Vídeo: “Declarações da ministra sobre polícias são profundamente infelizes”

🗣️ Transcrição automática de voz para texto.

estamos de regresso para este frente a frente com Rita Matias deputada do cha e Bruno Gonçalves chur deputado do partido socialista Boa noite aos dois vamos arrancar com o acordo das obtido com as forças de segurança Depois deste entendimento a ministra da administração interna diz que não quer movimentos radicais nas polícias e vai mais longe entrevista à tsf e a DN garante que a formação prevista vai acabar com a podre existente entre as forças de segurança a formação que nós estamos a dar a formação que nós para a qual nós queremos evoluir vai efetivamente retirar qualquer que nós nós chamamos uma fruta podre se pode dizer do do do do grande cesto que são as forças [Música] a partir para o debate Rita Matias Boa noite bem-vinda eh como é que o chega viu esta declaração eh já contestada por vários sindicatos que dizem que desmotivação não pode ser vista como fruta podre antes de mais boa noite Eduarda boa noite ao Bruno dizer que de facto estas declarações da ministra são profundamente infelizes tendo em conta que há dois dias vios o governo numa grande ação de propaganda dizer que tinha chegado a um consenso alargado que na verdade era um consenso apenas com três sindicatos da PSP dois sindicatos da G pnr não sei se com algum Sindicato de Guardas prisionais ou não não tenho essa informação mas na verdade dois di depois que não foi amplamente não foi tão representativo assim infelizmente muitos agentes da autoridade acabaram por abandonar os seus sindicatos por eh considerar que não estavam amplamente representados e que acima de tudo não foi consagrado o princípio da Igualdade constitucional Face à injustiça criada pelo partido socialista em relação ao suplemento que foi atribuído à polícia judiciária mas as declarações da ministra são de facto perturbadoras e se há de facto fruta podre dentro das forças da autoridade a senhora ministra devia de identificar quem eh De que modo e em que Moldes e é profundamente perrior também sendo chega próximo das forças da segurança Tem qualquer tipo de conhecimento destas forças extremistas movimentos de que a ministra fala na verdade não e até acho que é uma boa oportunidade porque a semana passada estivemos aqui a debater a a questão de da convocatória que o chega fez para as forças de segurança se manifestarem à porta da Assembleia da república e houve um grande alarido nacional de que parecia que estávamos a convocar um motim uma espécie de Brasília 2.0 ou de assalto à Casa Branca ver objetivo do cha não era o objetivo e viu-se que houve uma manifestação pacífica mas houve também uma demarcação dos partidos em relação ao chega houve uma demarcação de alguns sindicatos de alguns sindicatos outros outros sindicatos e movimentos como movimento cer decidiram associar-se e muitos eh individualmente estiveram presente também mas de facto estas declarações são preocupantes porque mancham é uma generalização que Man uma classe profissional que infelizmente já é profundamente atacada todos os dias basta abrirmos uma rede social basta vermos os comentários permanentes de políticos sobretudo de extrema esquerda e perceber que há uma permanente desautorização destes agentes da autoridade que já se sentem então profundamente e eh lesados e profundamente inibidos de atuar devido à campanha permanente de ódio contra estas forças de segurança esta ministra tinha que fazer difer vamos avançar para o segundo tema deste frente a frente o Manifesto dos 50 foi hoje recebido pela provedora da Justiça dias depois da polémica entrevista da procuradora Geral da República Rui Rio um dos signatários diz que a justiça portuguesa funciona mal e concorda com a ministra Rita judice quando diz que é preciso arrumar a casa deixa-me alargar conversa para a Rita Matias esta entrevista de Lucília gago H antes de ir ao Parlamento numa altura em que é esperada esta audição vai acontecer só em setembro Acabou também por criar mais alarido bom Antes de Mais Uma Breve nota porque houve aqui uma menção a um evento onde participei agora em em Floripa no Brasil onde testemunhei aquilo que pode acontecer quando há uma politização da justiça e isto não é assim tão desfasado daquilo que vivemos cá em Portugal é que eu vi de facto ex-ministros eh ministros deputados cidadãos comuns que foram que foram pressionados que foram cancelados que viram as suas redes sociais banidas ou até presos em função de um posicionamento político neste caso um posicionamento político contra Lula da Silva a quem o partido socialista gosta de bater palmas e portanto de facto é preocupante estou a fazer um paralelismo porque o que está a acontecer em Portugal neste momento é um clima de revolução como vou concordar com a palavra dada por utilizado não a reforma é a palavra certa concordo com a palavra reforma mas infelizmente o que está a acontecer é um clima de revolução e de terrorismo contra o Ministério Público tentando eh tentando criticar permanentemente tentando pressionar os magistrados a não atuar e infelizmente por exemplo o manifesto que aqui falamos não chega em boa altura porque quem está verdadeiramente preocupado com amorosidade na justiça quem quer real uma separação do poder político do poder judicial que é um dos pontos que vem no no no no Manifesto que foi público falo em qualquer altura porque é que é preciso esperar depois do 25 de Abril é que o 25 de Abril também já foi Há uns meses porque que é preciso esperar depois destas polémicas das recentes escutas de António Costa em que diz que vai despedir uma ce o Da TAP porque é que é preciso esperar isto tudo para virem a público dizer o Óbvio aquilo que o cidadão comum sente a justiça em Portugal não funciona mas não funciona para todos não é só quando toca a classe política em relação à à à à deações da procuradora Geral da República eu acho que conforme André Ventura dizia nós não podemos criticar uma procuradora por nunca falar e de facto é lamentável que venha a público falar apenas só nesta altura já em fim de Mandato mas depois quando fala dizer que Afinal já não é oportuno e que não é útil aquilo que está a dizer é útil à Assembleia da República dar essa entrevista quando lhe é pedido que vá ao Parlamento e Lucília gago acaba até por pedir esse adiamento porque não tem pronto o relatório de atividades que deveria estar concluído em maio não é um desrespeito na medida em que a entrevista foi foi agendada antes da audição tanto quanto a informação disponibilizada pelo pela Assembleia da república e e portanto não não não houve uma intenção de respeitar tanto quanto tanto quanto sei mas também não me cabe a mim defender a procuradora geral da república não me compete a mim também é atacar E num clima de de suspeição que só descredibiliza a justiça mas de facto a procuradora disse algo muito importante é que a inclusão do tal parágrafo que foi dramático que levou à admissão de António Costa afinal foi algo natural ou vários suspeitos que mencionaram António Costa e que por isto a não inclusão seria uma omissão e um ataque à transparência e diz algo mais importante é que António Costa quase que parece que usou como Alibi como pretexto para poder sair para onde sempre quis que nós sabíamos que António Costa queria ir parar ao conselho da Europa Infelizmente como Marcel Reel Sousa en que estou à parede Logo no início do mandato António Costa fez o que foi feito e eu dizia isto a semana passada aqui no na há duas semanas acho que o Bruno até partil nas redes sociais e agora a procuradora geral da república vem confirmar ex [Aplausos] exemp uma não se há exemplo já agora se há exemplo daquilo que Rita utilizou uma palavra bastante forte terrorismo se há exemplo da razão pela qual nós precisamos de uma forma na justiça foi aquilo que a Rita acabou de dizer a procuradora geral acabou de utilizar um argumento político numa intervista portanto atir a partir desse momento rec Procuradoria Geral da República faz política nós queremos uma Procuradoria Geral da República que faça Justiça vocês querem voltar aos tempos em que o os primeiros ministros em que os familiares de pal Pedroso por exemplo ligavam ao procurador-geral da República ou ligavam ao presidente da república a pedir a pedir para atuar como por exemplo no caso Casa Pia aquilo que parece é que o partido socialista quer voltar a controlar a justiça e como lhe fugiu da mão agora estão ligeiramente preocupados nós nós dizemos se a justiça está no caso infelizmente não é totalmente e está está no Estado está no estado em que nós queremos não é preciso melhorar mas graças a Deus já não está no tempo em que se ligava para o procurador-geral da República a dizer para se escolher os juizes a con esta declaração não se impunha que dissesse quem a quem se refere que apresentasse atualmente provas mas está por demais Evidente tem desfilado por centenas de canais com centenas de comentários negativos contra a justiça contra os magistrados inibidos de atuar estão a dizer que têm atuado com menor intensidade E como como não deviam porque se sentem criticados sentem escrutinados de uma forma que não é justa porque há de facto um desequilíbrio nós vemos magistrado vir queria dizer era que importa dizer a procuradora geral da república foi nomeada por Marcelo rilo de Sousa por indicação de António Costa não foi por indicação Daura Import dizer isto e era amiga de José Sócrates não era amiga de André Ventura então importa clarificar não há proximidade n ch a contrário nós estamos a atacar dier é preciso reformar mas não é precis não se pode dinamitar e dizer que os magistrados são terroristas e não se pode equiparar o Ministério Público pide como algumas pessoas foram faz