Vídeo: Luís Rosa: “A imagem de Lucília Gago saiu reforçada da entrevista”

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acho que do ponto de vista da comunicação acho que este este o resultado da entrevista foi claramente positivo para a procuradora geral da república acho que foi Miguel pinheir que disse aqui no na rádio observador que a procuradora geral saiu muito melhor do que quando entrou hoje no Bom Ma Vila exatamente portanto eu concordo em absoluto com essa ideia ou seja ouvimos uma Procurador Geral da República Clara segura confiante o oposta imagem que temos de Lucia le que geralmente costuma falar Até de costas para as câmaras é uma coisa extraordinária mas o oposto aquela imagem da Insegurança do nervosismo o perfil típico de uma pessoa tímida uma pessoa muito tímida que não está bem com os hofes com um cargo um cargo destes carrec quase ao ataque quase ao ataque Luís sim muito ataque mas mesmo assim deixa-me só dizer uma coisa eu mesmo assim Continuo sem perceber porque razão é que o Dr ALC Gaga aceitou este convite se não gosta da exposição pública continua não perceber porque é que aceitou ser Procurador Geral de república Mas enfim vamos deixar isso de lado porque porque é que aceitou ser proc porque que aceitou procurador geral se não gosta daei pública eu não não consigo compreender Isto é é um dos cargos com maior exposição pública do país toda a gente sabe disso quer dizer não sei não enfim não vamos por aí vamos era só um comentário pass mas eh mas também deixa aqui outra pergunta é que se a d al é Realmente segura e confiante a comunicar como foi porque razão é que não deu a entrevista mais cedo ou porque é que não deu outras entrevistas logo de ser destes 6 anos de Mandato porque tem tem outra noção do que deve ser o cargo mais discr original do que é que deve ser o cargo e não é uma noção boa para um Procurador Geral de uma democracia liberal e o ponto estruturante é um pouco esse é a razão como é como o Ministério Público se lida com o escrutínio externo Isso é uma e a justiça em geral não é só o Ministério Público bem mas como tu estava de dizer eu acho que o procurador-geral ouvimos um Procurador Geral a atacar tudo e todos a atacar o presidente moral o Presidente da República Marcel robot de Sousa o primeiro ex primeir Ministro António Costa a ministra da Justiça no entanto essa imagem Também deixou claro que Luc leago é uma espécie de ilha isolada ela está a lutar sim senhor está a qu atacar tudo e todos mas também demonstra que é uma pessoa que luta contra tudo e todos porque não tem confiança de ninguém ou seja não tem confiança do presente República E aparentemente não tem confiança do do governo agora acho que o procurador geral explicou muito bem os dois pontos que muita polémica causaram o célebre parágrafo explicou muito bem que o fez por uma razão de Transparência Foi bastante Clara e eu concordo com ela acho que aquele aquele tinha que lá Estar nós nós jornalistas iríamos inevitavelmente descobrir passado um dia ou dois ou três que existia aquela certidão e portanto seria seria criticada por aqueles que criticam agora por por ter publicado aquele parágrafo seria criticada por não o ter divulgado Portanto acho que fez muito bem explicou muito bem essa questão fez por uma questão de transparência e por uma questão também de evitar descredibiliza mais à frente e também explicou muito bem sinceramente acho que criticou de forma fundamentada a questão ou abordou de for forma correta a questão do maquiavelismo imputado por Marcel Marcel Robot Sousa Ou seja a coincidência das datas de abertura do caso das gémeas e a realização das buscas do tal dia 7 de novembro de 2023 e acho foi muito institucional não afrontou o presidente República Mas deixou claro que ficou muito incomodada e entre linhas acusou Marcel de não ter uma postura institucional ou seja mesmo num num invento informal tem determinadas obrigações enquanto chefe de estado e ela deixou implícito que não a respeitou agora acho que tem aqui lados negativos Claros H nesta entrevista h e acho que o o o em primeiro lugar a visão que a procuradora geral tem sobre os seus poderes hierárquicos eu acho que essa é a parte mais negativa da da entrevista É verdade que a Lucia leag assume o comunicado É verdade que assume algumas questões eh mas tenta passar uma ideia de que eh não é Procurador Geral Que despa processos não é Procurador Geral que abre os inqu mas em determinados processos como é o caso do influencer o procurador geral é tão responsável por aquele inquérito pelo que aconteceu naquele inquérito como Os Procuradores titulares ela tenta descartar essa responsabilidade achas que se desresponsabilizar em certa medida e ou tentar dizer por exemplo de que não Por exemplo olha a certidão para o Supremo Tribunal de Justiça foi um expediente passou por aqui e depois foi para o Supremo É verdade tem a minha chancela mas tá tenta passar uma imagem que ela não tem nada a ver com isso que é quase administrativo o papel como se fosse o administrativo quase fosse como se fosse uma burocrata o procurador-geral da República tem imensos poderes eu aqui vou ser bastante Claro e incisivo aquelas buscas em São Bento não se poderiam ter realizado sem a autorização do lucil gago Isto é claro a lei dá-lhe esse poder ou seja Os Procuradores não podiam realizar aquela busca Os Procuradores do departamento Central de investigação e ação penal para as pessoas perceberem para nossos jos perceberem é um organismo que faz parte da procuradoria geral da república o diretor do SIAP responde diretamente à Procurador Geral da República e portanto o diretor do SIAP teve que explicar antecipadamente A Lucia porque é que iam fazer aquelas buscas quando teve teve não era uma opção teve tinha mesmo tinha mesmo passar op vou te dar o exemplo de Joana Marc fidol antes do doap do Procurador rá Teixeira promover junto dos juiz Carlos Sandra Detenção do de José Sócrates que era um ex-primeiro-ministro Jor Marcos Vidal foi informada antecipadamente e foi e foi perguntou e questionou porque é que é feito porque é que tem que fazer esta diligência Que provas é que tem isso foi tudo devidamente informado a Joana Marques fidal teve conhecimento e concordou com aquela Detenção porque entendia que havia razões para promover a mesma ora lucil gago tenta passar uma ideia e lá está a diferente visão sobre os poderes hierárquicos de que não tinha que fazer isso tem sim senhora com certeza que tem isso é profundamente errado e Luci li gago é é o é o calcanhar daqueles que que tem no em todo o seu mandato é a própria forma como ela não liderou o Ministério Público isso aqui ela confirma essa visão nesta entrevista e depois sinceramente acho que é um há um há um há uma do lado do ponto de vista político porque o procurador-geral da República sendo um cargo de nção política tem que ter sempre o titular tem que ter sempre uma visão política sobre as coisas na relação com os outros poderes e madamente em relação com os órgãos de soberania Como o governo por exemplo tem que ter sempre uma uma uma capacidade de análise política e é um desastre político o ataque que a procurador Jal da República faz à minista da Justiça não e em primeiro lugar do ponto de vista formal a minista da Justiça Não fez nenhuma avaliação naem entrevista que nos deu ao Mandato do C gago estipulou um perfil para o passado desculpa de um perfil para futuro mas quando diz que é preciso arrumar a casa não não está implícito uma CR certeza está implícito CR e a própria assuma essa crítica indireta mas ela não faz uma avaliação no sentido de dizer que foi uma boa ou má Procurador Geral etc ou seja do ponto de vista formal é importante ou seja tem uma ideia de que no futuro é por ISO ter um líder com um perfil diferente e é por ISO ter uma liderança diferente olha com uma visão dos poderes hierárquicos também diferente é a única parte da entrevista em que administrado demite por exemplo mexer na lei para que se clarificar os poderes hierárquicos coisa que a própria Lu legar também defende diga-se passagem porque a propósito daquela diretiva que é contestada pelo sindicato magistrado no Ministério Público bem mas aqui a questão não é essa a questão é a Dra Lucia leag Ligar essas críticas da ministra da Justiça há uma espécie de de cabala e de conspiração contra o ministério público é bastante Claro ao longo de toda a entrevista que a minista da Justiça não se revê no Manifesto dos 50 nem se nem Diz uma palavra sobre o Manifesto dos 50 este governo o primeiro-ministro não recebeu com hof fotos os subscritores do Manifesto 50 aliás diga-se passagem que o presidente Marcel R Sousa especialista nestas matérias também não recebeu alguns subscritores a ao fim da tarde um sábado pronto ou seja o governo não está não tem a mínima não tem a mínima proximidade com o Manifesto dos 50% parece que é aquilo que está na cabeça da D luccia leago com os sucessivos subscritores na praça pública pedirem sua admissão uma campanha orquestrada uma campanha orquestrada e também membros do partido socialista em conjugação com esse Manifesto 50 constantemente a atacar o ministério público mas isso é uma questão Isso é uma realidade isso é um grupo aliás dentro do próprio Manifesto 50 há uma fação radical e populista liderado por por Rui Rio liderado por cente Silva liderado por ferro Rodrigues no qual Muitos daqueles subscritores também não se revêem diga-se passagem mas est tudo a pôr tudo no mesmo saco é um erro político este governo e administr justiça quando eu a entrevista falei em nome do governo não quer mexer na autonomia do Ministério Público a autonomia externa é para se manter como está exatamente assim e estas críticas a forma como a ministra como como a Procurador Geral liga a ministra da Justiça estas críticas do Manifesto 50 parece que o governo Quer pôr em causa a autonomia externa do do do ministério público e não é verdade e portanto desse ponto de vista eu acho que é um é um é um é um erro da parte da da procuradora e atacar como atacou de forma tão violenta a ministra da justiça porque me parece que Riter com júdice teve uma uma de uma entrevista que me pareceu ponderada equilibrada e a procuradora geral não ganha nada em atacar o verno mas distanciou-se distanciou-se da S da Claro que S at fez questão de dizer que não foi este governo que não que nomeou Ou seja que deixa uma crítica implícita deixa uma crítica implícita a quem a nomeou inclusive ao próprio Presidente Marcel R de Sousa portanto Resumindo e concluindo eu acho que que que é uma entrevista em que de facto a a a a procuradora geral passa uma imagem de força tenta passar essa imagem de força mas a realidade é queela está isolada e mesma dentro da própria ma estratura do Ministério Público nós nós e todos os órg de migração soci temos tentado ouvir muitos Procuradores muitos recusam falar e esse recusem falar tem a ver com pessoas relevantes muito relevantes dentro da magistratura tem e não estou a falar daquela senhora procuradora que escreveu um artigo de opinião teve aquele inqu não estou a falar é uma senhora que não que não não tem grande grande representação do Ministério Público estou a falar de pessoas que têm realmente representação dentro do Ministério Público representam algumas alguns grupos dentro da própria magistratura e que tem muita experiência na investigação criminal as pessoas estão em silêncio muito para não criticarem a dilag a própria Dr aago não tem um apoio dentro da magistratura como por exemplo Joana Marcos Vidal T não tem do too E isso acontece porquê pela pela visão que ela tem da do cargo pela forma como ela não liderou o Ministério Público Há muitas situações em que por exemplo no início do seu mandato um exemplo concreto da visão do Dr alago por exemplo uma Procurador Geral da República sempre diretamente com o diretor do tiap porque é uma pessoa como eu disse há pouco que responde diretamente sobre ela perante ela tem o Ger os protestos mais importantes e portanto é muito importante que o procurador-geral da República vá acompanhando aqueles protestos mais relevantes como o influencer e muitos outros porque aquele departamento tem uma grande tem é ao fim e ao cabo o que faz em certa medida a imagem do Ministério Público em termos mediáticos e portanto O Procurador Geral tem que acompanhar is a Dr aago não se reuniu várias vezes com diretamente com Logo no início do mandato com com o diretor o então diretor do tiap alban pinto mandava o chefe de cabinete que nem sequer tem o mesmo estatuto hierárquico que o Dr alban Pinto por exemplo o que é uma desconsideração hh até o Dr alban Pinto disse Olhe ou ou me reúno diretamente com o senhor não me riono pronto eh isso aconteceu também com outras situações o conselho por exemplo de o o o o o órgão constitutivo o conselho constitutivo da procuradoria geral da república por exemplo no tempo de zona Marques fidal eh havia era liderado por ela porque o procurador geral lidera aquele conselho estava perdente nas reuniões e acompanhava aqueles processos vários membros do Conselho consultivo dizem-me que e o Luc leago não fez não fez a mesma coisa não fez isso ou seja houve e eu aqui gostava de de Recordar se me permites uma uma muito rapidamente uma ideia que foram precisamente três Procuradores muito experientes Procuradores Gerais adjuntos me disseram no no momento em que Lucia leg em que foi conhecida a nomeação do lucil leago em outubro de 2016 2018 descul 2018 201 E então eu não conhecia a Dra lucil gago não conhecia pessoalmente não conheci continua a não conhecer aliás di diga-se passar ah mas sabia que tinha sido diretora do diabo de Lisboa portanto não não não conhecia seu percurso mas pouco sabia esses três Procuradores obviamente em três chamadas diferentes disseram exatamente a mesma coisa por palavras um pouco diferentes mas ideia exatamente a mesma a d Lucília vai fechar no seu gabinete e não vai falar com ninguém e foi precisamente isso que Lig fez ao longo destes se anos fechou-se no seu gabinete e a crítica da ministra da Justiça é muito justa nesse aspecto porque não reflete só questão da comunicação mas também reflete o próprio sentimento dentro da magistratura a d Lu por exemplo contrário da DR jo Marques fdal não ia regularmente out SIAP Aliás não sei seum vez foi calhar deve ter ido alguma vez não acompanhava aques aqueles processos com atenção delegava porque essa a visão dela é uma visão quase burocrática de alguém que está lá em cima e que não tem que meter as mãos na massa e as coisas não são assim O Procurador Geral tem poderes vastos poderes imensos poderes pode por exemplo se se D lucí não concordava com aquelas buscas do influencer podia ter avocado o processo podia ter tirado o processo aqueles três Procuradores podia ter distribuído a outros Procuradores podia lhes ter feito imensas perguntas coisa que Aparentemente parece que não fez porque razão éem que Quais são as provas indiciárias que vocês têm o que é que se passa aqui eh a questão como é uma coisa que por exemplo também não me sai nada bem na questão das escutas da João galamba que aparentemente terão demorado 4 anos aquela explicação também não faz sentido é uma explicação que que também ela burocrática pois já podia até perguntar porque é que precisaram de fazer ISO O que é que se passou aqui ou seja ela não participou não agiu não exerceu os seus poderes e essa Na minha opinião é a principal é parte é parte mais negativa da entrevista po se esses Procuradores adjuntos te disseram isso a ti as pessoas que os políticos que a nomearam para a procuradora também saberiam que seria esse o perfil pois Car tu tu és testemunha que eu tenho dito várias vezes que e o presidente Marcel Roboto Sousa e o primeiro ministro António Costa eh são os principais responsáveis também por esta razão há há uma responsabilidade política de Marcelo e de costa a terer nomeado Esta senhora Aparentemente o que o que o que na altura ex a ideia que existia na altura e que persiste é que António Costa e Marcel R Sousa não gostavam do perfil demasiado popular de Joana Marques fidal daí ontem parece-me a mim que é essa ligação daí ontem a a d Lucila A começar por dizer que não gosta do Estrelato que não gosta de de de do Z aló fores não precisa do culto de imagem isso liga um bocadinho com aquele sentimento que que António Costa e Marcelo bosa parece parece que tinham sobre Joana Marques fidal que era uma pessoa que gostava muito de ser popular andava muito no espaço público que é uma uma uma questão do ponto de vista factual falsaa Marcos fidal deu duas entrevistas ao longo do seu mandato Ah também não deu Afinal também não deu muitas mas mas tinha visibilidade por e aqui é que está a diferença é que em primeiro lugar não falava de costas para as câmaras já agora é um prenor importante em segundo lugar e quando havia momentos em que se justificava que o Procurador Geral da República emitisse uma posição ela emitia ela emitia falava e era isso que se calhar que o presidente pública e o Prim Ministro não gostavam então escolheram por indicação da ministra Francisca banda o primeiro-ministro António Costa parece que até tinha outras pessoas mas escolheu uma pessoa com este perfil discreto é isso que ela gosta de enfatizar agora que é tem um perfil discreto problema é que é tão discreto tão discreto tão discreto que depois não fala nos momentos Certos não não não lidera a a a magistratura e por exemplo só para terminar a questão da política de comunicação diz que começa por dizer lá está uma visão burocrática que duplica os elementos do do da do departamento de comunicação da assessoria de imprensa eu deve começar por dizer que os dois assessores de imprensa que lá estão e a Sandra e e o z são pessoas muito competentes não tem causa OK agora os as pessoas fazem aquilo que os deixam fazer são simples quanto isso basta ir ver o site da procurad aldeira Pública dos comunicados do site da procur ala pública para perceber facilmente no mandato Sena Maros fidal houve regularmente comunicados da procurad Geral de república sobre protos que eram tinham relevância mediática e agora basta ver 2023 2022 vamos ver quantos quantos quos comunic te