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[Música] está na hora de sinalizar a atualidade política com as cores do semaf e hoje temos como passageiras a judit França e a jornalista da secção de política do Observador Rita Tavares depois da pausa para as férias há uma grande viagem até ao orçamento do estado com mais ou menos obstáculos pelo caminho PSD e PS devem radicalizar posições e é por isso Rita Tavares Boa tarde bem-vinda que começamos por ti tens é precisamente um texto que assinas com Miguel santes carrapatos e que pode ler em observador.pt precisamente sobre este tema da eventual radicalização de posições de PSD e do partido socialista eh ora eh foram promulgados esses diplomas vários sete sobre IRS portagens alojamento local o líder da iniciativa Liberal rui rocha antecipava teatro ensen nação precisamente a parte de PS e PSD Luis Monte fiza C margem para acomodar no orçamento todas as propostas da oposição fica agora curta tendo em conta os encargos financeiros que decorrem dos diplomas agora promulgados o PS para as águas promulgaçao Isa o orçamento é outra os dois maiores partidos vão dramatizar a partir de agora esta radicalização enquadra-se num cenário de dramatização é é para enfim é é faz parte da negociação orçamental é sempre é é sempre assim não é eh Nos Tempos da jaring onça habituar nos bem a isso a estas dramatizações e de eh o PCP e o bloco fecharem Até à última a sete chaves Qual é que seria a votação eh apesar de se terem comprometido logo de início a a fazer uma avaliação conjunta de cada um dos orçamentos da legislatura e agora on quando nem sequer Há esses acordos quer dizer quando as negociações são muito mais e eh eh periclitantes ainda do que eram na altura da geringonça mais ainda me parece que essa dramatização vai existir e ontem este novo elemento que apareceu aqui que foi dos das decisões mais relevantes do Presidente da República nesta legislatura senão a mais relevante até agora que é esta promulgação conjunta de sete diplomas h esmagador a maioria deles contrários àquilo que a vontade do governo diplomas que o governo não queria ver promulgados e h e e antes disso que não queria ter visto aprovados na Assembleia da República eh e que e que é um elemento de peso para esta negociação que agora começa e eu acho que Marcelo percebeu isso e percebeu também que eh se não eh promul asse provavelmente ia criar eh problemas à negociação do orçamento eh e assim eh Julgo que ficou ali uma intenção de pressionar de alguma maneira ao partido socialista a reação eh eh eh do governo e do e do PSD mostra bem eh como há essa expectativa de desta decisão de encher vá o o cabaj do partido socialista com propostas que o partido socialista conseguiu aprovar na Assembleia da República eh eh e antes da negociação do orçamento já deixará o o partido mais confortável para depois ir para a mesa de negociações e não ser tão exigente na medida em que já terá terá alguma coisa a mostrar e eh aos seus eleitores mas eh por outro lado o partido socialista quer vincar que isso não interessa nada e que e que não está no bolso eh da Ad na negociação deste orçamento do estado e daí este elemento de Marcelo que eu volto a dizer desconfio que o Presidente da República ele aliás disse que isto seria uma leitura política e que não queria ruído nem perturbações para o processo orçamental em curso e h portanto eh se se ninguém queria isto e eh e se e se e se aquilo que Marcelo queria era e apaziguar o ambiente eh dificilmente isso será conseguido numa negociação orçamental Portanto o que quer que ele fizesse Ia sempre provocar isto era inevitável a eh mas também Julgo que se o partido socialista fosse de mãos a abanar e com o Presidente da República que não reconhecesse esta legitimidade à Assembleia da República podia ser ainda pior uhum esta radicalização faz de alguma forma prgar a a viabilização do orçamento do Estado isso é sempre uma coisa que está em cima da da mesa não é que o partido socialista não tira da frente apesar de ter um discurso eh eh muito diferente daquele que que tinha aqui há dois meses e com com o praticamente impossível aprovar o orçamento do estado e agora Pedro Nuno Santos diz não não não há nenhuma razão para acharmos e para estarmos pessimistas sobre a negociação do orçamento do Estado o PS não quer Eh eh ficar no no na na fotografia final do orçamento como eh alguém que impediu eh o governo de governar e o partido e o país ter uma estabilidade política Isso é o que o partido socialista está a querer evitar e toda a argumentação que Pedro nundo Santos vai usando todas as declarações que tem feito tem sido a procurar não ser responsabilizado no dia seguinte por uma eventual crise política e é isso que ele está a fazer foi isso que fez ontem é isso que ele percebeu nesta altura que tem deixar vincado que é para não perder a Face depois se por acaso o país for a eleições rapidamente e e e e está aqui tentar já precaver e essa essa eventualidade Pedro Santos eh os vários elementos do partido socialista ainda hoje por exemplo António mendoça Mendes acabou por também vincar essa boa fé no processo negocial e tudo mais há aqui um discurso todo ele há um discurso de apaziguamento não é assim pelo menos na nas pressões mas ao mesmo tempo depois onde é que aqui entra a radicalização que o Miguel Santos carrapatos e ontem nos apercebemos que estava a existir na eh sequência da decisão do Presidente da República é quando eh a eh elementos do da Ad eh Dizem que o PS tem pouca margem agora para para não ceder e não viabilizar o próximo orçamento do estado e Pedro Nuno Santos quer separar as águas e dizer aquilo que foi aprovado no parlamento é uma coisa aquilo que nós estamos a negociar para o orçamento do estado é outra coisa Claro que depois há aqui algumas se calhar incongruências que podemos apontar como por exemplo na questão do da redução do do transversal do irc também é uma matéria que AD pode dizer exatamente a mesma coisa e o PS tem argumentado que ela trá Impacto orçamental eh também as restantes medidas que foi agora aprovad que foram agora aprovadas terá um impacto no próximo orçamento na medida em que será menos receita a entrar eh portanto aí o argumento é o mesmo e talvez haja depois aqui h algumas eh eh algum algumas incongruências no caminho eh mas eh neste momento acho que se está a eh estão é é um assunto tão delicado já se percebeu eh eh neste momento que que ninguém quer falhar está toda a gente a tentar fazer tudo certo para Não falhar eh mas esta radicalização ontem percebeu-se percebeu-se na manutenção e do partido socialista e de ter este ano já a redução do IRS que o PS conseguiu aprovar na Assembleia da república e fez esse desafio a Luís Montenegro que minutos antes numa declaração tinha eh tinha atirado para a oposição essa essa responsabilidade eh aprovar tabelas de retenção da fonte e aplicar já a redução do IRS este ano a ou não Pedro Nuno Santos aí respondeu a a a Luís Montenegro que esse é um problema do governo e que se fosse a oposição a fazer isso aí sim teríamos um problema com a let travão o primeiro-ministro não se comprometeu ainda não sabemos o que é que vai fazer e judit de França depois destas promulgaçao radicalização aparente o PS apesar de tudo não tem outro caminho que não o de viabilizar o orçamento ai não não sei não não sei eu acho que o PS tem todos os caminhos em aberto eh e eu acho é que sab disso do outro lado e até com a ajuda de Cavaco Silva que foi dar cobertura a Luís Montenegro aqui em entrevista observador a dizer que não há nenhuma drama se o orçamento de estado não for aprovado e que há vários exemplos disso a começar aqui ao lado em Espanha e Como disse o atual primeiro-ministro espanhol viveu durante dois anos com do a 10os e ninguém morreu bom é um facto e portanto da mesma forma já tínhamos ouvido o nosso Presidente da República atual dizer que só há dois caminhos ou há uma crise política eleitoral ou há uma crise política não eleitoral que é o governo governar com do démos pronto e portanto H é uma hipótese que não sendo provavelmente preferida eh preferida em Belém eh sou a menos mal do que ir às urnas não é e e o que eu acho que sou a de facto bastante mal é o chumbar o orçamento de ser igual a ir a ir às urnas neste momento eu olho para o presidente da república para PSD como alinhados nesta ideia Hum mas a chave disto tudo é Pedro Nuno Santos não é o governo e portanto Pedro n Santos terá na mão a possibilidade de fazer passar o orçamento e de fazê-lo passar sem qualquer tipo de crise eh se o orçamento chumbar eu acho que na mesma não haverá uma nova ida às urnas judit queres ainda atribuir um verde ao Ministro da Educação Fernando Alexandre que anunciou uma campanha de sensibilização dos docentes que estão prestes a aposentar-se ou já estão na reforma para ajudarem a resolver os problemas dos alunos sem aulas é um número bastante grande de professores nesta situação e é uma questão de gestão eh e portanto eh reduzir os 20.000 alunos que no ano passado não tiveram aulas pelo menos a uma disciplina no primeiro período é um um enfim um objetivo que deveria ser sagrado e parece-me está a ser levado muito a sério na educação e portanto eh eh trazer professores aposentados muitos deles que se aposentaram hh diria que de forma discr eh e frustrada até eh com o ensino pode ser uma boa forma de ter professores eh que se sintam acarinhados a pontos a ponto de querer voltar são professores com muita experiência e portanto são são professores que T essa Mais valia de ter essa enorme experiência acumulada e portanto eh o mesmo se aplica aos estudantes de doutoramento que podem dar aulas no ensino superior até 4 horas depois do primeiro ano de doutoramento porque não abrir-lhes então a possibilidade ao secundário e eu acho que há segundo diz Fernando Alexandre manifestação de interesse de muitos bolseiros agradados com Esta possibilidade é evidente que para os bolseiros será também uma forma de ganhar dinheiro e portanto isso é é é evidente que é interessante e ess é isto tudo junta-se o plano de recuperação de aprendizagens que vai ser apresentado no próximo mês com uma grande e aposta em medidas reforçadas para filhos de imigrantes e eu acho que isto é eh uma excelente notícia e portanto a a a entrevista eu acho que não me lembro de ler uma entrevista a um ministro da educação e ter ficado tão bem agradada tão bém impressionada pelo menos esperemos que não fique só pelas intenções daí que não tas dúvidas em atribuir esse sinal verde a Fernando Alexandre o ministro da educação esta edição do Semáforo político contou com a participação especial da nossa Rita Tavares Grande repórter do Observador e claro como sempree com a condutora e passageira e tudo e tudo de serviços J DIT de França [Música]