Vídeo: “Todos os dias o consumidor pega numa embalagem nossa”, indica CEO da Colep Packaging

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[Música] bem-vindos ao sucesso PPT Esta semana vamos conhecer a colp packaging um dos principais players europeus na produção de embalagens de metal e de plástico com fábricas em Portugal Espanha Polónia e México emprega mais de 600 pessoas e fatura 128 milhões de euros em vale de câmara o CEO Paulo Sousa revela a compra da totalidade da fábrica de Barcelona e a aposta desta empresa do grupo rar nos mercados internacionais Paulo Sousa Estamos aqui na na fábrica de V de câmara h e e neste caso na parte final de uma linha de montagem na parte de de armazenamento o que é que significa esta operação e para a cola packaging hum Esta é a operação onde tudo nasceu portanto em 1965 nasceu aqui esta operação H aqui fazemos grande parte do processo e depois temos mais unidades em que terminam o processo mais próximo dos nossos clientes portanto Aqui nós temos um processo bastante integrado em tudo aquilo que fazemos no material que chamamos aço depois ultimamente temos outras unidades no material alumínio e essas S já são completamente independentes e trabalham o processo por si Mas esta Sim foi a génese do do negócio Foi uma unidade que começou em 1965 com embalagens e que entretanto tem crescido servindo não só o Mercado Nacional mas essencialmente neste momento no mercados internacionais e portanto desta unidade que temos aqui Grand parte é exportação desta unidade que temos aqui mais de 80% daquilo que produzimos é para exportação para mercados europeus mercados norte–americanos mercados de sul-américa e algumas vezes alguns mercados no norte de África mas há também fábricas portanto do do do grupo em vários vários países portanto mas mesmo assim esta é joga bastante na exportação sim sim ou seja esta ao fazer o produto na sua totalidade tem mercados em que Portugal estrategicamente está melhor colocado para abastecer mercados Como por exemplo o Reino Unido mercado espanhol mercado de França São mercados em que esta unidade está mais preparada para abastecer depois o que é que nós temos temos uma unidade de produção em Espanha e para a nossa área de tintas e vernizes essa sim muito focada no mercado espanhol temos uma uma unidade de produção Na Polónia completamente dedicada também aem exportação tudo aquilo que lá fazemos serve o centro da Europa Ok os países ali à volta pa ali à volta desde Hungria República Checa a própria Polónia alguma coisa mas é muito diminuto temos cerca de 90% da nossa produção lá é para exportação e depois temos duas unidades de negócios uma que adquirimos 40% em 2021 e que já agora aconteceu agora recentemente a aquisição dos outros 100% e portanto vamos ter aí uma unidade de negócio de 100% da col packaging em Barcelona e essa fornece eross sóis de alumínio e fornece quer o mercado ibérico quer também algum mercado mercado como França Inglaterra esses mercados aqui mais próximos e depois estamos a iniciar uma operação no México com o objetivo de servir todo o Centro América mas em que grande parte da produção para o Centro América está concentrada de facto no México e portanto essa assim vai ter cerca de 70% da sua produção para o mercado mexicano e depois o restante para todos os países à volta desse mercado mexic perante estes dados enfim de internacionalização e esta dimensão internacional nós estamos a falar do um volume de negócios superior a 100 milhões de euros Sim nós iniciamos em 2020 cerca de 100 milhões de euros neste momento já temos cerca de 130 milhões de euros o ano 2022 chegamos a fazer 148 milhões de euros hh o ano passado Houve alguma quebra no consumo dos mercados onde operamos e portanto Houve alguma redução hh mas contamos continuar a crescer e passar os 150 milhões de euros muito em breve isto com as novas e aberturas de novos negócios nomeadamente com a unidade de operações de Barcelona de alumínios que será que é integrada agora a 100% e portanto vai trazer adicional faturação bem como a unidade de produção no México que neste momento ainda não está a aportar Furação estamos a fazer um greenfield numa nova unidade de produção lá e portanto daqui por um ano 1 ano e meio já teremos esse esse turnover também dentro das nossas contas e portanto vamos ficar bem acima do e empregando quantas pessoas nós agora estamos com cerca de 600 e 80 pessoas eh a unidade de Barcelona passou de 36 quando nós adquirimos 40% em 2021 agora está com 60 e vai passar para cerca de 120 pessoas e a unidade doméstico também andará na casa das 120 pessoas portanto estamos a falar de mais de 240 pessoas no total hh sendo que nas unidades atuais não contamos crescer em pessoas mas sim contamos crescer em produção e portanto estamos a fazer investimentos significativos na otimização dos nossos processos produtivos de forma a ainda sermos mais eficientes e podermos tirar mais eh eh daquilo que temos atualmente vamos já tentar perceber melhor como é que funciona este este mercado a nível nacional e obviamente a nível internacional mas para quem nos está a ver eh às vezes nós não temos bem noção quando pegamos em vários produtos de marcas internacionais que é feito em em Portugal portanto essa essa embalagem é verdade é verdade eh quem trabalha aqui nas nossas linhas e os nossos funcionários sabem as as as marcas internacionais que passam por aqui e eu costumo dizer que pelo menos em Portugal todos os dias o consumidor pega numa lata ou ou num produto que foi feito na cola packaging seja numas eh bolachas de manteiga seja num azeite seja numas salsichas seja num desodorizante seja num uma laca de cabelo seja num chantilly seja onde quer que seja alguém pegou numa lata feita na colp seja num amaciador de roupa e portanto é muito normal est em contacto com essas embalagens que muitas vezes são de marcas internacionais e que não se sabe que a embalagem de facto é produzida pela colp seja cá em Portugal seja nas outras unidades de negócio há pouco caminhando aqui na na na fábrica consigo H Deu para perceber obviamente Há muitas pessoas há um investimento também grande enfim em equipamentos industriais na na automação mas o tema da da mobra e já que falávamos de de trabalhadores é também crítico é é geralmente é crítico na na indústria é é e digamos com os últimos anos e mesmo pós-pandemia trouxe novos desafios a toda essa questão de mão d’obra por um lado Ah acho que o pós-pandemia tou-se uma consciencialização das pessoas de que a vida pessoal e a vida familiar também tinham sua importância e portanto aquela facilidade Às vezes recorrermos a horas extraordinárias ou trabalhos ao fim de semana ou o quer que seja diminuiu eh póspandemia é uma coisa engraçada mas as pessoas tornaram-se menos dispostas a isso e por outro lado estamos em situações de pleno emprego em muitos dos casos e situações em que as pessoas já não querem trabalhar na indústria porque já não acham a indústria tão Atrativa eh porque preferem trabalhar no turismo preferem trabalhar noutros setores H mesmo mesmo que suba o suba os salários mesmo que suba os salários e tendem que o trabalho braçal e e e nós em economias de Salários mais baixos por vezes e sempre tivemos fos um bocadinho mais avessos de uma forma geral os empresários a nível de ter automações porque e ainda não tinha paybacks suficientes não é Mas neste momento começa de facto a faltar pessoas e as novas pessoas que estão a ser formadas quer seja nas escolas profissionais quer seja nas faculdades vem o seu trabalho de uma forma diferente estão munidos de competências diferentes e t motivações diferentes para vir trabalhar e portanto o nosso processo e a forma como fazemos as coisas também tem que ser alterado para sermos mais atrativos para essas e esses possíveis colaboradores que estão agora a entrar no mercado e que já estão no mercado e que querem trabalhar com uma melhor qualidade de vida mas também de uma forma bastante diferente um trabalho muito menos braçal e um trabalho muito mais de desenvolvimento de melhoria de processo e portanto de maior aporta de valor do que apenas o carregar a linha com o material verdade aqui nós estamos a falar de um Player Mundial portanto estamos a falar de uma de uma empresa que que é um dos líderes mundiais e concorrendo muito com alguns gigantes europeus enfim o o Paulo está agora à frente da da associação europeia que representa portanto estas estas empresas como é que olha para esse nesse mercado e já agora como é que ele funciona portanto eu sou o presidente da metal packag in Europe à mesa sentamo-nos os grandes produtores a nível europeu de embalagens metálicas e e temos a associação muito no sentido de defender as embalagens metálicas e de e entender e essencialmente queer aos legisladores queer aos consumidores fazer passar as vantagens das Embalagens metálicas H mas sim são players muito muito grandes alguns deles são players de qu e 5 biliões de Dólares de faturação muitos deles estão na mão de private equities não são Family Own Business h e este negócio foi feito inicialmente através de Family Own Business e portanto e e e o mercado agradece e players que estão com uma visão de longo prazo no negócio e portanto H há espaço para empresas de cariz familiar mas empresas cariz familiar que também tem uma capacidade de consolidação e portanto capacidade de ir para outros mercados e não estar apenas numa pequena região ou num pequeno local não é hh o que é que está a acontecer neste momento neste mercado é um mercado muito grande mas que a legislação atual que está a ser desenvolvida na Europa nomeadamente packaging packaging waste regulation portanto é uma regação específica para as embalagens traz desafios muito significativos às embalagens quer seja a ao substrato metal portanto alumínio ou ou aço quer seja os outros substratos plástico eh vidro cartão tudo o que seja e portanto o mas por causa das questões ambientais essencialmente porque elas de questões ambientais ou seja h eu eu eu vejo às vezes costumo dizer que h quando o Arnold schas neger foi Senador na Califórnia a Califórnia fez um esforço muito grande de Green claims e tudo mais não é e portanto eu vejo agora quase a Europa como a Califórnia do mundo nós estamos fazer uma transformação significativa E então ao nível das Embalagens e e esta nova regulamentação vai trazer desafios muito significativos ao mercado das Embalagens tentando reduzir ao utilização mas também dando espaço a materiais Como por exemplo o metal que permite taxas de reciclagem muito superiores aos outros materiais e que portanto permite a utilização indefinida desse material sendo reciclável e mais reciclável e reciclável e reciclável acaba por ser uma grande vantagem deste deste negócio é uma grande vantagem deste negócio é um é um material permanente e portanto é uma grande vantagem deste negócio sendo que a grande desvantagem é de facto a produção do aço ou a produção do Alumínio porque tem e produz níveis de CO2 muito elevados mas que está neste momento acordado com a união europeia toda a descarbonização desse processo e portanto passar da utilização de carvão ou de outro tipo de fontes de de energia para essa produção para a utilização de hidrogénio ou para a captação do CO2 e transformação noutro tipo de energias e portanto não por causa as embalagens mas por causa de que a gente precisa de facto do metal para tudo o resto para construir as nossas casas para construir fábricas para máquinas para carros para tudo isso e portanto eh é uma embalagem que eu vejo com muito futuro porque o grande problema do ponto de vista ambiental é de facto a produção Inicial e essa já está prevista uma descarbonização que vai acontecer nos próximos anos em termos enfim há este desafio obviamente da sustentabilidade mas há também preocupação e aqui obviamente na na na empresa mas eu diria no mercado em em geral com a Inovação isso acaba por ser crucial sim sim h o que esta indústria tem feito nos últimos 10 anos 20 anos é uma redução significativa da utilização do material nós temos reduções da utilização de material na casa dos 30 a 40% ou seja as embalagens ficaram muito mais leves muito mais finas mas não só e a comodidade que o consumidor tem ao utilizar uma embalagem é completamente diferente por exemplo nós este ano lançamos em conjunto com um dos nossos clientes uma nova embalagem que permite que o consumidor quando a abra ou com a feixa tenha muita comodidade naquilo que tem para fazer estamos a falar de uma lata de tinta de 20 l que antigamente o consumidor para fechar tinha que e umas umas pazinhas tinha que dobrar 20 Palas para conseguir fechar aquilo outra vez e neste momento Basta apenas fazer pressão e aquilo fecha e portanto é trabalharmos em todo aquilo que é as questões ambientais porque são questões que nos permitem ter uma vantagem competitiva versus outras embalagens mas também trabalhar muito com os nossos clientes numa melhor utilização das Embalagens e mais fácil utilização a comodidade para o consumidor seja um consumidor Industrial seja um consumidor final é fundamental e portanto todos os processos de inovação vão nesse sentido tornar mais fácil a vida dos nossos consumidores Nós lembramos há muito tempo atrás que as latas de sardinha ainda viriam com uma uma uma chave para abrir a lata e fazer rolar aquilo e tirar a coisa de sardinha não é atualmente tem o o a abertura fácil e portanto é muito simples de abrir uma lata sardinha portanto tentar tornar o consumidor muito mais simples da forma como ele utiliza há pouco há pouco quando falava da enfim da da da experiência atual portanto na neste seu cargo europeu H como é que como é que os outros olham a Portugal sobretudo quando nós fazemos a diferença e e e somos bons em em termos de produto e em termos de serviço h eu acho que olha um Portugal com como h do ponto de vista geográfico nós de facto estamos na ponta da Europa portanto temos essa desvantagem de estarmos na ponta da Europa mas do ponto de vista de competências e daquilo que conseguimos entregar nós de facto conseguimos ter mão deobra muito capaz h e mão deobra que consegue de facto desenvolver novas capacidades e novas formas de produzir h a indústria de embalagens Metálicas em Portugal não é assim muito representativa somos apenas alguns players muitas algumas empresas Muito pequenas microempresas mas e somos reconhecidos nomeadamente a colet packaging do ponto de vista internacional por entregar sempre aquilo com que se cumpre vejamos Por exemplo agora na pandemia em que ao contrário de outros players a nível mundial e nós todos os nossos clientes não tiveram falta de produto nas prateleiras e portanto nós conseguimos entregar todas as embalagens dentro dos níveis de serviço que estavam acordados para que eles pudessem funcionar Mas qual é o seg do ponto de vista da gestão iso tem tem ter um truque digamos assim é é cortar as cadeias tru tem tem um truque de não estarmos expostos a cadeias muito longas e portanto termos cadeias mais curtas tem outro truque que é de facto o comprometimento das nossas pessoas ah a automação é muito necessária mas o compromisso das nossas pessoas e o entenderem o o que estão a provocar No resto da cadeia e a necessidade de nós fornecermos o resto da cadeia é fundamental e de facto na qual é packaging nós conseguimos isso H se calhar por sermos uma empresa mais pequena também por causa disso H mas essencialmente as pessoas fazem a diferença naquilo que entregamos todos os dias e o compromisso que tivemos durante a pandemia dos nossos colaboradores de se precaverem em todas as atividades mesmo fora da empresa para não termos períodos de baixa muito alongadas e bem como alterar os seus processos de produção foi fundamental para a gente conseguir continuar a entregar e entregar da forma que os clientes estavam à espera tem sido eh de alguma forma confortável o facto de há pouco falava de empresas familiares o facto da empresa estar inserida num num grupo familiar que é o grupo rar sim eh eu eu sei que isso não significa que vai dormir na forma portanto pode haver almofada mas a pessoa obviar pelos resultados acho eu acho que essencialmente H acho que as empresas que tenham uma visão de longo prazo têm vantagens significativas e dão Uma tranquilidade aos seus clientes Diferente porquê Porque o grupo rar comprou a colp no ano 2000 e Desde o ano 2000 tem continuado a investir insistentemente no negócio da colp e portanto não somos reconhecidos como um grupo que comprou uma empresa para depois a vender mas um grupo que está no mercado para fazer a diferença no mercado e para fornecer os seus clientes portanto desse ponto de vista estar num grupo familiar tem essas porque não temos essa urgência de curto prazo não estamos cotados numa stock Exchange mas mesmo assim há cerca de 3 anos o grupo decidiu também dividir aqui este negócio das Embalagens dividiu as duas empresas por uma questão de foco era necessário eram a colep tinha dois grandes negócios um de contra manufacturing o outro de embalagens e portanto o grupo decidiu dividir o negócio e Isso demonstra que o grupo também entende a necessidade de ter uma gestão profissionalizada à frente dos seus negócios eesta forma a conseguir maximizar a potencialidade dos seus negócios e portanto Sim eu estou num grupo familiar mas num grupo familiar que dá um bom espaço de gestão e que tenta contratar bons gestores uma gestão profissionalizada para os seus negócios e dar retos no nosso caso um reto de crescimento significativo do negócio das Embalagens e Que Nós aceitamos e e e estamos no mercado atrás de oportunidades para ainda crescer mais este negócio falamos de de de Gestão na rubrica à minha maneira pergunto sempre qual é que é no fundo à minha maneira é qual é o seu estilo de de gestão e de liderança sim hum eu tento ter um estilo de gestão muito próximo das pessoas hum os kpis são importantes mas a gente não pode gerir só para kpis portanto há há basicamente três grandes Pilares que eu vejo na minha gestão um por um lado são as pessoas o outro para mim são os clientes e portanto manter sempre o foco nos clientes eu lembro-me há muito tempo atrás vi uma entrevista da CEO da Xerox e em que se dizia que na stock Exchange havia uma volatilidade grande no no preço da Xerox e ela dizia é muito fácil de explicar quando estamos em baixo significa que estamos a olhar para dentro quando estamos em cima estamos a olhar para fora e portanto tento sempre manter uma visão de olhar para fora porque isso permite crescimento e permite Um Desafio total à organização e o último mas não menos portanto a questão da ética e portanto eu acredito que a ética que paga e portanto eu tento que as minhas equipas tenham esse sentido de ética e que tenham a coragem de levantar as mã e dizer temos um problema ou eu criei um problema e preciso de ajuda para resolver e isso é muito importante porque quando se tenta camuflar as coisas e se tenta empurrar os problemas para os outros cria-se uma uma não e cooperação entre entre todos e não o espírito de grupo para resolver as coisas é claro que responsabilidade cada um tem as suas responsabilidades mas a coragem que é preciso ter para um gestor para um operário de linha levantar a mão e dizer eu cometi este erro e estou a precisar de ajuda é fundamental E é isso que eu cultivo nas minhas pessoas e portanto o sentido da ética é fundamental n um negócio um um aspeto puramente pessoal e olhando para o seu percurso com base em economia portanto em em em estão mas depois tendo passado pelo pela pela banca também pela Indústria Farmacêutica eh como é que veem aqui parar eh vim aqui parar na altura porque estava em Lisboa e queria vir para o para o norte e na realidade até concorri a um a uma empresa de softwares eh para a instalação de um srm eh mas na altura esse a empresa de de head huny que estava a tratar eh viu aqui uma oportunidade e portanto VM aqui parar mas eu eu eu tenho um percurso muito muito eclético e portanto eu costumo muitas vezes dizer que eu sou um especialista em generalidades eu não sei de tudo em pormenor mas sei o suficiente para poder aportar e para dar os meus contributos e para poder desafiar as pessoas pantas equipas e portanto é isso que que tento que tento fazer porque se eu tentar ser um especialista em Tudo é impossível e e irei criar mais entraves aos meus especialistas e às pessoas que são de facto expertos a resolver as coisas do que outra coisa portanto deixá-los trabalhar H dar-lhes responsabilidade dar-lhes a contabilidade e aquilo que eu peço em troca é é transparência e Total transparência das coisas na rubrica sim conseguimos eu pergunto-lhe no fundo Qual é que terá sido o maior desafio o maior obstáculo que que enfrentou designadamente aqui mas pode ser obviamente ao longo do do seu percurso e como é que sobretudo como é que ultrapassou sim eu acho que o grande desafio da colet packaging foi de facto a altura de pandemia uma altura muito difícil para trabalhar com alguma escassez de matérias primas mas e portanto a necessidade de gerir isso tudo muito bem e e com o mercado que contrariamente a outros mercados estava noos a pedir cada vez mais e portanto a empresa conseguiu reagir a isso dessa forma do ponto de vista pessoal acho que o maior desafio foi há muitos anos atrás creio que em 2005 quando tínhamos uma unidade de distribuição em Madrid e e tivemos que fazer o A reorganização de toda aquela unidade Industrial porque o controle foi perdido e portanto Nessa altura foram se meses quase sem dormir com uma equipa inteira a trabalhar nesse nesse projeto com clientes também preocupados e portanto foi foi muito duro mas tenho muitas aprendizagens desse tempo e tenho muitas boas memórias do espírito de grupo e e da forma como conseguimos gerir o tema juntamente com os clientes com fornecedores portanto foi Foi um momento de aprendizagem muito muito grande muito grande no na rubrica Portugal 2043 pergunto-lhe como é que imagina e sobretudo como é que gostaria enquanto cidadão que o país tivesse nos próximos 20 anos Pois é sempre difícil olhar para os próximos 20 anos do país h eu acho que e e vou falar um bocadinho sendo um bocadinho egoísta acho que a indústria às vezes é posta em segundo plano no país e portanto apostamos muito no turismo apostamos em alguns investimentos nacionais e muitos deles até extremamente subvencionados do ponto de vista fiscal e de outros pontos de vista não é H mas de facto a necessidade da indústria em Portugal criar valor e conseguir-se desenvolver através da automação através de todos esses esses essas novas crescimento de capacidade era fundamental que também fosse olhada hh há alguns programas ainda agora houve o prr também para a indústria e tudo mais há alguns programas mas acho que não temos uma visão Clara do que é que queremos ser a nível industriais e qual é o nosso papel no contexto económico europeu e no contexto económico Internacional e Portanto acho que isso deveria ser tornado claro e ajudar a indústria a crescer acho que o nosso país também é feito de muitas microempresas e portanto há uma necessidade de alguma consolidação do mercado Para quê Para que elas tenham mais alavancagem e possam chegar aos mercados internacionais e essa consolidação por vezes pode ser por aquisições fusões e aquisições mas pode ser muitas vezes por consórcios e portanto por se juntarem e trabalharem em conjunto para atingir um determinado fim H começam agora a aparecer alguns mas acho que ainda somos muito parcos nisso somos sempre muito focados em nós mesmos e no Nossa pequeno na nossa pequena empresa e esquecemo-nos que para competir nos mercados internacionais nós de facto precisamos de alguma dimensão e essa dimensão só é possível por juntar outras empresas com culturas similares mas que possam de facto fazer a diferença no mercados internacionais Mas isso significa também pegando num num lema que eu sei que é importante para si H olharmos com maior atenção não apenas para os resultados mas para o termos a perceção do nosso potencial e que é possível nós enfim catapult armos sim é é muito normal uma empresa uma micro empresa portuguesa dizer que está a exportar muito porque está a mandar 80% da produção para Espanha sendo que numa empresa Nacional o mercado espanhol devia ser um mercado natural exatamente portanto venda para Espanha para mim não é grande exportação que a gente esteja a fazer certo agora se conseguirmos chegar ao centro da Europa se conseguirmos chegar ao outro lado do Atlântico se conseguimos chegar ao norte da África se conseguimos quear a outras áreas sim aí estamos de facto a criar mais situ tem aqui Um lema do yes we Sim Sim nós aqui temos esse lema h e adotá-lo porque efetivamente fazemos latas e portanto em inglês lata can portanto Yes we can e e temos que levar as latas mais longe e e temos esse esse reto também do nosso acionista somos consideravelmente uma empresa de packaging uma empresa orientada para o consumidor em tornar a vida mais fácil do Consumidor E dos nossos colaboradores e e temos o reto de crescer e no mercado das Embalagens e e estamos a dar os passos nesse sentido muito obrigado foi gosto e é tudo já sabe que pode ver o sucesso pbt uma marca e um projeto editorial que criei em 2006 no site amanhã psp.pt e também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode também ouvir o podcast e claro ler a entrevista no jornal Portugal amanhã que sai com o jornal nascer do sol na segunda quinzena de Julho e em agosto vamos estar a preparar a próxima temporada do Sucesso PPT Boas férias se for o caso quando consiga em [Música] setembro h