Vídeo: Menino, não mexa! Olhe que a Justiça não aguenta

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todos os dias passagem pelo semáforo e pela análise com olhar crítica aos temas e protagonistas da atualidade à disposição da JI de França e hoje do Ricardo Conceição subdiretor do observator o verde vermelho e amarelo como é hábito começamos pelos convidados ao nosso lado mais conservador Ricardo Conceição que tema traz a este semáforo trago o artigo de vaco Silva hoje publicado no jornal expresso eh um artigo em que o ex-presidente da República no fundo discorre sobre a importância de Portugal dar um salto um verdadeiro salto qualificativo qualificativo H qualitativo nos próximos eh 10 anos eh no sentido de reformista um ím reformista para alterar o país e tornar o país melhor para os cidadãos Acho que todos subscrevemos eh essa essa tese e essa vontade eh mas temos aqui um problema de origem política e o presidente o ex-presidente cavaco H dá aqui no fundo cinco hipóteses de solução para esta esta para para a necessidade de H para dar esse esse salto e h entre essas cinco possibilidades o o Cavaco Silva identifica-se com aquilo que chama hipótese específica três e hipótese específica quatro que são hipóteses que e eh prevêem a possibilidade de eleições antecipadas ou não diz Cavaco Silva o não resultaria de um pacto de regime entre os partidos que apõem o governo pondo de lado todos os partidos extremistas e h eu acho que aqui que está o problema e daí o meu sinal vermelho acho que haverá um sinal verde para esta necessidade de reformar o país tornar o país melhor para os seu os cidadãos para dar futuro aos jovens à preocupação de jovens e dos pais que eh vem os filhos sair porque o futuro em Portugal é pouco os ordenados são baixos a dificuldade em arranjar casa que é que é transversal de toda a Europa Mas e a dificuldade de sair debaixo da saia da da mãe de sair de casa dos pais e e tudo isso é é algo que nos afeta a todos agora eh o problema para chegar aqui E esta ideia de uma de eleições anticip é que me causa alguma estranheza sobretudo neste ponto em que estamos deixa-me só dar aqui uma nota quicadas não seria clarificador dessas eleiç deixa deixa-me só dizer aqui uma coisa que até já tenho dito várias vezes aqui na na rádio observador Eu não tenho medo de eleições e acho que não devemos numa democracia não devemos ter nunca medo das eleições se há necessidade de eleições Então vamos ter o povo pronuncia-se vota e e todos vamos respeitar democraticamente os resultados das eleições nunca devemos ter medo de eleições outra coisa é Neste contexto em que estamos atualmente qual é a razão para provocarmos eleições bom vamos ter agora o orçamento do Estado a proposta do orçamento do estado para 2025 vamos ver como é que corre vamos ver se se daqui é possível continuar a governar ou não tendo em conta os resultados das eleições europeias e de como tudo isto ficou a algumas opiniões apontam para que tudo isto Vai ficar na mesma Vamos assistir obviamente Ao Combate político à discussão tudo isso é saudável saudar tudo isso é bem-vindo acho que a política os caminhos que cada um defende são sempre bem-vindos é é o que se quer numa democracia mas no final poderá ou não o orçamento passar eu acho que vai passar e acho que o governo vai continuar posso estar muito enganado e voltarei aqui a Portimão para comer meu chapéu numa emissão do smaf agora H ou seja estar a provocar eleições no sentido de de obter um um um resultado diferente parece-me um pouco irrealista nesta altura também me parece um pouco irrealista pensar nesta coisa do pacto de regime nem sei se é saudável ter um pacto de regime alargado acho acho que há situações em que os partidos se podem entender em que se devem entender para bem de todo toos agora a a política deve ser diferente aquilo que o partido socialista preconiza para o país deve ser diferente daquilo que o PSD ou AD defende para o país é isso que é política são caminhos diferentes cabe aos cidadãos em cada momento escolher qual o caminho que mais com o qual se identificam mais Ou aquele escolher o caminho que na opinião do eleitor irá levar o país a bom Porto ou ou o que for defendendo os seus interesses ou não tudo isso é legítimo tudo isso é política e tudo isso é bom é bom a política é boa não vamos dizer que a política é má e que os políticos são todos terríveis e que são todos uns gatunos nós não podemos embarcar nessa conversa agora hum para para não me perder eh o sinal vermelho aqui vai para esta hipótese de eleições antecipadas que nesta altura eu acho que não iriam clarificar clarificar nada acho que se calhar podiam agudizar o problema estamos a ver a situação que tem na madeira o resultado das europeias tivemos eleições a 9 de Julho ainda não passou um mês desde das últimas eleições tivemos as outras eleições em março e eu não vejo como é que seria possível ter um um algo de clarificador numas eleições antecipadas agora e em que medida é que isso nos permitiria ter e eh uma situação política de tal maneira estável que nos permitisse dar esse salto reformista que Cavaco Silva defende e por isso sinal vermelho atribuído pelo Ricardo con ao ex primeiro-ministro e Presidente da República cavag Silva tu J DIT França queres falar ainda sobre a entrevista da ministra da Justiça Rita judo e s observador aos ecos dessa entrevista em particular a uma reação do presidente atual Marcel robelo de Sousa passamos do ex-presidente da repúbl para tual que também já comentou desculpa atropelar também já comentou o artig Cavaco Silva dizendo que não quer comentar mas dizendo também à medida que diz que não quero comentar como sempre dizendo também que a situação de hoje não é de 1985 em que cavá que tinha um governo minoritário caiu e dessa queda resultou uma maioria absoluta absoluta eh eu vou falar precisamente dessa questão do comenta sem comentar porque H Marcelo rivel Sousa Foi questionado sobre a entrevista da ministra à rádio observador que defendeu recordo serem necessárias mudanças e na Procuradoria Geral da República e ainda Foi questionado sobre uma eventual reforma da Justiça com base num entendimento político maioritário na Assembleia da república e não querendo comentar que é que fez Marcelo comentou Claro Óbvio e e eh ainda vai haver um dia em que Marcelo Rebelo de Sousa vai dizer não comento um dia em que vai dizer não comento sem ser sobre o caso das gémeas eu acredito que ainda vamos ver isso H na perspectiva de Marcelo Rebel de Sousa quem quer quer a reforma da Justiça deve avançar com propostas muito contrárias muito concretas caso contrário estou a citar se houver um debate genérico sobre a reforma Isso transforma-se numa arma de remesso político eu não consigo entender o debate genérico sobre a reforma pode tornar-se uma arma de arremesso político Porquê isso é a primeira e depois ainda disse não pode ficar a sensação de que se faz uma reforma de Justiça à medida das conveniências de cada momento portanto ontem tivemos uma entrevista da ministra da justiça que sem Papas na Língua afirmou que é preciso que o próximo procurador inicie uma nova era para pôr fim a uma certa descredibilização do do ministério público e que saiba comunicar disse três coisas absolutamente básicas que toda a gente diz quer dizer não disse nada de muito extraordinário não é esperemos que venha aí uma nova era esperemos que aquilo que está em volta do Ministério Público nos últimos tempos passe e que seja alguém que comunique que não fique lá na Torre de Marfim achar que não precisa dar justificações a ninguém certo ao mesmo tempo que isto acontece há claramente um consenso alargado entre PS e PSD para a reforma da Justiça eu acho que é caso para dizer não mexe tá bom assim não mexe está Deixa estar a funcionar como está mas não Marcelo ribel de Sousa que esteve recatado sobre o tema da Justiça durante bastante tempo chegou a dizer aliás que só ia falar sobre o assunto num evento a propósito 25 de Abril que foi em março depois como bem nos lembramos houve O célebro jantar com os correspondentes pronto e disse disse qu é quem é que num jantar que disse mais do que devia o Marcelo Marcelo disse da procuradora aquilo que Maomé não disse do toucinho não é foram foram coisas um bocadinho desagradáveis e portanto o que é que vem dizer agora ao presidente da república a quem ele deu aal mas assim já lá vamos Pois é um facto a quem ele deu a Val mas claramente arrependeu-se não é o tempo veio veio mostrar o tempo veio mostrar várias coisas eu diria que o PS veio mostrar ao ao PS que Joana Marques Vidal é de Saudosa memória não é eh participou ativamente na criação dessa tese de que um o o mandato da procuradora naquele caso da Procurador Geral da República era um mandato único que não era renovável foi foi Marcel que insistiu nessa tese ao contrário do que a própria estava disponível para não é o que sabemos e portanto quando Marcelo diz é preciso que a reforma não seja uma Vingança eu pergunto se ele está a falar dele porque está a falar de quem do PS que se quer vingar do que aconteceu ao governo e ao seu primeiro-ministro ou está a falar de si próprio eu fico na dúvida e acho que na dúvida o melhor é não abrir a boca e acho que Marcelo Reel de Sousa sobre questões da Justiça quando as coisas estão estão a funcionar e tão bem é deixar estar é deixar estar eu acho que esse é o é o truque para Marcelo Rebel de Sousa é não mexer quando está bem e por isso DIT também atrib um vermelha ao presidente da república corridos vermelhos protagonistas eu acho que Marcelo rovel de Sousa desculpa cria entropia no sistema não é Não há necessidade de criar entropia no sistema o sistema já está bastante complicado o sistema da Justiça portanto é é é daqueles casos em que dá vontade de dizer ó menino não mexa-se não mexa não mexa não mexa se não parte Mea não vai fazer a jira vermelho para Marcel rubel de Sousa vermelho também para o ex-presidente da República Cavaco Silva os sinais atribuídos pelo Ricardo Conceição e pela judit Fran n último semáforo político da semana [Música]