho que não nos deve surpreender e as maiorias absolutas de um partido só tipicamente vem o centro do poder passar da Assembleia da República para o governo em si mesmo não é e isso de alguma maneira esvazia a assembleia e portanto os partidos da oposição ficam com muito menos espaço para conseguirem de alguma maneira funcionarem como veículos de da dos Desejos das suas dos seus respectivos votantes e portanto naturalmente que a rua ganha um peso ganha um peso maior e e e podemos lembrar das duas das duas grandes maiorias absolutas que houve em Portugal José Sócrates que também teve bastante contestação na rua e Cavaco Silva a última fase de Cavaco Silva aliás de resto creio que é a analogia a analogia correta neste momento com António Costa portanto um governo já desgastado já Depois de alguns anos de poder António Costa ainda não teve o seu momento 25.25 de Abril mas eventualmente poderá ter e claro que o contexto atual junta-se a tudo isto o contexto atual em que temos uma crise inflacionária que está a empobrecer as pessoas os olhos vistos Claro e eu acho que também há há um há uma sensação difusa no ar de de fim de festa não não é só de fim de fecha do governo Eu acho que começa a ser claro para toda a gente que as promessas que António Costa fez em 2015 que a austeridade tinha acabado que tínhamos virado a página que agora é que era acho que que está a ficar absolutamente Claro para toda a gente que isso não é mentira quer dizer que não eu foi sempre mentira mas durante uns anos graças a uma conjugação quase perfeita de fatores de de uma inflação muito baixa de juros para zero do Banco Central europeu num contexto internacionalmente favorável António Costa conseguiu gerir isso com muita habilidade neste momento Claro é muito difícil e que as pessoas continuem a acreditar em milagres que nunca nunca existiram e portanto o o e António Costa está no fundo a sofrer o que o que é natural quer dizer não eu não acho que o primeiro-ministro tem que estar excessivamente preocupado Isto é o primeiro isto isto é isto é mais ou menos Seria expectável nesta fase do campeonato depois de 7 anos de governo estarmos assim e mas podemos estar aqui a caminhar tendo em conta este contexto que estás a falar e também o facto de de dos casos e casinhos portanto um contexto de crise inflacionista e também os casos e casinhos do governo eventualmente para um uma versão uma nova versão do do que se lixa troica uma versão que se lix o Costa caminhamos para aí não sei quer dizer eu acho acho que eu é o Como eu disse na intervenção anterior António Costa ainda não teve o seu momento ponto 25 de abril e ninguém sabe muito bem tenho a certeza que Caco Silva quando decidiu aumentar a portagem na Ponto 25 de Abril não pensava não pensava que aquilo poderia ser o ali um um momento de viragem para o seu governo eu penso que António Costa nem ninguém sabe verdadeiramente até pod pode ser eventualmente quase uma medida simbólica ou algo que ninguém está a contar que pode realmente incendiar a rua enfim passo passo o exagero não é ninguém sabe muito bem o que é que vai acontecer mas António Costa de facto tem tido manifestações muito fortes iso é indiscutível e e tem classes profissionais muito Poderosas na rua e portanto Mas como eu disse eu acho que ele não tem razões mas est preocupado está blindado politicamente tá acho que eh a probabilidade do governo ter problemas sérios Isto é da sua sobrevivência ser posta em causa vem muito mais de dentro isto portanto de potenciais casos e casinhos ou de alguém do governo ser apanhado no Mega escândalo do que propriamente da rua hum eh eh e e estas greves todas João Marcos de Almeida vai começando a haver aqui alguma falta de razoabilidade por exemplo o caso dos Professores as greves estão a arrastar-se eh já há vários meses eh sem Horizonte para para terminarem temos também esta situação dos comboios muitas greves porque depois há greves dos maquinistas de de de várias de várias classes profissionais diferentes dentro e da da da ferrovia e e e depois quem paga são são os utentes sim deixa-me começar Vanessa por dizer quer dizer o Jorge dizer que António Costa não tem razões para estar preocupado é uma coisa extraordinária Jorge não tem o país parado o país com problema mas em todo lado eh as pessoas a sofrerem economicamente e o primeiro ministro não tem razões para estar preocupado então o se ele quisesse saber disso João o ponto é esse claro que quer não Claro que tamb qu ele só quer sobreviver politicamente não mas também isto preocupa qualquer primeiro-ministro Jorge preocupa quer Di não é fácil governar um país assim também agora em relação a este ponto destas greves todas eu acho que há aqui dois problemas com o com o PS e com o governo o primeiro é é mais um problema de discurso político e de política o PS tem tem aqui tem tem um um tem tem normalmente tem que conciliar duas dois objetivos que são quase antagónicos portanto faz um exercício muito difícil que tem um discurso por vezes muito à esquerda e sobretudo com o PS António Costa e que foi visível na última campanha eleitoral para conseguir a maioria absoluta e teve sucesso um discurso muito à esquerda mas por outro lado tem que governar para agradar à União Europeia porque António Costa e Portugal e o governo precisam dos Fundos europeus não podem desagradar a união europeia têm que procurar respeitar as regras orçamentais financeiras da União Europeia ora é muito difícil fazer um discurso com promessas que depois não são concretizáveis abr aumentando expectativas para o eleitorado muito à esquerda e por outro lado querer cumprir regras da União Europeia e o resultado dessa desse exercício muito complicado e muito difícil é falta de investimento nos serviços públicos não há falta de não não tem havido investimento nos serviços públicos e é por isso que estamos a pagar o estado em que estamos não há investimento no na saúde nos hospitais públicos não há investimento nas escolas públicas na educação não há investimento nos transportes públicos não há investimento quer dizer o governo E é assim que o governo procura resolver este pro problema agradar cumprir com as regras europeias e simultaneamente ter um discurso muito à esquerda Isto mais estoira jo Mas ó João as pessoas estão a protestar É porque querem melhores salários não não mas não é só mas não é só melhores salários mas também não há investimento não há boas infraestruturas quer dizer os professores também se queixam das condições em que trabalham de trabalho mem se se lhes dessem os se anos masos ordenados mas os ordenados a atualização ordenados também é investimento público não é despesa corrente não é são coisas diferent mas é preciso investir nos serviços públicos sim mas são coisas diferentes uma coisa é investir que investe em capital que perdura ao longo do tempo outra coisa é que está salários que tens Rep todos os anos Tod o governo aparentemente não tem dinheiro para investir ou para conseguir colocar os serviços públicos a atuarem de uma maneira que seja eficaz e depois há outro problema é que há uma grande incompetência Por parte dos ministros do governo quer dizer as pessoas todas diziam que Pedro nun Santos era a grande estrela do governo quer dizer Pedro nun Santos foi o ministro responsável pelo pelo setor eh dos comboios e olhe o estado em que ele deixou o setor quer dizer deixou a TAP no estado miserável em que está deixa e o a CP e os comboios no estado miserável em que estado quer dizer e E esta pessoa que diz que é a grande esensa para liderar o PS isto isto é competência ele foi ministro de quantos anos já agora nada fal foi elogiado pelo que fez na ferrovia é uma coisa impressionante de facto Não sei não sei de onde é que foi ess elegio ó Vanessa o ponto é que Di eu sei qual é por acaso estas o o PS e António Costa disse queria salvar eh Portugal queria salvar a saúde da troica e de Passes coalho queria salvar a educação da troica e de Passos coalho queria salvar os transportes públicos da troica e de Passes escoelho queria salvar a TAP quer dizer tá tudo pior do que estava durante a troica e passo Coelho bom Deus porque tem saudades da troica eu quera queria talvez quer dizer não é verdade é a única conclusão que se pode ter esper que Costa Não tente salvar mais nada volta para Prof P água na Professor mais Almeida a troica não eu exatamente eu eu sem a troica desculpa lá o o stock de Capital público em Portugal há uns cálculos do Miguel Fari Castro nosso amigo e colega Eh meu amigo e colega em todo caso que mostram que o stock de capital pública em Portugal começou a diminuir em 2012 Ou seja é é a partir desse momento em que a depreciação o investimento em todos os anos não compensa a depreciação e no fundo isso vai-se vendo ao longo do tempo e é e é isso que estás a falar eh João e eu estou completamente de acordo e Aliás já escrevi sobre isso tantas vezes que o governo do PS fez uma opção precisamente de gastar mais em despesa corrente e não em despesa de capital e portanto o investimento público Ficou sempre H quem todos os anos das suas previsões em termos do do orçamento de estado e e portanto estamos de facto com uma infraestrutura que em muitos casos é decrépita agora isso não quer dizer que vamos ter saudados da troica porque eu vou recordar o seguinte foi no tempo da troica que em Lisboa por exemplo se resolveu não eu sei eu sei mas eu acho que é importante lembrar isto não eu sei sei este governo não está a conseguir melhorar não de maneira nenhuma então ponto só nada não o ponto que eu acho que é importante refazer em relação ao que o João fez é que Costa chegou e disse nós a troica foi uma quase uma opção política e nós não seguir por esse caminho Ele Escolheu pá ele escolheu por outro caminho só foi o cininho de aumentar a despesa corrente que a TR efetivamente também esse gráfico do do Miguel Faria gasto mostra claramente que António Costa Manteve a trajetória dos anos da troica Pou dinheiro pelo investimento isso é isso isso parece-me evidente agora atenção que por exemplo foi no tempo da troica que para se poupar dinheiro em Lisboa eh se diminuiu a frequência dos comboios no metro e da da dos veículos E também o número de carruagens e tu hoje em dia a mim acontece imensas vezes eu descer na estação de metro a minha estação de metro terreiro do Passo portanto é um terminal fluvial um terminal não é um terminal rodoviário mas digamos é uma Pool de de autocarros a chegar ali é o centro da cidade descer para apanhar o metro em horas normais de do durante a semana e de repente chego lá e falta vem o próximo próximo Comboio é daqui a 14 minutos e eu tenho que voltar a subir e apanhar um táxi porque às vezes estou enfim não tem tempo os 14 minutos quer dizer não é uma lógica de metro e a lógica de metro tem que ser uma lógica como tu tens olha Madrid onde vive o Jorge ou Londres e em que tu tens metros a passar de de cada bem Londres é cada minuto ou 2 minutos mas quer dizer no máximo 3 4 minutos porque sen não passa a ser uma lógica de comboio e para a lógica de comboio então deem-me o horário que é para eu saber se vale a pena descer ou não para a plataforma portanto a lógica tá eu sempre te meter em Londres não Claro que andas é porque em Londres tu segas à plataforma e passado um minuto tens um veículo para subir e portanto confirmo que em Madrid funciona exatamente assim muito claro mas em Lisboa é um desastre Jorge Braga é terrível em Braga o metro é o pior que H bom e e e portanto eu acho que de facto se acho é melhor metro de todos e e de facto tu tens um tu tens um problema que é Lisboa não deixam falar esta gente hã estão a ver ficam chocados com este da pessoa vir trazer o metro eu nem tento pôr ordem não tentes não tentes hum não mas mas percebem eu acho que há aqui realmente um problema que nós temos de reconhecer é que mesmo e mesmo o trabalho de de António Costa à frente da própria Câmara de Lisboa que foi de facto notável atenção do ponto de vista da inovação da cidade e eh e que criou de facto imensos espaços públicos de vida para os bairros isso é é algo que que enfim que é que é que é o legado dele e que é um bom legado na cidade mas a verdade é que a esta distância Nós também podemos constatar que não houve uma construção do ponto de vista das infraestruturas mais caras e uma infraestrutura cara é de facto furar túneis nas cidades para andar a transportes públicos subterrâneos para pá mas a série que vocês acham que as contestações que estamos a a discutir é por causa das infraestruturas não não estamos a o que estamos a discutir são as greves todas que há por aí fora acham eu pegar na questão da tro do Jorge não a causa das greves em ó ó ó ó ó Luís são no também no seguinte não há há há questão das greves propriamente ditas Essas são reivindicações salariais e de condições de trabalho isso parece-me indiscutível mas depois há o impacto que a greve tem por exemplo na vida das pessoas que também tem a ver com a Total falta de infra de de de alternativas de transporte porque se tu tivesses ou seja tu no próprio centro da cidade eu estou a falar de Lisboa Imagino que áa metropolitana de Lisboa do porto não seja diferente disto se há greve do metro as pessoas têm Autocarro vão a pé enfim há maneiras de tu eh eh de tu te deslocar na cidade em que não estás dependente de apenas um meio de transporte o problema das pessoas que estão na linha de na linha de Cascais na linha de Cintra na linha da Azambuja é que estão sujeitas ao monopólio da CP e quando a CP quando os trabalhadores da CP fazem greves longe de mim enfim questionar o direito deles a fazer greve as pessoas ficam completamente agarradas as pessoas não têm maneira de trabalhar Muitas pessoas não têm Eu ontem estava a dar aulas e os meus alunos e as Minhas alunas não tinham maneira de chegar à à sala de aula não tinham e portanto porque de facto não há alternativa quer dizer e Isto mostra que é uma área metropolitana que se desenvolveu e pá que perdeu o Comboio e acho que até a analogia é é apropriada P perdeu o Comboio do século XX lamento e o Jorge aliás escreveu sobre isso esta semana no observador quando falou do plano da da Assunção cristas de abrir e 20 estações de metro em Lisboa mas nós precisamos precisávamos ter tido uma visão assim e eu queria só dizer mais uma coisa rapidamente quando agora em Inglaterra se abriu a Elizabeth Line que foi uma expansão da Rede Ferroviária E do metro houve a diminuição do tempo de transporte de alguma obviamente das das das duas localidades as localizações na na cidade na área metropolitana servidas pela Elizabeth Line foram foram brutais Muitas delas diminuiram por exemplo para metade é um plano de investimento que começou em 2010 e que acabou por Abrir em Maio de 2022 portanto nós estamos a falar de coisas que realmente é preciso uma visão de longo prazo e é preciso plan planificar a as áreas onde vivem com alta densidade de pessoas eh com base numa visão de longo prazo que não houve que não há aliás A Ferrovia o falhan da ferrovia Neste País é uma coisa que nós Demoramos 11 horas para chegar a Madrid estamos aqui num enclave Portugal geograficamente é um enclave e não temos maneira de chegar às outras cidades da Península Ibérica quando enfim Espanha tá coberta de de rede de de comboios de alta velocidade portanto há de facto uma falta de visão de longo prazo que é verdadeiramente chocante eh e que e que não e que nem sequer começou com a troica já agora começa muito antes mas enfim e pronto e Luís e claro que obviamente eu não tou a dizer que as pessoas estão a contestar por causa disto mas eu acho que esta deterioração do investimento e esta falta de visão no longo prazo em primeiro lugar nos coloca numa situação em que não vamos resolvel nos próximos anos e em segundo lugar explica eh o número de incómodos que isto causa às pessoas e nomeadamente aquilo que aconteceu agora na linha de Cintra com as pessoas a sentirem-se mal completamente tem latadas num Comboio e ainda bem que não davam 30 graus felizmente não acontece só em dias de greve e não acontece só em dias de greve e não acontece só em dias de greve porque nós temos reconhecer que a nossa área metropolitana tem uma infraestrutura que é decrépita e não sei onde é que vamos arranjar o dinheiro para resolver este problema mas Devíamos estar a pensar nisso rapidamente temos um plano a 10 anos e não é só um problema de de de infraestrutura e Luís também devia haver aqui um sistema integrado de de gestão de Transportes Públicos porque temos o metro numa sobre uma tutela comboios e barcos sobre outra os autocar estão nos municípios Ah não não te sei responder a isso desculpa e não sei à partida sou a favor de coisas descentralizadas e com muita concorrência e e não sei H partir uma coisa integrada poderá ser mais fácil para para fazer uma questão integrada mas também queria situações de monopólio Não sei não sei responder mas mas em relação aqui à contestação social estavas a tocar nesse ponto de que achas que isto tem que ver tudo com com salários e que Se dessem os os se anos aos pessoas de tempo de serviço por exemplo eh nessa classe social e tudo acalmava o problema de Portugal neste momento é que é que nós não crescemos há há 20 anos e e nalgum momento isto isto isto estoira eh e e e esta e este empurrão da inflação deste do ano passado e deste ano está está está a aumentar verdadeiramente a pressão mas eu queria responder se não te importas uma pergunta anterior que Tu fizeste tinha a ver com a questão das greves e se havia um abuso do direito à greve sim eh e e parece-me que de facto eh a forma como as greves a não ser organizadas nos últimos anos podem se configurar verdadeiramente com abuso porque é importante lembrar que há um direito inalienável à greve mas depois e mas isso traduz também numa num conjunto de proteções que existem a quem faz greve e portanto não deixam as empresas atuar as empresas e o estado atuar de forma a minorar o os efeitos das greves por exemplo não é possível substituir mesmo temporariamente nem sequer estou a falar de despedimentos não é possível subs ir temporariamente um trabalhador que seja em greve portanto um estivador quando faz em greva não pode um Porto não pode contratar um trabalhador para o substituir durante aquele dia e e portanto a partir do momento portanto havendo uma série de proteções jurídicas ao direito à greve quando se começa a abusar das greves começa a haver aqui um um desequilíbrio e eu acho que neste momento de facto podemos ir para aí quando nós começamos a ver que sei lá um um transporte público qualquer CP tem não sei quantos sindicatos diferentes há o sindic do sei lá dos tipos que tratam das e dos maquinistas ao Sindicato dos revisores aos sindicatos is Depois Depois fazem as greves sucessivamente de forma a que cada um apenas tenha de fazer greve uma vez por por mês mas que mesmo assim conseguem ter vários dias de disrupção ou quando temos aquelas estratégias dos sindicat professores em que basta fazer uma greve de de uma hora para conseguir que já foi declarado ilegal mas pronto mas essa estratégia foi usada e em que se fazia greve de uma hora e e e consegue-se com isso lix sim as consequências para os utentes ou para os alunos acabam por ser diárias n ou seja como se ou seja o que é que se sabe neste momento os os sindicados estão encontrar esquemas de maximizar os efeitos em que tornam uma greve de 10% eh numa greve de 100% o caso por exemplo a fenprof avaliou e ameaçou agora com as com as greves às avaliações isso é mais um exemplo em cada concelho de turma em que há nove professores basta um faltar para já não haver reunião e portanto uma greve em que apenas há uma adesão de 10% das pessoas traduz-se numa greve de 100% portanto se isto este estes instrumentos eram usados no passado mas eram usados passado de vez em quando se começam a ser a ser usados de forma intensiva como parece que estão a ser e nos últimos anos então este ano isso é é é muito claro e de facto pode-se começar aqui a considerar que há aqui um desequilíbrio no na atual legislação e que e poderá de facto ser necessário rever as leis da greve portanto eu acho que os sindicatos também têm de ter cuidado com com isto e t ter cuidado se os ganhos de curto prazo no sindicalismo se não se podem traduzir em perdas graves de longo prazo ó luí é preciso criar uma autoridade regulatória para a cartelização dos sindicatos fica fica aqui esta sugestão profissional dos sindicatos no final do do fora do baralho esta sugestão do Luís aliás duas sugestões do luí para rever a legislação eventualmente e e esta esta nova entidade mais uma uma sugestão do jos Almeida não espera espera espera desculpa desculpa Vanessa não pode pôr essas palavras na minha boca eu não fiz eu não fiz sugestão para que se alterasse a legislação o que eu fiz foi sugestão aos sindicatos para terem mais calma para não ser não virem não vir acontecer no futuro para isso não vir acontecer no futuro isso mesmo vamos terminar com as copas que faltaram na primeira parte por sugestão do Jorge morreu um gigante do Jazz o saxofonista norte-americano Wayne shorter fica aqui a nossa homenagem até para a semana a [Música] C [Música]