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no ti temas de hoje juntamos na feira Raiana e danh nova três dos cabeças de lista às eleições legislativas do passado mês de março pelo círculo de Castelo Branco estão aqui connosco a Liliana Reis da Aliança democrática Nuno fazenda do partido socialista e João Ribeiro do chega bem-vindos e Obrigado pela vossa disponibilidade para juntarem a nós nesta emissão da Rádio observador feita aqui na feira Raiana feira que termina no próximo domingo dia 4 dedicada a este ano ao tema da sustentabilidade e é por aí que começamos idanha nova é uma das cinco bior regiões do país um modelo de desenvolvimento rural assente na sustentabilidade ambiental com métodos de produção sustentáveis biológicos que respeitem a biodiversidade dos territórios pergunto-lhe Lana Reis até tendo em conta a experiência e deste município e o conhecimento que tem desta realidade se é possível compatibilizar estes objetivos de sustentabilidade com a necessidade de produzir riqueza emprego e dessa forma promover a fixação de pessoas nestes territórios muito boa tarde Agradeço o convite para estar aqui hoje e também me cumpro sublinhar a rádio observador pelo 10º aniversário mas também pela iniciativa e que teve de realizar hoje este debate aqui em idanha Nova Muito obrigada relativamente à pergunta que me formulou e naturalmente que idanha nova tem sido um um município exemplo e do ponto de vista do desenvolvimento e sustentável e nomeadamente da a e captação de de muitas pessoas nomeadamente comunidades estrangeiras aliás idanha nova e pena maor têm sido sinalizados nesse sentido que hoje tem uma capacidade de atração de de várias comunidades estrangeiras começou-se a verificar logo após a realização do Boom festival que se realiza aqui de dois em dois anos e que tem sido um promotor e um provedor até não apenas da cultural aliás eu hoje ou fia o Paulo longo no contracorrente de manhã que falava não apenas no centro cultural Raiano mas também das várias iniciativas culturais que o município tem e mas também do ponto de vista económico aliás amanhã de manhã H apresentação aqui e por Alan legu um empresário francês que está a desenvolver casas sustentáveis não sei se reparou logo ao início que é biom spass e uma empresa francesa e e aquilo que nós vemos é que é possível e com produtos endógenos aliás aqui refiro-me por exemplo a produtos florestais a e teve o cuidado de me enviar para para também sinalizar e a possibilidade de exportação dos nossos produtos locais e nomeadamente destas novas casas que vão nascer e vão criar aqui vários empregos vão fixar naturalmente e eh vários várias pessoas no no nosso território mas é muito importante que nós também olhemos para o nosso território de de uma forma holística hoje não há governação local governação nacional ou governação eh internacional ou Global hoje a governação é local e por isso nós temos que conseguir efetivamente eh primeiro captar investimento direto estrangeiro e e isso os nossos territórios têm que o conseguir fazer não apenas através de de medidas fiscais municipais vários municípios já têm eh posso falar talvez melhor do Fundão mas sei que vários municípios como a covilhã como idanha também têm eh mas também que não se viabilize o investimento privado como foi feito durante muito tempo é que o desenvolvimento territorial não é apenas eh feito e não é apenas conseguido por parte do Estado Na verdade são as empresas também que são hoje eh promotores eh desenvolvimento territorial e desta coesão territorial e por isso não me parece que a sustentabilidade e a economia possa ser possam ser e desligadas aquilo que me parece efetivamente é que nós devemos de olhar para os produtos endógenos que temos para os clusters regionais e nós temos aqui vários clusters temos por exemplo na região da cova da covilhã Sobretudo o cluster muito ligado à Medicina aqui o cluster da sustentabilidade e da biodiversidade em idanha temos o cluster da floresta na zona do Pinhal nós temos aqui e eh uma região muito muito rica e Acho que todos nós partilhamos desta opinião eh e que nós tinhamos a capacidade e saibamos efetivamente ser esses agentes e de coesão territorial no Fazenda pelo PS deve ser esta aposta dos territórios do do interior do país a promoção da sustentabilidade ambiental enquanto Matriz de desenvolvimento ou é uma aposta que acaba por conduzir a que mais pessoas sigam Ali pela A23 até Lisboa ou outros grandes centros urbanos tendo em conta a falta de oportunidades de trabalho bom essa é a aposta certa mas antes de mais não queria também deixar de agradecer o convite para estar aqui também hoje e dar os parabéns ao servador pelo 10º aniversário e também de facto Por estarem aqui hoje na nossa região no distrito de Castel branco e em concreto em danha Nova a fazer esta cobertura da Feira Raian e por isso bem pela vossa presença e pelo vosso trabalho bom de facto a coesão territorial é um desígnio Nacional nós basta ter presente que cerca de 70% da população está no litoral ou Se quisermos cerca de 89% dos alunos do ensino superior estão no litoral 85% da riqueza produzida no país está no litoral e portanto nós temos que de facto olhar para o interior como uma causa nacional e aquilo que é o desafio da coesão territorial não é com uma varinha mágica Mas é com ação em várias frentes é por um lado naquilo que é na economia no apoio diferenciado às empresas com incentivos e com Fundos europeus destinados para quem investe no interior também naquilo que são os aspectos de serviços públicos nomeadamente naquilo que é os apoios às famílias os serviços de saúde os serviços de educação mas também Se quisermos é naquilo que são as infraestruturas de suporte na remoção de custos de contexto como é o caso das portá nas a escute que foram foi uma decisão política nesse sentido já vamos falar sobre isso já já leremos mas sobretudo e é olhar depois para aquilo são os recursos do próprio território e nessa medida aquilo que o interior e a região da Beira baixa que é onde nos encontramos e tem para oferecer é diferenciação é a sua natureza é o seu território são as pessoas e nessa medida aquilo que eu queria aqui sublinhar no caso da idanha e da bar baixa é que de facto eh aqui e este evento apenas reflete isso mesmo há aqui uma aposta no domínio do conhecimento nós vimos neste evento o debate com vários especialistas e gente de todo o mundo a debater o futuro da sustentabilidade e a dimensão das alterações climáticas e também no domínio do agroalimentar é também a cultura porque vimos aqui também a puxar por aquilo que são os ativos culturais desde a gastronomia mas também o património cultural as aldeias históricas tudo isso aqui está presente nesse evento e portanto A somar ao conhecimento A somar à cultura depois há também de facto a dimensão económica e na dimensão económica não só temos aqui um investimento que está e hoje vocês de manhã falaram sobre isso a acontecer nesta região e no conel Dan Nova em divers diversas áreas no domínio do agroalimentar com laboratório colaborativo onde junta conhecimento ciência e empresários mas também no domínio do Turismo basta ter presente que temos aqui duas aldeias históricas eh com que que que tem um potencial enorme e que já hoje é uma realidade do ponto de vista turístico e nós também dessa nessa perspectiva temos que olhar para o interior não como uma fatalidade mas como uma oportunidade para o país e é nessa medida que temos que valorizar também o turismo porque também a partir dos o turismo é um dinamizador de economias locais é muito mais do que hotelaria e restauração tem um efeito multiplicador no domínio da cultura dos transportes eh do agroalimentar e tudo isso pode contribuir e é nesta visão digamos mais global que nós e tendo como pano de fundo a sustentabilidade que eu quero de facto saudar o município de idanha Nova que tem como pano de fundo a bior região e toda a sua estratégia está focada nesse domínio mas que depois nas diferentes Vertentes o faz eu posso até dar aqui o exemplo do de um dos projetos que foi aprovado anteriormente no âmbito do P RR é o bairro Comercial digital para a idanha e que tem também como seu propósito promover depois os seus produtos que aqui são produzidos na e e e trabalhados no concelho de Idan nova já vamos falar também do prr João Ribeiro e numa entrevista que concedeu ao Jornal Regional reconquista por ocasião da campanha para as legislativas defendia o fim das portagens nas antigas scut foi isso mesmo que acabou por acontecer no Parlamento por proposta do partido socialista A23 é uma dessas autoestradas que vão vão deixar de ser pjas a partir de Janeiro e trava o despovoamento ou torna mais difícil torna mais fácil a saída também a entrada mas a saída também antes de mais boa tarde agradecer à rádio observador por estar no interior do país e dar-vos os parabéns pelo 10º aniversário e Agradecer o convite e realmente a 23 é um assunto com que é bastante caro e o deputado Nuno fazenda fez questão de referir que foi o ps que fez Abolição das portagens mas eu tenho boa memória e também não me esqueço que os pórticos da A23 foram colocados no governo de José Sócrates e depois houve aquela situação que todos nós sabemos chamada troica e foi então o governo da Ad Obrigado que as expas a pagar eu costumo dizer e acho que isto é muito importante princialmente para quem nos ouve em Lisboa e não conhece tanto o interior que A23 ser gratuita não é discriminação positiva é uma questão de igualdade eh aqui não existe mais nenhuma estrada com duas faixas para cada lado essa ou aquela é tão ridículo A23 ser a pagar como nós propormos o ic19 ser a pagar ou ou ic17 segunda circular e depois outra situação nós estamos aqui em danha Nova para as pessoas terem uma ideia eu acho que esta imagem visual é muito importante é este concelho tem sete habitantes por quilómetro quadrado se nós metermos cada pessoa separada no Concelho podem gritar à vontade de ninguém ouve e nós aqui estamos à beirinha de ir para Espanha aliás facilmente ainda ainda orora há pouco tempo duas instituições de Castel branco de ginástica foram participar num numa prova Noruega e trouxeram o ouro ambas tiveram um a ambas tiveram o ouro e at tiver o azar onde é que elas foram apanhar o avião a Madrid a Madrid isto acontece Madrid ap pesar de estar a 400 km e Lisboa a 200 é mais barato ir para Madrid porque não se paga portares e o combustível é mais barato do que ir para Lisboa nós sentimos um pouco que somos afastados da do centro do centro das decisões por isso eu acho que A23 gratuita não é uma maneira das pessoas saírem Não de todo é uma maneira de fixar as empresas e fixar empresas fixar pessoas e alterar os os os contexto já agora para que já agora para que se Perceba o azar dessa equipa de ginástica foi ter sido burlada pela ag viagens não teve nada a ver com deixa-me Só passar a questão da A23 para o Nuno Fazenda assim Vamos já vamos já mas deixa-me só perguntar à Liliana reis porque o PSD e o CDs defendiam ao invés do do PS uma redução gradual das portagens está alinhada com esta posição ou no caso específico da A23 considera que é positiva a eliminação das portagens de uma só vez desde já eu tive a oportunidade de dizer aliás durante a campanha e depois a quando a aprovação de defender Aquila que é a minha posição relativamente a esta matéria eu considero que a A23 é efetivamente um dos um dos principais e contributos para os custos contte para dos custos contexto no interior mas há aqui algo muito importante é que não deixa de ser curioso que o partido socialista 8 anos de governação várias propostas não apenas do partido social-democrata mas até do Partido Comunista do partido social-democrata para a sua redução do Partido Comunista fao à aposição votou contra o partido chega após a apresentação da proposta do partido socialista na Assembleia da República mudou dei três vezes em 24 horas o que revela que é um partido catch All e aquilo que queria era efetivamente e procurar maximizar os seus dividendos do ponto de vista eleitoral ora aquilo que eu manifestei nomeadamente através de uma declaração de voto que os meus colegas sabem que a fiz na Assembleia da república e depois que foi subscrita por mais seis colegas nomeadamente os meus colegas de Vila Real Bragança h e de Coimbra O Maurício também de Coimbra foi alargar efetivamente o número de de scuts e de autoestradas cobertas no no interior mas aqui outra questão foi introduzir a explicação porque é que na verdade o princípio do utilizador pagador não se pode aplicar a esta região e porquê Porque nós e eh no mundo Rural somos os maiores sequestradores de carbono que Ou seja que existe no país Então como é que se pode a dizer que não pode haver Abolição de portagens relativamente a esta matéria agora há aqui um oportunismo político enorme por parte do partido socialista e por parte do chega que eu não posso deixar de denunciar nem destapar uma vez que nem sequer o partido socialista nem sequer contemplou essa medida no orçamento que está em vigor Ou seja no orçamento de 2023 mas nós não sabemos se o orçamento Aliás a medida como foi anunciada como Abolição imediata e ambos sabiam eh os os meus colegas sabiam que tinha que descer à sexta comissão e depois Ser aprovada na sexta comissão eh e tudo mais mas sabiam de outra coisa é que sabiam que ambos têm que aprovar o orçamento para que essa medida efetivamente seja efetivada vamos falar sobre o orçamento na segunda parte deste tira temas mas judit França estavas A interpelar Fazenda só para explicar este o tema eu gostava perguntar e eh pensando no futuro não é que Impacto é que espera que esta eliminação das portagens tenha já a partir de Janeiro eu eu posso dar um que é não ter caminhões tão grandes nas nas estradas secundárias Muitas delas apertadinhas não é muito bem bom mas vale a pena repor também a verdade naquilo que é os factos que também quero aqui circunscrever de uma forma muito clara em primeiro lugar eh nós não chegamos a este tema da Abolição das portagens com o contador a zero há 8 anos atrás o partido socialista durante estes últimos o nos no governos anteriores e liderados pelo Dr António Costa nós tivemos 8 anos de crescimento Acima da Média da União Europeia tivemos emprego em máximos históricos e tivemos um aumento real dos salários dos portugueses no meio desses 18 anos tivemos que virar a página da austeridade da troika enfrentar uma pandemia e a maior crise inflacionária dos últimos 30 anos ainda sim com esses três eventos de grande impacto no país o partido socialista o governo do partido socialista conseguiu reduzir 65% das portagens portanto nós quando falamos das portagens estamos a dizer que vamos eliminar agora 100% nós já reduzimos 65% e depois sim como num programa eleitoral o partido socialista com uma nova liderança disse bom nós agora comprometemos em seto de campanha eleitoral com o enquadramento no seu programa macroeconómico com o estudo que foi feito a propor a eliminar as totalidade as portagens porque já tínhamos reduzido 65% e o partido socialista tem que onrar os seus compromissos propôs isto num programa eleitoral e aquilo que V é submete a faz uma proposta submete à Assembleia da república e os únicos dois partidos que votaram contra e isso a gente pode dar as voltas que quiseram foi o PSD e o CDs e isso é factual e isso traz evidentemente impactos positivos para a região é uma questão de justiça e eu queria também dizer aqui algo que sinto que por parte da direita e do governo que que até numa recente audição no Parlamento que é uma injustiça termos a abolição das portagens no interior Ora eu eu eu isso é algo que é inaceitável porque não é injustiça nenhuma é fazer justiça com o interior não foi tão rápido como queríamos porque não as Finanças não o permitiram hoje temos 65 já redução e queremos chegar mais longe estamos no limite do nosso tempo nesta primeira parte mas João Ribeiro e imagino que era responder aqui relativamente às portagens relativamente às portagens é assim o chega sempre defendeu desde os da sua fundação Abolição das portagens no interior aliás nós no nosso programa eleitoral temos a abolição gradual de todas as portagens do país de todas e daí aquilo que a Liana Reis disse de da o avanço ao recu nós esperávamos por parte da Ad uma proposta que dissesse vamos reduzir é daqui a 2 3 4 5 anos e a vossa proposta não tinha nenhum Horizonte temporal ou seja era quando Deus nosso senhor quisesse também de referir que o que o o deputado não fazend isso relativamente ao PS Eu não me esqueço Isso foi uma proposta do PSD eh onr seja feita da redução de 50 das portagens e vocês naquela altura na no no Parlamento que era redução de 50% arranjaram ali uma ar manha como se diz aqui no interior e conseguiram só reduzir 30% is o PS só foi copiar uma medida que era Popular não é populista é popular no interior depois estarem na oposição tiveram 8 anos e não mudaram Isso é verdade agora nós nós estamos nós nos chega claro que votamos a favor da propost medida das pagens é uma medida com impacto orçamental e já vamos falar de orçamento na segunda parte D tirat mas fazemos só uma curta pausa para atualizar as [Música] notícias estamos na feira Raiana em idin à Nova H conversa com os deputados eleitos pelo distrito de Castelo Branco Liliana Reis Nuno fazenda e João Ribeiro há pouco a Liliana Reis eh falava do impacto orçamental de algumas medidas nomeadamente das portagens ontem quem veio falar também do orçamento foi o ex-primeiro-ministro António Costa defendeu numa entrevista na televisão que há várias formas de afirmar a divergência política sem que isso signifique chumbar o orçamento e mais foi até mais taxativo disse que a última coisa que o país precisa nesta altura é de uma nova crise política Nuno Fazenda Começando por si tendo em conta que é deputado do PS depois desta declaração do do ex-primeiro-ministro e ex-secretário Geral do seu partido Pedro nun Santos fica agora com margem mais diminuída para fazer exigências nas negociações do orçamento vão ser retomadas em setembro Vamos lá ver o partido socialista tem desde o início manifestado a sua disponibilidade para negociar mas aquilo que a entrevista do anterior primeiro-ministro Dr António Costa disse também é que a responsabilidade de negociar e de apresentar um orçamento cabe ao governo e o governo tem que ter a humildade porque tem exatamente o mesmo número de Deputados do PSD que o mesmo número de Deputados do PS e é normal já em circunstâncias normais que tivesse uma maioria que se negocie com os outros partidos quando ainda por cima no caso do PST e do PS o mesmo número de Deputados aqui no caso distrito Castel Branco nós até tivemos o melhor resultado a nível nacional onde o PS ganhou em número de mandados em número de votos e em número de concelhos do concelho de onde eu sou enquanto cabeça de lista da covilhã e a Liliana que é professora na úb na covilhã o PS teve quase o dobro dos votos da Ad e portanto dito isto também significa que nós sabemos bem que somos oposição que o governo a AD é governo e é com esta humildade que agora nós temos que negociar o PS tem estado com toda a disponibilidade para negociar eh mas essa negociação tem que ser séria Tem que haver disponibilidade para também seol mas estava à espera que António Costa fosse tão assertivo em mais de um momento desta entrevista ao dizer que o orçamento Deve ser viabilizado porque no fundo foi essa a mensagem que passou mas o o o partido socialista é pela estabilidade nós queremos de facto que possam ser criadas as condições para uma viabilização do orçamento o que não será aceitável e também é dito na entrevista é que se houver medidas radicais que violentem completamente aquilo que é a visão programática de um partido que teve quase tantos um IMPA quase té menos menos de 1% em relação à AD que que se meta na gaveta e que os deputados do partido socialista ou Se quisermos todos os deputados que estão à volta fiquem impedidos de apresentar propostas por exemplo mas aí aí António Costa Diz Que governar com doos não é grave não é bom vamos lá ver nós queremos os governos evidente ente há um governo em funções tem obrigação negociar nós queremos pela estabilidade estamos abertos para uma negociação séria só esperamos é que haja essa receptividade por parte do governo para que possa negociar e por parte do partido chega este recado António Costa assenta Eu por acaso vi a entrevista ontem do Dr António Costa e sinceramente aquilo que me pareceu foi após Oi diria eu apoio do primeiro ministro Lu Montenegro à candidatura de António Costa ao conselho europeu António Costa pagar o favor pagar o favor e dizer de certa forma que o PS está quase obrigado a viabilizar o o orçamento nem que seja por uma abstenção não é limitado É objetivo é objetiva seu conhecido por ser objetivo e direto e foi efetivamente isso que aconteceu a estávamos a puxar pelos galões nós estamos aqui no concelho de danh Nova somos à Freguesia de aranhas por acaso é uma Freguesia muito bonita tem um par campis muito bonito o cha ganhou nessa Freguesia por isso todas as leituras podem ter uma leitura agora deixa-me fazer-lhe essa essa essa pergunta que é o o o chega conseguiu eleger pela primeira vez pergunto-lhe se acha que a população que deu que deu a vitória para que deu a vitória salve seja que lhe deu a eleição está zangada aborrecida com os partidos ditos do poder claramente porque esses partidos ditos do Poder durante 50 anos esqueceram-se do interior nós vimos constantemente o que aconteceu no interior foi uma perda de população uma perda de importância Nacional aliás até é bastante curioso Castelo Branco o distrito Castel branco já teve dois primeiros-ministros e não foi por isso que teve uma valorização extra e por essa por essa razão não é verdade mas já es isso não é verdade mas fomos perdendo população fos fo isso que aconteceu nós estamos à beir mas recentr aqui João Ribeira a pergunta era ficar como aguarda contra as deputados Isso vai acontecer facilmente porque já estamos a população estamos a entrar num numa situação que é quase incontornável apesar de alguns conselhos aqui mais pequenos do interior Panama cor por exemplo e danha também estão a conseguir ter mais crianças na escola do que tinh anteriormente Fundão também a acontecer isso Lana ros relativamente a esta entrevista de António Costa e as declarações que fez sobre o orçamento do Estado como é que as interpretou acolheu com algum alívio acha que o partido socialista ficará mais condicionado no seu sentido de voto do documento orental eu acolhia de certa forma com alguma inteligência que na verdade muitas vezes aquilo que se passa é que os partidos políticos e nomeadamente os deputados não entendem que e o o o orçamento e a viabilização do orçamento de estado que talvez seja a nossa lei mais importante para mim é seguramente não pode ser entendida E ele disse como uma Moção censura ou uma Moção eh confiança exatamente aquilo que que neste momento se passa é que quer o cha quer o partido socialista eh e e e eu tenho que sinalizar isto até porque o o o Nuno disse relativamente ao número de votos que houve nomeadamente aqui no distrito mas houve uma uma questão também muito importante a nível nacional é que este governo que está em funções ganhou as eleições e não obstante não ser por uma margem muito grande é este governo que está a governar e aquilo que nós temos sentido e aliás ainda há pouco falávamos da questão das portagens mas podemos destapar inúmeras e medidas que já exatamente que já aconteceu o que se passa é que eh Há quase e eh uma tentativa de criar subterfúgios para a governação se tornar parlamentar nome adamente através do chega e do partido socialista ora aquilo que ontem António Costa sinalizou é que é verdade que é necessário negociação ele próprio sabe como os equilíbrios são frágeis no quadro de bruselas e o quão necessário é a negociação entre as várias famílias políticas no quadro europeu e por isso se calhar puxou Exatamente Essa lógica de formação de equilíbrios que não é pagar favores é efetivamente perceber-se o que é necessário Aliás ele falou em algo que me parece também bastante importante que é instabilidade internacional neste momento e que pode vir agudizar no PR nos próximos meses e vamos ter também eleições nos Estados Unidos que nós não sabemos o que sairá dali agora a instabilidade que António Costa sinalizou vem mostrar que aquilo que o nosso país não precisa é efetivamente instabilidade e aquilo que é de negociação e a negociação deve de ser feita aliás parece-me que foi um Claro apelo ao partido socialista para que negoci e ao partido social-democrata para que naturalmente governe agora há algo muito importante é que o partido social-democrata também está disponível para negociar mas tem que acomodar o seu programa eleitoral para que ele seja cumprido porque é ele que está a governar Hum e na primeira parte deste tir tem mas tínhamos aflorado aqui a questão do plano de recuperação e resiliência Nuno Fazenda foi presidente da subcomissão parlamentar para o acompanhamento dos Fundos europeus e do prr no período de transição da pasta para o atual executivo da Ad o senhor disse que Portugal tem sido um exemplo nesta matéria é notícia nestes últimos dias que 40% dos projetos do prr estão ou em estado preocupante ou mesmo crítico pergunto-lhe se mantém essa afirmação como é que se explicam estes números muito bem acho que é e agradeço a leses a oportunidade porque estes debates também permit tem contribuir para o esclarecimento eu aquilo que posso dizer-lhe é citar a própria comissária europeia a comissária europeia Lisa Ferreira numa entrevista que está disponível para todos na rádio renascência o público que diz claramente que Portugal está acima da média na execução dos Fundos europeus e concretamente relativamente ao prr é Clara diz que estamos Acima da Média quando comparados com os outros países Mas neste momento o relatório da canar certo já fala nesses 40 já lá vamos 40% é diferente é diferente de ser exemplar também não certeza mas e não quando eu digo ou pode ser exemplar na comparação mas não mas quando eu digo deixa-me só corrigir Quando eu digo e disse e reitero que Portugal não é o governo A ou B no seu nos diferentes ciclos governativos nos diferentes ciclos de programação tem sido exemplar na aplicação dos Fundos europeus em Portugal alguém que percorre oo país e vê como nós aumentamos os níveis de de serviços públicos de Educação de de investimento muito graças aliás aqui Dania também é um bom exemplo daquilo que são os vários investimentos públicos e muitos eles cofinanciados com Fundos europeus temos o hotel ai o hotel perdão o hospital de Lisboa oriental em pronto outro tema é o prr e e só para circunscrever quando eu digo que é exemplar É nos diferentes ciclos de programação Portugal tem sido um bom caso quando comparado no espo falar do prr o prr a comissária europeia que é quem tem da coesão das reformas veio dizer que Portugal está acima da média Ness dos Fundos nós próprios recebemos e eu estive aliás nessa reunião de comissão parlamentar Recebemos a comissão técnica no fundo da unidade especializada da comissão Europe que avalia aos diferentes prrs e o que eles disseram é que Portugal até ao momento está a correr bem a implementação do prr mas dito isto nós não negamos que há dificulades contrasta com aquela que é avaliação feita pela comissão da compan mas nós não negamos que haja dificuldades agora e acredita que que as pior Ou seja que o pior terá acontecido nos últimos meses não nós temos presente o seguinte que é há investimentos que evidentemente que estão sinalizados pela KN que tem maior dificuldade de execução isso é um desafio mas isso caba quem governa tem todos os dias desafios eu já tive essa experiência e e naturalmente governar é resolver problemas porque agora há aqui uma coisa que eu vos quero dizer também diz o senhor ministro da coisão territorial que neste momento temos uma execussão de cerca de 20% excussão Isto é montantes pagos e que espera que até ao final do ano portanto em dezembro ter uma exão de 40% como é que acham que essa excussão pode ser duplicada porquê Porque antes houve um trabalho preparatório de planeamento de lançamento de concursos de adjudicação de obras e diz que são de obra para agora quando a obra está feita se pode pagar é assim normal no dos fundos mas há desafios atenção não não deixo de dizer que sim temos desafios e o que o sen ministro da coesão também ve dizer examente como tem outros estados membros Liliana Reis o primeiro-ministro admite que há metas ambiciosas no no âmbito prr nomeadamente a questão da construção de casas tão importante a anunciada reprogramação pelo Ministro de junta e da coesão é uma maneira de ganhar tempo que pode ser útil neste caso naturalmente aliás há o o que está neste momento a ser pensado por parte do governo é um conjunto de instrumentos que facilitem a execução do prr repare que a comissão de acompanhamento aquilo que destape e aquilo que sinaliza é que nós não temos a execução que deveríamos ter E mais uma vez estamos no interior repar que dos 17 milhões 4 milhões que são desterritorializados se assim pudermos dizer e 13 milhões 13 milhões do do prr estão no litoral ou seja e aquilo Digamos que a fatia que calha a idanha é curta não é exatamente apesar de de alguns municípios como o Nuno H pouco sublinhava nomeadamente idanha aquele em que nós estamos mas apesar de alguns terem vindo a ser beneficiados através do prr aquilo que nos revela é que o litoral tem sete vezes mais Fundos do que o interior e isto também compre sublinhar agora os instrumentos e promovem de certa forma aquilo que está a ser implementado três medidas e não é só no âmbito da Habitação é é do ponto de vista das políticas públicas de uma forma mais geral até porque a habitação agora com o novo comissário por parte deste Colégio eu acredito que este novo Colégio eh da comissão europeia com este comissário da Habitação pode ser efetivamente eh um dinamizador em todos os estados membros eh de políticas públicas para a habitação mas relativamente ao governo e até porque estava também inscrito já no programa eleitoral e no programa de governo há aqui um uma ambição efetivamente que se acomode três dimensões prioritárias muito prioritárias primeiro a facilitação na submissão das candidaturas a celeridade na avaliação dos projetos nessas candidaturas e terceiro o pacote o pacote com a verba para a execução dos projetos reprogramação do Pr João Ribeiro sim ou não visto que o prazo é impossível alterar não podíamos fazer temos estamos na altura limite e aquilo eu queria dar só uma nota tiv foi preciso apoio um AD nisso nós queremos é que o prr se aplique aquilo que nós vemos no terreno é que há muita dificuldade não só naquelas empresas Ou naquelas instituições queria dizer n instituições e nas câmaras que já aplicaram algumas medidas prr faço Falo o exemplo foi público por exemplo a Santa Casa de mória do Fundão que já tinha uma creche completa paga tudo pago e tinha recebido zero do prr também com que já tentaram concorrer e ainda não conseguiu e depois vamos ser realistas que há obras que ainda não foi quer lançado o concurso como é que elas vão ter e nós aqui no interior temos muito falta de empresas de construção como é que vamos conseguir realizar essa obra até 2026 vai ser impossível ou seja temos que não é olid não olhar para os não olhar para os números números são muito bonitos mas também aquela leitura que tivemos por exemplo França já tinha só um pagamento de 80% do prr deles e nós tínhamos quatro pagamentos estava só 20% por isso não olhemos para os números cegamente olhamos é para o terreno e o que nós vemos no terreno autarcas da do PS autarcas da Ad que dizem que é muito difícil cumprir com aqueles prazos porque não conseguem lançar a obra não conseguem adjudicar a obra não vão conseguir ter a obra pronto seguramente há problemas isso mesmo foi identificado pela comissão de acompanhamento da execussão do prr quero agradecer a Lana Reis João Ribeiro e no presende pela vossa presença neste tir Tama especial aqui na feira Raiana em danh Nova onde estamos a fazer esta emissão de tarde política che radio observad [Música]