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[Música] bem-vindos à análise e avaliação de temas e protagonistas da atualidade todos os dias no semáforo político hoje com a editora de internacional do Observador Cátia Bruno e também com a jornalista de política do Observador Mariana Lima Cunha E hoje vamos começar pela Cátia Bruno recém-chegada de França esteve a acompanhar as duas voltas das legislativas francesas mas mal de cartão não não troue malão isso ficou aal ISO ficou não é sobre França que a Cátia vai falar mas sobre as declarações de Donald trump sobre a Nato com o expresidente dos Estados Unidos e recandidato a esse cargo a insistir na questão de quem paga a aliança Atlântica e esta união de defesa que engloba 32 países sim é muito interessante que enquanto está uma cimeira da Nato nos Estados Unidos e trump resolveu falar do assunto num comício hum repetindo a exatamente a ideia que tem dito sempre sobre a aliancia Atlântica que é a de que não entende qual a utilidade que ela tem hum Ele usou e uma expressão não só que mostra algum desconhecimento Ou pelo menos ele quer fazer parecer que não conhece o passado do que é que foi anato eh dizendo não faço IDE ideia que raio foi a Nato antes eh e depois acrescentou eh mas Mas comecei por perceber rapidamente em 2 minutos que h no fundo aquilo que disse trump é que é um servidor de dinheiro h e que considera como Como já disse no passado que os outros países não pagam o mesmo que os Estados Unidos nas contribuições que fazem e que na verdade a contribuição que estamos a falar é o compromisso de atingir 2% do PIB eh em áreas de defesa portanto não é um um um um imposto pago aos Estados Unidos não é essa a questão eh mas trump voltou a falar sobre o assunto para dizer eh não acho que tnhamos que proteger nenhum país europeu da Rússia por exemplo através da Nato quando esses países não não cumprem financeiramente O que é suposto eh O que é que o que é que o que é que estas declarações podem indiciar Face à eventualidade Donald trump vir a ganhar as eleições eh nos Estados Unidos está comprometida esta aliança de defesa está claramente comprometida porque mesmo mesmo que não bom os Estados Unidos neste momento foi foi aprovada uma lei no Congresso que impede que o presidente seja ele qual for no futuro decida unilateralmente retirar o país da Aliança mas a verdade é que mesmo não saindo formalmente se o próximo presidente dos Estados Unidos eh eh for E esta pessoa que faz este tipo de declarações a aliança perde qualquer eh peso político não é e todos sabemos e E é verdade que trump tem razão no sentido em que os Estados Unidos são o grande eh eh arcabo da Nato não é e que sem eles sem o exército norte–americano a a Nato dificilmente existiria eh mas há outros países que contribuem para ela alembro por exemplo a Turquia é o segundo maior exército da Nato eh e portanto não é um exclusivo eh norte-americana a presença a capacidade Militar da Nato hh se o presidente norte–americano eh for um presidente que desvaloriza a própria aliança ela não tem eh grande eficácia e concretamente quando há um um possível presidente que diz não protegerei os outros europeus eh da Rússia e se abre a porta a que eh não só a Rússia está a ouvir e portanto sente que haverá não haverá a proteção do do do Chapéu eh norte–americano para os exércitos para para os países europeus e portanto eh fica com a sensação de que se quiser fazer algo semelhante ao que fez na Ucrânia eh será muito mais fácil Uhum E aproveitando que a Cátia está aqui a Mariana tem tem debruçado esta semana sobre frentes de esquerda mais no contexto naal que me ias perguntar eu eu Nato não é não ia perguntar sobre a aliança Atlântica mas aproveitando a inspiração francesa das frentes de esquerda Mariana por cá agora a transição Sim Senhor por cá Pedro Pedro Nuno Santos não quer sequer pensar nisso foi um ponto final parágrafo e os outros que se vão entendendo para quem esperava que Pedro nun Santos fosse a correr preferentes de esquerda que era o perfil que nós achávamos que lho conhecíamos eh ficamos a conhecer também o pragmatismo de Pedro n Santos e de qualquer Líder político na posição dele H Sim quero dizer nós tivemos temos eh dois partidos neste momento que estão a entusiasmadissima com a ideia de possíveis frentes de esquerda e nós quando falamos em frente de esquerda neste momento estamos a falar de uma multiplicidade de plataformas estamos a falar de EUR de europeias não já estou a acrescentar uma de autárquicas tanto em Lisboa como no porto Eh estamos a falar de presidenciais Eh estamos a falar das Tais e ferentes ais mais amplas e da tal inspiração francesa de que o Miguel falava que enfim não são assumidas como tal mas são tomadas mais como uma inspiração um bocadinho mais vaga nos moldes mas h a ideia de que um programa mais construído à esquerda pode funcionar e com a tal alternativa tanto ao neoliberalismo que é o que o o bloco de esquerda faz equivaler por cá às políticas tanto de PSD como de PS até até agora H como a exema direita e portanto acreditam que um programa à esquerda pode romper com a tal falsa escolha que que a esquerda diz que existe neste momento e que é apresentada aos eleitores agora isto parte eh sobretudo um bloco de esquerda que está muito enfraquecido e e portanto tem muito pouco poder negocial eh e de um livre que estando em crescimento e sendo o único partido da esquerda em crescimento ainda não tem grande força e sobretudo por exemplo a nível autárquico não tem grandes argumentos com que também negociar porque ainda não Não provou o que é que vale e olhando para o que tem sido a tradição dos os partidos mais pequenos da esquerda pode não conseguir H provar assim tanto porque é um é um terreno difícil em quer muito difícil vingar h e portanto nós o que temos são dois partidos mais pequenos a fazer muita pressão neste momento para que essas alianças existam e temos um PS semi entusiasmado eh nós por exemplo se olhamos para o caso de Lisboa acho que é o mais fácil de resolver neste momento porquê Porque há um cimento que se chama Carlos moedas e que motiva aos partidos a quererem eh derrotar o presidente da Câmara de Lisboa que acreditam que é um presidente popular e portanto que não é fácil eh tirar do lugar ao fim do primeiro mandato e portanto há aqui uma um ponto de vista pragmático em que todos menos Aparentemente o PCP que não está muito presto das conversas eh acreditam que de uma forma pragmática pragmática aliás e aritmética faz sentido eh juntarem-se depois obviamente H fase dois do problema que é tanto eh o programa como a pessoa que que vai encabeçar esse programa E aí o que o que temos visto é que provavelmente neste momento pelo menos a esta distância os nomes mais falados são Mariana viira da Silva que parece que está a ganhar alguma tração no ps e alexand Leitão e este Lisboa com aquele Dom Sebastião chamado Duardo Cordeiro sobre se se a operação influência entretanto ficasse resolvida o PS esperaria que Duardo Cordeiro aparecesse para não diria para salvar a situação não é que não é uma coisa pejorativa para os outros candidatos mas de facto era o candidato com que o PS sonhava os outros as outros out as frentes são mais difíceis sobretudo porque lá está o PS está a fazer e PED Nuno Santos voltando ao início da conversa H está a fazer esta conta que é perceber se os seus parceiros valem o depois o incómodo ou o trabalho que não ou seja se valem aritmeticamente e a soma das partes da esquerda se faz sentido juntá-la se um candidato em que tenha de ceder um bocadinho para conseguir o apoio do resto da esquerda se justifica ou se mais valar a correr em pista própria em Lisboa lá está parece que sim por causa da força de Carlos moedas no porto por exemplo temos Rui Moreira a acabar eh o seu ciclo e portanto pode ser uma oportunidade interessante para a esquerda nas presidenciais hh ainda esta manhã tínhamos aqui a Joana Mortágua no na comissão de inquérito eh do Observador h não do Parlamento só melhores clarificar no Parlamento Joana Marta água faz só perguntas aqui responde no observador e ela dizia que algumas das hipóteses que Tem surgido enfim ainda é esta distância mas António Vitorino eh Mário não teriam e evidentemente o apoio da esquerda para uma centura presidencial portanto nós temos em vários em várias plataformas os mesmos problemas a surgir à esquerda que são por lado a dificuldade obviamente de acertar programas e nomes e e estava a lembrar de um discurso muito recente Carlos César em que ele diagnosticava os problemas de antagonismo interno na esquerda como uma dificuldade depois em que os partidos se entendam na prática para interesses mais pragmáticos Hum e por outro temos um PS que ainda se está um bocadinho a orientar a decidir se quer de que lado é que se quer colocar o que é que vai fazer em relação ao próximo orçamento de estado portanto as conferências à esquerda não serão a primeira prioridade panun Santos nem o PS está interessado em que seja a esquerda mais pequenina os Partio dos vizinhos a determinar a sua agenda nós temos um dirigente do PS há pouco tempo a responder sobre a questão de Lisboa que quando o PS quiser o PS toma iniciativa e portanto temos aqui algum desencontro nos timings e nas escolhas sendo certo que eh enfim se por razões pragmáticas e se interessar os partidos se entender não é São quitos para chegar a poder e qual é o timing do partido socialista para começar a decidir por exemplo candidatura ao traqui de Lisboa eh eu diria que eh as conversas para Lisboa ainda assim estão um bocadinho mais avançadas pelo que nós vamos conseguindo perceber aliás eh nós escrevíamos já em setembro passado que isso estava a começar a correr nos corredores da esquerda e portanto essa conversa está um bocadinho mais avançada eh mas há outras por exemplo que o PS está a empurrar para só para o otono porquê Porque isto também apanha o PS num processo de arrumação interna o PS teve eleições para as as concelhias eh Portanto o seu nível de eh os órg exato os órgãos mais de base dos concelhos eh exato teve eh no no não no início aliás de Julho há muito pouco tempo eh para asites que são o nível seguinte da organização do partido terá no final de setembro e portanto há quem avise no PS nós até arrumarmos a casa ali até o final de setembro não vamos andar em eh reuniões enfim enfim particularmente produtivas com os outros partidos até porque asis e as conselheiros depois também gostam sempre de ter uma palavra a dizer NS casos mais significativa n out menos e para as escolhas dos candidatos autárquicos mete-se as férias isto só lá V Pena ex isso é muito português mete-se oão desculpa arrastar para esta conversa mas ou seja Isto é mesmo um caso diferente porque em França a esquerda orientou-se antes mas tem dificuldades em orientar-se depois foi o oposto foi o oposto da gig em Portugal é mais ou menos isto malid isto é É é mais ou menos isto com uma nuance é que eu diria que no caso francês eh Pedro Nuno Santos eh eh é macron e portanto não é um socialista e e o bloco de esquerda concorda comtigo o neoliberalismo não eu não digo no sentido da análise do programa político mas no sentido de que a a a frente popular de esquerda em França não tem números sozinha para ter uma maioria absoluta e portanto precisa eh do centro eh e o centro Só tem possibilidade de de ter alguma influência se a itar pelo menos parte dessa esquerda h e e portanto eu acho que há semelhanças na na ideia de É interessante como dizias Mariana como Carlos moedas diz que a esquerda tem esta dificuldade de Carlos César sim se entender para as questões pragmáticas e isso parece-me absolutamente igual quer em Portugal quer em França e já agora deixa-me vou continuar a citar Carlos César que é uma espécie de voz de consciência do PS H que no mesmo discurso que fazia uma espécie de Diagnóstico das dific lado de entendimento à esquerda particularmente e aliás partia precisamente do do caso de França para passar a análise nacional e e ele dizia além de dos dos antagonismos e das dificuldades internas dentro da própria esquerda eh e às vezes até um bocadinho pessoais hum dizia que acha que os partidos de esquerda têm mais condições para se entender à chegada do que à partida portanto neste caso que se de facto por exemplo numa questão numas legislativas tal como aconteceu Aliás na jaring onça não é se feitas as eleições e vistas as condições os partidos perceberem que para governar tê mesmo de se entender certo é mais fácil fazer isso do que agora a priori cada um ceder nas suas exigências não quer este nome não quer aquil é preciso esta medida é preciso aquela que neste momento há há vozes dentro dos partidos que acusam outros de estarem a ser muito inflexíveis h e portanto Carlos sar fazia esse diagnóstico que parecia-lhe mais fácil uma vez que enfim que os partidos olham e vejam ições uma maioria por exemplo OK agora temos mesmo desentender para governar vamos fazer isso do que fazê-lo antes sem garantia nenhuma de que a Coligação leva algum lado sendo queem fora porventura terá sido mais fácil Face à ameaça da União Nacional par à esquerda numa numa plataforma Ora vamos agora falar do Reino Unido kir starmar é o novo primeiro-ministro do Reino Unido e decidiu reunir-se as primeiras reuniões que vai manter com chefe de estado ou de governo estrangeiros vai ser precisamente com o presidente francês Emmanuel macron e também com o primeiro-ministro irlandês é um facto que queres sublinhar Cátia sim achei uma escolha muito interessante eh habitualmente os primeiros-ministros britânicos a primeira coisa que fazem é reunir-se ou tentar reunir-se com o presidente norte–americano e dizer Special relationship é para continuar eh e e starmer faz aqui uma uma coisa mais inesperada eh não só eh reunindo-se com com o primeiro-ministro da Irlanda mas eh eh escolhendo França em vez de Alemanha eh e achei que foram escolhas muito interessantes e inteligentes H porque é certo que o brexit aconteceu e e o partido trabalhista não vai querer reabrir esse processo até porque quem sabe eh que que que coisas tenebrosas poderiam sair para os trabalhistas em termos eleitorais disso eh mas é certo que earma não tem escondido que deseja e eh eh criar algum tipo de relação com a Europa não é H Ele fala muitas vezes em conseguir ter um sistema semelhante aos que T países como a Noruega como a Suíça fazer acordos bilaterais e em em matérias específicas e portanto parece-me que a escolha de França eh para para estas primeiras reuniões é muito nesse sentido e para para mostrar que bom não nós nós não queremos de todo cortar a ligação ao velho continente queremos aqui renegociar algumas coisas com um um um parênteses que é embora que sarmer diga não e os fluxos migratórios não são a minha prioridade a verdade é que a escolha de França em vez de alemanha tem a ver com isso tem tem a ver com a chegada de migrantes pelo Canal da Mancha que vem do norte de França e portanto de certeza que esse tópico também foi abordado embora starmer não não queira que ele dê muito nas vistas Hum e depois a escolha da Irlanda parece-me eh por um lado eh internamente H muito importante porque e a Irlanda eh é muitas vezes negligenciada eh pelos britânicos quando Na verdade é um país vizinho e um país que tem e uma influência tremenda em tudo o que se passa na Irlanda do Norte e starm eh tem noção disso o crescimento do Shin fine no Partido Republicano hh na Irlanda eh pode contaminar a Irlanda do Norte e pode pôr em causa o futuro eh da União porque eh O que Tá previsto no acordo de paz das irlandas é que se houver uma maioria a favor da reunificação da Irlanda isso avance e portanto há aqui uma tentativa de starmer de conter isso e por outro lado mais uma vez há eh uma forma de tentar lidar com o brexit que é a situação da fronteira com a Irlanda continua a colocar a Irlanda do Norte numa situação híbrida diferente do resto do Reino Unido h e portanto starmer não quer ignorar isso e tentar perceber se isso é para manter se pode ser alterado se alterado e Em que circunstâncias etc e portanto pareceram escolhas interessantes que tenham sido os líderes franceses e irlandês os primeiros e com quem sarmer se encontra e os Estados Unidos não ficaram chiados de J tem mais com que se entreter houve um telefonema houve um telefonema e eh foi muito interessante porque parece que jo biden até teve palavras e muito H agradáveis para starmer dizendo que bom é importante que nós mantenhamos aqui uma relação mais próxima H mas a verdade é que há eleições nos Estados Unidos em novembro não é e portanto parece-me que starmer pensou não não sei se vale a pena investir assim tanto numa relação com o Joe biden não é preciso gravar o número para porque se calhar depois ele já não já não manda nada não é e portanto eh acho que olhou pragmaticamente um líder de esquerda pragmático Mariana acho que est esta parte é esta parte é para ti e também podes dizer algo sobre isso vamos continuar nas olha por acaso vamos não vamos no na esquerda podos falar do pragmatismo daim pragmatismo à esquerda sim o o pragmatismo ou romantismo da esquerda em colocar em colocar medidas no orçamento do Estado a negociação vai começar depois do verão lá está agora mete-se o verão depois do verão começam as negociações do orçamento do Estado mas a esquerda também nisso Eh vai procurar ali alguma tática comum ou não tivemos aqui há alguns dias Jorge Costa a dizer que o PS continua a ser muito ambíguo naquilo que quer H acho difícil que haja uma tática comum porque lá está o PS tem de ser pragmático não querendo estars não fizemos apost rendam em frases feitas não isto parece que fizemos uma aposta para dizer pragmático quem diz mais vezes mas não não nada dis é só porque estamos a falar de política e portanto é preciso h a questão ou seja Pedro Nunes Santos tem estado num equilíbrio muito difícil Hum que é E desde des as eleições europeias que tê estado nisto eh ele tem de fazer um equilíbrio entre a situação que em princípio parece eh que o favoreceria mais que é deixar este governo viver mais um tempo e e portanto afirmar-se como líder da Oposição não deixar não deitar já um governo abaixo não sabendo os efeitos que isso poderia provocar na sua própria popularidade eh ou seja ele de facto precisaria de tempo Isto é mais ou menos assumido dentro do PS e ao mesmo tempo tem conjugar isto com a ideia de que não está a oferecer e entregar a viabilização deste orçamento do Estado de mão beijada a Luís Montenegro que não precisa de fazer mais nada porque o orçamento Está aprovado e é pelo PS e portanto Pedro n Santos anda neste exercício ingrato Eh agora todos os dias de Recordar que ele em doje dizia as travas mestras desta governação são aprovadas com o chega e com a iniciativa liberal e portanto não podem exigir ao PS que depois venha aparecer para salvar o orçamento com argumento a responsabilidade do PS e dos partidos de regime h e portanto para o PS o ideal a situação ideal era de facto que simplesmente o chega se desse à pressão aprovasse o orçamento e portanto o PS pudesse marcar-se completamente E aí sim vir virar-se Ia para a esquerda com mais alguma facilidade e a esquerda diria aqui está uma uma frente que se entende nestas coisas e podemos conversar H claro que se torna mais difícil eh se Pedro Santos acabar por perceber que eh inviabilizar o o orçamento é impopular que não lhe dá tempo para ser afirmar que não tem nenhuma vantagem em prática e aliás lá está se formos ao pratio Pedro do Santos nós passamos de ser praticamente impossível eh viabilizar o orçamento era o que ele dizia a seguir à eleições de Março aliás Antes também H até agora já dizer e se for Para viabilizar esta parte é mais difícil esta também já falar nestes termos e portanto já se perdeu o medo da palavra viabilizar já se perdeu e já se perdeu praticamente impossível agora as expressões são são outras E isso conta agora P Santos está num num equilíbrio não lhe inveja a sorte porque ele tem de responder sobre isto todos os dias e todos os dias tem de justificar que é a oposição que está contra as políticas do PSD que T projetos radicalmente diferentes porque um dia que vai às urnas outra vez convém que se distingam mas ao mesmo tempo com mais probabilidade mais probabilidade agora deve ter de acabar por viabilizar Pelo menos é isso que muita gente defende no interior do PS e a esquerda Vai esperando e foi por isso que o bloco de esquerda marcou a sua Conferência Nacional só para o final do ano para ver como é que o PS se posiciona porque Das duas uma ou se vai posicionar mais como um parceiro do PS ou vai concluir que tem mais espaço à esquerda para fazer a oposição ao governo e acusar o PS de fazer pouca vamos ver mas cuidado que o final do ano pois Natal também exatamente não isto lá para jiro voltamos a falar parte de andar em cima de um arame o funambulismo não é e ver o que que excelente forma de terminar Cunha Bruno no semáforo político de hoje n [Música]