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saldos de verão observador até 31 de Julho assinaturas a partir de 3€ por mês em observador.pt tenha acesso a todos os conteúdos do Observador para ler onde quiser até na praia apoio o jornalismo [Música] independente os para análise e avaliação de temas e protagonistas da atualidade com o judit de França e hoje com a jornalista Cristina reina que já fez a cobertura de eleições na Venezuela país hoje em Abolição depois da divulgação dos resultados que ditaram a vitória de Nicolás maduro a oposição fala em fraude eleitoral Cristina reina bem-vinda há um apelo da Comunidade Internacional a uma verificação transparente e independente dos resultados eleitorais parece-te que vai ser possível fazer esse escrutínio para afastar as muitas dúvidas que existem nesta altura em torno da legalidade das eleições Olá boa tarde é isso que é exigido é isso que é pedido era isso que seria expectável e eu Julgo que é isso que vai ser negociado H mas eh ontem o presidente da Comissão e de eleições eh venezuelano disse que o resultado era Irreversível eh portanto eh Há aqui um mais um choque entre eh um regime que está fechado sobre si próprio mais encolhido do que já esteve em outras oportunidades ou seja com menos apoio do que já teve com ilusão interna eh e um campo opositor que se preparou durante muito tempo agarrando-se aos mecanismos eleitorais que existem cumprindo os à regra e Ultra portanto todos os obstáculos que foram sendo criados para eh jogar nas eleições eh e com a cooperação de outros países da região com uma espécie de entendimento Regional para que o vencedor das eleições de ontem fosse legítimo e legitimado e portanto estamos nesse momento nesse nessa nessa nova Encruzilhada nesse novo momento de de tentativa eh de usar os mecanismos Democráticos para eh reavivar a democracia na na na Venezuela e tu tu escrevias eh ontem à noite se não estou em erro que parte do esquema da fraude Eleitoral na Venezuela passa pelo cancelamento eh do voto como como assim Eh há vários H na na venesuela há muitos anos que se utiliza digamos o livro eh dos esquemas para invalidar eh para anular a a representação da oposição H em primeiro lugar começa por ser eh quem é ou não o candidato eh o regime eh entende aceitar rejeitar e inviabilizar incapacitar e a pessoa a b c ou D para ficar com uma lista de candidatos Eh que que lhe parece aceitável nessa medida Por exemplo Maria Corina Machado h não podia ser não podia ser candidata eh porque tinha uma incapacitação digamos assim de 15 anos de cargos públicos portanto aí daí a entrada de Edmundo González o rutia depois há outro aspecto é quem é que pode ser eleitor eh e há já algum tempo que o regime chavista vinha fazendo como aliás acontece noutros países não é que que é escolher quem é que pode ou não pode votar aquilo que é mais visível é realmente o estrangeiro porque há uma diáspora da venezuelana muito grande superior inclusivamente aos refugiados sírios da guerra da Síria eh e e os números são muito significativos por exemplo um número muito concreto que eu tinha ontem é que na Argentina há 200.000 eh venezuelanos e só 2000 puderam votar foram autorizados eh para a votar num numa numa escala hum maior olhando para a diáspora venezuelana de 7 milhões de imigrantes apenas 62.000 votaram ou puderam votar e isto diz tudo uhum a oposição Apelou à intervenção das Forças Armadas H parece plausível que o exército venha a intervir que responda a este apelo da oposição eh eu Julgo que não eh ouvindo com muita atenção o que disse ontem o ministro da Defesa eu Julgo que ele eh estando do lado do regime porque as as forças armadas estão ao lado do regime a estiveram sempre ao lado do regime e foram sendo corrompidas de muitas maneiras inclusivamente com negócios eh que foram sendo enfim denúncias que foram sendo eh fundamentadas ao longo dos anos por jornalismo independente hh e e até por outro com outro outro aspecto e a Venezuela tem mais Generais do que o exército norte-americano porque portanto essa permeabilização das Forças Armadas recordo também que o got chabes era do exército e houve sempre fações chavistas dentro do exército ontem à noite o ministro da Defesa eh fez uma fez uma intervenção e de apoio ao resultado eleitoral antes dele se saber e dizendo que estaria as forças armadas estariam sempre do lado da Paz bastante ambígua esta declaração ou não eh pelo que se sabe há um processo de reflexão dentro das próprias Forças Armadas eh venezuelanas porque também elas foram feridas como os vários estratos sociais da Venezuela tendo em consideração que 80% da da da população venezuelana é pobre foram feridas por algo que H é capaz de representar por causa da imigração a o princípio do fim do regime que é o que é o seguinte com 7 8 milhões de imigrantes eh aconteceu um fenómeno que está a ter repercussões profundas na sociedade venezuelana que é a separação das famílias e para além da pobreza da gravíssima crise económica eh chegou a a a ao mais íntimo da Separação das famílias e isso também afetou as foras Armadas venezuelanas e portanto há aqui questões eh que entraram e nos vários setores da sociedade inclusivamente dentro do chavismo para fragilizar o regime ao ponto de nos últimos ve meses ter visto uma uma mobilização completamente surpreendente e extraordinária e de um civismo e de uma resistência pacífica notáveis que eu acho que são exemplares no povo venezuelano porque estando a viver num ambiente totalmente asfixiante do ponto de vista da Liberdade do ponto de vista do Insulto sistemático eh a qualquer tipo de oposição eh dá a sensação que a sociedade venezuelana já deu a volta e tá do outro lado está para lá disso e daí nesta oportunidade específica ter havido uma mobilização tão grande e ontem com as pessoas que falei da Venezuela há uma coisa notável para terminar que é como n nos Montes em redor de Caracas que são bairros chavistas por Excelência havia um ambiente de festa de participação H Barreiras sociais que na própria Venezuela estão a cair e a a nota positiva na minha opinião é que se se sequer um processo de reconciliação na Venezuela ele já começou entre o povo agora veremos Quando é que a política os políticos que não que não são políticos há 25 anos e que estão a cargo do do país que estão encarregados e à frente do país poderão poderão eles próprios participar nessa reconciliação uhum a Cristina reina e tendo em conta este diagnóstico e a situação que vivemos agora na na Venezuela que cor de semáforo é que atribuir não sei é difícil pelo menos um amarelo intermitente será não é tendo em conta eu dou um um grande verde à à sociedade venezuelana à sua paciência à sua persistência uhum eh à sua resistência pacífica e e dou um um vermelho aos resultados um en grande encarnado aos resultados e ao e à incapacidade de enfim de de perceber o fim da linha e aqui os atores regionais eh também nos dou um verde se me permitem a liberdade uhum porque já há algum tempo que estão a trabalhar o Chile a Colômbia o Brasil os Estados Unidos inclusivamente e em poder fazer-se uma transição em se negociar uma transição por isso é que o o resultado de ontem não é o fim é é é apenas o início de um processo que veremos como é que se pode resultar finalmente na numa transição de poder numa alternância de poder na Venezuela numa mudança e eh fica aqui e esta ficam aqui estas cores de semáforo atribuídas pela Cristina reina Judite rapidamente também tens aqui um outro tema para esta edição do Semáforo as novas tabelas de retenção do IRS ficamos a saber na sexta-feira vão entrar em vigor dia 1 de setembro com retroativos a janeiro deste ano uhum e e começa um uma negociação da proposta de orçamento para 2025 com um ciclo político que que que tem de continuar necessariamente [Música] hum a não ser A não ser que o que o orçamento jumbe e aí são são outros 500 mas vamos por por partes a a redução do IRS tem dedo do partido socialista é diferente da proposta que foi apresentada pelo governo H mas o impacto orçamental H enfim entre uma medida e a outra não é muito relevante eh o o governo parecia apostar na possibilidade e de o presidente mandar o diploma para o constitucional H mas Marcelo decidiu promulgar esta redução de IRS e outras diplomas digo eu de forma a pressionar Pedro Nunes Santos a viabilizar o o orçamento Ora eu desde o início que acho que a ideia de Montenegro de Luís Montenegro do primeiro-ministro ficar aborrecido com isto é uma leitura demasiado a fácil o governo com esta promulgação fica de mãos livres para esperar pela jogada do PS agora se não houver orç a culpa não é do governo e e a ideia de que o confronto com o PS era mais importante H do que o benefício que pode vir eh para os contribuintes mesmo que não seja exatamente aquilo que o governo queria eu acho que nunca existiu na cabeça de Montenegro e por isso eh não só foram anunciadas a revisão das tabelas mas foram mais longe do que isso porque os contribuintes vão beneficiar de um ajustamento retroativo aos valores que pagaram Desde janeiro e isso vai notar-se e portanto eh eu acho que a bola agora está do lado do partido socialista e do lado do Pedro Nuno Santos e portanto neste momento é o tempo da bola de Berlim mas depois será o tempo da Bola eh mais quente que é a bola do orçamento do estado e que e que sinal de semáforo eu dou um Sinal Verde um Sinal Verde ao ao às tabelas de retenção e ao e sobretudo ao retroativo a janeiro a janeiro a decisão do governo anunciada na passada sexta-feira a Cristina reina jornalista Cristina reina muito obrigado por eh ter juntado a este semáforo político e pela tua análise e pela partilha de experiência sobre a realidade venezuelana a Venezuela que foi ontem a eleições a comissão nacional eleitoral declarou a vitória de Nicolás maduro a oposição contesta esse desfo Y