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há razões para ter saudado de grande grupos grandes grupos económicos e nós às vezes olhamos para outros países e perguntamos porque é que não temos nada de parecido em Portugal temos alguns grupos económicos mas sobretudo na área do do chamado Retalho comércio não é portanto a sonai que nunca conseguiu tentou várias vezes e esforçou-se bastante por ter uma zona uma área industrial que Aliás foi Onde ela nasceu mas que depois nunca conseguiu ter isso com o sucesso que teve por exemplo na área do retalho o Jony Martins e são os maiores grupos económicos e portuguê enfim com exceção de um que tem origem origem no estado e que tem galpe no no no seu coração digamos assim e a própria EDP mas são são resultam de privatizações e alguns deles como sabemos no caso por exemplo da EDP o capital mais relevante já nem sequer é é é português nem europeu nem europeu sequer nem europeu bem eh mas vamos bocadinho atrás e depois vamos esse problema de não só dos grupos económicos como das grandes empresas e do apel que tem ou não tem ou que podem ter numa numa economia numa economia moderna primeiro que tudo eh este este grupo cuf é interessante porque é um grupo que nasce e na digamos na indústria portanto é uma criação de Alfredo da Silva Alfredo da Silva É é ele Enfim este livro até aliás surge no quadro das comemorações dos 150 anos de nascimento de Alfredo da Silva Alfred da Silva era aquilo que se dizia na altura um industrialista portanto e o Este grupo começa com empresas na zona de Lisboa e duas fábricas da zona de Lisboa e depois tem o seu grande desenvolvimento e no Barreiro eu devo dizer que a minha família até vem do Barreiro enfim não fugiu da cuf mas saiu do Barreiro na altura em que a cuf estava a começar a expandir-se portanto há mais de 100 anos no princípio do do século passado não é toda a minha família uma parte um ramo da minha família vem do Barreiro E desde muito novo qus vezes ia ao Barreiro e uma das coisas que sempre achei eh interessante no Barreiro foi ver os bairros da cuf designadamente um bairro que lá existe aliás muito muito engraçado portanto que tem uma uma estrutura e arquitetónica até bastante bastante relevante com também zonas de de convívio Centro Médico essas coisas todas Portanto ele fez uma eh começou enfim ele já era importante no tempo da primeira república Aliás na primeira república e ele é ameaçado de morte na no famoso na famosa noite Sangrenta portanto 1921 e até foges para Espanha portanto é quase morto penso que na Marinha Grande ou por aí com dia de comboio portanto e o grupo vai se desenvolvendo o lado curioso e que fica muito Evidente neste trabalho do Luciano Amaral é que a grande expansão do grupo do grupo cuf se dá já muito perto do 25 de Abril nos anos antes do 25 de Abril portanto naquelas 10 12 anos 15 Anos Antes do 25 de Abril para teres uma ideia eu acho que estes números são muito muito significativos o grupo eh valia em 1950 eh os cálculos é que ele pudesse valer cerca de 0,15% do piip da altura e o piip português da altura não era famoso estamos a falarem 1950 portanto tinha operção no Barreiro Claro cuf propriamente dito companhia União Fabril que é o que quer dizer cuf já agora só um pequeno intervalo e parênteses quero dizer esta companheira tão importante que tinha um clube de futebol de onde saíram algumas das das glórias do Benfica particularmente do Benfica eu penso que inclusivamente um isto depois já depois do 25 de abril um jogador importante que foi o Carlos Manuel começou na na na cuf hoje depois a cuf passou para aqui migal que era o nome da empresa nacionalizada e depois hoje acho que está para aí nos distritais ou coisa assim do géo Não tem hã Fabril chama agora chama-se Fabril agora chama-se Fabril Pronto Olha deixa-me então deixa-me introduzir eh eh Eduardo cabrit esteve aqui na comissão de inquérito da Rádio observador os pais eram trabalhadores da cuf ele jogava lá mas penso de uma forma muito amadora com o Chalana portanto outos jogador tamb outros outros jogadores Exatamente porque havia havia o o o Barreiro era uma espécie de pressáo digamos assim do Benfica durante Durante algum alum certo período né ali na década de 80 na década de 80 deixa só explicar uma coisa já agora também é importante uma mulher que foi a única mulher até agora a desempenhar o cargo de primeira ministra em Portugal a Maria de lutes pintasilgo ela trabalhou para o grupo cuf ela era quadro superior de dessa empresa que é muito importante para todo um conjunto de pessoas mas no caso de maril de lures pint cilo portanto ela é contratada o grupo cu caracterizava ela é Ninheira engenheira tinha vi da área de química mesmo se não estou em erro e portanto eh caracterizar por Abrir várias coisas tinha também um hospital o que é muito important já lamos ao hospital que acho que é uma coisa importante ex mas no caso não são apenas jogadores de futebol que são muito importantes mas também outras pessoas que passaram por lá nomeadamente Maria de lules pint que depois também esteve na Câmara corporativa portanto havia aqui um conjunto de pessoas associadas a este grupo que tinham uma qualidade inegável não é aliás isso já falarei disso tem a ver com atividade do grupo hum bem mas antes disso só estava a dizer em 1950 era 0,15% do PIB de acordo com os cálculos deste livro eh que isto estes cálculos não são fáceis de fazer eh mas o livro vai explicando qual é a metodologia para nós percebermos em 73 em 73 metodologia em 73 valia a estimativa é que fosse entre 5,5 por e 7,5 para se ter ideia Isto é sensivelmente quatro vezes o que Val ho já autoeuropa nós estamos sempre a falar da autoeuropa como sendo o nosso a nossa Joia da coroa portanto a CF na altura valia quatro vezes mais é evidente não era só nessa fase já não era só um grupo Industrial portanto já se tinha alargado muito mas é também uma um um sinal do tipo de diversificação que tinha passado não só este grupo como outros grupos porque muitos deles tinham eh até por razões que tê a ver com a abundância ou não abundância de Capital tinham passado por eram grupos financeiros com bancos e às vezes feitos a partir dos bancos hum Ora bem eh na altura do do 73 Portanto o grupo tinha enfim o número de empresas há aqui discussões sobre o que é que era uma empresa do grupo quer dizer estava-se no grupo a partir de percentagem do Capital não é portanto há sempre debate sobre isso portanto podia ter entre 179 E 222 empresas é um número muito grande mas aquilo que as pessoas recordam mais é ter noção de que empresas eram estas porque havia aqui algumas empresas muitíssimo relevantes por exemplo o o fazia parte do grupo do grupo cuf além da da cuf propriamente dita portanto das unidades que começaram no Barreiro mas depois tinham outras fábricas eh muito ligadas ao setor químico noutras regiões do país isto repara isto e cuf tem muita importância ainda quando é apenas cuf eh por causa do fabrico de adubos e da transformação que os adubos permitem na agricultura portuguesa porque há há uma uma agricultura antes de de dos adubos e depois dos adubos e isso é muito visível Olha quando quando se passeia com o Henrique Pereira dos Santos que é um especialista em paisagem eles V nos explicando o que é que era o papel que tinha eh digamos o material biológico o estrumo basicamente é disso que estamos a falar antes e depois dos adubos e como isso condicionou a própria paisagem mas enfim vai este parêntese mais um parênteses só para dar o nome de algumas empresas que as pessoas têm têm noção a celbi celuloses o banco tote soures o banco to soures era um grande banco português enfim não era o maior mas era um grande banco português o é em boa parte a base da do atual Banco Santander portanto já não é português já não tem capital português eh a uma a Companhia de Seguros Império olha mais uma vez um outro ramo não o ramo do Barreiro da minha família mas outro ramo da minha família trabalhou durante muitos anos na Companhia de Seguros Império que eu creio que era maior do país e era um hum tinha uma também uma um nível de gestão muito relevante algo que hoje penso que pertence a um nacional que era a tabaqueira portanto fabrico de tabaco mass e e depois tentas só tin indústria que ainda hoje essa parte uma parte dela voltou ao aos descendentes do da família Melo portanto que era a família da da da cuf que é o a produção alimentar com e óleo fula uhum eh e depois duas duas empresas que hav os estaleiros Navais sendo que nos estaleiros Navais além de vi do castelo que também fazia parte do grupo os emblemas eram a set nave em Setúbal construção naval e sobretudo a lisnave Lisboa e e matinha portanto ali em Almada que reparação naval e isso para quem vive era adolescente nos anos 70 a lisnave mudou um bocadinho o ambiente aqui a paisagem de Lisboa primeiro porque tinha uma um Pórtico absolutamente fabulos da marira talir da margue era um Pórtico enorme na margue Ira panto a maior Doca seca do mundo e depois porque de repente começaram a entrar no no estuário do Tejo uns navios que que nós não nunca tínhamos visto antes era uma coisa completamente Estamos numa época e lnav teve ali também aproveitou Se quisermos a eh as crises no médio Oriente e o facto de o tipo de barco de navios Petroleiros terem aumentado muito de dimensão porque tinham passar a fazer a chamada rota do cabo dar a volta à África não é e portanto ficaram muito maiores e ela aproveitou esse esse mercado e portanto havia um navios gigantescos a entrar aqui no test 300 400 500.000 regularmente os jornais traziam notícias a dizer que hoje tinha e era sempre maior do que o anterior já era gigantesco Anor sim mas quer dizer vê-los passar debaixo da ponte sobre o tejo e fica e tapar a paisagem quase era mesmo muito muito impressionante até porque eles vinham vazios e portanto vinham muito muito muito todos cá fora não é portanto não Vinham vinham para ser limpos bem portanto tudo isto de facto fazia um grupo muito grande e esse grupo tinha crescido brutalmente nos últimos anos da da do estado novo Eh de tal forma que a cuf a cuf era o maior grupo Como já como L Tu disseste da península ibérica e um grupo europeu importante e outro aspeto também muito relevante sozinho valia tanto como os seis grupos seguintes sendo que o outro grupo que vem logo a seguir é um que também enfim faz parte da nossa Imaginário Imaginário que é o grupo champol limom que também tem um lado Industrial importante a cirurgia e os cimentos mas depois tinha também a banca e os seguros que também estava presente nessa nessas áreas depois os outros grupos o terceiro grupo é o outro grupo nós falamos muito e que acabou muito mal enfim esse grupo teve uma história mais um pouco diversa que é o grupo Espírito Santo portanto um grupo que vem da banca e um grupo que vem diretamente da banca bem mas sem entrar nesses detalhes há aqui um aspecto que eu acho alguns aspectos que eu acho muito relevantes e que tem a ver com a diferença que um grupo destes podia ou não ou não fazer portanto aquilo que H Este trabalho também nos mostra é que a produtividade dos grandes grupos e do grupo cuf em particular era bem acima da produtividade a da economia portuguesa Portanto o o o essa produtividade era 85% mais elevada que a produtividade média caso o dobro não é Portanto o o e esse é um tema crítico porque é um dos temas críticos da nossa da economia da nossa economia ainda hoje nós temos uma economia que eh até gera bastante emprego só que gera empregos relativamente mal pagos ou mesmo mal pagos e com pouco valor acrescentado portanto isto tem a ver com muitos fatores mas aquilo que por exemplo é referido neste neste livro Como sendo fatores que podem explicar a maior produtividade do do do grupo tem a ver com por exemplo mais maior rácio de Capital por trabalhador Isto é haver um maior investimento por trabalhador o que também se reflete em haver eh a chamada maior intensidade de capital humano Isto é melhores quadros qualidade dos quadros da de uma empresa que é e não só dos quadros porque por exemplo o pessoal especializado eu lembro na altura nós até às vezes dizíamos os operários de lisnave era aristocracia Operária estamos a falar de milhares não eram aristocracia Operária não só porque ganhavam bem muito acima do que se ganhava à volta eu enfim lembro-me das imagens que que me ficam mais marcadas do 25 de Abril é a primeira manifestação em Lisboa do Da Da Da Alis nave que é uma Coisa inacreditável eles vêm de barco e depois eh sobem a penso que a rua do a Rua do Ouro ou Rua Augusta não sei se foi a Rua do Ouro se foi a Rua Augusta quase formação militar todos todos vestidos com com o fato macaco e da fábrica as fotografias isso ainda é em 74 eu penso que ainda é do 28 de Setembro essa manifestação é uma é uma coisa incrível e depois nós sabíamos Até porque eu conhecia pessoas que lá trabalhavam que não não só ganhavam bem Acima da Média das outras empresas como era um trabalho eh eles tinham uma escola eles tinham uma escola tinham uma escola tinha uma escola e essa escola formava mesmo Operários de Elite portanto pessoas muito capazes muito qualificadas muito qualificadas portanto e eh e depois há outra coisa naturalmente maior intensidade tecnológica Isto é melhor tecnologia mais e tudo isso são aspectos determinantes para ter uma uma produtividade que era quase o dobro S uma coisa alguns deles vão ao estrangeiro frequentar cursos eh naquelas áreas tecnológicas além de terem de aprender línguas porque havia muito de eles mesmos também produziam eh som malhos manuais aquilo são áreas muito especializadas e e de facto eh Há ali um que não tem a ver com com com a pequenina empresa de quatro pessoas não é sim e e há outra coisa que tem a ver com tu falaste em ir ao estrangeiro porque este grupo também cresceu fazendo muitas parcerias com outras empresas que traziam o noau empresas suecas por exemplo para área da das celuloses eh empresas especializadas na área da construção naval e da reparação naval porque portanto e eram parcerias portanto entre entre digamos ao mesmo nível olha olhos dos olhos não eram isto não era uma subsidiária de uma empresa sueca ou de uma empresa dinamarquesa ou de uma empresa eh holandesa eram eram eram parcerias mesmo portanto Porque isto porque o grupo tinha dimensão para isso portanto tinha tinha dimensão para isso e tinha tinha energia e cultura para eh ser capaz de fazer isso depois há outro aspecto que eu acho igualmente muito relevante que não tem a ver tem a ver um pouco mais com a história do do da economia no estado novo e aqui há duas doas aspetos que me parecem interessantes primeiro esta explosão do grupo Acontece muito depois da economia portuguesa ter finalmente aberto portanto nós enfim de uma forma muito não espero não trer um grande disparado mas de uma forma muito simplista eh muito muito muito esquemático eu diria que no estado novo há uma primeira fase em que a grande preocupação é a chamada digamos Independência e de produção portanto era preciso nós ter termos a capacidade de produzir em Portugal para não depender das importações isto correspondeu muito também a uma fase de daquilo que era uma preocupações de outros países só que em Portugal is tinha um tremendo problema que é a dimensão minúscula do nosso mercado interno Espanha que seguiu em boa parte de políticas parecidas a Espanha franquista consegiu construir empresas como por exemplo na altura por exemplo uma Um fabricante automóveis a Seat em Portugal não havia dimensão para isso por exemplo em Portugal o que havia era eh uma coisa absolutamente absurda que era os carros vinham desmontados e depois eram montados em Portugal portanto eh o que deu destru sões destres incríveis até muito muito muito tarde não é portanto eh precisamente nesta neste nesta nesta política protecionista isto mudou eh mais a partir do do final dos anos 50 com a Adesão de Portugal a não é foi a foi a a f ao círculo externo da União Europeia que era a efta não é mas o peso destes grandes grupos económicos destes destes de enfim grupo cuf e os seis seguintes na economia Portuguesa era menor do que é normal uma economia desenvolvida e há comparações no est no no estudo sobre isso portanto Isto é a nossa economia era de facto atrasada e e faz parte de economias desenvolvidas terem eh grupo não sei se lhe posso chamar grupos de referência mas grupos eh industriais e económicos portanto conglomerados que tem um peso muito grande até porque esses grupos puxam pela economia de facto como vimos com produtividades maiores com capacidade com maior capacidade de investimento e em Portugal Nós já tínhamos na época muita dependência de Micro e Pequenas Empresas se considerarmos as micro as pequenas e as médias empresas e média empresa à escala europeia uma pequena empresa estamos a falar de 97% das empresas portuguesas portanto é quase tudo e nessa altura ou nessa altura altura hoje hoje ten os nú é mais até hoje é 99,5% são pequenas são portanto isto temos Estamos numa situação em que temos empresas que até pela sua próprias suas próprias características têm Dificuldade em fazer os investimentos em em mobilizar o capital isto depende muito estas empresas todas elas acabaram por ter uma uma um braço financeiro porque isso era importante para para a sua operação e hoje em dia as pequenas e médias empresas não só não tem braço financeiro como dependem de uma banca traumatizada como é a banca portuguesa traumatizada traumatizada e portanto com muito receio de fazer de emprestar e portanto e quer dizer com boas razões para ter receio mas com muito receio de imprestar portanto temos uma temos tudo isto muito maniatado porque a capacidade e depois de Portugal nunca teve enfim teve aqui um bocadinho e duas outou TRS fases um bocadinho que era a capacidade de ir buscar dinheiro ao mercado não não diz mercado que capitais não é que é que é fórmula Olha a grande fórmula americana elas não se precisam de se endividar são as pessoas que se endividam para financiar as empresas indivídu Ou tem poupanças não é portanto é um é uma e isto é algo que torna sempre muito difícil nós termos maiores índices de produtividade isso é maiores índices de produtividade que é onde está o grande GAP entre entre a nossa economia e outras economias europeias nós de vez em quando vamos aproximando a riqueza média da da da Média europeia mas quando vamos olhar para para a produtividade não conseguimos aproximar-nos ficamos ou andamos mesmo para trás e isso é algo que nos entre outras coisas eh nos remete para oo que falamos aqui a semana passada a propósito da entrevista de Cavaco Silva em que ele dizia que era importante fusões e aquisições para termos empresas de dimensão e isto é em Portugal um ónus político diria assim eu diria mais é um ónus cultural nós também na segunda parte aqui o Vítor Bento que es um artigo que publicamos cá também a semana passada em que ele diz que a política ganha-se na cultura e nas ideias e nós em Portugal enquanto vivermos da ideia com a com a ideia de que quem tem muitos lucros não tem direito de viver que não é só uma ideia portuguesa mas é muito comum cá é pensar se eu investi por hipótese 1000 milhões de euros espero que haja um retorno e desse capital e um retorno desse capital é mesma é é aquilo que um que um cidadão comum tem se for pôr o seu dinheiro num banco a render e portanto ISO e e o retorno de um capit de de de Capital mesmo que seja relativamente baixo 2 3% não é um retorno e excecional se o investimento for 1000 milhões é são logo muitas dezenas ou centenas de milhões não é portanto eh o que não quer dizer que essa pessoa está já a ganhar muito dinheiro para o dinheiro que lá pôs pode nem sequer estar a ganhar muito dinheiro mas nós achamos que está e a primeira reação inclusivamente de alguns políticos e com e e devo dizer muitos deles populistas é então vamos cobrar vamos vamos pôr mais impostos Porque estão a ganhar muito dinheiro e muitas vezes não é isso objetivamente que está a acontecer e portanto eh Há muitos estudos que vão nesse sentido há um estudo que eu acho muito interessante olha do atual ministro da eh da educação Fernando Alexandre sobre os Fundos europeus onde ele também defende que eh para Se quisermos fazer R os Fundos europeus O que é um problema também na Europa Porque a Europa também acha que não pode financiar e Grandes Empresas ele inclusivamente diz que as uma das melhores histórias de sucesso de fundos europeus em Portugal verdadeiramente reprodutivo verdadeiramente capaz de gerar valor acrescentado foram Fundos que foram canalizados para uma multinacional chamada Bosch e que criou na zona de Braga um um centro de engenharia de Elite e portanto mas muitas vezes isso foi contra a cultura dominante eu acho que olhando para trás e olhando para aquilo que podemos aprender não é repetir coisas que havia no autoritarismo do do da do de 73 mas aquilo que eh na capacidade que havia dos grupos gerarem riqueza nos levem a dizer hoje que não temos que olhar para isto nós com as nacionalizações demos cabos de tecido eu não sei se a cuf hoje poderia aguentar não sei se ais naav tinha condições para continuar a trabalhar como trabalhava há 50 anos porque o o mercado internacional é outro os grandes estaleiros hoje em dia estão fora da Europa ainda há estaleiros na Europa mas os grandes estão fora da Europa se calhar não era possível se calhar também tinha tinha fechado como Pou em portug como Pou nacionalizada ou intervencionada não sei se lve é set não leg não foi não foi nacionalizada não foi nacionalizada mas foi intervencionada eh não sei o que é que teria o que é que teria acontecido portanto não podemos dizer que is que isto tinha-se mantido os grupos vivem e morrem não é nascem nascem crescem e morrem e esse e essa essa mortalidade faz parte do própr dinamismo das economias mas que nos fazem falta grupos com maior dimensão e nós percebemos isso quanto mais não seja olhando para a galiz e para Zara Acho que vamos entendendo do que é que estamos a falar