Vídeo: 🔴🔵 ESTADO DA NAÇÃO: MAIS DO QUE PLANOS, É PRECISO RESULTADOS

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Senhor primeiro-ministro eu creio que será justo dizer que neste momento o estado da nação é o estado dos planos e o estado dos planos não só que este governo tem apresentado mas também dos planos que o governo anterior apresentou e da sua execução porque queiramos ou não o estado do país ainda muito influenciado por aquilo que foi a governação anterior e portanto eu vou começar por falar dos planos de alguns planos do governo anterior porque a conclusão é não basta apresentar planos e vou dar alguns exemplos de planos queos o resultado ficou a quem ou de todo não aconteceu olha por exemplo o PS apresentou o plano Ferroviário Nacional dizia que era para concretizar a paixão do PS pela ferrovia resultado ainda na campanha eleitoral tínhamos mais 1 km de linha em exploração de que quando o plano foi apresentado segundo Exemplo foi apresentado também e discutido aqui neste Parlamento um plano sobre as florestas a maior revolução dizia PS desde Dom Dinis nós sabemos o que aconteceu no terreno e como ficaram as florestas terceiro exemplo o plano Costa e Silva o plano Costa e Silva mas nós sabemos como o PS deixou esse plano nomeadamente o plano o prr do ponto de vista da sua execução e portanto mais um falhanço do PS apesar de um plano que foi apresentado o programa mais habitação mais habitação mas menos casas foi esse o resultado desse plano o Plano Nacional de alojamento do ensino superior que prometia 12.000 camas nenhuma nenhuma para amostra foi deixada com esse plano e já agora senhor primeiro-ministro e aí vou-lhe dizer que perdeu perdeu claramente houve até quem apresentasse um plano para dois aeroportos e o senhor só Apresentou um portanto veja bem como esta coisa dos planos funciona e portanto senhor primeiro-ministro não basta apresentar planos é preciso depois concretizá-los é é preciso que os planos sejam bons eu não quero fazer oposição destrutiva reconheço que há áreas em que foram dados Passos importantes queria lhe falar das áreas em que temos divergências mais importantes eu diria que desse ponto de vista nessas divergências há planos que ficaram a meio caminho há planos que vão pelo caminho errado e há até planos errados que vêm a caminho vou começar pelo pacotão não me ouvirá dizer outra coisa aliás eu já o disse também eu quero que as empresas portuguesas pequenas se tornem médias que as grandes as grandes tornem mulis é isso faz parte de uma visão estratégica para a economia mas o pacotão o pacotão tem um problema Senor primeir Ministro é que para isso para que isso seja possível é preciso dar um sinal Claro e o sinal Claro de que vale a pena crescer mas quando nós concorrem Aliás quando nós mantemos os senhores mantém a questão das derramas estão a dar o sinal errado estão a dizer às empresas que não vale a pena crescer e portanto os senhores ficaram nessa mata a meio caminho o plano para a habitação mais uma vez a meio caminho porquê Porque as medidas que trouxeram são medidas do lado da procura e as medidas do lado da oferta senhor primeiro ministro e o Iva da construção a 6% que muitas vezes é o fator que decide se um plano de investimento vale a pena ou não para trazer mais casas meio caminho e o plano da Saúde bem aí já estamos num caminho errado porque temos uma divergência de princípio senhor primeiro-ministro continua a entender que é possível manter o o SNS no centro e apostar na complementaridade nós entendemos que não é já possível fazer e que na realidade esse caminho já foi feito não é por acaso que há 4 milhões de portugueses que têm seguros de saúde não é por acaso que há Funcionários Públicos e suas famílias mais de 1 milhão de portugueses que t a dse não vale a pena tapar o vento com as mãos o caminho está a ser feito e aquilo que está a acontecer é que os mais desfavorecidos ficam agarrados a um SNS que não vai dar-lhes resposta queria também falar-lhe do caminho errado ou do meio caminho sim os senhores estão a dar passos para os jovens sim os senhores estão a dizer aos não residentes qualificados que afinal podem continuar a vir para Portugal porque tem um regime favorável mas há muita gente que não está a ser contemplada com a descida de impostos que deveria ter nesta altura e depois Senhor primeiro-ministro o tal plano errado que vem a caminho o plano da comunicação social e do apoio à comunicação social temos também aí uma divergência de princípio apoiar a comunicação social é a praso criar as condições para para que a comunicação social esteja dependente do poder político e isso é para nós perfeitamente inadmissível senhor primeiro-ministro disse ainda ontem que o que foi anunciado e não foi feito não existe eu quero também dizer que o que está a ser anunciado mesmo que seja feito nestes casos que acabei de dizer não vai ter grandes resultados e portanto vou lhe colocar três questões muito Claras porque pode tentar contraditar quantos licenciamentos vão noo ano a mais em termos de construção Como vai ser a taxa desemprego dos jovens que está hoje ainda em 23% e se Pode garantir tal como prometeu na campanha eleitoral que em 2025 todos os portugueses terão médico de família obrigado obgado senhor [Aplausos]