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[Música] [Aplausos] [Música] sejam bem-vindos a mais um debate Na praça da fundação onde temos apresentado ensaios e retratos editados pela Fundação Francisco Manuel dos Santos hoje a pergunta é para que servem as bibliotecas e sobretudo as bibliotecas municipais Quais são os seus desígnios O que é que este distingue e estas perguntas vêm a propósito da publicação do livro A biblioteca uma segunda casa de Manuel Carvalho cotinho que está aqui ao meu lado e vamos conversar precisamente sobre este livro e sobre as bibliotecas com Paula Santos que é bibliotecária da Municipal de Beja desde 1994 já vamos falar mais sobre o seu currículo Bruno Duarte Eiras bibliotecário E desde 2020 subdiretor-geral da direção Geral do Livro dos arquivos e das bibliotecas também depois completaremos o seu currículo e para começar e porque este livro eh além de apresentar as bibliotecas de norte a sul do país H até sugere onde qual é é o sítio melhor para cada pessoa desfrutar de uma leitura leitura naquela biblioteca precisa portanto é também um livro de afeto ou de indicação de uma coisa personalizada subjetiva relativamente à biblioteca então eu começo por perguntar a cada um Qual foi a primeira experiência de contacto com a biblioteca Ou seja a primeira memória de contacto com a biblioteca começo pelo Manuel obrigado obrigado por todos os presentes também é o meu primeiro contacto trá na biblioteca da escola h lembro-me de ter percebido que podia levar livros não é lembro-me ter pegado num livro e ter ficado todo contente e da senhora me ter explicado que eu podia levar mais do que um isso para mim pareceu-me incrível como assim eu posso levar para casa levar para casa sim e então pronto ficou logo ali esse bicho não é e depois claro as bibliotecas municipais de at telheiras não é Orlando Ribeiro também é de Portimão que figura neste livro e portanto foi assim um pouco lentamente descobrir esse mundo Paula a primeira experiência numa biblioteca foi na biblioteca em Beja que era Municipal e ao mesmo tempo gulban e à procura de um livro para a escola porque na minha casa havia Livros mas para a escola alguns não não não hav com que idade lembra-se e não andava na escola não sei talvez na no ensino secundário provavelmente e Hum e o que me estranhou logo foi eu tava tava à espera de encontrar o livro e tive que preencher um papelinho a pedir o livro foi o que achei mais estranho depois mais tarde uma experiência curiosa foi na biblioteca da Universidade foi em Évora na biblioteca pública e na biblioteca pública para se entrar na biblioteca tinha que se preencher um papel com todos os dados nome morada número número de cartão de cidadão tudo e eu ao fim de duas Aos três vezes de ir lá disse assim eu hoje não vou colocar o número de cidadão não vou tirar o bilhete de identidade vou pôr um número qualquer E então escrevi o número e pensei assim ai eu este número eu conheço era o meu número de cartão de cidadão e eu não sabia bilhete de identidade na altura eu não sabia que sabia o número do bilhete de identidade ou seja quis driblar as regras e acabou por cumpri-las Mas porque é que porque é que eu ofendia até certo ponto essa ideia de que o leitor tinha aquela burocracia primeira da primeira experiência eu querer um livro e não poder ver o livro na estante e portanto a burocracia ter que pedir para o senhor ir lá dentro ver se o livro existia lá no depósito porque as bibliotecas na altura tinham um balcão na sala basicamente tinham enciclopédias alguns livros aquelas obras de referência dicionários e enciclopédias mas os livros não estavam na sala a sala era mínima todos os livros estavam no depósito e portanto aquela burocracia eh me irritava um pouco bem Bruno a minha primeira memória é Aos 9 anos quando a minha professora do primeiro ciclo H pediu às famílias que levassem os alunos à biblioteca municipal e os meus pais foram comigo à biblioteca municipal da amadora a minha escola do primeiro ciclo não tinha biblioteca escolar e a extraordinária professora que eu tive fazia um trabalho incrível levando os seus próprios livros para a sala de aula e no final do Prime primeiro ciclo portanto no quarto no quarto ano ah escreveu uma carta a todos os pais a pedir que levassem os filhos à biblioteca municipal e tenho uma memória muito clara de entrar na biblioteca municipal da amadora eh um fim de semana acho que foi um sábado ou uma sexta ou um final de dia não consigo precisar mas para entrar pela primeira vez e pedir o cartão de leitor e ficar com o meu próprio cartão de leitor não tinha de ir com o cartão nem do meu pai nem da minha mãe e foi essa ligação entre a escola e a família que é a minha primeira experiência no biblioteca municip muito bem Manuel O que é que eu fez este livro retrata eh 21 bibliotecas municipais O que é que o fez eh ter esta ideia e avançar para este projeto que o fez viajar de um lado para o outro eh e entrar em bibliotecas muito diferentes com recursos muito diferentes bom e eu sempre fui um fã destes livros dos Retratos da fundação eu acho que são são um contributo único para para a realidade portuguesa não é e para Além de que tem este preço não é que é que é que é um pouco imbatível são sem dúvida e portanto e são de de diferentes tipos de autores portant não são só jornalistas também H antropólogos ah Há diferentes tipos de profissões n diferentes profissionais e portanto eu achei que que pensei para mim mesmo como é que eu podia contribuir para esta coleção E então sugeria esse livro que podia ser um livro no início um livro sobre as bibliotecas municipais de Lisboa hã algo que o diretor de publicações disse h eu estou um pouco cansado sobre coisas de Lisboa vamos fazer uma coisa sobre o país todo o me causou um problema não é estamos a passar passamos de de de um pequeno número de bibliotecas para 300 e portanto um pouco foi um pouco essa esse trabalho depois de como escolher as bibliotecas e mas pronto vou-me viajar pelo país todo e e procurou-se de facto trazer diferentes tipos de bibliotecas diferentes tipos de espaço e espero pronto que este livro consiga ser um contributo para contar essa história não é que ainda Precisa de ser contada que é estes espaços que ainda hoje são importantes e fundamentais o que é que foi comum em em todas assim o que é comum em todas que é comum a todas que elas são muito diferentes são todas muito diferentes sim e objetivo de Liv era um pouco esse Ou seja eu usei o critério do poder de compra para tentar arranjar dois extremos por região portanto mais rico e o mais pobre é mais pobre quer dizer não o critério de poder de compra não significa pobre mas pronto com menor poder de compra para tentar também perceber dois tipos de públicos não é e dois tipos de espaços portanto bibliotecas muito ricas de facto com com com inúmeros inúmeros números de de de leitores por dia e outras com espaços mais modestos eh a celebrarem por vezes a compra de uma nova estante não éum era o grande o grande a grande compra recente quando Nas bibliotecas e maiores têm outros tipos de missões e outros tipos de de mas eu mantenho a pergunta difícil o que é que é comum a todas elas comum a todas elas será de facto o o o leitor o leitor habitual que respeita o espaço e que e que gosta do espaço e que ele é útil de diferentes formas eh os os materiais que são são requisitados as livros e DVDs CDs e depois o os profissionais atrás do balcão que todos eles a fazer um excelente trabalho e pronos a responder às questões e e e com esse amor pela camisola pronto aquilo que senti muito a a em todas as bibliotecas que citei esse amor pela camisola uhum antes de irmos ao Bruno e às questões mais mais formais eh conversar com a Paula sobre uma figura importantíssima que foi Joaquim mestre que foi diretor da biblioteca municipal de Beja e que enfim pode explicar porque é que foi uma figura tão importante Ah o Figueira mestre era um visionário H era uma pessoa muito especial e que tinha um conceito de biblioteca que não existia eu eu cheguei à biblioteca de Beja ele já lá estava há alguns anos eh no edifício novo estava há há 2 anos e que foi construído de raiz no âmbito da rede bibliotecas públicas nacional e eu vinha de uma biblioteca aqui do Instituto Superior de economia e gestão e de uma biblioteca especializada e chamou-me a atenção logo imediatamente forma como ele trabalhava É claro que eu também achei que todas as as bibliotecas eram assim uhum ah mas depois fui percebendo que não temos temos que esclarecer que Joaquim mestre foi responsável por um aumento da da literaci na no conselho não é os números são eu não tenho esses números mas não sei se tem Paula não ele não hoje a utilização da biblioteca H por por dia na durante muitos muitos muitos anos agora não é assim mas por razões óbvias queer do contexto em que estamos mas também do contexto da própria cidade não nos podemos esquecer que a Biblioteca de Beja era o único equipamento cultural moderno que existia na cidade ainda não existia o Teatro Municipal ainda não existia uma outra outras infraestruturas que out hoje em dia já existem e ele entra com uma biblioteca logo de imediato onde o o lema era entre que nós fazemos estudos por si era um era o lema era o Largo da comunidade o Largo onde chegam todas as coisas onde sabem todas as notícias onde é possível conversar uns com os outros eh e esse esse é permitido estar em silêncio é um dos lemas que a Biblioteca tem desde desde desde o princípio e portanto isso levou a que as pessoas se sentissem à vontade para entrar na biblioteca que esse é o grande desafio é as pessoas sentirem a biblioteca como algo descomplicado e e não era só toda a programação cultural intensíssima que sempre houve na biblioteca extravasou sempre o conceito da da Leitura estrito senso ou seja era uma leitura do era uma leitura do mundo na altura que era inovador e continua a ser ainda hoje ou seja proporcionar às pessoas oportunidades para h conhecerem outras formas de ver o mundo através de um cientista através de um escritor através de um mediador de leitura através de um contador de histórias eh e isso fez toda a diferença depois mais tarde em 2020 eh peço desculpa 2002 eu estou sempre a trocar os números e 2002 H ele queria o lema que ainda hoje nos e nos ori orienta que é numa cidade acordada uma biblioteca sem sono e com esse princípio exatamente da biblioteca se manter sem sono para continuar sempre a despertar as consciências das pessoas que vivem nessa comunidade eu lembro-me dir em reportagem para a essa biblioteca no início dos anos 90 e de e antes das férias do verão e E então havia Ness instantes estava era como se fosse um supermercado tinha anúncios e um dos anúncios mais engraçados era eh pegn num livro mas levo dois e portanto eraa uma era uma forma muito curiosa e e muito viva e outra coisa interessante era que nem até pessoas que não sabiam ler iam à biblioteca portanto abrangia toda a população Bruno com as funções que tem eh antes de ter estas funções dirigiu o serviço de de bibliotecas fez parte da direção da Associação Portuguesa de bibliotecários arquiv profissionais de informação e documentação tem muas experiências muita experiência Durante 14 anos esteve à frente da da Coordenação na rede bibliotecas municipais de Oeiras ou seja toda esta experiência culmina nesta missão como subdiretor geral da direção Geral do Livro dos arquivos e das bibliotecas é uma responsabilidade e tanto é enorme Qual é o panorama hoje quantas bibliotecas municipais temos Enfim pode nos apresentar o panorama tentar fazer isto de uma forma sumária Filipa nós temos na rede nacional de bibliotecas públicas que é uma rede criada em 1986 e diversos municípios que e tem equipamentos de biblioteca pública que cumprem uma série de requisitos naturalmente que existem outros municípios que neste momento ainda não integram a rede nacional mas que têm e algo que chamam de biblioteca ainda que na opinião da direção geral não cumpram os requisitos mínimos para esse efeito ou seja neste momento nós temos 461 bibliotecas públicas municipais em Portugal 4 4611 que são e tuteladas por 253 municípios E se tivermos em conta que em Portugal nós temos 308 municípios há cinco municípios que infelizmente não têm por enquanto Nenhum serviço de biblioteca pública e chegamos então aos 303 que é aquele número que mais habitualmente é utilizado mas temos 4 Estamos bem servidos ou não eh para a dimensão do país estamos eh o que se passa é que temos assimetrias no território eh que são transversais a a outras áreas mesmo na área da cultura mas que são transversais a outras áreas como nos cuidados H à educação Aos aos serviços de saúde e que temos assimetrias temos uma área do território bastante bem coberta de serviços de biblioteca pública tradicionalmente o litoral e temos uma muito mais carenciada de cobertura de serviço de biblioteca pública interior ainda que no caso das bibliotecas públicas municipais o país não seja só litoral e interior mas seja além desse também tenha uma divisão de Norte e Sul há uma grande assimetria no território seja no acesso ao serviço de biblioteca pública seja na qualidade dos serviços que são oferecidos às populações também e qual é que é a linha não sei se não não terão com certeza um lema como o Joaquim mestre tinha mas qual é a linha orientadora neste momento da direção geral relativamente às bibliotecas ou pode-me dizer as prioridades absolutas certo Nós criamos em 2021 durante o período da pandemia quando tentamos ser um uma instituição de suporte à aquilo que era o serviço das bibliotecas públicas que como maioria dos equipamentos públicos Eos culturais em particular foram apanhados de surpresa T tentamos dentro daquilo que eram as condições que estavam disponíveis dar esse suporte e criamos um lema para a rede nacional de bibliotecas públicas que ainda hoje continuamos a usar que era aqui para si e esse continua a ser a nossa estratégia de intervenção relembrar as bibliotecas públicas que enquanto equipamentos culturais de proximidade devem estar atentos às suas comunidades eh sabemos que há sempre aquela tentação de copiar o projeto que foi um sucesso de replicar modelos nacionais ou internacionais Mas a nossa tónica é muito de uma articulação direta de um contacto de proximidade com as comunidades que permite identificar que carências existem naquele Território que necessidades podem ser sanadas pelo serviço de biblioteca pública explorando aquilo que por exemplo aqui neste livro está tão claro que é a relação não só das bibliotecas com a sua comunidade e os testemunhos que aqui ficaram registados para a posteridade vão garantir essa memória continuada mas este lado também de que as bibliotecas sejam uma segunda casa ou de um lado um bocadinho mais técnico aquilo que a Sociologia chamou do terceiro lugar que não é o trabalho mas não é a nossa casa também mas que seja um terceiro lugar onde nós nos sentimos bem e Essa tem sido uma das áreas de trabalho que nós temos trabalhado a par de uma que é inevitável que é a questão da mediação no acesso à informação ação já que é esse o propósito das bibliotecas através do digital sabemos que grande parte das pessoas ainda têm dificuldade de utilizar os meios ou de aceder à informação digital e outra tanta que não querendo aceder a esse suporte precisa das bibliotecas para fazer esse papel de mediação de equilíbrio de de algum balanço também social entre aquilo que são por um lado as carências por outro lado das Ofertas e que a Biblioteca seja esse equipamento de proximidade que é tradicionalmente cultural mas que hoje em dia tem que chegar à educação e tem que chegar à saúde e tem que chegar ao ao emprego apresentarmos a biblioteca pública com essa com essa apresentação quase multifacetada ser um equipamento que dá resposta a várias necessidades outra pergunta formal como estamos de recursos muitas queixas de recursos de recursos para as bibliotecas Sim muitas queixas H Nós já não estamos eu não vou dizer infelizmente nós habitualmente e aqui o meu lado tanto bibliotecário como o meu lado de dirigente neste momento da DG lado também dizemos sempre infelizmente mas ele não é uma consequência só da falta de investimento tem a ver também com as alterações que nós assistimos na sociedade tem a ver com a mudança dos hábitos de fruição da população também e um um aspecto que é bom e sublinhar também alguma dificuldade em que as bibliotecas consigam acompanhar esta evolução rápida Eu não me refiro só a em termos de equipamentos em termos de Formação tudo eu diria dos equip equipamento nós temos a sorte e o o desafio de continuar a ter que dar resposta àquilo que foi o investimento que o programa da rede nacional de bibliotecas públicas desde o final da década de 80 e início da década de 90 permitiu a mais de 200 municípios em todo o país terem estes equipamentos modernos que a Paula falava como o Beja equipamentos que durante largos anos foram emblemáticos e foram presenças no tecido Urbano e no tecido cultural e social da comunidade muito fortes e que eram incontornáveis mas que naturalmente e Ainda bem apareceram outros equipamentos que retiraram esse vamos chamar de protagonismo e essa visibilidade O que é preciso é continuar a trabalhar para apresentar a biblioteca já não só como local de acesso ao livre enquanto enquanto suporte mas um local como acesso à informação isso naturalmente materializa-se nos equipamentos se pensarmos que a rede nacional de bibliotecas públicas celebrou este ano no dia 11 de Março 38 anos temos equipamentos que precisam de alguma intervenção de obra não só para conservação mas para se adaptarem as novas formas de uso precisam do sempre investimento em coleção e a maioria dos nossos municípios investe pouco em coleção os dados dizemos que é em média há 6.000 € por biblioteca pública hh emisi por 6.000 € por por ano ano por ano por município é muito pouco é cerca de 1. 500.000 no total dos dos 253 municípios que integram a rede e esse é um Desafio Extra o equipamento tecnológico é sempre e a a rápida evolução tecnológica pressiona muito os para queh queesses e as bibliotecas tê sido essa prioridade e há um outro desafio que esse provavelmente vai marcar de forma mais Evidente as bibliotecas públicas que é uma crise ao nível da formação técnica na área da das ciências da informação e na área da biblioteconomia que há muitos anos que não temos formação específica e técnica nessa área o que implica que estejam a entrar nas bibliotecas públicas municipais pessoas com outras formações que vem naturalmente dar um Apor importante mas que lhes vai faltar essa parte essa parte técnica p são estas quatro áreas que são mais pressionadas no contexto das bibliotecas que volto a dizer é infelizmente no sentido porque elas continuam a ser equipamentos relevantes que carecem desse investimento mas também há esse trabalho que tem que ser feito de as modernizar porque as bibliotecas são aquele tipo de equipamentos que fruto do cinema da televisão da literatura toda a gente tem uma ideia do que é que é uma biblioteca ainda que nem sempre adaptada a a 2024 Manuel eh enfim não são muito boas notícias mas este livro traz muito muitas boas notícias de ligação das bibliotecas Como como o Bruno estava a salientar de boa ligação das bibliotecas ao local onde estão aos municípios e quero dar alguns exemplos sim e h É verdade que que que que temos bibliotecas em quase todos os municípios não é como como foi aqui dito mas também é importante perceber que a Biblioteca está lá não quer dizer que seja por isso que consiga chegar a toda a gente não é e uma forma que as bibliotecas encontraram que já é uma forma muito antiga Ah que já com uma longa história neste caso que é boteca iante não é e entre outros entre outras uma formas de trazer o leitor não é que é um pouco ir ir ao encontros do do do do leitor e isso foi impressionante eu ter eu ter visto em várias bibliotecas o orgulho como que eles mostravam não é o veículo Portanto o Tec nante é um veículo equipado com com uma série de materiais com uma série de livros e que vai para diferentes zonas do município e que e que o leitor sabe disso portanto está informado e portanto à hora à aquele dia está lá e o leitor pode nem ter o cartão e na hora fazer o cartão e levar logo um livro não é e portanto esse esse tipo de é só um exemplo de como as bibliotecas encontraram formas de chegar e aos leitores portanto ainda hoje continua a fazer sentido essa questão do do Doc interet mas também perceber e como como aqui foi dito que a Biblioteca não é só um espaço com livros não e a biblioteca serve muitas vezes como um espaço de de difusão de cultura e série de eventos de e de preservação da memória inclusivamente não é há casos não sei há casos no Liv muito importante nesse aspecto Sem dúvida um um desses aspectos que eu achei mais interessante até é o fundo local não é portanto eh mostrava-me sempre o fundo local que é acab estante ou às vezes mais do que isso e só com obras sobre o município eh e havia sempre muito um grande orgulho disso não é que era uma forma de preservar a a a história do do do município e com autores locais portanto muitos deles pouco conhecidos mas se uma pessoa quisesse ficar a conhecer mais do município eraa só chegar ali àquela estante e portanto também é interessante dessa forma como os como as bibliotecas tentam contar um pouco a história da local não é e depois também temos estamos a falar de de de apoio a artistas amadores Ah claro sempre de forma gratuita portanto dar uma plataforma e para diferentes para diferentes pessoas que queiram mostrar um pouco da sua arte do seu trabalho da sua cultura e portanto esse papel não é lá mais uma vez a bibloteca não só como um espaço com Livros mas uma bibloteca que tem de ser Fundamental e para o leitor moderno para o utilizador moderno eu pensei que o Manuel ia destacar a biblioteca de Figueiró dos Vinhos e Porque fizeram um trabalho notável recolha também da memória não é portanto das das daquilo que são as tradições orais e é uma coisa única não é é eu eu tiv conseguir porque às vezes eu entrava nas bibliotecas sabendo queas Queria visitar mas depois de repente el tinham tanta coisa para me dizer e essa história de fig de vinhos é muito interessante de facto esse trabalho as terras de bom saúde para tentar preservar a história das pessoas ch terras de terras de bom saúde bde sim e portanto esse trabalho de conseguir ficar com as histórias das pessoas um trabalho eles recolheram para explicarmos recolheram S eles no fundo tentavam a a convidar as pessoas para virem para a biblioteca às vezes eles iam até caso reposo o que fosse e filmar a pessoa e para ela contar histórias sobre o município à vez trazer também fotografias digitalizar para ficar tudo e foi um projeto que se tornou ainda mais importante não é com com a tragédia dos incêndios 2017 e portanto que se que se percebeu não isto tem mesmo de acontecer e neste momento são os três municípios não é Castanheira de perira PED drogo grande e Figueira dos vinhos que tem esse trabalho conjunto de contar essa história a hum portanto mais uma vez a biblioteca a ser mais do que esse espaço de de de livros ser um espaço também que tenta preservar essa história oral não é porque é uma história que se vai per dentro e que é importante Celebrar e preservar ser mais do que um espaço só de leitura Paula como é que se faz isso eh como faz-se tando atento às pessoas e o seu suspiro fez pensar que lá é tanta coisa Ah mas não era não era pelo por não se fazer não não porque tem muitas formas de se fazer ótimo como o Bruno disse a base do serviço de uma biblioteca S acesso aos serviços de informação não é eh nesse aspeto também o o Figueira mestre criou essa Matriz a biblioteca de Beja sempre se definiu como um ponto de acesso a tudo aquilo que havia no país nós vamos desde desde a primeira hora em que a Biblioteca abriu nós não temos um livro não não importa nós vamos buscá-lo onde ele estiver nas ilhas a uma universidade a uma biblioteca no norte as pessoas nós não conseguimos ter tudo uma biblioteca não consegue ter tudo portanto Essa é a base e aí as pessoas percebem logo que é possível utilizar aqui essa biblioteca como um ponto efetivamente de acesso a documentação que elas podem não ter disponível e que lhe seja mais difícil dizer que não sei se poderá dizer assim que é um acervo ao serviço dos dos utilizadores é isso sim portanto nós temos o fundo documental da biblioteca e depois vamos buscar a outras bibliotecas o aquilo que for necessário esse serviço de base foi reforçado com a criação de uma rede intermunicipal de bibliotecas em 2012 em que a primeira coisa que nós fizemos logo foi definir um regulamento intermunicipal de empréstimo Inter bibliotecas porque isso era muito importante porque uma das coisas que eh quando as bibliotecas começaram a pensar o que é que seriam as bibliotecas não é sou sou do do tempo das primeiras bibliotecas e quando nos juntamos num no em grupo eh Uma das coisas que pensávamos logo era partilhar recursos e houve municípios que não acharam muito bem então porque eu vou investir em Recursos Tu não vais investir assim tanto porque é que eu vou emprestar portanto isso para nós ali na na rede Foi mesmo muito importante porque se tratam de bibliotecas Muito pequenas uhum com poucos recursos nós felizmente não nunca tivemos esse problema Esse é um dos fatores também decisivos nas bibliotecas o investimento por parte do poder municipal nestes nestes recursos nós nunca tivemos problemas em Recursos Humanos nunca tivemos problemas em em Recursos financeiros a não ser os problemas que todas as pessoas tiveram com as diversas crises porque o país passou mas mesmo dentro dessas crises só para dizer nós temos de investimento em fundo documental que é não só livros mas em jornais e revistas sento são 5000€ só para livros por mês e depois mais 2000 € em jornais e revistas por mês também recursos humanos até há pouco tempo porque as pessoas Nós entramos todos na mesma altura mais ou menos a biblioteca foi todas as bibliotecas foram criadas com recursos que foram formados de propósito pela Associação Portuguesa bibliotecários e arquivistas Hum E documentalistas H foram criados de raiz para estas bibliotecas e portanto há pessoas que já se vieram a aposentar mas ainda há pouco tempo estava a falar com um colega nós desde 2009 nunca mais dissemos não quando pedem recursos humanos nós dizemos Nós não precisamos de mais hum está porque uma das coisas que o Mestre teve também como visionário foi estabelecer e fixar os recursos humanos da biblioteca desde muito cedo e não nos podemos esquecer que é uma biblioteca muito exigente porque tá aberta todos os dias até às 10 da noiteum estava aberta até às 11 mas agora com a pandemia baixamos uma hora e abrimos à hora de almoço e portanto a biblioteca era constituída por 34 t técnicos de biblioteca e portanto isso não é brincadeira para uma biblioteca de de do interior vamos lá Bruno isso contradiz um bocadinho aquilo que dizia há pouco a falta de de enfim de funcionários de gente formada não estava a falar da questão das médias é sempre é sempre a crueza do dos números associada naturalmente depois a casos que existem Ainda bem que existem são vários não só como o caso de Beja mas de outros municípios em que há essa capacidade de olhar para o equipamento da biblioteca municipal como um elemento essencial na no descido social e no descido cultural do município e que mantém os seus investimentos aliás eu digo sempre eu tendo a ser um TIM Municipal Municipal Municipal eu t ser um otimista por natureza e apesar do quadro Nacional ser vamos chamar desafiante porque é muito heterogéneo eu digo sempre que há aqui um trabalho continuado de de décadas de um conjunto de profissionais que com os recursos que não são ideais mas também os recursos raramente são os ideais fazem um trabalho extraordinário no acesso ao livro e na promoção da Leitura mas no acesso à informação na mediação no combate à desinformação há todo aqui um trabalho muito diferenciado mas também muito de proximidade com a sua comunidade que é naturalmente meritória mas estes casos que existem são vários eh demonstram também que há aqui um caminho de progressão e que há um caminho também de recuperar esta centralidade da biblioteca pública no contexto daquilo que são hoje e o país evoluiu muito nos últimos 30 38 anos pensarmos só desde que existe a rede Nacional de bibliotecas públicas e é normal que os investimentos que eram quase exclusivos para o equipamento de biblioteca municipal Porque como a Paula disse em Beja era foi foram os primeiros equipamentos modernos que tivemos no Portugal pós do 25 de Abril não é antes da rede C Cine teatros antes da rede Portuguesa de museus entre dos Famosos po polidesportivos ou das piscinas municipais estes foram os grandes investimentos públicos esta foi a grande política pública na área da cultura eh que marcou o nosso decido cultural No que diz respeito aos municípios e que ainda hoje nós estamos a tentar H recuperar e estamos a tentar rentabilizar que eu acho que é uma palavra nós às vezes temos algum podor em utilizar mas que é este investimento que nós temos de continuar a rentabilizar porque ele está está lá há um há um edificado há um conjunto de técnicos qualificados houve esta política pública que ainda consegue garantir aqui algum apoio Por parte dos das autarquias locais dos dos Municípios e é esse trabalho continuado que nós temos de continuar a fazer adaptando que é uma palavra que nós gostamos de usar muito na DG Lab na direção Geral de livre arquivos e bibliotecas temos este nome muito extenso que é precisamos de nos atualizar precisamos de acompanhar a evolução da sociedade porque a biblioteca tem aquela tal característica muito cristaliz da literatura do cinema ou da televisão que Povoa a nossa imaginação Mas precisamos de de a combater especialmente por quem tem a capacidade de decidir o seu futuro e de investir uhum um exemplo de sucesso absoluto foram as bibliotecas itinerantes da Golden não é é um exemplo desses não é dessa memória coletiva que nós temos que ressurgiu e que tem vindo a ressurgir durante muitos anos achou-se que era um projeto que estava muito muito preso a um a um Portugal que não queríamos recuperar um Portugal de grandes assimetrias de uma taxa de analfabetização enorme mas que temos vindo a assistir a um a um recuperar desse interesse por parte dos dos Municípios tanto mais rurais como urbanos porque compreenderam que nem toda a gente vive nos centros dos dos Municípios percebemos que a cultura e a informação eh tal como em meados do século XX quando a fundação glob enquan criou o programa das bibliotecas itinerantes continua a ter que chegar a toda a gente quando viamos a ter que garantir que há uma Equidade no acesso à informação e à cultura e temos assistido nós temos neste momento 63 bibliotecas itinerantes a funcionar em em Portugal temos mais duas eh para serem inauguradas provavelmente ainda este ano eh o próprio plano de recuperação e resiliência permitiu que os cinco municípios que à data de hoje não têm serviço de biblioteca M Municipal através do do prr vamos poder financiar a aquisição de serviços de biblioteca Itinerante percebemos que as bibliotecas intinerantes não são de todo algo do passado e continuam a dar resposta àquilo que são as necessidades das populações e é importante frisar este aspecto tanto urbanas como rurais uhum Manuel o a biblioteca é muito associada aou a imagem tradicional da biblioteca algum sítio com a luz filtrada muito silêncio não é H eh um espaço quase um espaço H quase um espaço sagrado para a leitura não é esta é a imagem Clichê da biblioteca h não pergunto ainda não pergunto já se existem bibliotecas assim mas o que lhe pergunto é o que é que encontrou ainda memória do passado mais ligado a esta não é esta ideia concretamente e este lugar comum mas ao passado das bibliotecas e o que é que encontrou já mais virado para o futuro uhum eh entretanto já fui confirmar o o nome é memórias das terras de mon saúde é o nome do desse projeto memórias das terras de é o tal projeto da figura dos vinhos se procurarem online podem encontrar sobre essa memória e eu acho interessante também e e começa-se logo a ver essa memória no sítio que é escolhido para a biblioteca h e portanto Às vezes estamos a falar de edifícios históricos e e também querer no fundo dar-se boa casa não é à biblioteca Ah mas às vezes ao tentar dar-se uma boa casa também estamos a falar por exemplo às vezes de de ah como por exemplo a lagoa não é que era junto à igreja mas tinha pouca iluminação portanto às vezes quer-se dar uma um espaço histórico bonito mas TSE pensar no que é que o leitor moderno quer não é o que é que o leitor moderno precisa não é e num espaço que seja acolhedor não é e portanto vê-se um pouco dessa dessa herança histórica não só pelos edifícios mais antigos H E esse caminho para o futuro nessa ideia de digitalização portanto é isso que foi muito foi muito repetido para mim não é ess essa preocupação de de que não podemos ter aquele aquela biblioteca clássica com com o bibliotecário que sabe onde é que está tudo não se carar aqui à manhã desaparece depois já ninguém sabe onde é que está nada não portanto nós precisamos das coisas online precisamos desse serer precisamos de saber tudo não é precisamos também que o leitor seja de alguma forma autossuficiente para se conseguir chegar até estará sempre o funcionário profissional o técnico para o ajudar mas ele tem de conseguirse T de haver algum registro para ele conseguir de certa forma ser autossuficiente encontrar o seu caminho uhum portanto há esse lado de facto e eh mais antigo mais mais clássico mas também este esta procura moderna não é tentar perceber e um exemplo disso também é o que fazer não é com as salas audiovisuais as salas audiovisuais não a sala de de para requisitar elementos audiovisuais portanto CDs DVDs e isso faz sentido ainda existirem estes espaços não eh que hoje em dia o utilizador moderno cada vez utiliza menos estes recursos Ainda utilizam É verdade mas será que ainda faz sentido Nós repensarmos também esse tipo de salas não é estamos a falar de bibliotecas que foram Muitas delas pensadas nos anos 80 nos 90 era uma prioridade na altura eh tal como tal como era uma prioridade pronto e hoje em dia é diferente também no sentido de do uso de de eletricidade não é de tomadas de eletricidade para telemóvel paraar o computador portanto muitas bibliotecas também precisam desses cursos portanto essa procura de modernizar-se trazer sempre para conseguir perceber o leitor do do do século XX é é algo que eu tenho visto e que e que está patente em todas as bibliotecas que eu Visitei e todas outas que eu também não Visitei uhum Paula que qual é para si o leitor Há muitos leitores nas bibliotecas não é não sei se as crianças são um leitor ideal são um dos o trabalho mas o trabalho com as crianças específica é um trabalho muito muito importante muito importante todas as bibliotecas começaram por aí não é todas as bibliotecas começaram por oferecer serviços até porque tinham dentro do seu modelo uma coisa que era a hora do conto e portanto começaram por por oferecer serviços para as crianças não é eh ligadas à hora do conto depois evoluíram para a Literatura e para a relação com a Literatura e essa e esse e depois foram evoluindo para outras para outros serviços e outras atividades para outras para outros públicos neste momento eh em relação por exemplo à biblioteca de Beja o que acontece é que nós fomos segmentando cada vez mais a nossa oferta temos um trabalho de fundo que que é que é uma nossa Matriz que é do trabalho com Pais e Filhos porque cedo percebemos que não era dirigida às crianças porque as crianças chegavam à biblioteca e começavam a dizer aos pais olha quero levar esse livro e os pais recorrentemente estou a falar da década de de 80 90 não é H recorrentemente diziam não não podes levar livros porque tens que estudar e portanto era necessário mudar essa essa Matriz até Quais são as iniciativas hoje hoje então temos cinco clubes de Pais e Filhos de diversas faixas etárias depois esse temos um trabalho nas escolas mas exclusivamente para as escolas das freguesias rurais com as crianças das freguesias rurais depois continuamos com o clube de de leitura para adultos neste momento temos mais dois clubes de leitura no feminino fruto de uma iniciativa cidadã nós desafiamos o ano passado a ter um clube de leitura no feminino e depois eles houve um grupo de pessoas da cidade que quiseram juntar-se este ano estão organizar um clube de leitura no feminino mas organizado por eles temos as apresentações e lançamentos de livros temos todos os meses uma noite de contos todos os meses uma conferência de Corresponde à nossa linha programática de de 10 temas de ciência do ano da divulgação da literacia científica temos todos os meses também uma sessão com poesia numa iniciativa Nossa que se chama a poesia no Jardim porque temos um jardim onde onde isso acontece e quando tá frio não é no Jardim é dentro da biblioteca mas ela começa num jardim interior que nós que nós temos temos também os livros à cesta que dão voz aos autores à cesta aos autores locais lá está a nossa ligação e a especificidade de cada biblioteca ligado a ao seu fundo local a fundo Regional e não escaria o tempo todo temos trabalho vamos fazer temos trabalho mensal na no estabelecimento prisional levamos a biblioteca curiosamente a todos os edifícios do município dos trabalhadores do município h e pronto e vamos estando atentos a tudo aquilo que que é necessário para a comunidade um dos grandes Desafios que que nós temos neste momento São Sem dúvida as comunidades migrantes Uhum que já perceberam que a biblioteca é um espaço que as ajuda Nas questões mais pragmáticas que que têm porque é mesmo muito difícil e eu apelava aqui mesmo para que se abrisse os olhos e se percebesse que as comunidades migrantes precisam de ajuda prática elas não precisam de formulários não precisam de sites onde ver informação elas precisam de ajuda porque são pessoas que têm dificuldades pragmáticas de se relacionarem com as instituições têm dificuldades linguísticas e não basta dizer vá consultar este site ou t lá este username e esta password e vá andar porque as pessoas têm a mesmo dificuldades e portanto Esse é um grande desafio numa comunidade daquelas que nós temos muitos migrantes resultante da grande sazonalidade ligada sobretudo ao trabalho rural h e portanto ess temos isso levou-nos já já Desde há alguns anos a ter os as pessoas do clube de leitura dos adultos são voluntários na aprendizagem e de conversação da língua portuguesa eh pronto a questão tá sempre em Estar atento e as pessoas o que é curioso é que as pessoas que neste momento são adultas e e e estão trabalhando nas diversas áreas por exemplo eu recordo-me que durante muitos anos nós desafiamos o centro de saúde para fazer qualquer coisa relacionada com a literacia da saúde e durante muitos anos foi muito difícil até que houve um uma diretriz da da Organização Mundial de Saúde que disse que era necessário reforçar a prevenção e aí foram eles ai onde é que vou buscar ajuda Vamos à biblioteca e criamos um ciclo de literacia da saúde e até fizemos um outro projeto que era um bocadinho longo aqui de explicar mas que envolve jovens e envolve as escolas e envolve mediadores jovens com jovens e isso é que é interessante é as pessoas conhecerem na biblioteca um espaço onde podem depois concretizar alguns dos seus projetos profissionais ou pessoais muito bem eh estamos a terminar vou pedir a cada um de vós não não tem que ser uma biblioteca o vosso sítio preferido para ler o meu esta foi a queima roupa não foi preparada sim sim ah e e o mais sucinto não eu eu hoje em dia as minhas leituras têm sido feitas muito na na Biblioteca Nacional na torre do Tombo portanto e é bom que eles estão tão próximos portanto só consegue a pé para para ir voltar e no meio consegue tirar mais fotocópias portanto eu passo mais tempo aí a ler e e trabalhar portanto tenho esse privilégio de ter um trabalho que posso trabalhar e ler ao mesmo tempo portanto é aí que tenho feit mais as minhas leituras e como é que descreve essas duas bibliotecas são são excelentes espaços tem tem apesar de haver muita gente que as frequenta mais uma vez os os profissionais atrás do balcão reconhecemos muitas vezes e são atenciosos e Biblioteca Nacional é importante conhecer bem o espaço porque o sol B ali que é uma coisa é verdade é verdade agora tá mais bonito com o jardim na parte de trás é um segredo não é é pronto é preciso perceber marcar são osos e os Agar Exatamente exatamente Marcar marcar a mesa certa e e a torre do tomo também é um espaço parece intimidante não é aquele Edifício Ah mas mas é um sítio também Espetacular e e e com milhares de histórias para contar e e pronto tenho o privilégio de poder contar algumas dessas histórias e e e tem que passar à Paula Paula rápid as pessoas acham também há outra ideia Peregrina em relação às suas trabalhos nas bibliotecas é que acham que nós levamos o dia inteiro a ler ah esqueçam nós somos gestores de equipamento Mas qual é o seu sítio Favorito e portanto o meu sítio preferido para ler não é na biblioteca não é é em casa CL ah normalmente leio na cama muito bem Bruno claramente se tivesse escolher um sítio para ler seria em casa no sefado da minha sala olhar para uma vista que eu tenho específica se tivesse que escolher Ah se tivesse que escolher tivesse sim sim um um eh Há vári há vários Mas ia só pedir à Filipa aqui uns segundos para dizer que o sío onde eu gostava muito de ler era nos transportes públicos Quando andava transportes públicos era um tempo normalmente perdido mas que era enriquecido através da leitura e com ali alguma carapaça social eh de algum ruído se tivesse que escolher porque estamos numa são sobre bibliotecas públicas e fica o convite para que procurem na internet a sala de leitura da biblioteca municipal de câmara de lobos se forem à internet e procurarem a sala de leitura vão reconhecer Qual é o sítio incrível da sala de leitura da biblioteca municipal de câmara de loues que é claramente um sítio ideal para se ler e um sítio para ser uma segunda casa muito bem foi a conversa sobre a biblioteca uma segunda casa o retrato de Manuel Carvalho cotinho sobre as nossas bibliotecas municipais muito obrigada a todos foi um [Aplausos] PR h [Música]
1 comentário
❤ muito boas reflexões. Obrigada