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senhora ministra acabou de conseguir um acordo como eu referia eh eh do referente ao suplemento de risco eh que é muito importante eh nesta altura eh O que é que foi levado para a mesa de negociações desta vez para que se alcançasse este consenso uma vez que não foi dado nem mais um cêntimo eh além da última proposta eh isto foi um processo eh na linha do programa de governo que foi que foi aprovado eh no sentido de proceder a uma eh dignificação das forças de segurança e é um um um dos principais eh projetos eh que está em cima da mesa e que eh era eh muito urgente eh nós estamos Posse a 2 de abril e iniciamos as as conversações no final de Abril portanto este projeto é esta esta este tema é efetivamente muito urgente na altura eh foi estipulado um protocolo eh com as forças de segurança com a plataforma que na altura agregava eh praticamente todos os os sindicatos da PSP e as associações eh socioprofissionais da GNR e estabeleceu-se como protocolo e El eles entenderam pôr como eh tema H urgente a questão do suplemento de Missão ou subsídio de risco como vulgarmente se se chama eh Começamos as as negociações houve recus houve impasses houve eh houve um intenso trabalho e nesse trabalho hh falamos de vários problemas que têm que ser resolvidos nas nas Forças de segurança eh nomeadamente a questão das carreiras a questão de da Saúde Mental a questão eh de vários eh de de vários os assuntos que interessam H às eh às aos sindicatos e sobretudo aquilo que nos interessa às Forças de segurança H portanto como qualquer processo negocial houve avanços houve recuos e e eh conseguimos chegar a este a este acordo com os principais H sindicatos e ass Associação socioprofissionais da da GNR h [Música] porque eh trabalhamos todos de boa fé quer da parte do governo quer da parte dos sindicatos foram tomada e e sobretudo eu tenho que fazer e aqui uma um parágrafo no sentido de Eles foram extremamente responsáveis e dignificam todo o processo no sentido em que este é o valor histórico é um valor que nunca tinha sido dado às Forças de segurança em momento algum na desde que vivemos em democracia houve sindicatos que ontem nem chegaram a entrar na sala e que foram embora não entraram todos ass o o sinapol também entraram todos entraram todos os sindicatos todos os sindicatos e entraram todos todos falaram uns entenderam assinar o assinar o acordo eh e são os mais representativos eh queria frisar isso eh e outros entenderam portanto eh eles são livres de ter a sua própria estratégia e e portanto não há eh relativamente a isso qualquer observação a fazer agora o que é facto é que são 200 € este eh este ano mais 25€ mais 50 € para o ano e outros 50 para o ano seg o que corresponde a 300 € é efetivamente um esforço muito grande do governo em termos de envelope financeiro e eh e focar-nos nisso e portanto chegamos à verba que era possível da parte do governo e que Eles aceitaram que são 300 € portanto Isto é realmente o maior valor que se consegue na na vida do dos eh das forças falou ainda há pouco das conversas que foram sido mantidas também com as pastas das Finanças e com o primeiro-ministro acredito que o governo já tenha uma ideia concreta aliás saiba eh o valor quanto é que custarão estas medidas e anualmente já contando com os aumentos faseados aquilo que eu lhe posso dizer é que este envelope financeiro de 300 € comporta 210 milhões de euros para as duas forças portanto é eu penso que este este número fala por si falou nos problemas reais vamos passar para eles aí Penso que em maio eh eh a senhora ministra falou numa reestruturação operacional da PSP e da GNR nomeadamente estou a citar a reorganização do dispositivo policial para garantir um efetivo de policiamento de proximidade e a criação de soluções específicas eh para cada centro Urbano tudo isso está a ser já preparado com a PSP com a GNR ex nós por exemplo agora destacamos um conjunto de um conjunto de não sei os números de Decor mas tenhos ali no papel de Agentes para deslocar para o Algar para os deslocar para o porto onde está a ver alguns eh problemas eh eh a nível de de segurança e portanto no fundo é montar uma estratégia e ir adaptando é dinamizar e eh com aquilo entretanto temos que obviamente que abrir mais cursos eu posso lhe dizer que nas últimas duas semanas saíram quase entre a GNR e PSP entre oficiais asent e sargentos quase 800 eh elementos eh que já vão integrar equipas novas equipas no Algarve no nos aeroportos onde eh o comando operacional acha que eles são precisos agora efetivamente temos que atrair jovens é muito important essa desação deagentes foi então para o Algar pelo Verão e para a região do grande Porto PR vamos para a região do grande aliás eu posso lhe dizer que amanhã vou receber o presidente da câmara do porto exatamente para ver a ver com ele eh portanto para estarmos para estudarmos para para ver eh em por menor sabe que todo este trabalho não é um trabalho só do governo Central as autarquias gostam e querem participar e para nós é importantíssimo esta ligação às autarquias porque no fundo H é o que eu lhe digo eh esta dinamização só é possível com as pessoas no local portanto a nossa política é virada para o cidadão o cidadão polícia que é um cidadão com poderes especiais e o cidadão cidadão como nós falou ainda há pouco no no razi que conclui que a criminalidade grave e violente no país Aumentou e chama também a atenção para uma questão e que também é que se verifica na região do grande Porto da violência entre jovens e grupos rivais mas segundo o razi até mais centrado esta última questão eh em Lisboa além dessa deslocação reforço de deslocação de Agentes e reforço de polícia na rua eh que medidas é que podem ser tomadas para conter eh esta esta realidade para que o razi chama chama a atenção H uma das medidas é é exatamente haver mais Patrulhamento portanto mas será Sobretudo com o reforço do policiamento de rua eh tem que ser tem que ser a o presidente da Câmara de Lisboa Carlos moedas disse recentemente numa entrevista ao ao seminário sol estar preocupado por sentir insegurança e em geral na cidade de Lisboa e falava mesmo que os crimes aumentaram e no que diz respeito ao seu grau de violência Hum E ele dizia mais dizia esta minha perceção isto que eu sinto vai ao encontro daquilo que que são os números da polícia e afinal há mais do que uma mera sensação de aumento da insegurança H nós podimos falar aqui de segurança e insegurança percepciona se H que haja uma maior insegurança mas eu tenho sempre mas eu não eh aquilo que eu entendo é que Portugal continua a ser um país muito seguro agora H existe efetivamente uma mudança em termos cartográficos em termos termos de de pessoas e h é preciso eh conhecer essa realidade e eh fazer chegar se as pessoas começarem a ver que há mais polícias e o o engenhe Carlos moedas Com certeza que também tem tem a polícia Municipal que também anda anda na rua há que dar um sentimento de segurança às pessoas no sentido de que a polícia está atenta em fevereiro e referindo-se a alguns protestos que houve na altura o o primeiro-ministro disse esperar que não houvesse forças políticas eh extremistas e populistas a estimularem eh determinados sucessos na nas Forças de segurança eh eu queria perguntar-lhe se ao fim deste tempo e até vendo aquilo que que assistimos a semana passada na Assembleia da República se já tem ideia de que isso se verifica ou não se verifica ou seja eh se pelo menos eh pode ou não haver uma tentativa de instrumentalização política da PSP e da GNR pelo chega aquilo que eu lhe quero dizer é que continuamos muito atentos e a essa situação porque não admito e eu como ministra da aração interna não admite mesmo qualquer fator de xenofobia de radicalismo dentro da polícia H isso não representa a polícia são alguns dentro da polícia e certamente que o assunto terá o seu tratamento adequado e em sede própria há umas semanas o país assistiu a imagens de um polícia Municipal em Lisboa aliás aqui à porta deste Ministério a dar cabeçadas a um condutor de um tuc tuc um cidadão de nacionalidade brasileira mais um episódio de uma alegada resposta desproporcional como é que à luz de alguns Episódios como este que vamos assistindo eh eh com alguma regularidade viu o recente acordão relativo à detenção de de Cláudia Simões aquela mulher negra que não tinha bilhete de autocarro para a filha e cujas imagens da Detenção foram públicas e e todos nós as vimos eh relativamente a a essa a esse tipo de questões e são mais e infelizmente H há mais casos desses H relativamente ao primeiro O processo está no Ministério Público o o inquérito Como sabe é está em segredo de Justiça H relativamente ao primeiro há um acórdão eu não comento decisões eu próprio sou juíza h não comento decisões tribunais aquilo que a única coisa que eu lhe posso dizer é que o tribunal julgou consoante os factos que deu como provados ainda eh sobre sobre essa questão e eu posso lhe dizer que eh recentemente portanto mudaram mudou a direção Nacional h o novo inspetor e em termos de Formação nós estamos a apostar muito na formação quer na no Instituto quer nas escolas e no da polícia da GNR muita formação sobre direitos humanos é uma cartilha é a constituição e é a convenção dos direitos humanos são as cartilhas que os polícias têm para si e para ensinar aos outros