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somos nós acompanhadas por Manuela Azevedo que conhece Com certeza por causa dos clã Mas ela está aqui não para falar dos clã embora possa falar se quiser é livre de fazer falar do estado do mundo sim Bom dia pode falar para falar do estado do mundo vai ser precisávamos de três três manhãs sim e ficava o assunto ainda muito mal tratado onde viste o jogo ontem Manuela vi o jogo num sítio incrível e em Vila Nova de Fontes mesmo junto à Foz um restaurante extraordinário não vou dizer o nome para não fazer publicidade e também porque a minha mória feinha já me esqueci não mas tinha um roubá-lo assim maravilhoso acompanhado com os legumes cozidos feijão verde brócolis uma batatinha com casca Ai que bom até que o melhor o jogo não é com assim com essa compan e agora estás aqui na Buraca com estas Três Patetas a vida é assim mas foi mas foi um jantar Emocionante a vida são muitas coisas mas mas pronto Mas correu bem no final sim olha estávamos aqui a falar do estado do mundo eh que em jeito de brincadeira mas é na verdade o o o uma frase que faz parte do título desta peça onde tu fazes música ao vivo com o héder Gonçalves dos clã também chama-se terminal o estado do mundo e falamos aqui de de alterações climáticas nomeadamente e do Estado aqu ISO o estado aqui ISO chegou no fundo S sim que que não que que passa muito pelas alterações climáticas mas também passa pelo Estado do mundo em geral politicamente socialmente há há culturalmente até há muita muitas mudanças que nas últimas décadas se se vêm tornando cada vez mais evidentes e que nos fazem temer que é que o futuro trará não é o futuro mais longin mas também o mais imediato clar e alguma emergência alguma urgência que eu acho que acaba por obrigar quem é artista quem descreve peças quem sobe ao palco a a inquietar-se a querer contaminar a sua arte também com estas inquietações para para tentar contribuir de alguma maneira para acordar consciências uhum e e esta peça acho que o que pretende fazer não é dar nenhuma receita para para evitarmos o fim do mundo mas mas pôrnos a pensar nisso no facto de estarmos num num terminal no sentido de quase de de um sítio de partidas e chegadas uma estação aonde nós chegamos aqui em que temos que descobrir uma saída para o futuro e quais são essas saídas possíveis e como é que como é que nos encontramos todos juntos para para poder escolher o melhor caminho e no fundo foi uma proposta para criarem música assim para o Apocalipse não é banda sonora dariam ao final de tudo isto não é como é que como é que isto acontece h a primeira peça e depois pensam na música em cima disso como é que é este processo criativo os processos criativos são sempre muito diferentes nós já tinhamos trabalhado com a formiga atómica na montanha russa o Hélder também compôs música para aí e havia também música ao vivo na no caso da montanha russa éramos um quartet eu o Helder o Miguel Ferreira também do clã e o Nuno Rafael portanto Era assim uma uma bela banda e h e foi foi bastante diferente O processo foi feito um bocadinho em paralelo elaia compondo EA mandando canções elas eh mas também o papel da música aí era diferente porque era uma espécie de espelho das Quatro personagens que estavam em em cena aqui eh houve um mergulhar muito mais profundo em todo o processo de de pensamento da peça também nós Recebemos a tudo que foi o resultado da pesquisa que a formiga atómica foi feito foi fazendo durante quase um ano no território mas depois tivemos ano passado quase um mês inteiro de final de Setembro e o mês todo de outubro em conversa a lermos a vermos filmes juntos a discutirmos o fim do mundo Todos juntos e quando digo todos juntos é com o elenco mas também com os criadores dirigidos como as outras E vocês estão mesmo em palco e com os vossos figurinos ali fazem vocês estão onde estão assim no meio estão de lado estão ali a scenografia que é do Eric da Costa é é uma é maravilhosa assim cria um lugar estranho entre o deserto e e um lugar assim de de sonho mas de um sonho não muito simpático e h existe um piano e em cena um piano que veio da avinhão curiosamente é um piano chique sim não não é bem Chico por acaso é foi descrito por um afinador no teatro de palha em em el jur como uma Kalashnikov uau então e vocês tá lá o piano e depois tá o piano também com cenografia à volta dele está o Hélder n outro cantinho com os seus pedais e duas guitarras e mais quatro atores em cena pronto e depois as coisas vão acontecendo e tu e eu eu estou lá vou tocando piano vou vou cantando de vez em quando digo qualquer coisa também sobrou-me assim uma espécie de de função de narradora de alguém que vai pondo a a história no no sítio nos lugares assim para terminar tu deix deixa-me só Recordar que estamos a falar com Manuel Azevedo que falamos da peça terminal o estado do mundo é uma pergunta muito rápida na verdade que é perante estas esta ideia de fim do mundo e se és uma otimista estás do lado dos otimistas ou do lado do que achas que isto vai tudo correr muito mal sei lá H às vezes é difícil ser otimista e durante o trabalho nesta peça particularmente houve mesmo momentos difíceis porque nós Li com muita informação que era documentários que vimos coisas que Lemos discussões que tivemos também e havia dias em que saíamos derrotados a pensar não isto não há solução tu Olhas para o mundo vês as migrações a as guerras coisas que nós achávamos que estavam enterradas na história que estão a ressurgir com uma força e uma legitimidade absurda não é e e ficas a pensar isto não vai correr bem pois bom depois Olhas para o lado e há alguns bons exemplos e Há sim eu acho que que é Preciso com um pessimismo sempre presente ex não esquecer a esperança muito b bom quanto à peça é está esta quinta-feira já dia 4 de julho portanto depois da amanhã em cena no Festival da Almada Dias 15 e 21 de julho pode bem pode ser visto no Festival da Avinho sim incrível para os nossos ouvintes em França Ficam ficam a saber olha muito obrigada também está tudo no site do Teatro Nacional Dona Maria ia é passar por lá e ficar a saber obrigada formiga que vale bem a pena sim e nós aqui vamos o quê Recordar os clã ficamos sempre com muitas saudades sim cá está é dançar na corda bamba Onde estamos