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bem-vindos ao sim ou não Este é o programa de debate do amanhã pbt esta semana discutimos o papel das Farmácias no apoio ao serviço Nacional de saúde e também na vacinação por exemplo por isso a pergunta ou ponto de partida para o debate é as farmácias podem ou devem ser reconhecidas pelo Estado para poder prescrever medicamentos dispensando em determinadas situações receitas dos médicos e sim o negócio das Farmácias poderá ameaçar as corporações dos médicos e dos enfermeiros ou outra forma de perguntar o estado deve articular melhor a rede das Farmácias com SNS Como já sucede por exemplo com a vacinação ora comigo estão Ema Paulino o presidente da anf a Associação Nacional de farmácias é membro da direção da cip e licenciada em farmácia também luí Cunha Miranda membro da ordem dos médicos e médico reumatologista Muito obrigado ambos pela vossa disponibilidade e com agendas muito apertadas bem sai eh partimos para o debate primeiro temos cerca de 1 minuto e meio 2 minutos Peço que seja seja cumprido para a defesa da da tese ou da ideia Inicial e começo por si muito obrigada pela oportunidade e de facto muito obrigada também pela forma como foi exposto o assunto porque permite também desmistificar aquela que é a a proposta da rede de farmácias eh de facto nós temos uma rede de farmácias bastante capilar e qualificada ao longo de todo o território nacional com 4,1 farmacêuticos em média e o nosso objetivo tem vindo a ser no fundo de apresentar propostas que façam uso dessa qualificação da rede dentro daquelas que são as suas competências eh e responsabilidades específicas Para poder melhorar o acesso à saúde por parte dos portugueses mas sempre no respeito eh precisamente das competências e responsabilidades de da área eh profissional e de cada instituição eh nós somos muito respeitadores e acreditamos e não é nossa intenção h de todo até porque eh é uma competência médica e bem eh a área do diagnóstico e da prescrição eh mas achamos que existe uma oportunidade de rever eh determinadas situações nomeadamente uma lista eh de situações que são passíveis de eh e que são denominadas de de de afeções clínicas ligeiras eh que são passíveis de resolução direta na própria farmácia hoje em dia através de uma avaliação que é feita pelo farmacêutico e a indicação de medidas não farmacológicas ou farmacológicas utilizando medicamentos não sujeitos a receita médica que possam ser indicados para a situação que nos é apresentada Face aos desenvolvimentos tecnológicos até a existência por exemplo de testes rápidos que hoje em dia nos permitem fazer alguma diferenciação entre por exemplo eh situações virais e situações bacterianas parece nos que é oportuno fazer uma revisão dessa dessa lista eh e podermos ir um pouco mais além mas eh numa perspectiva até de garantia da segurança do processo e porque a nossa intenção também é que haja sempre uma articulação uma complementaridade e sem dúvida alguma Abrir canais de comunicação com os profissionais médicos eh fazer essa abertura da lista eh mediante determinados protocolos a estabelecer que poderiam ser construídos eh entre a ordem dos médicos e a ordem dos farmacêuticos em que se pess se consensualizada que áreas poderiam ser essas como é que as farmácias poderiam eh de certa forma dar resposta dentro de uma de um determinado fluxograma de intervenção e garantir sempre que essa intervenção é registada no processo Clínico portanto que o médico tem acesso à essa informação e que controla de certa forma o processo e que acompanha sempre h a a pessoa no no no no seu processo de cuidados de saúde muito bem muito obrigado Luís C mirand Qual é a sua perspectiva acerca deste desta questão entendo claramente que a farmácia tem um papel fulcral naquilo que é o atendimento e o seguimento do doente em proximidade nomeadamente naquilo que é dispensa de medicamentos devemos entender é também um um conceito que é que que a NF gosta muito dizer e e que eu acho que temos que ter aqui algum cuidado que é a farmácia é uma porta de entrada que é a farmácia é uma porta de entrada do serviço Nacional de saúde e não é e a porta de entrada do serviço Nacional de saúde deve ser o centro de saúde e e nós devemos é ir um pouco mais atrá e pensar no que é que está a falhar em termos daquilo que são os cuidados de proximidade do Centro de Saúde e fazer esse tipo de investimento numa questão que é mais eh importante que é como é que nós organizamos um um serviço eh que Está desorganizado em vez de tentarmos arranjar outro tipo de soluções mais rápidas eh não sei se mais baratas mas que possam eh eh facilitar alguns alguma pressão que existe a pressão ao existir nós temos é que repensar o sistema no seu Global relativamente àquilo que que a Dra Ema Paulino tá a dizer relativamente à à questão da da prescrição em farmácia eh por isso é que existem medicamentos sujeitos a receita médica e não sujeitos a receita médica e o papel do farmacêutico na promoção da Saúde na no aconselhamento naquilo que são medicamentos que não são sujeitos em receita médica é fundamental o acompanhamento naquilo que é a compliance e e aquilo que é a forma como os os doentes tomam a sua medicação como fazem a sua a toma correta é fundamental mas achamos que Há questões técnicas e questões de preparação e de Formação que não não decorrem de protocolos e que não decorrem seguramente de imposições ou ou ou em termos práticos decidir o que é que se pode ou não se pode tratar numa farmácia o a prescrição implica sempre diagnóstico a prescrição implica muitas das vezes ou quase sempre exame objetivo e por outro lado a prescrição implica reconhecimento de qual é o o fármaco indicado e acomodar tudo aquilo que são os efeitos adversos e inerentes à prescrição desse fármaco e daí eles serem de prescrição médica H se há áreas em que nós podemos colaborar existem múltiplas e há e há formas cada vez mais próximas em que as farmácias podem articular com os centros de saúde e que podem só articular com os com os cuidados de saúde primária ou os hospitalares mas entendo que H decidir que há áreas que o que o farmacêutico pode prescrever sem ter a competência técnica para o fazer me parece um pouco excessivo nesse neste campo e acho que não é por um protocolo não é por um um fluxograma eh temos que dar às pessoas é os melhores cuidados de saúde não é diminuir os cuidados de saúde Só porque em termos práticos nós não temos a capacidade de pressionar um um Ministério da Saúde de pressionar um governo de pressionar um poder político a verdadeiramente pensar naquilo que é o Sistema Nacional de saúde e o serviço Nacional de saúde Ema faça faça ao exposto mas Sobretudo com com a questão de H essa prescrição que exemplos para quem nos está a seguir que exemplos de de de medicamentos é que poderia não haver de facto enfim algum conflito relativamente aos médicos bem e primeiro dizer que nós estamos absolutamente de acordo que é necessário repensar o sistema e que é necessário um investimento eh no no no serviço Nacional de saúde e para particularmente nos cuidados de saúde primários no sentido de se poderem e efetivamente desempenhar o papel que têm de desempenhar a numa perspectiva de porta eh de entrada para o sistema para o serviço Nacional de saúde e de facto e apesar de muitas das vezes a farmácia ser o primeiro ponto de de contacto eu devo concordar que ao dia de hoje as farmácias não são uma porta de entrada no serviço Nacional de saúde pelo menos não são de uma forma formal Até porque não estão estabelecidos quaisquer canais formais de comunicação e de diferenciação que permitam que a farmácia seja uma porta de entrada e este é um daqueles mitos urbanos que nós temos também que desmistificar uma rede de farmácias que é uma rede privada uhum centrada na venda e no lucro h não pode ter e o epíteto de estar integrado no Sistema Nacional de saúde como sendo parceiro de igual ao que haveria conflito de interesse Claro que existe primeiro lugar conflito de interesse naquilo que é a a lógica vou-lhe dar o exemplo ao contrário eu enquanto médico sei fazer o diagnóstico hã sei fazer essas coisas todas no meu consultório e no final o doente diz assim olha Esta é a receita e eu vou-lhe vender os medicamentos que tenho ali no meu na minha no meu guiche Zinho e estes são os medicamentos e e o senhor não precisa de ir à farmácia O que é que isto significa que existe regulamentos e que existe áreas diferenciadoras não só porque se eu fizesse isso era ilegal e deveria ser porir ISO a questão que eu que eu acho que nós temos que claramente desmistificar a a rede de farmácias é super importante mas é uma rede privada centrada no negócio e no lucro obviamente que tem um papel importante na educação na promoção mas mal seria se um farmacêutico tendo uma farmácia não procurasse o lucro portanto dizer que a rede de farmácias está para o serviço Nacional de saúde como uma porta ou como possível integração é o mesmo do que dizer que uma luz uns Lusíadas ou uma cuf também o poderiam ser e podem ser tudo isto pode ser tem é que ser altamente Claro e altamente e transparente para todas as as pessoas e E logicamente que em termos práticos ninguém pode substituir o papel das Farmácias pelo menos daquilo que eu acredito daquilo que é e tem sido o desenvolvimento em Portugal nos últimos anos agora os modelos de negócio da farmácia isso é a anf que o se estuda a forma como como as farmácias têm mais lucro ou menos lucro é a anf que o estuda a questão é que outros países eh o negócio da farmácia evoluiu para outra para outra forma há países em que são drug Stores que vendem tudo e depois tem um espaço de farmácia há outros em que a farmácia se mantém como em Espanha ou Itália tradicional como como um pouco parecido como nós agora a prestação de serviços a prestação de de de de de de de testes a prestação de de de vacinas tudo isso são serviços pagos ou são pagos pelo pelo pelo cliente que entra na farmácia ou é ou é pago pelo serviço Nacional de saúde ou é pago por todos nós em termos de de e bem e bem não é isso que está em causa são serviços e bem que ten são pagos mas nós não podemos deixar de encobrir e dizer que que não existe aqui custos gastos e que isto também não é um negócio não é haveria um conflito de interesses não me parece que exista todo um conflito de interesse até por eh nós temos de eh pensar que nós estamos a falar de uma atividade dentro das Farmácias comunitárias que é eh regulada que é H que que é que tem uma autoridade reguladora e que tem eh como principal ator um farmacêutico que tem um código deontológico que tem deveres profissionais eh e que está sujeito a escrutínio e hoje em dia até com alteração dos estatutos das ordens profissionais inclusivamente por membros de fora da profissão provedores que também pugnam pelos interesses da da população e portanto nós estamos a falar precisamente de profissionais que têm essa deontologia e que muito embora uma farmácia seja uma unidade comercial eh e de Como disse eh de negócio por exemplo quando estamos a equacionar modelos do usf Tipo C não existe grande diferença e nas realidades as usfs de modelo B já tem um modelo de financiamento e de contratualização que também têm determinados objetivos estabelecidos os e que também têm determinados modelos de financiamento e que também têm prémios por desempenho ou seja mesmo no quando nós consideramos instituições do serviço Nacional de saúde as pessoas também têm um salário assim como T um salário os os farmacêuticos que trabalham nas farmácias comunitárias em Portugal agora esta questão da dizer que nós de facto as farmácias nas farmácias e aquilo que temos defendido nós defendemos a separação entre o ato de prescrição e de dispensa de medicamentos aquilo que propomos é que haja uma revisão das situações que são passíveis de resolver na farmácia devido às evoluções tecnológicas de necessidades de conhecimentos e de competências que temos é um facto que nós temos de facto de por exemplo nós temos eh hoje em dia uma série de protocolos para pessoas que já têm um diagnóstico prévio por exemplo nós podemos dispensar determinado medicamentos mediante protocolos aprovados pelo infarmed e que for e que são eh ouvidas as ordem a ordem dos médicos é ordem dos farmacêuticos e em que mediante determinado diagnóstico anterior eh sem necessidade de apresentação de uma prescrição médica o farmacêutico faz essa avaliação avalia-se diagnóstico anterior e faz essa dispensa se nós estamos por exemplo perante uma pessoa que tem infecções urinárias não complicadas de recorrência a que o médico de forma voluntária eh coloca na ficha dessa pessoa que essa pessoa se tiver um episódio com determinadas características e determinadas queixas que já são conhecidas que o farmacêutico pode fazer essa dispensa do antibiótico sem necessidade de uma prescrição médica obrigatória seguindo determinadas premissas nomeadamente que faz o registo dessa dispensa que foi feita em Farmácia Comunitária para que o médico tenha essa informação nós não retiramos o poder ao médico de ser o médico a definir que aquela pessoa pode ter acesso ao antibiótico para esta infecção urinária não complicada na farmácia mediante determinadas circunstâncias mas resolvemos o problema à pessoa sem que a pessoa necessite ir a uma urgência hospitalar isto não é nada tem formação adequada o farmacêutico tem formação adequada e dizer que isto não é nenhuma novidade no mundo Nós temos muitos países onde este sistema já está a funcionar estamos a falar do Reino Unido estamos a falar do Canadá estamos a falar da Austrália estamos a falar de outros países como a Noruega que já tem feito avanços neste sentido e em que a rede de farmácias tem a mesma organização eh privada que existe em Portugal em que há uma contratualização muito clara em relação Quais quais é que são as competências em que há o o próprio médico está envolvido no processo e que é e muito importante eh permitir que haja uma referenciação a partir do momento em que existem as chamadas Red flags ou em que existem situações critérios de referência ao médico em que a pessoa efetivamente se tiver por exemplo começar a ter febre ou determinadas eh ou outros determinados critérios de referência ao médico que possa ser feita essa referenciação direta e que através da farmácia inclusivamente possa ser enviada essa informação ao médico e eventualmente até marcado ou uma consulta no Centro de Saúde portanto isto no a farmácia a marcar consultas para o centro de saúde no no serviço no Hoje Em Dia na rede SNS 24 as pessoas podem Telefonar para um a rede para o o número de telefone do sns24 e eh o SNS 24 eh através de determinados protocolos que foram definidos poderá ou eh reencaminhar uma pessoa para a farmácia porque para determinadas situações as situações são passíveis resou na farmácia pode encaminhar as pessoas para uma urgência hospitalar ou pode marcar uma consulta médica num Centro de Saúde a 24 ou 48 horas porque é que esses protocolos não podem ser aplicados numa farmácia os protocolos as pessoas que estão a atender os telefones no sns24 São enfermeiros ou farmacêuticos também temos farmacêuticos na linha que têm a mesma formação que os farmacêuticos estão numa Farmácia Comunitária porque não há uma Farmácia Comunitária poder aceder a um sistema em que possa encaminhar e eventualmente e marcar uma consulta M questão é o sistema que existe hoje em dia em Portugal por exemplo de registo H é sujeito a a a sigilo médico por exemplo aquilo que é o o sistema eh o sistema onde nós escrevemos e existem provavelmente 70 a 80 sistemas informáticos onde os médicos escrevem e portanto aquilo que que estamos a dizer é não só os farmacêuticos teriam acesso a 70 ou 60 ou 70 sistemas de de prescrição ou é só o o do SNS muitos dos doentes até até Nem fazem grande parte do seu seguimento no SNS há muita gente hoje em dia que faz o seu seguimento em em ambiente privado e e por outro lado a A questão aqui é e a a vantagem disso verso o acesso por exemplo ao centro de Saúde ao farmaceut ao ao enfermeiro do Centro de Saúde a outro tipo de de situações que são do SNS que estão controladas em termos de custos e que mais uma vez e e discordando claramente que não existe conflito em interesses obviamente que há conflito de interesses quando nós vendemos o teste para fazer para fazer o diagnóstico vendemos o medicamento para fazer a cura e por outro lado e fazemos um circuito dentro de uma farmácia que é um espaço comercial e que tem esse tem essa Valência de espaço comercial por outro lado as infeções recorrentes ou a cefaleia que é outra das das áreas onde onde supostamente H é uma das áreas onde supostamente também e se está a Pretender medicar dentro de uma farmácia elas só são situações ligeiras para quem as avalia em termos clínicos e por exemplo na cefaleia não sei de que forma é que é que se pode considerar uma situação Clínica ligeira uma se falea por exemplo mas mas mas voltando podem podemos ver isso naturalmente mas por exemplo quando olhamos para os sistemas informáticos por exemplo da da das Farmácias Será que estariam preparados para partilhar dados por exemplo com com o SNS e vice-versa eu eu faço esta pergunta também e e a ambos porque eh Posso estar errado mas ainda não existe provavelmente um registro de saúde eletrónico único entre hospitais e e e Centro de Saúde sim nem entre hospitais e Centro de Saúde nem entre vários hospitais nem entre público e privado mas que por exemplo já foi já já foi conseguido Isto é tudo uma eu penso que tudo dependerá da vontade política nesse aspecto Hoje em dia as farmácias já T acesso de forma completamente integrada a todas as prescrições de cada uma das pessoas dos últimos 12 meses H dos últimos 12 meses quer essa prescrição tenha tido origem no privado no Social ou no público todas as prescrições estão disponíveis para nós podermos consultar e assim como estão disponíveis também as despensas que foram feitas ao nível das prescrições e existe imenso trabalho ISS Mas isso é porque o sistema todos os sistemas privados são validados num sistema público ou seja significa que existe um sistema de prescrição eletrónica do estado que cobre 60 a 70% das prescrições mas todos os outros privados e também são mais de 10 12 ou 13 sistemas ou 20 sistemas privados de prescrição de de empresas que têm softwares todos eles eh têm que ir aos servidores do Ministério da Saúde para serem validados e daí Sim há uma concentração e esse e esse tipo de de de mais valias de um sistema integrado em que a farmácia sabe se o doente Levantou se não Levantou se está a fazer medicação esse para mim é o trabalho Fundamental e fulcral que a farmácia Pode adicionar à aquilo que é o sistema h não entendo como uma mais valia de um sistema eh a ter esta esta necessidade de de aliviar complicando ou aliviar e correndo o risco de de Se ultrapassar algumas linhas em termos de daquilo que é o ato farmacêutico e do que é o ato médico os atos seria uma intromissão digamos assim quando se faz diagnósticos e quando se faz prescrição isso implica claramente um ato médico ponto e não é uma questão corporativista é uma questão de responsabilidade de responsabilização até criminal e cível e portanto e a questão fundamental é que um médico ao fazer um ma diagnóstico ao prescrever mal põe em risco o doente mas também a sua carreira o sua a sua vida portanto nós temos por isso é que um médico se prepara durante 6 anos no curso 1 ano de ano comum no meu caso até Ainda foram dois e depois tem uma especialidade à frente que vai de quatro a 6 anos e é por aí pelo diagnóstico que nós conseguimos fazer aquilo que é o melhor o melhor o melhor diagnóstico possível e temos que estar sempre em aprendizagem em contínua eh diminuir isso apenas a um teste e uma e uma medicação é reduzir o sistema e diminuir a qualidade do sistema acho que há muita coisa que podemos fazer em conjunto mas acho que há áreas que não não me faz sentido eu eu diria que não as pessoas em Portugal não serão diferentes da de outros países nós temos experiências nos outros países já de vários anos com total segurança com economia para as pessoas elevada satisfação e não estou a dizer elevada satisfação apenas do cidadão estou a dizer a dizer elevada satisfação do cidadão elevada a satisfação dos profissionais farmacêuticos que também conseguem resolver problemas à população eh eh com com maior frequência e maior celeridade e elevada satisfação também dos profissionais médicos e isto também tem sido estudado porque podem dedicar o seu tempo realmente a casos complexos e que em que as necessidades são crescentes porque nós podemos continuar a dizer que é possível aumentar eh o investimento em profissionais de de saúde no serviço Nacional de saúde e aumentar o número de médicos aumentar o número de Enfermeiros e como é óbvio nós somos a favor desse investimento mas a verdade é que as necessidades das pessoas estão a crescer a um ritmo que não está a ser acompanhado com a disponibilidade em termos de recursos a falta de recursos humanos em saúde tem sido um problema amplamente debatido pela Organização Mundial da Saúde e a própria Organização Mundial da Saúde no seu conceito de cuidados primárias de saúde inclui as farmácias eu mesma pessoalmente tive a oportunidade de ir assinar a declaração da est há eh Há há muito poucos anos precisamente acrescentar as farmácias comunitárias como parte do sistema de saúde e como porta de entrada no sistema de saúde e nós temos de olhar para as coisas difer de forma diferente se não queremos repetir o os mesmos erros e se não queremos chegar a uma Situação de total eh incapacidade de responder às necessidades crescentes para além das necessidades temos as expectativas e as preferências das pessoas que também hoje em dia têm de ser tidas em conta quando são discutidas estas matérias eh e dizer que da da da nossa parte não queremos tomar medidas que sejam desproporcionais ou que sejam eh eventualmente alvo eh de eh eh lacunas ao nível da segurança portanto queremos dar Passos certos e acima de tudo queremos dar passos de forma articulada e consensual eh nunca Eh gostaríamos de ultrapassar aquelas que são as nossas competências específicas eh e esperamos poder fazer esta eh reflexão em conjunto com os profissionais médicos em conjunto com os profissionais eh de outras áreas da da Saúde numa perspectiva de podermos chegar a algum consenso sobre em que áreas é que podemos trabalhar e eventualmente evoluir testar eh e depois quando já também tivermos mais à vontade e à semelhança daquilo que aconteceu noutros países como o Canadá em que começaram com 12 situações e hoje em dia já vão em mais de 50 em que se possam em que nos possamos sentir mais confortáveis sobre as eh os passos dados eh e eh em que os sistemas tecnológicos também evoluam e em que seja possível eh no fundo trabalharmos em equipas multidisciplinares com uma redistribuição eh de tarefas sem redistribuição sem deixar de que cada um Assuma a sua própria responsabilidade até porque o farmacêutico também tem essa responsabilidade eh criminal até do ponto de e cível do ponto de vista da dispensa do medicamento mesmo que prescrito se esse medicamento depois eh tiver causar danos da na pessoa o farmacêutico também é responsabilidade eh responsabilizado do ponto de vista nomeadamente se tiver e do ponto por ISO por por essa razão nós como é óbvio o nosso interesse é eh trabalhar de forma segura com passos dados de forma integrada eh nunca de costas voltadas também para os outros profissionais de saúde e sobretudo não de costas voltadas para aquelas que são as necessidades crescentes da população portuguesa acho que nós eh em Portugal acabamos por estar sempre a discutir algo que nos é particularmente importante e interessante enquanto enquanto área nossa um bocadinho aquilo que é Portugal que é e não não não entendam não entendam isso como como uma crítica mas nós em Portugal em todas as áreas preocupamos mais com a nossa quinta com a nossa quintinha e não não percebemos que há um um um manancial de coisas que podemos fazer em conjunto E que podem ser altamente disruptivas uma delas eh falando daquilo que falamos há bocadinho que é os sistemas integrados a ficha única a a quantidade de rentabilidade que ninguém nunca valiu em Portugal eh de nós termos provavelmente um dos piores sistemas de prescrição eh públicos quando existem sete ou oito muito melhores muito mais rápidos em que no final de um dia em que uma em que o médico pode ver mais dois doentes se o sistema fosse bom em que podia haver mais três doentes se o sistema onde descreve não o sistema de prescrição fosse bom e essa e isso é aquilo que nós não vemos vamos ter nós somos um país pequeno com uma estrutura muitíssimo boa em termos tecnológicas porque é que não temos o melhor sistema de prescrição do mundo porque é que não temos a melhor ficha Clínica do mundo porque é que não temos as coisas Integradas com telemonitorização com outro tipo de coisas e continuamos a ter eh aquilo que temos que são centenas de programas informáticos dispersos eh cada hospital tem sete ou oito ou 10 ineficácia ineficiência custos extraordinários H eh isso acontece porque interessa a quem porque interessa a toda a gente menos a se calhar menos aos foru aos médicos e aos doentes mas interessa a toda a gente porque existem milhares de empresas existem milhares de situações existem também eh agendas políticas 4 anos 2 anos existe a agenda mediática do telejornal no dia a seguir e portanto nada disto é pensado de uma forma estruturada e e e a longo prazo hh e isso é aquilo que que nos diminui enquanto país que poderia ser muito melhor do do que é eh e enquanto nós continuarmos todos nós a a a pensar muito naquilo que é aquilo que que me importa a mim eu enquanto reumatologista enquanto enquanto médico enquanto não sei quê perdemos esta esta visão estratégica que Já devia ter sido claramente feita o há há estudos internacionais que dizem que um sistema único bem feito e Clínico com a integração de de outras Profissionais de Saúde etc dos Profissionais de Saúde não médicos reduz os custos globais do sistema e e os nossos são de vários milhões 1000 milhões de euros reduz os custos em 10 a 13% ao ano e portanto isso é o suficiente para se ter 800 milhões de euros de poupança mas para isso tem que se tem que se calhar não pôr o prr para as albufeiras e por o prr para uma coisa estruturante como esta para o país diria eu bem e eu tinha várias perguntas com certeza estaríamos aqui muito mais tempo mas é uma ditadura de facto do do tempo agradeço-vos muito a vossa disponibilidade para este para esta reflexão é um muito útil que agradeço bastante é tudo já sabe que pode ver este debate no site amanhã psp.pt também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode também ouvir o podcast E como sempre ler no jornal Portugal amanhã que sai com o sol conto consigo na próxima semana h
15 comentários
As farmácias aqui 🇲🇿,só pensam em roubar ao doente 😢😢😢
Aqui 🇲🇿, acho que não
Brazil is a colony of Portugal
Nao !!!
Somente medicos formados en faculdades confiaveis poden presquever .
Farmacia e para prover remedios e vedelis a cidadania
Nao en ipotesrs alguma.viraria supermercado.ia morer muita gente .e as farmacias ficarian mais ricas
Cᴀ́ ɴᴏ Pᴀɴᴛᴀɴᴀʟ ᴇsᴛᴀ́ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴄᴀʟᴏʀ, ɴᴀ̃ᴏ ᴛᴇᴍ ᴀ́ɢᴜᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴛᴏᴍᴀʀ ʙᴀɴʜᴏ, ᴍɪɴʜᴀ ɴᴏɪᴠᴀ ɪɴᴅɪ́ɢᴇɴᴀ Yᴀʀᴀ ғᴇᴅᴇ ғᴇɪᴊᴀ̃ᴏ ᴄᴏᴍ ᴀʀʀᴏᴢ ᴘᴏᴅʀᴇ 💩🇧🇷🤣…..
Portugal🇵🇹🐇
Brasil🇧🇷🐢
……😂
Sim.
Eu sou um velho fedorento…😌
Queria ter nascido Português😌
Eles são mais bonito fortes saudáveis😌
Meu país Brasil🇧🇷 é um chiqueiro…😌
Eu sou um velho fedorento
Eu tenho duas bandeiras👉🏳️🌈🇧🇷
Quem é habilitado para prescrever medicamentos é o farmacêutico. Logo se a farmácia tem a obrigação de ter um farmacêutico responsável pela mesma ,ela pode e deve ser quem prescreve medicamentos.
Confiaria mais numa IA do que num farmacêutico para me prescrever um medicamento!^^ O tipo é simultaneamente juiz e júri…. lol