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[Música] todos os dias por esta hora avaliamos temas e protagonistas da atualidade com recurso ao verde vermelho e amarelo do Semáforo cores atribuídas pela judit de França e hoje pelo muit Nobre editor de cultura do Observador Tiago Pereira pode acompanhar esta edição de semáforo político também em formato vídeo no site do Observador no Facebook YouTube e na rede social ex e é precisamente por ti muit Nobre editor da cultura que vamos começar quer atribuir Tiago Pereira Vocês nem para vocês próprios são bons O que é bastante triste é gostamos muito de ter Olha eu eu trago imensos semáforos É vamos começar espera vamos começar deixa-me introduzir pode ser Eh vamos começar por um Sinal Verde barra Amarelo ainda vais decidir É depende do tráfego no cruzamento exatamente e para a reabertura do Mood o museu do Design e da moda 8 anos depois passaram 8 anos sim obviamente que o primeiro semáforo a abrir é verde Portanto o Mood reabre hoje aliás hora que falamos e já não estou certo mas estará a acontecer a inauguração oficial com a presença da minista da cultura acho que é às 6 da tarde está quase exatamente está quase H 8 anos depois depois de muitas depois de de muitas contas depois de obras depois de algumas confusões e o museu do Design reabre H reabre o próprio Edifício é a estrela desta reabertura é um edifício histórico no centro de Lisboa na baixa pombalina portanto a preservação do edifício só por si merece um Sinal Verde H as coleções que lá serão apresentadas as obras obviamente também receberão um semáforo verde e é bom eh que um que um museu o museu é é é enorme todo o edifício é dedicado ao museu é importante que um que uma que o museu destes e uma instituição destas exista no centro da cidade e e acho que toda a gente compreenderá Se eu disser é bom que um edifício deste não seja transformado por exemplo em mais um hotel é importante para a cidade e para uma capital europeia que se diz cosmopolítico que quer atrair pessoas e que quer estar e no mapa das coisas que interessam na Europa eh o sinal Amarelo vai para o pequeno imbróglio que acompanha esta esta reabertura eh há poucos dias H foi publicado um artigo de opinão no no semanário Expresso eh assinado pelo colecionador Francisco Capelo e pelo o arquiteto Alberto citano e e o artigo lançava algumas acusações sobre a forma como o eventual ou a falta de concurso público aconteceu e em em alguns detalhes eh fala em apropriação forçada dos direitos autorais e fala em órgãos de supervisão silenciados isto tudo dirigindo à diretora do museu Bárbara Coutinho H Nós visitamos o museu já no início da semana antes da inauguração aqui no conservador e falamos com a diretora que ela própria repudiou estas estas estas acusações eh afirmou mesmo que está a ponderar avançar para tribunal em relação a estas acusações e portanto toda esta questão não é agradável não é h esclarecedora h e não é isto que se pretende lá está de uma capital europeia e do investimento na cultura em espaços museológicos e por isso o amarelo que juntas ao verde com a abertura deste Museu no centro da capital ainda tem mais um sinal para fazer o PL das foras do e Dep depois tem outro muito surpreendente que vocês vão adorar eh este tem a ver vermelho não Este é vermelho e tem a ver também com o património e tem a ver com aquilo que se passa em ovar e a Câmara de ovar comprou há uns anos o que restava do do cineteatro da cidade eh supostamente para o reabilitar o cineteatro na altura quando foi comprado já tinha uma parte que seria substancialmente importante para o desenvolvimento da atividade enquanto cine teatro que já não existia porque foi degradado de tal maneira que que deixou de existir eh e portanto essa parte já estaria condicionada à partida mas o edifício eh é importante enquanto eh exemplo de arquitetura modernista Uhum agora entretanto ao que parece a autarquia liderada pelo PSD eh eh diz que a intenção é demolir o edifício para construir uma praça eh já tá terá até eh avançado com com algumas despesas em relação ao plano dessa praça entretanto eh o a a a própria comissão de coordenação e desenvolvimento regional do centro vem recomendar à Câmara de ovar que não faça que não avance com a demolição e do edifício porque o edifício é lá está um exemplo raro deste tipo de arquitetura e eu eu dou o sinal vermelho porque para já deixamos que o cineteatro um cineteatro em ovar chegasse ao ponto de e parte da sua estrutura que era essencial para a sua atividade e já não existe e aquilo que e que tem a ver com a arquitetura portuguesa também está em risco e portanto tudo isto mais uma vez a descentralização não existe é uma fantasia e é muito bonito falar decentralização quando estamos no centro mas depois saímos do centro e ela não acontece de tal maneira que uma estrutura destas deixamos que chegasse a este ponto e agora enfim podemos eventualmente mandar lá abaixo para construir uma praça e aqui está à prova de que a cultura também é política tudo é política é tudo é política eu queria só deixar um enorme eu não sei O que é que tem e para Lado Verde se éu verdão seu mega Verde seu Verde fafado lé seria ótima para inventar um um grande verde que é para essas regras as regras que deram o António Costa para a a comissão de de parlamentar de inquérito ao caso das gémeas as 10 perguntas as cartas tem que responder até ao dia é parece um 10 dias para responder adorei é um grande verde e acho que a política assim avança isso é quase cultural gostei muito dessas regras todas o que pode avançar também pelo menos o Ministro dos negócios estrangeiros está aberto a isso Paulo Rangel é eh uma proposta para taxar os super ricos judit França eh o Ministro dos negócios estrangeiros está no Brasil eh e deu a entender que é favorável resto é saber o que é que aí vem ou não bom para já será uma discussão interessante eu acho devemos acompanhar o que nos diz esta esta teoria de que o imposto mínimo de 2% sobre os bilionários a contar que há 3.000 bilionários no mundo pensei pensei que fosse mais até seria a opção mais indicada para restaurar a progressividade tributária globalmente E [Música] H enfim é é é é é algo que eu acho que de facto merece consideração eu punha já em prática achar super ricos acho que por princípio parece-me bem hum e acho e eu acredito na na justiça redistributiva e s lembrar aquela frase o que é que o que é que lhes vão fazer vão despedi-las não não é vão só achá-los h e é curioso porque o governo brasileiro propôs a criação de um imposto para os super ricos nesta nesta neste G20 para financiar projetos da agência Global contra a fome e a pobreza H E eu acho que a ideia de existir este imposto ligado a uma casa a uma causa humanitária global que é é de proteger os mais vulneráveis é a a situação ideal Eu acho que o problema do do imposto de taxar os super ricos deve ser o nome porque se a gente lhe desse um nome claro doação com o exatamente com o objeto não é deste desta desta taxa eh acho que podia ter uma maior adesão contribuição da Amizade contribuição olha contribuição da amizade por exemplo eh e portanto eu acho que H será uma coisa que tem que ser feita do ponto de vista global e mundial senão os super ricos andam de país em país a sim V super taa Portanto tem que ser uma super taxa não é tem que ser uma mega taxa para para para os apanhar H mas eu acho que de facto pode resolver problemas de desigualdade de injustiça fiscal a nível global de alguma forma enfim pôr aqui os a balança um bocadinho mais reduzir um bocadinho as assimetrias não é isso era isso mesmo que eu queria simetrias era a palavra que eu queria hum e eu acho que esta questão da da taxar os super ricos pode ser uma questão da da da mais elementar regra da democracia e se Nós index armos a necessidade de da Democracia ser [Música] H rápida e permanente em resolver os problemas das desigualdades Então eu acho que um um um um imposto deste está indelevelmente ligado à democracia talvez a partir de agora não se pudessem fazer democracias sem este imposto Prim primeiro temos que assegurar as democracias se calhar aí tá um primeiro problema eu acho que tu precisas deste dinheiro para assegurar as democracias é uma pescadinha de rabo na boca não eu acho que tu precisas primeiro deste dinheiro e depois então podes dizer que as democracias estão a funcionar porque se as democracias estiverem enfermas de e pobreza exclusão e miséria não são democracias certo a vida não é democrática naturalmente por isso o sinal verde atribuído pela Judite França para esta abertura manifestada pelo Ministro dos negócios estrangeiros Paulo Rangel de taxar os super ricos apesar de um ligeiro estremecimento das pernas do Tiago Pereira não sei se temis contratado pelo Ministério das Finanças Sim isto isto pode correr mal para o meu lado eu se calhar vou acionar os meus advogados é assim que se diz acionar acionar eu acho que nem sequer sei acionado mas não perceb porquê eles têm que ser acionados para funcionar são estão lá assim paradinhos bom advogados me estão a ouvir acionem Tiago Ferreira editor da cultura do Observador que hoje se juntou a Judite França em mais uma edição de semáforo político [Música]