Vídeo: A realidade de um polícia português!

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[Música] é uma carta emotiva eu vou ler para que sendo entregue por um polícia o país conheça muitas destas situações senhor Deputado André Ventura cheguei agora à casa quando escreve esta carta o relógio marca 23 e 25 se cheguei do trabalho não venho do hospital e fui agredido enquanto cumpria a meu dever algo que já começa a ser habitual nesta profissão mas hoje calhou-me a mim a violência física e verbal que enfrentei deixou marcas profundas e é desolador perceber que a mesma sociedade que juramos proteger pode por vezes virar-se contra nós com a mesma violência e desrespeito não sei se já deu para perceber mas sou polícia Como eu disse no início sou feliz depende adoro a minha profissão Mas nos dias de hoje só um louco quer ser polí bem verdade nós os agentes de segurança somos frequentemente confrontados com situações de violência falta de recursos adequados pressão psicológica frequente e permanente estes desafios não apenas comprometem o nosso bem-estar físico e mental mas também a qualidade de serviço que prestamos ao país pois a violência contra a polícia não é apenas um ataque em indivíduos específicos é uma ameaça à segurança de todos tenho 26 anos 26 anos e desde que me lembro quero ser polícia mas nem nos meus piores pesadelos imaginei que seria assim no trabalho atendo chamadas de violência inimaginável ainda que sem meios para me proteger por exemplo os coletes à prova de bala que tinham sido prometidos e o gaj Pimenta estão fora de validade também não tenho autoridade e tem sido perdida porque se me defendo sou um monstro mas se não me defendo sou um cobarde e não sirve para nada Afinal o que é que é suposto fazer nesta sociedade quando chego a casa só tenho a minha mãe porque não consigo sair de casa nem constituir família é difícil alguém estar disposto a colocar a sua vida em perigo ao andar de um lado para o outro malas às costas sendo agredido e insultado um al a bater e com ordenado miserável sequer sem um subsídio de risco digo sou um jovem agente da PSP amo o meu país e a minha profissão mas peço-lhe que quando pensar nas Forças de segurança não se esqueça que a nossa segurança é importante as agressões contra nós são cada vez mais frequentes e cada vez mais violentes do reconhecimento que merecemos precisamos que o nosso trabalho seja reconhecido com a importância que tem tanto a nível moral quanto a nível pessoal e salarial somos mais mal pagos dos mais mal pagos equipamentos e instalações Hoje há uma clara insuficiência de equipamentos e de instalações que desprestigia a própria políci isto compromete até a nossa segurança e a nossa capacidade de responder e o apoio psicológico aosi continua situações de Alto estress e violência tant psicológica como física e com um impo muito grande na nossa saúde mental carut andent podia falar de muitas outras coisas que não estão bem mas conseguir mudar isto já Será um grande avanço na conquista e manutenção de uma carreira de polícia mais segura e Atrativa para os jovens estamos de mãos e pés atados defending nós Atenciosamente um agente de polícia português esta carta diz tudo sobre o momento em que vivem as nossas forças de segurança abandonados humilhados desmotivados não há um único incentivo para quem quer que seja ser polícia e os que são são maltratados é por cartas como esta é por agentes oficiais por polícias forças de segurança como estes que nós nos vamos mobilizar é por isso que na quinta-feira às 3 da tarde temos um debate tão importante neste Parlamento para dar finalmente dignidade que outros esqueceram que o governo esqueceu Às nossas forças de segurança esta carta não vai passar indiferente nem vai ser indiferente é por eles que vamos lutar