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muito bom dia está no ar o contracorrente pode participar até ao meio-dia através do 91002 4185 Marcelo Rebelo de Sousa não perdeu tempo e aprovou os sete diplomas que lhe tinham sido enviados pela Assembleia da República pelo meio aproveitou para deixar um recado todos os diplomas terão de encontrar cobertura no orçamento do estado para 2025 algo que obriga o governo e a oposição a negociar então o orçamento do próximo ano Helena Matos bom dia hoje hoje não temos o eh José Manuel Fernandes espera estás neste microfone eh o Presidente da República vai e para férias com o assunto orçamento de 2025 no bolso mas mas como nós o presidente muda várias noutros Verões noutros tempos o presidente mudava várias vezes de roupa não é durante o seu verão eh e portanto não sei o que é que acontecerá a esse orçamento que ele PR procura levar no bolso ou seja Marcelo aprovou sete diplomas os sete diplomas que lhe tinham sido enviados pela Assembleia da República mas acompanhou-os de um recado e agora estou a citar todos os diplomas terão de encontrar cobertura no orçamento do estado para 2025 fim de citação Marcelo procura obrigar o governo e a oposição a negociar o orçamento de estado para 2025 mas a verdade é que a realidade pode muito bem ser outra eh é estes diplomas nem todos segundo a oposição terão de encontrar cobertura no orçamento do estado para 2025 e poderão entrar já em vigor e uma conforme diria Pedro Nuno Santos uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa e portanto nós temos aqui e um um um quebra-cabeças de contas mas temos também uma grande uma grande manobra de tática política por parte de Marcelo Rebelo de Sousa no mesmo momento em que se sabia que Marcelo aprovava os sete diplomas ou tínhamos o seu chefe da casa civil a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas que é como quem diz ao papel que o seu filho Nuno Rebelo de Sousa pode ter tido Num caso de tráfico de influências e portanto Marcelo de alguma forma bateu sete vezes na madeira e procurou esconjurar a crise a crise qual crise a sua crise e portanto nós estamos em Julho quase agosto 2025 e o orçamento do Estado segundo um artigo aqui publicado no no observador já vai com contas de despesa de 2.500 milhões de euros de despesa eh crescente é claro que nem tudo tem a ver com estes sete diplomas ou muito mais significativo não tem a ver com estes sete diplomas mas já vamos assim com o orçamento bastante carregado agora cabe perguntar algumas coisas certamente que se vai falar muito nos próximos tempos da chamada leitra vão eh mas eh aquilo que nós temos aqui é também um um presidente da república a fazer uma interpretação diferente daquilo que pode ser essa leitra vão ou não e talvez ele também e a mudar a caixa do as mudanças na sua própria caixa de velocidades em relação à aquilo que é o que aprova ou que não aprova à aquilo que dá o benefício da dúvida Eu recordo que em 16 Marcelo dá e estou a citar benefício de dúvida ao governo em matéria das 35 horas eh na na sobretudo isto prendia Sobretudo com o pessoal de saúde no SNS e na altura e Marcelo achou Marcelo promulgou o diploma e considerou que era uma questão politicamente mais sensível a passagem das 40 para as 35 horas e candidamente questionava se Iria ou não não aumentar a despesa pública ou seja passar de 40 para 35 horas em áreas como a saúde não se percebe como é que o o presidente e acionava se podia ou não aumentar a despesa pública mas o presidente achou que se dava o benefício da dúvida e que depois mandaria para o tribunal constitucional caso se provasse ou para o Tribunal de Contas caso se provasse que tinha de facto aumentado a despesa é claro que e aprovado aprovado continuou tornou–se e mais ninguém alguma vez se lembrou de questionar isso e mas estava-se em 2016 não é era o tempo em que o presidente e o primeiro-ministro estavam debaixo do mesmo chapéu de chuva assaltavam nos mesmos palcos e eram eh por assim dizer duas Almas Gémeas depois é curioso 3 anos depois em 2019 nós tivemos uma comunicação muito séria ao país feita pelo então primeiro-ministro chamado António Costa que tem precisamente o mesmo nome do do de um dos nossos convidados que já está em estúdio o jornalista António Costa muitas confusões isto deve ter trazido na vida ou não António algumas e algumas algumas coisas com graça algumas mensagens que não eram exatamente dirigidas a mim mas ao meu amón enfim eu um dia um dia escrevo um livro sobre isso acho que fazes bem há há um capítulo Costa nas memórias Costa para Costa e António lá e então e António Costa o primeiro ministro e 3 de Maio de 2019 eh fez uma comunicação ao país onde a dado momento e declarou nestas condições entendi por dever de lealdade institucional informar o presidente da república e o presidente da Assembleia da República que a aprovação em votação final Global desta iniciativa parlamentar forçará o governo a apresentar a sua missão O que é que estava em causa era uma medida que aumentaria significativamente despesa embora não tão significativamente como depois veio a representar quando este Capítulo foi esperemos encerrado prendia-se com a questão da recuperação do tempo de serviço dos professores António Costa em Maio de 2019 ameaça demitir-se faz mesmo uma comunicação ao país eh muito séria ameaçando realmente admissão Caso a medida fosse aprovada no Parlamento ou seja António Costa considerou que não poderia haver uma parlamentaris daquilo que era eh o criar de despesa E estávamos a falar de uma despesa que sendo significativa era substancialmente menos significativa do que aquilo que em 2024 veio a representar essa finalmente o fechar desse dossiê da recuperação do tempo de serviço dos professores portanto temos diferentes entendimentos agora em 204 Marcelo entende Marcelo ribelo de Sousa que em 2019 foi Solid áo com o primeiro ministro em em funções António Costa em relação a esta matéria do aumento da despesa via iniciativa da Assembleia da República que em 2016 vimos de alguma forma eh achar que se poderia dar o benefício da dúvida a uma medida com a passagem das 40 para as 35 horas em matéria de aumento da despesa agora em 2024 Marcelo ribel de Sousa parece ter uma grande oposição e que é que orçamento 2025 seja aprovado isso politicamente quer dizer muita coisa o presidente está no final do seu mandato o presidente não quer repetir 2021 quando e a possibilidade de um esfumo de orçamento o fez de alguma forma muito na minha opinião muito Leviana a dizer que o país iria para eleições caso o orçamento não fosse aprovado eh quer dizer poderia ir ou poderia não ir mas na verdade quando disse aquilo Marcelo obrigou o país a ir para eleições e portanto agora temos aqui a algumas questões os nossos convidados pois tratarão de várias eu acho que não que para mim há aqui duas coisas que me parecem ser importantes em primeiro lugar aquilo que estamos a discutir são medidas eh basicamente que incidem na parte fiscal fala-se muito IRS jovem da questão das scutes mas e nós estamos a falar de medidas que é significativo que num país que tem visto crescer muito significativamente a sua despesa permanente e a despesa permanente é aquela que está constitucionalmente blindada Nós lembramos Como foi no tempo da troica não é e percebemos como H salários pensões reformas sim mesmo quando algumas dessas pensões ou reformas ou mesmo quando alguns desses salários ou condições de regimes excecionais sobretudo na alta administração pública pareciam aos olhos de muitos portugueses grandes privilégios viu-se como estava tudo blindado não é que não praticamente não se pode mexer em nada neste momento a despesa permanente está a crescer e nós fazemos um brá enorme com medidas de natureza fiscal que é que cuja carga ou a carga fiscal tem crescido muito mas temos de perceber tudo isto pode acabar eh assim que se assim deu uma luz vermelha algures não sei onde porque é Bruxelas em bruchelas n é e parece que já está assim a ficar um bocadinho intermitente às vezes como aqueles semáforos que às vezes ass qualquer coisa e portanto aquilo que nós temos é esta parte fiscal é mal comparado é como porque estamos a falar de proporções e de coisas diferentes mas é nós discutimos muito na Segurança Social as verbas do rendimento social de inserção barra rendimento mínimo mas é assim é a coisa mais fácil de se mexer aliás os governos mexem muito frequentemente o que nós não discutimos é o assunto verdadeiramente Sério que são as pensões que é o elefante quer dizer eu acho que é mesmo o dinossauro no meio da sala não é já não é um elefante é a fatia de leão não é e portanto pois e com tudo aquilo que tem portanto é muito fácil mexer fazer acertos no rendimento mínimo Eli qualquer coisa e é parante não é uma despesa muito significativa Mas tem uma visibilidade política muitíssimo superior ao seu real Impacto e de alguma forma preenche e o campo que nós Devíamos estar a discutir que era realmente a Segurança Social isto claro também da minha opinião e aqui nós estamos aqui a discutir muito estas medidas do ponto de vista fiscal e sim há aqui uma questão política complicada que é em que medida é que o Parlamento vai poder continuar a criar despesa e isto sobretudo Eu acho que o orçamento 2025 vai ser aprovado Mas uma coisa a ser aprovado na generalidade outra coisa é o que lhe vai acontecer na especialidade E depis aí podemos ter realmente um orçamento completamente diferente daquilo que vai ser aprovado e com criação de despesa por parte do Parlamento mas independentemente disso o que nós temos aqui aqui é estamos a discutir muito eh medidas que outro governo ou este governo pode com outro arquitetura parlamentar mudar de um momento para o outro não é ou mesmo estes mesmos partidos em caso de necessidade e depois não temos discutido assim tanto a criação de despesa permanente e eu acho que esse esse é um assunto muito sério por outro lado Há também um outro assunto que também me parece ser relevante e que é estas medidas dependentemente terem sido as que foram aprovadas com PS e chega as que vêm do governo e as que qual é que é o efeito destas medidas nós vimos por exemplo a utau dizer que era impossível avaliar e o impacto orçamental das propostas relativas ao IRS se não estou em erro e para lá nós temos aqui dois dois duas questões que é nós em geral cada vez mais estamos restringidos eh uma espécie de de intencionalidade a nossa avaliação das medidas não é feita nós temos aliás esse problema muitas das medidas que tomamos nesta área por exemplo na área fiscal não são monitorizadas não sabemos se realmente produziram o efeito que os governos em funções pretendiam quando as fizeram aprovar e muitas dessas intenções eram muito meritórias só que não quer dizer que essas medidas tenham tido esses resultados algumas medidas até tiveram efeitos perversos portanto Essa é uma das matérias e que é o que é que diz estudo que realmente ao representa um aumento da despesa se vai ter o o resultado que o governo ou quem as aprovou na Assembleia da República os partidos que as aprovaram pretendem nós vimos aquele aviso do FMI em relação ao IRS jovem que pode não ter o resultado que o governo pretende no campo das oposições daquilo que veio aprovado pelas oposições Eu por exemplo interrogo-me qual é que é a vantagem se realmente Há alguma vantagem com a questão das scutes com o fim das scutes até porque e ela este este fim das portagens nas scutes e é é generalizado portanto não é apenas para os residentes naquela área apesar de Pires de Lima já ter vindo dizer que presidente da da Brisa ter vindo dizer que é possível tecnologicamente criar-se uma solução em que os residentes não pagam depois Qual é que é o sistema não faço não faço ideia ele também penso que não terá detalhado muito disse só que tecnologicamente isso era possível portanto Qual é que será seguramente através do chip da sim el di a maior parte das pessoas já têm a Via Verde e portanto que seria através da Via Verde e portanto Qual é que é o qual é que é o resultado real destas medidas destas e de tantas outras portanto eu eu creio que nós temos aqui o assunto é muito mais complexo do que pode parecer com aquele s e s são 14 com mais sete são 21 e Marcelo aprovou os sete diplomas e mais nenhum mas hum enquanto Frutuoso de Melo fazia fazia a sua intervenção o seu chefe da casa civil fazia a sua muito bem preparada intervenção na comissão parlamentar de inquérito sim temos aqui um lado político mas nós temos de ir a contas e portanto por isso é que temos aqui para já o António Costa Machado eh do Observador para nos ajudarem a falar destas contas e há seguramente também leituras políticas a fazer e vamos fazas na segunda par vamos mais à política exatamente António Costa publisher do jornal e Bom dia uma vez mais bom dia mais uma vez Bom dia António o governo fica com margem para executar o seu projeto orçamental depois desta aprovação do Presidente da República deste ch diplomas para ser justo a margem do orçamento não fica especialmente condicionada por causa destas sete operações a outras não fica especialmente também fica mas não é e não não não não tem aqui o maior peso orçamental Mas as coisas somam-se não é e portanto somando-se obviamente que retira enfim o exercício de governo é um exercício de escolhas não é escolhendo estas ou sendo obrigado a executar estas não pode fazer outras naturalmente e portanto há aqui um primeiro aspecto que enfim Helena Matos sublinhava o contexto político é evidente que Marcelo Rabel de Sousa quer ficar eu diria de banco com a sua própria história tentando criar condições para que o seu final de Mandato seja acompanhado de um de um de um de um orçamento aprovado enfim já basta ou que basta para o presidente Marcelo né enfim eh desde logo o dia de ontem que não foi particularmente feliz enfim mais um por causa do caso das gémeas e este eh O que é que o presidente faz tenta e sublinha aliás explica porque é que não considera que H uma ação da leit travão porque o governo pode mandar efeito das medidas orçamentais que estão aqui aprovadas do IRS nadamente este ano para 2025 para 2025 e isso digamos é justificação enfim obviamente simples mas direta para discordar de uma posição que o governo foi tendo nas últimas semanas que é considerava que esta medida violava a letra vão que aumentava a despesa para lá do que estava aprovado no orçamento 2 24 sendo isso verdade e e depois até Luis Monte Negro tem aquela declaração até um bocadinho surpreendente Mas percebe-se nesta ensinação que bem agora a oposição é que tem que dizer se quer esta esta medida em 2024 ou 2025 depois pois se aprovou a medida para 2024 há de querer a medida em 2024 não é presume-se não é portanto e Pedro nun Santos aliás veio logo e eh sublinhar Isso mesmo o contexto de perguntas é interessante Porque isto nós estamos aqui a falar destas medidas e tira de um lado e põe do outro há uma dimensão política que é estas medidas estão a não alinhadas política de política fiscal e não é de política partidária de e de eleições não é de política de políticas de policy que é saber se isto está alinhado com o que o próprio governo defende ora no caso do IRS não está Isto é o governo defendia uma abordagem de redução de IRS diferente daquela que ve a Ser aprovada também é preciso dizer que em termos de volume são 300 e tal milhões no conjunto entre o que pode ser feito este ano e o que terá necessariamente que ser que ser que hav de reembolsos no no próximo ano a medida Vale cerca de 500 milhões de euros no total as medidas que o que o Presidente da República aprovou ou promulgou terá um impacto da ordem dos 340 350 milhões de euros números redondos enfim eh depois obviamente há ajustamentos mas é disso que estamos a falar nós sabemos que quer o IRS jovem que era o irc tem impactos superiores orçamentais superiores eu não gosto da expressão que o que o governo vai o estado vai perder irc o estado não vai perder o que não tem porque o irc não é não é do estado nãoé os impostos são dos contribuintes portanto vai deixar de vai deixar de de ganhar ou vai deixar de encaixar e nessa medida vai ter que fazer opções o governo em funções mas estas medidas como eu dizia 740 750 milhões de euros são de valor inferior àquelas que o próprio governo já anunciou querer fazer seja em RC seja em RS jovem enfim não estou a acrescentar outras de despesa naturalmente depois é um aspecto que que que Elena falava que também é muito importante Neste contexto para lado das das da da despesa que que que está digamos definida por lei há há pior do que pior ou melhor enfim olha neste caso melhor longevidade as pessoas vivem mais Portanto é melhor mas é uma dinâmica de despesa não é só a despesa que já está consagrada e que e que resulta da aplicação de leis é de que o contexto em que essas leis são são aplicadas por exemplo como mais gente eh eh mais pessoas a entrarem em idade eh de acesso à reforma e a viverem mais tempo faz com que a dinâmica de despesa nas pensões seja particularmente preocupante não é só o que ela impõe mas é mas é o que nós sabemos que ela vai acrescentar na saúde também porque os os Obviamente as a tecnologia mais cara os serviços são mais caros portanto a dinâmica das pessoas que vivem mais tempo também precisam de mais acesso à saúde também se gasta mais dinheiro em saúde portanto essas duas áreas do ponto de vista do que é a dinâmica da despesa eu creio que o conselho das Finanças Públicas tem feito um um trabalho a analisar o que é as perspectivas de médio longo prazo dessas medidas são particularmente importantes e depois eu eu eu trago aqui uma enfim um um tema que que vai começar a ser e discutido provavelmente esta semana ou na próxima que são as negociações com Bruxelas continuamos a discutir aqui isto tudo como se tivéssemos eh digamos margem total para fazer o que o que queremos e não temos obviamente que estaremos melhor de que outros países que têm situações de dvida pública e de défice piores mais mais graves do que do que a nossa ainda assim a verdade é que e pouco se discute isto o orçamento 2024 num contexto eleitoral já foi eh particularmente expansionista já foi particularmente expansionista e basta ver o que o que foi o impacto da redução do IRS são 1300 milhões de euros decidido pelo governo em funções na altura de António Costa e de Fernando Medina com a discussão que estamos aqui a ter de mais de 300 milhões este ano temos perceber o que é o impacto e o expansionismo ou a generosidade orçamental em 2023 e particularmente em 2024 também nas pensões pensões extraordinárias aumentos extraordinários para pensões mais baixas para lá da aplicação da da lei de uma lei que suportou num aumento de preços na inflação que condiciona aumento que foi particularmente elevado Portanto o orçamento 2024 foi partic particularmente expansionista e o que nós vemos aqui com as medidas de já decididas pelo governo de aumento de carreiras especiais e que vão começar a produzir efeitos elas são quase todas divididas em TR ou 4 anos mas mas quer dizer mas vão começar a produzir efeitos é estas medidas que aqui estão às medidas de descida de impostos anunciadas pelo pelo governo nós percebemos que o expansionismo Pelos vistos vai continuar e e a primeira pergunta que se me coloca mesmo admitindo que a receita fiscal vai continuar a subir a um nível acelerado é preciso que suba ao nível rápido 5 6 7% em termos termos globais é se isto se se se se a conta feixa Isto é se isto permite manter um não é um saldo de 1% mas um saldo equilibrado 0% um saldo sustentá 0,1 0,2 eu eu de facto tenho reservas enfim eh Obviamente as o Ministro das Finanças tem as contas na mão saberá melhor que todos nós o que é que é execução orçamental e e e sabe as condições em que vai negociar com Bruxelas mas a indicação de de de Bruxelas na semana passada do eurogrupo é para contenção e orçamentos neutros ou contracionistas na zona Euro em comum também por causa da inflação orçamentos expansionistas são pressão sobre os preços e e não faz sentido os governos andarem a pedir ao bce para deser os juros porque a inflação está controlada e depois terem orçamento passionistas para pressionar os preços isso nos prejudica a todos por muito que seja popular mais despesa ora Neste contexto para terminar e para para para esta primeira este primeiro enquadramento eu diria que oro as negociações do orçamento de estado na verdade estão basicamente feitas aqui estão basicamente feitas aqui isto não há muito não há muito mais so Pena de não ser possível basicamente cumprir os objetivos que já estão anunciados e e admitindo que Bruxelas vai ser Generosa com Portugal por partirmos de uma situação orçamental too mais favorável que outros não aguardas novidades em outubro Não aguardo novidades Não aguardo novid eu acho que nós nós aliás que Alexandra como eu acompanhamos orçamento de estado há muito tempo Alexandra Machado Bom dia editora de economia do Observador que está também agora connosco é é o os últimos anos têm sido interessantes porque E durante muitos muitos anos não se sabia o orçamento até ao dia 15 havia uma fuga de uma medida de outra medida e havia coisa mas mas de facto não sabia não se conheciam as principais medidas nos últimos dois ou TR anos antecipado de longo verão de especulações assim mas mas nos últimos dois ou três anos talvez conheceu-se o orçamento basicamente todo uma semana duas semanas antes de ser entregue o orçamento eu acho que desta vez não vai ser sentido vai ser mais cedo que que nós estávamos habitu tem que ser até por aquilo que estavas a dizer da da das negociações com Bruxelas até setembro não e foi adiado e Enfim pode ser apresentado em outubro até por causa das mudanças na comissão europeia não e da da própria transi polí comão foi ter votos o limite foi adiado para a entrega mas saberemos ali e no início da outubro O que é que o plano o tal plano de Médio prazo que Portugal Tem que se comprometer com com a comissão europeia vai trazer isso também vai ter como o António estava a dizer Vai ter muito Impacto e e a nível do do orçamento para 2025 e subsequentes mas é é ainda eh o limite enfim nessas nessas novas regras vai se estabelecer ser um limite para a despesa primária líquida O que significa que nem tudo ainda está H eh nas mãos não nem tudo está nas mãos do governo e das oposições e nem tudo está ainda definido em relação ao nível de despesa que o orçamento pode vir a comprometer despesa e menos receita pronto das duas são as duas coisas são as duas cois tal é tal Impacto líquida despesa líquida despesa lqu tira os juros sim inclui despesa associada à novas medidas sim E inclui despesa menos receita associada à descida de impostos uhum e portanto ainda há muito ainda para para se falar Eh mas H enfim o orçamento de 2000 para 2025 grosso modo está feito acho eu creio que que saberemos bastante eh antes do dia 10 de outubro o que é que o que é que reserva esse orçamento do Estado eh até porque as Duas Medidas que poderão ar mais nesse orçamento H que é o irc e o IRS jovem propostas pelo governo e vão ser discutidas também antes do orçamento do estado e deixa-me acrescentar a saúde O que é que vai ser o orçamento da saúde no próximo ano tendo em conta esta discussão que nós vimos ainda no governo de de António Costa em Fernando Medina que era Fernando Medina a dizer isto não é um problema de dinheiro já transferimos o que é necessário e o PS e este governo a dizerem é preciso mais meos iso é preciso mais meos é preciso mais orçamento não há volta a dar não é portanto já lá vai com 14000 milhões de orçamento exatamente não sei se é preciso mais orçamento se é preciso gão ali ouvia no outro dia vocês estão da área talvez me possam dizer se isto está certo ou não que há tendo em conta o país que somos não é a riqueza que produzimos número de habitantes que temos portanto no no no nosso nível nós gastamos muito mais ou gastamos mais em saúde que outros países do nosso campeonato não é estamos nós comparamos bem não somos gastamos mais mas também em percentagem da riqueza criada tal percentagem do PIB enfim eu prefiro utilizar esta expressão que eu acho que as pessoas percebem melhor que é a criação de riqueza e o PIB de facto traduz o que o que é que Nós criamos de riqueza em percentagem dessa criação de de de riqueza esse número não me falho anda nos 13 14% do do PIB e compara bem com outros países Portanto o ponto é de eficiência O que é que fazemos com o dinheiro que canalizamos para saúde sabemos que fazemos mas a verdade é que o discurso político neste novo ciclo e para ser justo Fernando Medina não dizia Isso é que é preciso mais meios olha se é preciso mais meios o que nós vamos perceber é porque este ano temos aqui uma coisa curiosa que eu gostava de notar há muitos anos que não acontecia isto que é um governo governar com base no orçamento de um partido do outro governo é isso que está a acontecer este ano nós por exemplo tivemos António Costa a entrar em novembro de 2015 e portanto logo em março teve o seu orçamento aprovou orçamento mais tarde teve o seu orçamento o que sucedeu daí para a frente foram orçamentos digamos até foram interrompidos mas o último o que deu maioria absoluta foi basicamente reapresentado o mesmo orçamento e portanto os governos mudaram houve eleições no entretanto e até eleições a meio do caminho ou a meio do em ano durante o ano mas também em meio do caminho da legislatura mas com o mesmo governo a darem seguimento a decisões que já tinham tomadas Este é o primeiro orçamento Este é o primeiro orçamento de Luis monon negro e de Joaquim Mir namente vai ser o de 2025 e e a pergunta que tu sublinhava há pouco que deixavas implícito também é interessante mas vai ser mesmo o primeiro orçamento de Joaquim Miranda s é que se calhar caminhamos e e eu às tantas perguntava-me se se Pedro Nuno Santos às tantas parece quer um orçamento bloco Central Não é porque quer tanto quer tantas medidas quer ter tanta influência queres tantas o o primeiro orçamento de de Miranda Sarmento não vai ser o primeiro orçamento de minanda Sarmento vai ser o primeiro orçamento do Montenegro e de luí mon na verdade iso é o resultado de um país em que ninguém quer ir para eleições nem nem um e portanto como ninguém quer ir para eleições vai se compondo uma espécie de um orçamento que é o uma espécie do Puzzle possível para que todos podem possam dizer que ganharam qualquer coisa e que não se provoca a atriz Aim mas Alexandre há aqui uma questão eu estou a pensar até creio que e não sei se foi num artigo no observador mas que é o seguinte em primeiro lugar que é depois H Só uma pergunta Inicial achas que o orçamento vai ser aprovado acho porque só isso é que faz só assim é que faz sentido a minha segunda pergunta eu também acho sim acho acho que vai ser aprovado e parece-me que tá o tapete estendido para uma aprovação da do orçamento e depois o que é que achas que vai mas enfim futurologia não é comigo não é a minha área mas s s depois com os dados que temos hoje pronto não é não és economista não não mas não não economista tem muito menos astrólogo astrólogo mas essa assim parece ser uma área particularmente rentável e a quem se dedica a ela mas há aqui uma questão e que é que nós eh tendo em conta o o os equilíbrios políticos e parlamentares que temos tudo indica que esses equilíbrios acham conveniente à aprovação do orçamento para 2025 mas e depois o que é que portanto estamos a falar na generalidade não é mas depois o que é que vai acontecer a esse orçamento quando chegar ao Parlamento o que é que vamos ter na especialidade depois o que é que vai acontecer não quando se fala de aprovada é aprovado na na na na globalidade final não é na Viação Global final e depois é aplicado pelo governo e tem que ser executado pelo governo a partir do momento em que é aprovado não me parece que haja margem para para haver depois tentativas de revocação de medidas que foram aprovadas no âmbito do orçamento do Estado embora enfim eh tudo possa qu para especialidade é a tal negociação de que se está a falar é o que acontece mas não achas que pode ser desfigurado na especialidade mais do que isto acho que não pode ser muito desfigurado na especialidade não há dinheiro e e o na realidade o PS já fez H as suas medidas prioritárias já as aprovou portanto já está tem a ver com as portagens o i não não do do PS era h o Iva da eletricidade as portagens o CSI o complento solidário para idosos que acabou por ser uma medida do governo h e era as discuções nas rendas e portanto isso tudo já tá já tá aprovado mod de RS não era uma prioridade Mas acabou por ser o o o a proposta do PS vencer enfim a Ser aprovada eh mas na especialidade acho que já acaba por não haver muita muito muita margem para para se introduzir novas medidas até porque vai vão acontecer agora as negociações em setembro retomam as negociações e portanto alguma e maior medida que o PS queira aprovar que eu acho que ainda vai estar em cima da mesa alguma coisa em relação às pensões Porque Pedro Nuno Santos e no final da do debate do estado da Nação fez questão de falar das pensões baixas seria uma prioridade para o próximo orçamento do Estado H portanto eu acho que ainda vai haver aí algumas negociações em termos de de de de pensões e enfim vamos cá ver um governo minoritário também não se vai atravessar acho eu a dizer a fazer muito fim campanha não aprovar um aumento extraordinário das pensões até porque já se sabe já se sabe enfim imagina-se que como a taxa de inflação vai ser mais baixa a atualização das pensões obviamente que em 2025 vai ser mais baixa muito mais baixa do que foi e este ano e e também enfim há sempre uma pressão sobre as pensões mas eu não acho que na especialidade acha haja muita margem ainda para se desfigurar ainda mais então Face estas medidas só antes de irmos ao António eu acho que isto já é é isto já é desculpa interromper isto já é quase a negociação na especialidade estas medidas que foram aprovadas antes de tempo e por isso é que o governo também o irc mais uma vez e o IRS jovem também fez por autorização eh foi foi já foi feito o pedido eh para para discussão em parlamento através de uma autorização Legislativa fora do do orçamento do estado e que também só só só é para ser aplicado em 2025 então Estás a dizer que monegro vai continuar a ser primeiro-ministro em 2025 ou seja porque a possibilidade dele mandar o país para eleições na minha opinião depende da de haver uma tal situação que lhe permita fazer aquilo que fez António Costa em 2019 não é quando houve aquela possibilidade do aumento dos professores não é eu demito-me vou para eleições não se mon negro já disse que não faria isso já disse que só com uma Moção de censura não não se está a ver ninguém a apresentar uma Moção de censura no limite que aparentemente Montenegro está disponível para para para jogar a carta é com o orçamento eu não estou a falar de chumbo deste orçamento Não eu estou a falar em 2025 para 2026 há ali a margem de uma espécie de Coligação eh no Parlamento tipo PS Coligação salvo seja não é de repente cria-se ali um um assunto que leva a um uma apresentação de de de propostas que faça um tal aumento de despesa já a pensar no ano seguinte que possa que leve Montenegro A considerar eu não tenho condições para continuar a ser primeiro-ministro ver para 2025 ou seja para 2026 depois há ali uma franja em que a dissolução é é impossível por caus as eleições presidenciais só está limitada para o presidente Não não pode dissolver não pode dissolver à Assembleia portanto eh o o o que tem sido as contas que têm sido feitas é passando do orçamento para 25 há ali depois uma margem para o governo ficar mais um ano eh portanto aprov S ó não se aprove muitas medidas e a aprovar se mais medidas em cima do orçamento 2025 durante o ano 2025 e sim poderá acionar a norma travão eh acho que aí não a norma travão funciona para isso mesmo para não haver no orçamento em vigor desvira desvirtualizar do orçamento em vigor o que não existe 2026 Pois eu acho que vamos lá eu eu estava a pensar na tua pergunta e a pensar comigo mesmo nós estamos a discutir solamente 2020 passa é pás ainda nem fechamos Voss seguindo o vosso raciocínio cont que mon vai continuar primeiro ministro anos pelo menos anos ISO anos e me é isso que dão as vossas as vossas contas a lógica diz-nos isso mas mas com a informação volto a dizer que temos hoje sempre uma um enquadramento um parênteses que que é útil para para ver para não sermos apanhados em contrapé aqui por uns meses aqui num contracorrent Então mas vocês disseram não não segunda a análise económica fizeram Alexandre Machado o António Costa isto a decisão a decisão sobre o que vai acontecer em 2026 eu diria não vai depender da análise económica vai depender da análise política da da da forma como o PS e PSD lá chegarem do ponto de vista da das sondagens dos indicadores da enfim até da pressão interna eh que existe percebe-se por exemplo que a aa Esquerda do PS aliás percebe-se H muitos comentadores eh uns mais óbvios outros menos óbvios conectados com com com o PS que estão a a pressionar publicamente Pedro Santos a chumbar o orçamento eu diria que e se há margem perguntava se há margem na discussão na especialidade há há margem orçamental há sempre até ser aprovado depois do resultado que der é o que faz ser mas eu acho é que o PS não tem margem o chega trar toda a margem de mundo o PS não tem margem política Pedro no Santos não tem margem política para chegar ao orçamento e diz ele pode dizer o orçamento 2 e panto o irc Esse é um bom ponto interessante que eu acho que apesar de tudo percebo a tentação do governo o caminho do governo mas parece um bocadinho Enfim uma falácia que é vamos aprovar isto fora do orçamento mas o orçamento vai ter a expressão financeira desta desta medida portant destas todas portanto est aprovado dentro ou fora do orçamento do ponto de vista do que é depois Disc O que traz o orçamento sim é mais a discussão e e o que o PS mostrou até para mostrar essa responsabilidade e quanto a mim bem do ponto de vista político não interesse de Pedro Lino Santos e do PS é com os 500 milhões que o PS que o PSD o governo põe no irc vamos lá modelar isto de outra forma foi Aliás o convite que Pedro Nuno Santos fez ao governo do estado da Nação e ao Primeiro Ministro é vamos estão disponíveis para rever para para uma reforma do irc é interessante ver porque a última reforma do irc foi parcial ficou muito pelo caminho tem 10 anos foi feita a partir da base da comissão do do António lupes Xavier onde participavam técnicos Os reputados Independentes e apresentaram Talvez o último documento estruturado público talvez a a própria administração fiscal tenha feito trabalho de casa não sei mas não não foi público pelo menos o último documento público tá consultável aliás interessante visitá-lo sobre o que deveria ser a reforma do irc e e uma descida do irc não é uma reforma do irc Eu também acho que deve descer o irc mas mas a reforma do irc é é outra coisa é por exemplo enfim quanto a mim diminuir muito o que são isenções subsídios autónomas simplificar os benefícios fiscais Associados a isso e e reduzir a taxa nominal por contraponto com este todas estas portas e janelas onde se pode utilizar e onde acaba por por baixar o que se chama taxa efetiva de irc que é mais baixa que a taxa nominal ora ess esse trabalho aliás começou a ser feito porque a taxa de irc desceu naquele ano dois pontos depois ráp devidamente veio no governo e portanto aquilo fica tudo acordo mas tudo tudo o resto não é tudo o que estava ali implícito medidas algumas foram tomadas outras foram revertidas o que era o sentido da reforma e a reforma e António L Xavier escrevia a data havia um mandato tornar a política fiscal um instrumento de competitividade do país não era de Justiça embora a justiça também lá estivesse implícita mas o mandato que tiveram foi para isso é como é que a justiça fiscal dentro do constrangimento tal o tal objetivo não é fazem-se medidas para quê E o mandato dessa comissão foi para tornar Portugal um país mais competitivo competitivo Eu acho que o que o PS está a dizer seguramente não concordará com muitas daquelas medidas que al estão mas o PS está a dizer ao governo é em vez de descerem dois pontos por ano isto custar 500 milhões e depois acumulando obviamente vamos lá mexer na tributação do irc admitindo que o impacto orçamental é o mesmo mas fazendo de uma forma diferente foi que aliás aconteceu com o IRS Não parece não parece responsável nem nem são os sinais que PED Santos tem dado que é vamos agora meter mais 1000 milhões em despesas nisto ou naquilo ou menos receita porque isso atirava para um patamar de irresponsabilidade política e de demagogia e e colava aí definitivamente mais do que as coligações negativas eg tu achas que o irc não sei também o que é que Alexandro aa disse pode ser o o tema aqui de discussão consenso entre os dois partidos simem veremos já consenso mas pelo menos discussão de tudo o que está aqui em cima da mesa discão eu acho que falta o que é que falta parece-me visto de fora com com os chinés públicos que são Dados é que que o governo se aproxime de alguma maneira a uma alteração de taxas de irc que acrescente alguma coisa que V em contra PS quer que é vamos lá incentivar o reinvestimento dos lucros sim e não fica apenas pela taxa mas por por mas já já Aliás foi aprovado no governo António Costa foi mas limitado enfim e e era em determinadas áreas inteligência pode ir mais longe e portanto eu diria que o verno regime de contrapartidas sim assim de incentivo é in ir mais além do que decid é e Se tiverem se reinvestir os os que tiverem nesta na na por exemplo nomeadamente é o que Pedro Santos tem dito na área da transição digital ou da transição climática já existe já existe mas enfim mas mas o já existe é é uma forma simples de dizer mas difícil de de de beneficiar dela para qu para quem está no terreno portanto ir mais longe porque isto tem Impacto orçamental Isto é não é só apenas dar não é isto é quando estamos a dizer isso estamos a dizer que o estado vai encaixar menos dinheiro Uhum E esse dinheiro que podia ser utilizado para outras coisas não é utilizado pant eu acho que esse ponto do irc faça tudo o que se conhece hoje é talvez a a a chave sim que falta para permitir definitivamente que o PS se abstenha nesta nesta votação não é e Alexandra o irc achas que vai ser também e o irc acho acho que vai ser obviamente uma das das dos pontos das negociações aliás eu acho que estas promulgaçao que estas promulgaçao a das medidas que foram promulgadas do das negociações e introduzem outras eh no irc Pedro nun Santos como António estava a dizer tinha dito Eh que que queria modelação não se percebeu ainda muito bem o que é que ele quer fazer ou qual é a sua proposta em termos de Rc eh sendo certo que e este país já tem demasiados benefícios fiscais demasiadas portas uma floresta Floresta de benefícios fiscais sim das janelas num quadro do de de irc de impostos sobre empresas e convém não introduzir mais complexidade sobre isso aliás uma das das medidas que o Governo está obrigado a fazer no âmbito do prr é precisamente simplificação eh a nível dos benefícios fiscais portanto está obrigado a fazer isso até 2026 portanto convém que não não se introduza aqui mais mais entropias H só para dizer que a nível de irci havia uma Med que o PS se se batia bastante por ela no acordo de rendimentos e que o governo e tomou para si no programa do governo que é baixar as tributações autónomas sobre os veículos e que desapareceu de repente do mapa do governo pelo menos está no programa do governo não está neste exato não está no pacote da economia portanto desapareceu um bocadinho no mapa e eu acho que aí há margem de negociação entre os dois partidos at porque erações autónomas é um era uma medida PES pesam muito aliás podem quase que às vezes subverter e é uma tributação sobre a despesa ainda por cima eh mas eh enfim foi uma medida que era do PS e que o governo na na na sua para mostrar boa vontade no seu programa do governo absorveu para ele e de repente desapareceu portanto aqui eu acho que pode haver matéria de acordo entre as partes sobre a descida dos dois pontos eu acho muito difícil sinceramente que o governo H recu da sua proposta de baixar o irc do pontos dois pontos Enfim pode ser 1 e meio e depois três e mas acho muito difícil o governo po Model não é deix um pois o qu em vez de do 1 e meio seria sempre cada ponto são 250 mil vocês têm repetido várias vezes os dois o verbo modular porque foi o que foi dito no Pedro tornou-se de repente a palavra de o é is revisitar também se revisita muito revisita muito neste país mas isto só de uma última nota que é num minuto menos que isso vamos ter um orçamento aprovado Mas vamos ter um orçamento coerente é é que nós estamos aqui a discutir isto e depois o orçamento vai servir para quê coerente com coerente com os com os objetivos que o governo anunciou eu diria que todos partilham que é mais crescimento económico mais distribuição de riqueza mais e eu e isso é que me está verdadeiramente e a preocupar é estamos a meter medidas de um lado do outro e encaixar e isto cabe na medida cabe na despesa e depois o orçamento vai servir para alguma coisa é o leg que perdemos as instruções é é um bocado isso é HS tantas temos um orçamento sim mas é só mais um orçamento e na verdade não não estamos a caminhar para lado nenhum e eu gostava de chegar ao final de Novembro quando ele for aprovado Seja lá de que forma for E possamos dizer isto vai acrescentar alguma coisa entre o O que as a bondade de de objetivos e o que é realidade isto acrescenta faça o ponto de partida e estas medidas somadas todas parece-me que estão a mais que desvirtuar o objetivo do governo é retirar uma uma coerência de estratégia para para que o país possa criar mais riqueza isso isso é que me preocupa Diana Alexandra e modulado mas não Amado o orçamento para 2025 eh não sei eu não sei se desvirtua assim tanto h e descer ou alargar o Iva reduzido da eletricidade não sei se desvirtua assim tanto o propósito que o governo tem eh de de pô o o país a crescer que é um propósito do governo Espero espero eu que seja um propósito de todos nós portanto quando quando quando luí Montenegro diz que é preciso oferecer coisas em troca não é preciso oferecer grande coisa diminu da despesa obviamente que tudo tem que ter a sua compensação E agora o que é que qual é a troca para 160 milhões e no nas portagens ou ou 100 milhões no íve da eletricidade Qual é a troca portanto também não estamos a falar de de de 1000 milhões do IRS jovem não éum e e não me não me parece que mas medida que eu não gosto confesso as pois exato isso é outra uma outra discussão mas por tirando as portagens que é uma questão eh muito muito específica o Iva da eletricidade o alargamento do Iva da eletricidade não parece que desvirtua essa essa ideia do o país a crescer e de enfim a tónica nas empresas muito bem vamos continuar a falar do próximo orçamento do Estado nota que o António Costa e a Alexandre Machado disseram com um orçamento assim modulado teremos Montenegro em 2020 muito bem vamos seg comprom a comissão nacional de acompanhamento do plano de recuperação e resiliência considera que 39% dos investimentos e medidas previstos no programa estão em estado preocupante ou crítico são dados de um relatório divulgado hoje o a apreciação Global revela que dos 103 investimentos medidas ou subm medidas analisados são apreciados com alinhado com planeado 33% necessário acompanhamento de 24% preocupante 30% e crítico 99% Este é o quarto relatório de acompanhamento aos Progressos de implementação do prr O governo diz que está a pressionar todos os dias a Ana para avançar com as obras no Aeroporto de Lisboa o Ministro das infraestruturas afirma que esta tem de ser uma prioridade da concessionária garante que o Governo está a agir no sentido de garantir que o processo Avance dentro dos prazos previstos isto enquanto o novo Aeroporto Luís de Camões não se torna uma realidade são declarações de Miguel Pinto luz que tem estado a ser ouvido esta manhã no Parlamento o líder parlamentar do CDs Paulo núncio avisa que a promulgação dos sete diplomas por parte do Presidente da República reduz a margem financeira para negociar o orçamento do estado do próximo ano já António Mendonça mendos natic secretário de estado dos assuntos fiscais do PS defende que a promulgação não tem reflexo nas negociações é uma troca de posições a reforçar esta manhã em declarações no explicador observador noticiou hoje que esta decisão de Marcelo Rabelo de Sousa já era esperada pelo governo e que vem agora afastar PS e PST nas negociações Fernando Leal da Costa considera que há falta de vontade política para negociar as carreiras na saúde o antigo Ministro do setor destaca que as diferentes expectativas dos sindicatos dos médicos impossibilitam um acordo são declarações de Leal da Costa na comissão de inquérito desta manhã no dia em que a Federação Nacional dos médicos cumpre um segundo dia de greve a fectrans admite que os protestos na CP vão serenar depois do acordo alcançado a com o governo os sindicatos e o ministério das infraestruturas chegaram a acordo eh ontem para aumentos dos salários e também do subsídio de refeição por isso mesmo na greve que estava marcada para hoje foi cancelada o dirigente da fectrans José Manuel Oliveira congratula-se e considera que há razões para pôr fim aos protestos por agora e continuam a decorrer esta hora as reuniões entre o Ministério da Educação e os sindicatos de professores em cima da mesa as condições de carreira dos docentes do ensino superior o Ministro Fernando Alexandre reúne-se com o sindicato Nacional do ensino superior eh fn e também é FP Luís Soares e a síntese das 11 da manhã está no ar a segunda parte do contracorrente hoje estamos a analisar as implicações da decisão de do presidente da república de ontem promulgar sete diplomas relacionados enfim com as contas públicas e também com a situação fiscal dos portugueses vários diplomas que prevêem a descida do IRS também o fim das eh scoot de algumas Scot a redução do Iva da eletricidade e eh também o diploma que prevê eh o a recuperação do tempo dos professores na primeira parte medimos o impacto orçamental eh no atual momento eh político e também o impacto que tem eh para as contas públicas desta decisão nesta segunda parte vamos analisar as implicações políticas temos já em linha o André zevedo Alves é colonista do Observador Bom dia André Bom dia esta decisão do Presidente da República foi uma forma de serenar um ambiente político e criar o o o clima desejável para a aprovação do próximo orçamento do Estado acho que foi uma forma eh pelo menos na cabeça de Marcelo Reel de Sousa de tentar isso mesmo eh agora eu tenho dúvidas que tem com muitas das ações de Marcelo Reel de Sousa ao longo dos últimos tempos que tenha os efeitos pretendidos pelo Presidente da República ou seja foi Acho que quer as notícias Muito provavelmente com fontem Blan que que que vieram H que saíram antes desta decisão quer depois a própria decisão e a forma como foi anunciada E os comentários de Marcelo rovel de Sousa à sua própria decisão visam de forma bastante Clara pressionar no sentido da aprovação do do pronar todos os lados no sentido da aprovação do orçamento Agora eu tenho muit todosos lados todos os lados tanto o governo como oposição sim todos os lados Agora parece-me que nas atuais circunstâncias eh é este tipo de prão vindo do presidente da república em especial para os partidos da oposição poderá fazer ricochet ou seja quanto maior for a perceção nomeadamente para o partido socialista e para o Chega mas mais até para o partido socialista de que está ser obrigado eh a a a digamos a viabilizar a passagem do orçamento mais politicamente complicado poderá ser nomeadamente para a liderança do PS e para Pedro Nuno Santos e eh dar a impressão de que de que está a ser obrigado a fazer algo e portanto eu neste caso como como como infelizmente em em outras ações de Marcelo Reel de Sousa no passado recente e não tão recente eh acho que a intenção é essa Mas temo que o efeito possa ser exatamente o contrário de dificultar precisamente as as negociações e e de piorar as condições para a aprovação do orçamento uhum estamos em negociações precisamente para o orçamento do estado do próximo ano quer dizer agora estamos aqui numa pequenina pausa para as férias H Já percebemos André pela sua análise que pressiona ambos os lados mas quem controlar a narrativa nos próximos tempos tira maiores dividendos políticos Sem dúvida até porque a meu ver um um dos principais temas que está em cima da mesa uma das principais questões em cima da mesa e e que vai ser determinante para o que vai passar é qual a perceção que se gera junto do eleitorado em termos de quem é responsabilidade por uma eventual não aprovação do orçamento h e e daí repito mais uma vez parece-me que e pressionar desta forma nomeadamente à oposição eh não é não é necessariamente uma boa ideia para quem deseje ver o o orçamento aprovado eh e e Portanto acho que aquilo que vamos continuar a assistir eh é no fundo uma passagem eh entre as várias partes portanto aqui e aqui as três partes relevantes são naturalmente a AD o governo eh e depois o PS e o Chega Não é porque enfim os outros partidos ainda que haja negociações e que isso possa ter simbolicamente alguma importância do ponto de vista da área mética parlamentar É é irrelevante na atual aritmética parlamentar eh mas dizia eu e muito do que se vai passar é em torno precisamente essa questão de quem é a responsabilidade no caso de não haver uma aprovação daí que todos digam que Estão dispostos a negociar que todos são razoáveis que todos digam que são moderados eh e e porque precisamente aqui o principal objetivo de cada uma destas três partes é passar a responsabilidade e a perceção de uma eventual nova crise política que que que Muito provavelmente se se sucederá no caso de não haver não haver aprovação do orçamento eh para eh para os outros não é eh e Portanto acho que muito se vai jogar nisto eh acho que o Governo está numa posição eh ligeiramente melhor do que a oposição porque depois Partio uma situação de expectativas muito baixas em particular Luís Montenegro tem conseguido eh afirmar-se positivamente nestes nestes nestes primeiros tempos de governação e Portanto acho que Neste contexto eh quebrar já eh portanto gerar já uma crise política poderá mais facilmente voltar-se contra a oposição e contra quem for percecionado Como estando a Gerar essa crise política mas é uma situação muito muito volátil e e repito muito vai depender da da perceção que se gerar neste neste neste debate portanto a comunicação vai ser a comunicação política vai ser essencial nas próximas semanas vai vai ser essencial até porque essa aquilo que me parece ser uma ligeira vantagem por parte do governo da Ad e em particular do Luís Montenegro do primeiro-ministro é algo que também se pode perder se por exemplo no decorrer destas negociações a perceção que passar para eleitorado for de que a responsabilidade de uma não aprovação é é da parte do do da Ad portanto e é da parte do governo e portanto há aqui um capital político que me parece que ao fim deste deste período inicial de governação Montenegro parte com alguma vantagem mas é um capital que vai depender muito precisamente dessa gestão da comunicação política e e e de como este como este debate em torno do orçamento for for decorrer e eu parece-me que entre entre as Tais três partes envolvidas portanto à DPS e chega aquela que veria com com menos receio avançar outra vez para eleições antecipadas e até eventualmente com a vantagem de poder reforçar a posição seria precisamente a AD mas há aqui depois um um um paradoxo é que sendo verdade que provavelmente quem mais deseja ou quem menos recei eleições é AD se passar essa perceção para o eleitorado Ou seja que se passar a perceção que deliberadamente está a ser intransigente para forçar eleições essa vantagem pode-se perder e e e e ad pode ter ou outra vez um resultado frágil como o que teve ou um resultado ainda pior e e portanto há aqui um equilíbrio difícil que é por um lado Montenegro se calhar até nas atuais circunstâncias não veria com muito maus olhos ir para eleições e porque anteciparia iia um resultado pelo menos um pouco melhor eventualmente até Bastante melhor mas se sinaliz se a sua ação sinalizar essa vontade de de no fundo ter uma crise política e ter eleições antecipadas e isso isso pode estar tudo a perder eh Há aqui uma questão Bom dia Andre Matos eh Há aqui uma questão e que é a seguinte Montenegro já tornou claro que se o orçamento for chumbado poderá governar em Du démos não é H exato se o orçamento não passar o maior derrotado político não é o presidente da república eu eu eu eu tenderia a concordar aliás eu acho que toda a situação que vivemos o o principal responsável bem enfim responsáveis Somos Todos nós enquanto eleitorado não é porque mas mas do ponto de vista dos dos agentes políticos acho que o principal responsável não só agora na situação orçamental mas mas enfim na situação de grande instabilidade política que se gerou é o próprio Marcelo rovel de Sousa eh porque no no fundo e e e daí daí eu há bocadinho dizer que que infelizmente os planos de Marcelo Rebelo de Sousa eh têm praticamente saído todos furados nos últimos anos não é Ou seja todas as ações de Marcelo Rebelo de Sousa que nominalmente e eu acredito que genuinamente portanto eu não eu eu acredito que que nessa procura da estabilidade Marcelo de Sousa estava a ser Genuíno e está a ser Genuíno como acredito que está a ser Genuíno agora ao achar que aquilo que que está a fazer está a Gerar melhores condições para aprovar o orçamento agora parece-me é que o efeito tende a ser e eh nestas ações de Marcelo de Sousa quase sempre o contrário eh e foi assim com com eh com com as suas tentativas de gerar estabilidade política e gerar clareza política que geraram exatamente o contrário geraram instabilidade política e geraram a a a situação digamos parlamentar e o contexto parlamentar mais confuso das últimas décadas foi assim sim relembro que também é importante quer dizer é sabido e Marcel fez transparecer que estava muito preocupado com o crescimento da direita radical e do chega ora Marcelo propiciou condições ajudou a propiciar condições para o chega eleger 50 deputados e se tornar a terceira força política de forma muito destacada e agora no orçamento e enfim de uma forma menor portanto não acredito que seja a ação de Marcelo que vá ser decisiva num sentido ou noutro mas ainda assim estas ações de Marcelo supostamente para e acredito que genuinamente para tentar favorecer a aprovação do orçamento parece-me é que estão a ter o efeito contrário portanto se tivermos mais uma vez uma nova crise política e enfim e no limite que que que não que não será depois um passo muito longo A partir dessa dessa não aprovação do orçamento e de Nova crise política novas eleições antecipadas Marcelo ficará de facto definitivamente marcado como ao presidente da instabilidade e do irregular funcionamento das instituições e apenas aqui mais uma questão e nós temos aqui em relação à à presente situação em que aparentemente ninguém quer eleições não é neste momento e e aqui há pouco referi a possibilidade ou seja ninguém quer e mesmo quem não as Vê com com muito maus olhos não pode dar dar entender isso esta ideia Montenegro esta ideia de que estamos aqui e todos eh à espera não é para ver o que é que pode acontecer mas eu creio que também houve algumas lições que foram tiradas por Pedro Nuno Santos e por André Ventura ou seja aquela aprovação no Parlamento isto a pensar o caso das scutes por exemplo não é eh eu acho que quer Pedro Nuno Santos quer André Ventura viram eh como um Montenegro tirou proveito político Dessa espécie de Coligação Improvável entre o partido socialista e o cha e e portanto haverá talvez menos espaço para em 2020 s ou mesmo ainda no que nos falta de 2024 para assistirmos e à aprovação de medidas e graças a essa a essa bancada e entre o PS e o chega porque de facto eles sofreram um ónus político por isso não é eu eu partilho dessa dessa leitura eu acho que claramente quer para PS quer se calhar ainda mais para o chega esses momentos foram momentos desconfortáveis são momentos que provavelmente na na reflexão interna do chega enfim reflexão interna do chega que sabemos é muito equivalente à reflexão interna do próprio André Ventura não é eh provavelmente estarão também Associados ou ou ou serão Associados a ao muito mau resultado que o chega teve nas nas europeias claro que aí houve mais fatores vez logo o cabeça de lista etc mas o que essa porque ess muitas dessas aprovações foram no momento imediatamente anterior às europeias não é e portanto são são fatores que depois tendem a pesar na perceção dos eleitores e até se calhar alguma desmobilização de eleitorado portanto não necessariamente pessoas que tinham votado no chega nas nas legislativas e foram votar no outro partido mas se calhar muita gente que tinha votado no chega nas legislativas e que perante essas essas viabiliza e aprovações eh eh portanto viabiliza conduziram à aprovação de legislação do PS se pode ter desmotivado e de ir de ir votar como voto de protesto como voto de uma alternativa à direita no no próprio chega parece-me aliás que eh neste momento isso também é é uma razão para acho eu para o chega a ser muito mal ir para eleições antecipadas novamente Neste contexto acho que há há há vários sinais de desorientação do chega da André Ventura acho que claramente depois das europeias e depois desses alinhamentos com o partido socialista o chega está numa numa espécie de de de de encruzilhada estratégica em que ainda não não se percebeu muito bem para onde é que se vai para onde é que se vai para onde é que se vai virar do lado Pedro ficou sem agenda eu acho que ficou sem agenda e sem saber muito bem como é que se posiciona porque o chega durante muito tempo portanto até até ao excelente resultado que teve nas relativas o discurso a narrativa era relativamente clara ou seja o chega é alternativa ao socialismo é a verdadeira alternativa ao socialismo é a verdadeira direita e portanto é a alternativa aos partidos do sistema mas claramente centrado no combate ao socialismo e no combate ao partido socialista não é portanto e em fazer um melhor combate ao partido socialista do que o do que o PSD e o CDs e tem feito ao longo útimas décadas parece-me que essa narrativa fica dramaticamente em causa com essas aprovações ou viabiliza de legislação do partido socialista não é Ou seja como é que o chega pode simultaneamente ter a narrativa somos completamente contra o socialismo o o o PSD e o CDs a AD não são a verdadeira alternativa ao PS e depois ser o chega a viabilizar legislação do PS aqui Mais até do que do que o conteúdo substantivo de cada uma dessas peças de legislação não é portanto das portar ou do do IRS ou do que seja é o sinal político que se dá mas então quer dizer o chega é uma alternativa ao PS ou o chega é se necessário uma moleta do PS contra a e isso parece-me um aspecto acho que a não não tem feito muitas coisas bem mas ess acho que é um aspecto que a AD tem explorado tem sabido explorar bem Pedro Santos parece-me precisa de tempo e portanto eu acho que que do ponto de vista da própria reorganização interna do partido socialista da procura de novos port agonistas da consolidação da sua liderança sabendo que há uma oposição ao contrário do que acontece não chega há uma oposição interna forte a Pedro Nuno Santos h e portanto Pedro n Santos não me parece de todo interessado também em ir para eleições agora há uma coisa que Pedro n Santos Tem que evitar e e aqui volta Marcelo rovelo de Sousa e e e porque é que na minha perspectiva Marcelo rovelo de Sousa não ajudou não está de todo a ajudar a que o orçamento passe é que Pedro Nuno Santos tendo o interesse em que não haja uma nova crise política não pode passar a perceção de que está a ser humilhado de que está a ser forçado a votar o orçamento e portanto tudo o que sejam sinais externos a dizer que Pedro nun Santos não tem alternativa que só pode viabilizar etc a meu ver são sinais contraproducentes portanto Pedro Nuno Santos terá a meu ver interesse eh em que o em que em Não mais do que aprovar o orçamento em não haver em não haver uma nova crise política mas não pode perder a face ao aprovar o orçamento e portanto terá que ter H alguma coisa para mostrar portanto terá dizer que conseguiu sei lá por exemplo que o erc não seja baixado ou que uma uma determinada medida seja aprovada eh mas não pode acima de tudo perder a face porque isso poderia inclusivamente colocar em causa a sua liderança no partido socialista André gostava de ouvir Gostava de ouvir ainda sobre o momento que o Presidente da República escolheu para aprovar estes sete diplomas foi inocente o dia de ontem tendo em conta que estava a ser ouvido no Parlamento na comissão de inquérito ao caso das gêmeas o chefe da Casa Civil Ora bem nós habituamos que com com Marcelo R de Sousa nada é inocente não é eh Aliás estou-me a recordar das próprias leituras que Marcelo robelo Sousa faz da das ações dos outros não é portanto que que intui sempre que na atuação inclusivamente dos outros agentes políticos até do Ministério Público os timings os dias em que as Em que em que em que em que as ações são escolhidas nunca são inocentes portanto Enfim acho que é uma leitura que é e que é menos razoável de ser feita que o legítima exatamente não tem forma de de não não acho que não temos forma de verificar se foi efetivamente o caso em última instância só o próprio Marcelo R Sousa poderá dizer enfim também não parece que seja o o mais ainda que ainda que o timing tenha sido motivado eh por esse fator também não parece que seja o mais relevante o o o mais relevante parece-me que aqui o mais relevante é mesmo frisar e enfim isto Era bom que servo de Alerta PR próprio Marcelo robelo de Sousa eh que com com muitas ajudas desta o que ele muitas ajudas desta o que ele está a fazer parece-me é dificultar a aprovação do orçamento e seria claramente preferível e ter uma posição mais mais mais recatada em vez de que é o que me parece que objetivamente fez eh com com as mensagens que foram passando ao longo dos Últimos Dias eh estar a pressionar nomeadamente Pedro Nuno Santos de uma forma que reduz a margem de manobra do próprio Pedro Nuno Santos para aprovar ou Para viabilizar o orçamento muito bem André zedo Alves agradeço-lhe ter estado aqui no contracorrente onde estamos a analisar a decisão do Presidente da República que decidiu ontem promulgar sete diplomas aprovados pela oposição e também pelo governo vamos ouvir o primeiro ouvinte do contracorrente de hoje Miguel Beirão liga-nos de Lisboa é estor comercial Bom dia Miguel Bom dia antes de mais obrigado eh Olha tive a ver a intervenção do do doutor e foi uma intervenção muito interessante da parte em queem eh esperado o Presidente da República nunca é nada inocente foi por acaso muito interessante porque é um facto eh quem é que afinal vai pagar estas contas todas é é muito simples acho que toda a gente sabe é o povo português somos nós que pagamos o salário daquele daquele daquelas daquelas pessoas todas somos nós de acordo aco com os nossos impostos é como é é a vida mas há uma coisa que que tens começar a falar nos corredores da Assembleia da República que ainda não se fala falamos na questão de questões que isto um problema despesa do Estado acho muito bem que se fala que continua-se a a falar na questão questões de problemas do Estado porque nós temos muita despesa do estado e muita despesa desnecessária não só temos que cortá-la mas também temos que saber como a fazer a criação de riqueza não se fala nos corredores da Assembleia raramente com hoje debates e que eu sou um jovem só de 29 anos posso ser sincero e e raramente se fala criação de riqueza e eu pergunto-me como é que existem mais pessoas como n da República com mais veteranos de mais vida do que eu e veteranos de experiências de vida não conseguem ter a mina noção que Portugal precisa de urgência criação de riqueza para conseguir aumentar o seu lucro e fazer a redistribuição dessa riqueza para poder eh ir para para as áreas mais necessitadas para que o estado possa conseguir fazer Porque falamos eh falamos na questão dos 14.000 milhões Acho que são 14.000 milhões para o orçamento da saúde que é o maior que é maior que existe de todos os orçamentos de para todos os Ministérios eu pergunto-me com 14000 com essa quantidade de dinheiro não conseguem resolver o problema saú conseguem O problema é que as pessoas que estão lá não são gestores não sabem que é que é gerir uma empresa muito menos sabem o que é que é gerir o que é que é fazer cortes o que é que é preciso fazer Quais são as reformas é porque isto também é outro problema que é as pessoas que estão à frente desses Ministérios nunca nas suas visitas públicas de à custa do à custa do ao custa dos nossos impostos sabem o que é que é gerir uma empresa e esse é que é o problema as pessoas não não têm o problema é não só não sabemos não não temos pessoas que não sabem o que é que é estão e muito menos não temos pessoas o que é que sabem o que é criação de riqueza e É ISO e o país vai com esta vai vai ao fundo e mais uma vez mais tarde ou mais cedo Alvez daqui a 20 anos podemos ter uma nova bac de certeza absoluta porque enquanto não mudamos mentalidade continuamos com a mentalidade do Pinho havemos de continuar a mentalidade de pensamos grande porque as fortunas de uma nação não está no Estado está no seu povo Obrigado ISO que eu tenho a dizer obrigadíssimo obrigado Miguel Beirão obrigado por ter ligado obrigado obrigado em nome de toda a equipa do Observador Obrigado Miguel Beirão por ter ligado para o contracorrente de hoje Helena o o o André zedo Alves chamava aqui a atenção para a possibilidade deste eh pedido do Presidente da República eh de enfim criado ou ou da decisão de ontem criar aqui um clima um bom clima para ver boas negociações e uma aprovação do orçamento para 2025 poder fazer ricochete H acreditas nessa possibilidade isso pode acontecer Olha é assim Marcelo procurou dar um pouco de diálogo de de de razão a todos ou seja eh com ele a sair dentre os pingos da chuva e de alguma forma a não se comprometer com algo mais do que e a procura da estabilidade se nós repararmos de os a maior parte dos diplomas viabilizados por Marcelo não vêm do governo não é vê de da oposição do governo temos aquele que revogava a a contribuição extraordinária sobre os imóveis que estão em alojamento local e portanto este sim é uma uma iniciativa do PSD foi aprovado eh pelo pela pelo AD PSD chega iniciativa Liberal CDs e Pan os outros o que tivemos foi eh foram H aprovados pelo PS pelo PCP pelo bloco pelo livro pelo Pan com a abstenção do CH o caso da redução do Iva no caso das portagens do fim das portagens nas antigas scut foi aprovado pelo PS pelo chega pelo bloco pelo PCP pelo livre e pelo Pan com a abstenção da Il eh depois tivemos o aumento da dedução das despesas com habitação isto no IRS foi aprovado pelo PS pelo Sega pela iniciativa por todos menos pelo governo muito bem o que Estás a dizer é que isto dá força à oposição é isso mas mas mas Marcelo é Marcelo ou seja Marcelo é Marcelo Portanto ele nunca se compromete não é faz isto eh que tem a ver depois os do IRS mesmo tem a ver os dois que também tem a ver com com o PS mas e e com o bloco mas eh Depois tem aquela frase que é todos os diplomas terão de encontrar cobertura no orçamento do estado para 2025 ou seja portanto entendam não e e e aqui aqui coloca o ónus nestes mesmos partidos a quem da Oposição a quem aparentemente acabou por favorecer porque está a dizer que não diz que não poderão ter cabimento ou cobertura no orçamento deste ano mas que terão de de encontrar cobertura no orçamento para 2025 E aí de alguma forma respalda o governo porque o governo irá dizer que estas medidas não podem ser aplicadas ou algumas delas já em 2024 portanto Marcelo eh nunca eh além eu eu tenho de tudo o que tenho acompanhado de Marcelo eu acho que além da sua fé há poucas coisas em que Marcelo apresent as suas reais convicções ou ou que elas não sejam tão plásticas que permitam tudo e o seu contrário e aquilo que nós enc que eu encontrei aqui ou que eu deteto aqui é Exatamente isso por um lado a maior parte destes diplomas vê e dão força à à oposição Mas por outro lado há aquela frase todos os diplomas terão de encontrar cobertura no orçamento do estado para 2025 E aí de alguma forma está a dar conforto ao governo e a criar também maior pressão sobre a oposição e a criar maior pressão sobre a oposição Portanto não vejo que eu acho que Marcelo basicamente procurou eh por um lado como é óbvio criar um facto que nos distraísse das declarações de Frutuoso de mel na Assembleia da República a a o outro lado procurou rearrumar as peças de tal forma que eh se possa cada um destes protagonistas possa dizer que o Presidente da República lhe deu eh razão ou lhe reconheceu a sua parte de razão e que e e que não o criticasse basicamente eu acho que Marcelo tem neste momento também uma grande preocupação que é não se tornar o alvo das críticas seja do governo seja da oposição foi uma espécie de ID em paz que vem aí agosto é isso Não não eu eu vou em paz ele não quer saber se os outros vão em paz ou não ele quis est a dizer veem Como eu sobrevivi ao caso das gémeas já cá anda há muito tempo percebo mais disto do que muitos de vocês e portanto eu vou para férias e agora entendam muito bem Miguel Sant carrapatos editor adjunto do do Observador Bom dia Miguel bom dia bom dia a todos Miguel a promulgação destes diplomas estreitam a margem negocial para o orçamento do próximo ano olhando e ouvindo e acreditando naquilo que Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos disseram ontem sim sabemos que estão os dois a medirem sistematicamente e estão num jogo de sombras portanto temos sempre de olhar com algum ceticismo para o que e para com algum cinismo para o que um e outro vão dizendo mas atendendo às declarações de Luís Montenegro e do Pedro nun Santos o caminho está mais estreito pegando na no que a Helena estava a dizer sobre Marcelo rubel de Sousa e aplicando ou ou ouou traduzindo aquela que é visão do governo e Luís Montenegro sobre a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa esta decisão era mais do que esperada e antecipada no PSD sabia-se ou tinha-se uma convicção muito profunda que Marcelo ia promulgar os diplomas e foi sempre trabalhado nesse cenário o que acontece agora é que o governo olha para este momento negocial e diz o seguinte os senhores de oposição Já conseguiram aprovar eh 1000 milhões de euros cerca de 1000 milhões de euros só com estas medidas O que é que querem mais isto dá um argumento forte ao governo para intensificar a narrativa que tem vindo a utilizar de Há uns meses para cá de que a oposição é despista é é responsável que não olha aos interesses do país que estes 1000 milhões de euros comprometem muitas das decisões que seriam importantes tomar eh nesta altura e portanto Luís Montenegro chega a este momento negocial eh numa posição que acredita ser de alguma força ou seja por um lado vai tentar forçar o partido socialista a modelar algumas destas propostas que agora foram promulgadas Isso é uma possibilidade não nos podemos esque que a lei do orçamento pode revogar ou alterar estas medidas que agora foram eh promulgadas pelo presidente da república portanto Luís montona acredita que nas negociações se confrontar o partido socialista e disser mas são estas as vossas prioridades ou preferem outras será possível modelar ou mesmo anular algumas das medidas que agora foram aprovadas o fim da esut a redução do Iva da eletricidade por exemplo o IRS Será diferente mas para não confundir muito uma destas As Duas Medidas por exemplo o fim da escuto que representa qualquer coisa como 400 milhões poderia eh ser esvaziada nas negociações orçamentais e portanto Vai Desculpa perguntar-te tenho ouvido e já algumas referências exatamente que a questão ascute podem vir a ser o fim das portagens nascut podem vir a ser e eh podem cair precisamente e é talvez a eh e e e Luís Montenegro vai levar isso para as negociações dizendo ao partido socialista vocês não podem aprovar tudo tem definir as vossas prioridades ou querem estas ou querem outras isto dá-lhe uma força negocial primeiro porque o partido socialista está numa posição isto sempre na Perspectiva do governo naturalmente está numa posição mais fragilizada porque é um orçamento que já incorpora muitas das medidas que aprovou no Parlamento e depois porque de facto é é pouco razoável que um orçamento de repente dispare em perda de receita e aumento da despesa em contra ao mesmo tempo Luís Montenegro Acredita que ainda tem um cenário B que é se o partido socialista e PED dos Santos forem de facto muito intransigentes não abdicarem de nada exigirem ainda mais medidas no processo social Luís Montenegro pode de facto romper a corda e provocar uma crise política e acredita que tem todo este argumentário do a seu lado a seu favor melhor dizendo há no Parlamento uma oposição oposições que eh não se preocupam com as estade das contas públicas e querem eh que o país entre numa crise financeira económica isso é plausível neste momento É um cenário que está em aberto e depende agora dependerá muito das negociações porque de facto estamos a caminhar sobre gelo fino e se as coisas forem de tal forma intransigentes ou seas posições forem tão fechadas como parecem Estar Neste momento sabemos que ao longo do do processo negocial é normal que as partes se aproximem Mas neste momento temos um primeiro-ministro Luís Montenegro a dizer que não dá nem mais um cêntimo à oposição e temos Oposição a dizer que o contador tá a zeros está a zeros e que isto não tem nada a ver com as negociações orçamentais Ora se as posições ficarem fechadas nestes termos dificilmente haverá um orçamento do estado e aqui permite-me falar também do de Pedro Nuno Santos que contraria e e discorda em absoluto da tese que vai correndo no governo Como dizia o PS acredita que eh este processo é independente das negociações orçamentais ou seja isto foram medidas aprovadas num tempo e num espaço próprios o que se o que começa agora é uma negociação completamente diferente e portanto o governo não pode fingir que as pretensões do partido socialista já foram todas cumpridas nós vimos e ouvimos Pedro n Santos a dizer isso mesmo ontem a a a dizer que o governo tem de estar de boa fé que as negociações começam melhor que as negociações ainda não acabaram que estas medidas a redução do Iva da Lu luz e o fim da scut o a redução do IRS nos moldes que o partido socialista e o chega entenderam aprovar tudo isso é um processo independente e portanto luí Montenegro não pode ter a ousadia de partir para estas negociações orçamentais com o o cofre fechado eh e portanto agora temos o confronto de duas narrativas o governo acusar a a oposição e em particular partido socialista de ser gente e despista o partido socialista a acusar o governo de não estar de boa fé nas negociações e de não querer eh resolver o problema os problemas das pessoas ao mesmo tempo que e encontra margem orçamental para fazer tudo o resto é no confronto destas narrativas que se vai decidir grande parte das negociações e na tua opinião a pressão recai e maioritariamente sobre quem sobre o governo ou sobre o PS do ponto de vista eh político a o o o o maior beneficiário líquido é sempre incumbente Quem faz o governo quem está no poder Quem faz o orçamento tem sempre vantagem sempre eh não porque a última instância é o apiado não é exatamente ou seja não é e não é por ser o Luís Montenegro antes a vantagem estava do lado de António Costa nas negociações com a esquerda agora está do lado do Luís Montenegro e de facto Admito que seja muito difícil para Pedro n Santos de repente e Marcelo deu uma tremenda ajuda a Luis Montenegro neste aspecto Uhum é é muito difícil para Pedro nun Santos agora dizer que o governo não aceita negociar nada e que não aceita incorporar medidas de oposição Porque Marcelo Rebelo de Sousa com esta decisão e tendo-a tomada em conjunto tendo englobado sete diplomas tendo feito que estão decidir tudo ao mesmo tempo tendo relacionado este este esta promulgação com o próprio orçamento o que ele quis dizer foi a oposição já conseguiu isto nas negociações orçamentais portanto Marcelo definiu ou ajudou a alimentar parte da narrativa Lu Montenegro que agora cavalgar ouvimos ontem luí Montenegro a dizer que a oposição tem de dizer então o que é que dá em moeda de troca ou como moeda de troca Tecnicamente e e e se formos eh rigorosos a oposição fez o trabalho da oposição e aprovou no Parlamento medidas que o Parlamento pode perfeitamente aprovar Tecnicamente Isto é perfeitamente razoável e verdadeiro agora nós sabemos que a política também se faz de narrativas Como dizia e portanto neste momento instalou-se a narrativa de que a oposição já tem seis diplomas aprovados no custo total de cerca de 1 milhões de euros o que é que pode exigir mais ao governo e Luís Montenegro está a dizer isso mesmo tal como Marcelo disse que a oposição já conseguiu um um um uma série de conquistas que agora têm de ser vertidas no orçamento ou seja o Presidente da República relacionou os dois momentos e Admito que arrando muito o partido socialista mas mais uma vez Marcelo mostrou que sabe jogar chadre umas jogadas mais à frente do que os outros sim aliás eu não sei o que é que acha di em relação à questão de Pedro n Santos mas para lá disso não é de quem está no governo tem uma capacidade de controle de agenda que não tem quem está na Oposição a não se que a situação já esteja muito degradada eh mas há outro outro outro outro outra questão é que Pedro nundo Santos é uma liderança não consolidada e ele precisa precisa de tempo eh não eu não penso que ele tenha condiç até de afirmação da sua própria liderança que lhe permitam provocar uma crise eu talvez algum Conselheiro mais azogado lhe recomendo isso dentro do PS Admito que sim ou do seu círculo que nem todo é do PS mas ele não tem e eu acho que ele tem consciência disso ele não tem condições que lhe permitam eh ir para uma crise aliás eu acho que ele tem outros assuntos mais sérios para preparar tem umas autárquicas para preparar e que que tem de de escolher um candidato presidencial eh tal antes de mandar o partido socialista e Aim mesmo eh para eleições chegar lá e apresentar-se para legislativas eu acho que os combates de para o PS nos próximos tempos provocar uma crise política poderia ter um impacto muito complicado e Admito que sim e e as sondagens as sondagens e as eleições europeias apontou nesse sentido ou seja mesmo mesmo que Pedro no Santos vencesse um eventuais eleições antecipadas não existe aparentemente possibilidade de existir de de haver uma maioria parlamentar à esquerda que que permita governar portanto seria sempre um um gesto inconsequente e que teria eh poderia deixar o o partido socialista em muito Maus Lençóis agora uma coisa também é certa que é mais uma vez admitindo que estamos a assistir ao natural jogo de sombras em em que há declarações muito assertivas em público e depois em privado as coisas decorrem de de forma muito mais Cortez olhando e acreditando na nas declarações de Luís Montenegro e de pedo nun Santos que ontem estava muito inflamado se eh o governo for se o governo conduzir o processo negocial como aparentemente quer conduzir ou seja não há mais margem para satisfazer as pretensões da oposição e portanto ou abdicam do que já foi promulgado e encontramos outras soluções ou então não há não há conversa Pedro n Santos ficará numa situação muito delicada quer dizer o Pedro nun Santos não pode simplesmente assinado de Cruz assinado de Cruz porque internamente seria seria no partido socialista seria seria E então é que então é que Alexandra Leitão se sentia motivada e e e e e ontem à noite tive tive a oportunidade de ouvir estava estava a fazer Zapping e e fiquei no canal estava Daniel Oliveira em suspeito de ter simpatias pelo governo de Luís Montenegro a dizer uma coisa que eu tendo a concordar que é Pedro n Santos ao ter aceitado fazer parte das negociações ter uma voz ativa nas negociações acabou por ficar encorado porque agora não há grande saída para Pedro n Santos Daniel Oliveira que fez ou faz parte do tal círculo de Pedro n Santos não é Admito que sim consta consta que sim pelo menos são próximos não sei se será Conselheiro mas são próximos e e têm uma relação pessoal h e de facto Pedro Santos está numa posição muito difícil que é como é que se explica junto da opinião pública que a oposição tendo já medidas que custam cerca de 1000 milhões ainda que era mais a narrativa é esta e é muito simples para Luís Montenegro mesmo que não corresponda inteiramente à verdade porque não corresponde é muito fácil vender esta ideia como é que a oposição ainda quer mais e portanto Pedro Sant até o passado recente período estou a lembrar-me do período 2009 2015 ex O Legado que o António Costa deixou das da preocupação quase obsessiva com as contas certas sabemos que sim António Costa falamos disso aqui já esta manhã no programa António Costa que fez uma comunicação ao país em 2019 dizendo que se demitia caso a oposição aprovasse o aumento a recuperação do tempo de serviço dos professores que se traduz Claro em mais encargos não é e e e Rui Rio na altura sabemos o que fez enfiou a viola no saco dois anos depois por motivos muito semelhantes com a esquerda a exigir mais e o governo a gerir habilmente dizendo que não podia mesmo dar mais houve uma crise política eleições anticipadas António Costa teve maioria absoluta a história nem sempre se repete mas de facto todos os argumentos neste momento estão no lado do Luís Montenegro mesmo que e repito é importante fazer esta pedagogia O que foi aprovado no parlamento é um processo independente das negociações orçamentais mas estamos a falar sempre eh no fim do dia é preciso arranjar dinheiro para pagar medidas e as pessoas percebem muito bem essa mensagem se luí Monte disser Qual é a parte que vocês não perceberam de que não há dinheiro para tudo é muito fácil criar uma relação com o eleitor 2021 ainda é é muito próximo ou seja e as oposições sabem o que é que aconteceu não é quando provocaram uma crise e chumbaram o orçamento e de alguma forma talvez a pessoa que mais deseje que o orçamento seja chumbado se chame mesmo Luís Montenegro não lá está acho que isso está neste neste momento é um plano não diria B mas é um plano que corre em paralelo com outros planos que se vão fazendo no governo que é se perceberem que a opinião pública está de tal forma convencida do argumentário utilizado pelo governo de que as oposições não só são intransigentes como não deixam luí Monte Negro governar a corda pode mesmo romper e tendo em conta isso tudo e tendo em conta a pressão crescida que existe sobre Pedro nundo Santos poderá o secretári geral do PS encontrar um argumento enfim à 25ª hora para contrariar tudo isso Miguel ou já não há pedum e e e e ontem mesmo e explicou que as medidas de agora promulgadas resultam de negociações aconteceram no negociações não propostas que foram discutidas no Parlamento noutro momento e que Portanto o dá um exemplo por exemplo há medidas do há medidas do governo que tem custos globais de 2000 milhões de euros portanto como é que o governo agora pode dizer que não tem dinheiro para pagar determinadas medidas quando o próprio executivo tem previstas perdas de receita muito maiores por exemplo PED Santos está a defender-se e está a defender a sua verdade mas mais uma vez e Pedro n Santos não tem de convencer os comentadores melhor pode ter convencer alguns comentadores e não Tem que convencer os adversários políticos Tem que convencer a opinião pública aliás essa foi uma questão já se colocou ou que se tem colocado e colocou-se à oposição do do PSD E durante os governos António Costa e que é as medidas que metem mais dinheiro no bolso do dos das pessoas dos eleitores são invariavelmente associadas ao governo mesmo que tenham vindo de iniciativas de oposição e portanto estas mexidas no por exemplo no IRS nos ivas as pessoas não estão a pensar quando pagam menos Iva da eletricidade ou quando deixam de pagar aute talvez talvez se venham a lembrar ou mas por exemplo quando puderem aumentar as deduções das despesas com habitação não é eh não estão a pensar Olha que bom que o que foi conseguido numa votação do PS do chega da iniciativa Liberal do Bloco do PCP do livre e do pano a AD votou contra eh não não concordou eh não o que eles sent é que podem deduzir mais não é e que vão ver e vão ver que podem ou pagar menos de IRS ou até receber portanto esta sensação do dinheiro do bolso Dep depois olham para quem governa não é e associam essa esta sensação do dinheiro no bolso ou da falta dele é é conectada diretamente com quem governa e essa é uma dificuldade que as oposições têm que é quando conseguem influenciar as governações ou isso é feito de uma forma de tal for estrondosa e espalhafatosa que sim que se consegue chegar lá ou senão até porque tudo isto é assim tudo isto está agora aqui a ser debatido nós estamos a fazer o programa Hoje não é nós quer dizer o Marcelo promulgou isto ontem ontem foi notícia hoje é notícia se isto tem impacto no orçamento 2025 não é como Marcelo pretende não é aou tentar de alguma forma excluir aqui a questão da da leit travão não é portanto mesmo que isto eh eh por isso é que Pedro rundo quer que isto seja agora não é mas provavelmente como isto só vai entrar no orçamento 2025 isto Só realmente chega ao bolso das pessoas em 2000 algumas destas medidas em 2026 Portanto o o o delay é tal que ninguém vai associar na isto com aquilo que o PS ou chga defenderam no Parlamento em em 2024 portanto é é é a própria agenda o próprio calendário de passagem à prática destas medidas quer dizer faz faz esquecer quem é que esteve na origem dela daí que percebe perfeitamente O que é que pretende neste momento as oposições que estiveram por trás da génese destas medidas que é já urgência porque se elas entrarem já eles podem colar-se à sua e iniciativa eu Eu não eu só queria pedir uma coisa antes do que rapat ir embora e que é eu e sim claro que há aqui uma uma uma fantástica coincidência entre o depoimento furtuoso de Melo e o Marcelo tomar esta decisão mas este crescimento deste interesse por esta promulgação quer dizer porque isto é uma atividade comum do Presidente da República por um lugar diplomas como é que foi foi Belém como é que começa a haver este crescente interesse pelos sete diplomas são aquelas declarações sucessivas de Marcelo vou vou promulgar na próxima semana vou escrever da parte da tarde e visitar um centro infantil e outros sítios como é que foi quer dizer eu eu eu eu não quero lá está às vezes eh Às vezes tentamos fazer leituras que podem podem ou não ser injustas mas Vamos aos factos Marcelo Reel Sousa está a anunciar há duas semanas que ia decidir o que decidiu na terça-feira portanto já tá já está há 15 dias a alimentar o balão sobre o que fará e o que faria em relação a estes diplomas eh ISO estou só a recuar Aos aos últimos 15 dias porque recados nos jornais foram vários ao longo dos últimos meses eh reserva o dia de segunda-feira para aparecer em público dizendo novamente não se esqueçam que eu amanhã mais ao tardinha vou decidir sobre estes estes diplomas aparece no próprio dia de manhã de terça-feira a lembrar mais uma vez aos mais distraídos que eh ao final do dia terá novidades dá-se o caso de ter existido uma audição que lhe é particularmente embaraçosa para dizer o mínimo que durou das duas às 5:30 da tarde uhum Marcelo decide ali por volta das ou ou anuncia por volta das 6:6 portanto Eh que laai lasai que é laai lasai não é não há Coincidências na polí e e já agora qual é que achas que vai ser a decisão Marcelo também já anda a anunciar para a próxima semana eu aliás até tenho andado à procura do que é que pode acontecer na próxima semana que seja embaraçoso para ele para saber porque ele ele está a anunciar que na próxima semana eh vai tomar a decisão sobre o o pedido de depoimento dele mesmo Marcelo pois confesso que não percebo e preocupa-me o precedente nós sabemos que e os primeiros ministros e os presidentes da república têm a perrogativa de responder por escrito não consigo perceber porque é que Marcelo rubel de Sousa está a alimentar este Tabu e temo que ele tenha a tentação de ir ao Parlamento sim o seria abrir um precedente gravíssimo fazer algo fazer uma algo semelhante à aquilo que lhe aconteceu que ele que ele fez quando foi a questão de Israel e aquelas declarações que ele tinha feito naquele bazar diplomático se não estou em erro e em que de repente percebemos que o presidente tinha saído do Palácio de belé tinha sentado naquele Jardim da Praça do império que estava a falar com os de repente uma espécie de fuga inferente é isso é uma fuga inferente mas com ao contrário do exemplo que davas Helena isto tem e reflexos e formais e e e abre um precedente eh parlamentar que me parece grave que é de hoje para amanhã o Parlamento sente E H Os Deputados de qualquer partido estou a pensar num é muito muito particular sente-se confortável para mandar chamar o Presidente da República sempre que vem entender e como há existe o precedente aberto por Marcelo rbel de Sousa qualquer sucessor do do do Presidente da República do atual presidente da república sentirse há complido em repetir o exemplo de de Marcelo acho um risco enorme para o regular funcionamento das instituições mas acho Marcel pode estar a ponderar isso não encontro outra justificação para o Tabu sobre vai não vai responde não responde em que termos é que responde acho que Marcelo rbel de Sousa tem o dever de responder uhum por escrito hh prestar-se a ser e interrogado no Parlamento h nos termos Em que em que a comissão está a decorrer em que eu acho que seria um monumental tiro no pé não só para ele próprio enquanto titular eh neste momento da pasta da presidência da república do cargo da presidência da república mas para o para o funcionamento e para os equilíbrios constitucionais que devem existir muito bem Miguel obrigado por teres vindo ao contracorrente Lena temos um minuto até ao fim notas finais olha Eh pois foram sete sete diplomas que de alguma forma Marcelo promulga para e e com o objetivo e conseguiu de criar um acontecimento que afastou dos nossos olhos e dos nossos corações e das nossas atenções e o depoimento de Frutuoso de mel o seu chefe da casa civil no Parlamento e a aprovação dos diplomas eh conforta ao governo conforta as as oposições e portanto pode dizer-se que Marcelo e esse é o meu ponto de vista Marcelo pode ir para férias a pensar que nesta matéria ele ainda consegue dar cartas nesta matéria da tática política resta saber e eu acho muito interessante isto que agora aqui o Miguel Santos carrapatos chamou a atenção que é se Marcelo vai ou não resistir à tentação de ir ao Parlamento fazer um um depoimento no Mais também registava aqui alguns dos avisos que Ficaram algumas das eh pronto antecipações sim o orçamento será eh aprovado sim Montenegro eh vai ter de governar com este orçamento que eh mais ou menos desfigurado eh vai irá ser aprovado o que nos pode talvez permitir concluir que o homem que mais deseja eleições em Portugal se chama Luís Montenegro é isto chama-se tática política é o é é o equilíbrio político que temos mas pronto Marcelo conseguiu criar um facto político aqui neste verão num dia mente Helena Matos até amanhã até amanhã rádio observador
12 comentários
AS CONTAS FICAM PARA SER PAGAS PELO ZÉ POVO,QUANDO CHEGAR DE NOVO A TROIKA,
O Carrapatoso parece querer fazer o mesmo que outros colegas do observador tipo o Homem de Cristo ou o Bugalho, e ter lugar na política, está sempre bem com deus (PSDois) e com o diabo (PS), só não gosta dos anjos (CH) que não lhe dão conversa.
Quanto ao Marcelo agora só fala naquilo que possa fazer esquecer as gémeas, nunca esteve tão caladinho em 8 anos, mas quando foi para aprovar as porcarias do PS não fez jogadas, aprovou sem comentários ou com mentiras (tipo as 35h que garantiu a todos que seriam SCUTs, e todos sabemos o que custou a todos nestes 8 anos as suas garantias)
Tudo a falar em ligações entre PS e CH, não existem, ou ainda não perceberam que o PS não precisa do CH, o PS aprova tudo o que quiser com os votos à esquerda, o PSD é que precisa dos votos de alguém. Basta que o CH se abstenha para que o PSD não passe nada.
Agora você vendem tudo o que o PS consegue passar como uma aliança entre o PS e o CH, não é verdade. O CH não está obrigado a aprovar tudo o que o PSD exige, não é assim que funciona. Não estou com isto a concordar que o CH terá feito tudo bem, mas vocês jornalistas vendem uma perceção de mentiras, é como a segurança, é um facto que a insegurança aumentou drasticamente, mas vocês há anos que se recusam a ver o óbvio, aqui é mais ou menos a mesma coisa, é a perceção que vocês vendem que passa para o eleitor mais distraido, mas aquele que em vez de só ouvir a CS se dá ao trabalho de ir à procura verifica que o CH está a defender aquilo que prometeu no seu programa, que pelos vistos para vocês é mau, é melhor o PSD não fazer o que prometeu no programa para agradar à CS e à esquerda, essa perceção vocês já não vendem.
A CP precisa de uma nova administracao honesta, competente e que tenham conhecimentos em energias renovaveis para CRIAR e produzir electricidade limpa propria em terrenos da CP reduzirindo custos em electricidade para mobilidade de passageiros e mercadorias. Os Novos comboios produzem tambem electricidade quando travam, reduzindo ainda MAIS consumo de electricidade
Criar riqueza nunca será possível enquanto o primeiro objetivo de qualquer governo não seja reduzir a despesa publica, ponto, não há outras alternativas!!!
Enquanto o objetivo seja comprar votos a grupos de interesses, nunca seremos um pais rico nem sequer remediado, seremos sempre pobres e miseráveis. E nisso o PSD está completamente de acordo com o PS, veja-se onde foram gastar dinheiro: reformados e funcionários públicos.
Nenhum dos dois quer eleições porque têm esperança que o Chega desapareça e acham que o tempo vai encarregar-se disso, tenho as minhas duvidas porque até ver o PSD não está de todo a convencer o eleitorado que nele votou à espera de ver o PS pelas costas e não vemos nada disso, pelo contrrario vemos um constante cortejo ao PS a mendigar a sua boa vontade que nunca existiu nem nunca vai existir.
👀
Coitado do professor Marcelo passou a vida a fazer de tudo para ficar nas boas graças dos Portugueses e viver sempre com dignidade, e agora aparece o filho a enterrar o pai Marcelo ainda antes dele morrer !…
A COMUNICAÇÃO SOCIAL É SÓ M***A E O JORNALIXO
SÃO LAMBE BOTAS E CARTILHEIROS DOS GOVERNANTES
É SÓ M***A
O CHEGAAAA TEM RAZÃO ❤❤❤😂
Portugal desde a revolução dos Cravos uma falta de qualidade de políticos abaixo do que se desejava para este País. Mas agora nos últimos anos é para esquecer esta qualidade., desde o Timoneiro que devia ter em atenção o País e não os suas ambições e desejos. O País devia estar primeiro, mas nem o timoneiro nem o Primeiro Ministro cessante nem os partidos políticos com assento Parlamentar Ninguém analisou as 35 horas n função pública qual a Sua nós Orçamentos do estado, as Scuts, qual os seus custos para o erário público. Os Portuguese vão pagando e suportando está qualidade de políticos
Em Portugal, os partidos de Esquerda gostam de viver como se os recursos económicos fossem ilimitados. Mas…de onde vêm os recursos, afinal? Através de mais dívida para distribuir pelos comparsas e amigos? Não nos esqueçamos que já tivemos 2 más experiências debaixo da égide Socialista: com Sócrates, no sub-prime e posteriormente nos governos de António Costa nos últimos 8 anos! Querem mais? Então força com o aumento desmedido de despesa pública e ainda aumentando a máquina do estado como fizeram eles! Depois haverá sempre um Passos Coelho para vir arrumar a casa de forma orçamental muito restritiva e com cortes de rendimentos!.. Juízo meus Senhores desçam à terra pq nós não vivemos num paraíso…
O ps aprovou?! Curioso! Porque não o fez quando tinha maioria absoluta?🤔.o que foi aprovado foi graças ao Chega. Felizmente os portugueses estão a abrir os olhos. Tendenciosos. Fui.
quem ? os mesmos que nunca as souberam fazer e andam desde 74 a emitir divida publica que eu saiba em 50 anos tivemos 48 defices
Pedro Santos é como político um "produto branco", um "genérico", uma peça de reposição. O seu valor político e a sua impreparação são uma invenção do próprio PS. O rapaz tem presença e boa figura, tem uma voz desagradável ao fim de 30 segundos e só diz e fez disparates. Ora, estas qualidades fazem dele no nosso país, um político (veja-se o caso de Costa agora na Europa ou a inutilidade como factor de progressão e sucesso) mas na América Latina, a sua carreira certa seria como canastrão de telenovela. É o país que temos, em que a mentira dura há quase 50 anos e é ensinada nas escolas e em que o portuga, prefere sempre a percepção à realidade. "Fallitur visio."