Vídeo: Plano de emergência para a saúde está a falhar?

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chegou agosto chegaram os constrangimentos Nas urgências de Obstetrícia um pouco por todo o país grávidas a percorrer dezenas até centenas de quilómetros para terem assistência o secretário Geral do PS Pedro Nuno Santos conclui que o plano de emergência do governo para a saúde está a falhar para tirarmos temas Temos esta segunda Frente a Frente Miguel Guimarães Deputado PSD na comissão de saúde é também antigo bastonário da ordem dos médicos e Rui Cristina coordenador do grupo parlamentar do chega na comissão de saúde bem-vindos e Obrigado pela vossa disponibilidade para se juntarem esta tarde política a inspeção Geral das atividades em saúde revelou hoje que vai abrir um inquérito ao caso da assistência a uma mulher grávida no Hospital das Caldas da Rainha na sequência ti Um porto espontâneo com hemorragia que levou contas feitas perto de 40 minutos entre e H ser vista por um obstetra e chegar ao Hospital das Caldas da Rainha o hospital e o inm tem uma versão os bombeiros que acudiram mulher outra Miguel quimer anjos boa tarde o senhor foi bastonário da ordem dos médicos já aqui referi do que sabemos até agora como é que classifica a estão do atendimento a uma paciente nestas condições sucita lhe algumas dúvidas Muito obrigado muito boa tarde muito obrigado pelo convite um convite também ao Senhor Deputado lua Cristina eh um meu comp comprimento também e não esta situação é uma situação que obviamente deve ser desconhecida para tentar perceber o que se passou aparentemente aquilo que eu pude apurar junto das pessas competentes eh a senhora infelizmente Teve um aborto um aborto espontâneo e portanto já trá vindo assim de casa e quando chegou ao serviço de urgência das à Maternidade das calas da rainha e portanto nesse hoje eh estaria estaria encerrado e portanto e contactaram os bombeiros no sentido de transportar a senhora para a urgência mais próxima que eu julo que era Coimbra eh mas entretanto porque ela estava a ter uma hemorragia mais mais mais forte que o habitual nestes casos do aborto espontâneo e eu penso que h o médico do serviço de urgência que que viu que viu a senhor eh O ideal era essas coisas não acontecerem e era as urgências nunca estarem encerradas e seguramente vamos falar disso já a seguir para para percebermos o que é que já foi feito o que é que não fez o que é que não foi feito e o que é que é o plano de emergência uhum eh Rui Cristina Este é um caso Boa tarde também bem-vindo este é um caso que esteve hoje eh no centro das notícias mas há outros de grávidas a viajar entre Leiria e o porto e para eh o realizarem um parto ou entre Leiria em Coimbra nos casos mais urgentes quando o plano de emergência precisamente que Miguel cimes aqui fazia referência foi anunciado André Ventura falou em propaganda vazia eh era de esperar nesta altura que o plano apresentado pelo governo já estivesse a produzir resultados antes de mais muito boa tarde Quero Agradecer o convite aqui à rádio observador quero cumprimentar também o meu colega de debate o deputado Dr Miguel Guimarães h o chega já esperava que este tipo de situação pudesse vir a acontecer pelo facto de que o plano de emergência que foi apresentado relativamente a esta crise Nas urgências de ginecologia Obstetrícia são praticamente a cópia da Estratégia que foi utilizada pelo partido socialista no ano passado ou seja deu-se continuidade aos encerramentos das urgências onde há encerramentos tipo pisca-pisca abrem uns aqui abrem umas urgências aqui fechas outras ali onde as grávidas têm que andar percorrer alguns casos centenas de quilómetros à procura de quais são as urgências que estão abertas Além de que este governo da Ad Acabou também por eh a aprovar um decreto de lei que o decreto de lei 45224 que estabeleceu também um suplemento ratório temporário e excecional para os médicos que fazem horas extraordinárias no serviço de urgência ou seja foi praticamente feito um copy paste por parte do governo AD da Estratégia que foi implementada pelo partido socialista agora o que não entendo é que nós não entendemos é que o PSD era criticada viente estea esta estratégia chega ao governo também sei que o Governo está faz agora praticamente quatro meses queou posse eh sabemos que é um tempo curto mas tem que responsabilidades tem responsabilidades porque ainda não teve e eh a a coragem de encetar uma verdadeira reforma do serviço Nacional de saúde e para se poder resolver este tipo de problemas não é só a tirar dinheiro por cima dos problemas que neste caso é tentar pagar mais aos médicos especialistas para irem para as urgências nós temos que ir mais além temos que eh criar melhores condições de trabalho as carreiras têm que ser realmente valorizadas e temos que avançar para a dita reforma do snf coisa que não tem sido vinda a fazer mas nós NS podemos esquecer que a responsabilidade também em grande parte do partido socialista não é e vamos falar precisamente agora do partido socialista até porque há pouco no direta o assunto tivemos como convidada Mariana viira da Silva ex-ministra da presidência de António Costa Miguel Guimarães há pouco também fazia menção a querer falar deste plano de de emergência e do que está para trás ouvíamos aqui Rui crisa a falar num assumir de responsabilidades também do atual governo eh eh eu pergunto-lhe eh e a Mariana viira da Silva dizia isto mesmo falava eh numa sensação de de este governo estar a desmontar primeiro para depois ver como como é que se há de reorganizar e que fez isto a dois meses do verão eh foi precipitado o executivo de Luís Montenegro em querer já avançar com um plano que seria de emergência mas que eh acabamos por ter as urgências da maneira como estão eh bom eh antes de mais eu acho que que a senhor deputada Mariana ver da Silva e obviamente que e não tem diria eu enfim e não está propriamente adequada para criticar uma coisa que durante oito anos e meio o partido socialista não fez Aliás bem pelo contrário se nós farmos 10 anos atrás nós tínhamos os serviços de urgência a funcionar normalmente se recuarmos cinco ou se anos atrás temos o serviço de urgência da manira que estavam mas agora deixa-me mas mas eu nem vou perder Mas agora estatisticamente estão estão pior Óbvio é óbvio como diz o Dr cu pristina o PS o Az está a governar tem que assumir as suas responsabilidades mas aou assumir as responsabilidades é preciso eh falar de facto do plano de emergência o plano de emergência e eu já disse isto várias vezes em plenário e em várias circunstâncias o plano de emergência não era para ser feito no mesmo nem dois nem três o plano de emergência tem lá datas para as coisas e a e as datas vão até ao fim de 2025 porque nós sabemos que é mais simples se quiser ou mais fácil começar a tentar diminuir aquilo que são os tempos máximos de resposta garantidos nomeadamente em cirurgias e em consultas embora também não se consiga tudo uma vez mas começar a ter melhores resultados nesta área do que propriamente numa área que como muito bem diz o Dr rtina eh envolve curso anos Isto é neste momento uma das coisas principais que a senhora ministra está a fazer é negociar com as várias profissões de saúde nomeadamente com os médicos e com os enfermeiros eh Isto é muito isto é muito importante para aquilo que é capacidade resposta eh a tempo a tempo em tempo clinicamente aceitável aos nossos doentes Nas urgências de uma forma global e nas maternidades em particular e obviamente vai também através da direção executiva tentar uma reorganização dos serviços de urgência em algumas essa mudança da direção executiva dois meses do verão Foi uma boa opção Olha isso é sim isso foi opção do do Governo e da senhor ministra da Saúde eu não vou comentar eh até porque repara aqu o que eu sei é que o senhor Professor Fernando arujo eh de quem eu sou colega e amigo já o conheço há muitos anos eh terá apresentado a sua demissão portanto se ele se demeti eu acho que o governo não tinha muitas alternativas se não arranjar alguém para fazer o lugar Isto é mantendo a direção executiva a funcionar portanto não prindo da direção executiva portanto eu não consigo comentar uma situação que em princípio nem sequer foi a pedido ou foi uma iniciativa Direta do Governo foi uma iniciativa de quem era o diretor executivo na altura hum eh eh Rui Cristina eh olhando para para para essa verdadeira reforma no serviço Nacional de saúde que o chega queria que o governo apresentasse até ao final do ano se fosse o seu partido a apresentá-la que medidas é que iria incluir nomeadamente para resolver estes constrangimentos Nas urgências e rápido como chega quer sim eh antes de mais eu não posso deixar de comentar eh aquilo que deputada Mariana viira da Silva que comentou e é inacreditável que o partido socialista venha agora fazer declarações e venha anunciar e publicamente que vai reunir esta semana com os hospitais tem as urgências encerradas Então mas quem é que nos trouxe até o momento é que nós estamos Nas urgências quem é que nos trouxe esta crise quem é que lá esteve 8 anos onde passaram três ministros da saúde e dep apuraram um serviço Nacional de saúde como e agora falam como se não tivessem qualquer tipo de responsabilidade eu gostava era de saber porque é que eles não reuniram o grupo parlamentar do partido socialista não reuniu o ano passado durante o verão ou em novembro quando o ex-diretor do o ex-diretor o Dr Fernando Araújo disse em novembro que estavam a passar por um período dramático relativamente às urgências e esse diagnóstico tanto o chega como o PSD têm vindo a fazer a responsabilidade do partido socialista tendo em conta que esteve 8 anos no governo mas e é importante falar daquilo que se está a passar agora e daqui para a frente e foi o próprio chega que falou nessa ver verdadeira reforma do do serviço Nacional de saúde portanto a minha pergunta e Recando aqui um pouco é que medidas é que eu chegaria incluir para resolver rapidamente estes constrangimentos Sim há várias medidas que podem ser implementadas isto e as as re formas não se não se aplicam de um dia para o outro mas tem que haver realmente aqui é uma verdadeira vontade para isso o primeiro-ministro tem que ter como Bandeira e a reforma do serviço Nacional de saúde ou tem que ter como Bandeira a saúde e por aquilo que me parece é que o Dr luí Montenegro não tem como a saúde uma bandeira que consistirá em que essa re vou dar um exemplo diga consistirá em que essa reforma vou-lhe dar um exemplo eh nós temos eh muitas grávidas de baixo risco que são a maioria e nós neste momento apercebemos os enfermeiros especialistas eh em saúde materna e obstétrica não não estão não está a ser aproveitado esse potencial que é um potencial que poderia ser aproveitado para seguirem as e as grávidas de baixo risco nos nos cuidados primários e que poderiam depois ser referenciados e encaminhados para os cuidados hospitalares Isto é só um exemplo mas para isto é preciso haver vontade política é preciso que o primeiro-ministro Dê as ferramentas necessárias à atual ministra da Saúde porque se isto não acontecer se não houver vontade política foi aquilo que não aconteceu com o d eh eh ex-ministro ex-primeiro Ministro Dr António Costa que nunca quis fazer da saúde uma verdadeira Bandeira se isto continuar a acontecer e continuar e a delegar se para segundo plano eh o a saúde nunca conseguiremos resolver o verdadeiro problema não é que nós temos do fns E aparentemente e na base dos constrangimentos que temos assistido é que temos assistido de ano para ano a falta de Recursos Humanos Miguel gumirães o senhor eh manifestou-se contra o aumento de vagas em medicina ainda quando enquanto vestia as vestes de bastonária da ordem dos médicos argumentava queria baixar a qualidade do ensino e e e dizia também que não havia falta de médicos em Portugal perante os recorrentes problemas mas Nas urgências nos últimos anos continua a fazer o mesmo diagnóstico não é Como dizia a falta de médicos uma das razões principais para os constrangimentos é que temos assistido não é falta de médicos em Portugal é falta de médicos no serviço Nacional de saúde Vamos lá ver uma coisa nós somos o terceiro país da ocde que mais médicos forma e tem por 1000 habitantes Uhum é é tão simples quanto isto agora não estão todos no serviço Nacional de saúde antigamente estavam mais no serviço Nacional de saúde eu vou lhe dar um exemplo concreto quando eu acabei a especialidade era impensável que naquela altura os médicos acabavam a especialidade não ficassem a trabalhar no servço Nacional de saúde Só se não abrissem vagas agora não é assim agora uma parte significativa dos médicos que chega a atingir os 40 e os 50% tomam outras opções e são livres para fazer e portanto o problema que nós temos tido é dentro do serviço Nacional de saúde até porque quando se fala do serviço Nacional de saúde já agora diz-se Que bom o serviço Nacional de saúde hoje tem mais médicos do que tinha há 10 anos atrás bom tem mais médicos mas a força de trabalho é maior ou é menor e estes médicos estão todos em 40 horas Quantos médicos é que existem em 30 e em 20 horas em horários mais reduzidos portanto esta é que é a questão fundamental dentro do serviço Nacional de saúde Isto é nós não soubemos cativar os médicos durante esses anos todos bem pelo contrário o Dr António Costa até lhe chamou cobardes a Dra Marta temido fez as alegações que são conhecidas que eu nem vou dizer que até tenho vergonha de dizer e portanto afastaram durante estes últimos anos os médicos do serviço Nacional de saúde muitos médicos e isto criou o grande problema que nós temos neste momento portanto nada adianta abrir mais vagas nas universidades para a formação em medicina as vagas têm as vagas para medicina têm aberto Praticamente tudo né sim aumentar o número de vagas faz sentido aumentar de forma substancial esse número vag ou não não é sim não é pelo aumento do número de vagas V lá ver a primeira questão que nós temos que colocar em cima da mesa é nós formamos médicos suficientes ou não formamos médicos suficientes segunda questão nós queremos uma medicina de qualidade ou queremos uma medicina mais ou menos queremos manter os padrões de qualidade com os quais temos obrigações com a própria União Europeia ou queremos fugir daquilo que são as obrigações da União Europeia Porque nós não estamos sozinhos as pessoas falam aqui nestas coisas como se nós estivéssemos sozinhos portanto não é possível aumentar vagas e manter o mesmo a mesma qualidade é possível aumentar vagas dentro daquilo que as escolas médicas avaliam e fazem Isto é as escolas médicas é que têm que avaliar o que tem que pontar é aos diretores das escolas médicas têm capacidade para ter mais estudantes de medicina ou não E se aqueles estudantes de medicina vão ter a formação adequada não sou eu que lhe vou dizer agora na altura aquilo que era a posição do do Presidente do Conselho Nacional das escolas médicas é que as escolas médicas já não tinham capacidade paraformar estudantes de medicina as escolas médicas que exam na altura mas como L Digo o grande problema de Portugal não é ter médicos não é ter falta de médicos é ter falta de médicos no SNS incapacidade para reter os médicos ou atrair os médicos para o SNS Rui Cristina a mesma pergunta a resolução do problema poderá passar seguramente entre outras coisas pel almente vagas no ensino superior para os cursos de medicina eh como é lógico É sempre bom aumentar o número de vagas para a medicina mas nós nestes últimos desde 2015 apercebemos que há um êxido houve um Êxodo dos médicos do público para o privado eh eh e a prova disso é que o privado tornou-se mais forte foi durante estas e a implementação destas políticas de esquerda pelo partido socialista e a exg geringonça eh nós temos neste momento 5 milhões portugueses com seguros de saúde subsistemas de de Seguros e e e e sistemas é inacreditável são números bastante elevados agora eh os temos é que arranjar aqui maneira eh de eh tornar o snf mais atrativo com melhores condições de trabalho com verdadeiras processões de de carreira eh e carreiras valorizadas no SNS para podermos voltar a atrair os médicos que foram para o privado mas também não nos podemos esquecer que eh e para que isso aconteça e para e para se efetivar a valorização das carreiras temos que ir buscar eh temos que ir buscar alguma eh temos que ir buscar valores temos que buscar dinheiro a algum lado não é um exemplo disto é nós uma vez por todas a eh olharmos para o desperdício que que existe no serviço Nacional de saúde se nós olharmos para despiro exist no serviço Nacional de saúde estamos a falar entre 1000 a 3.000 milhões de euros ou seja isto isto é dinheiro que dá para valorizar os Os Profissionais de Saúde que dá para aumentar os seus ordenados que dá para tornar o seu o SNS mais atrativo E também temos que apostar na literacia em saúde que é coisa que não tem sido feita nos últimos governos temos que aumentar temos que investir cada vez mais na literacia em saúde para que os portugueses sejam melhor informados e para que as coisas possam correr de melhor modo e há uma coisa que o governo da Ad não pode esquecer é que o o partido socialista anunciou uma reforma do SNS como se fosse apenas mediática para os meios de comunicação social foi a criação das uls o ps sem que fazer qualquer estudo eh para cada região porque as uls foram implementadas todas de maneira igual para regiões completamente diferentes com necessidades diferentes Infelizmente não conseguimos agora Rui Cristina eh detalhar um pouco e e explorar essa questão das unidades locais de saúde estamos mesmo no limite do nosso tempo tenho uma última pergunta para os dois mas começando agora por Miguel Guimarães quando Marta temido se demitiu o senhor na altura bastonário da ordem dos médicos defendeu que era preciso um ministro que fizesse acontecer pergunto-lhe se Ana Paula Martins ministra está a fazer acontecer ou se já perdeu o estado de graça eu acho que a atual ministra ainda não teve tempo para fazer acontecer aquilo que é preciso também ter algum tempo para que aconteça não é e e e como eu disse no início desta desta conversa o plano de emergência tem medidas que já começaram a ser implementadas e que estão a ser positivas naquilo que é a redução dos tempos de espera nomeadamente para consultas e para cirurgias nos serviços de urgência e porque é mais complexo é preciso cativar mais pessoas para dentro dos hospitais públicos Como disse o Dr Dr Cristina e muito bem é preciso mais enfermeiros é preciso algumas medidas também de fundo e a negociação com os próprios sindicatos médicos e de enfermagem e por isso H medidas que vá mais tempo agora fazer acontecer é absolutamente essencial e é evidente que o governo neste momento assume as suas responsabilidades nesta área sem prejuízo daquilo que é o estado em que este governo assumiu par ento da parte da ministra da da Saúde nesta altura sim eu há eu não sei se senh ministra da Saúde falou neste momento para a comunicação social não não lhe consigo dizer porque também já não nem a ministra da saúde nem o primeiro-ministro falaram ainda perante este estes constrangimentos o que o que o que lhe posso dizer é que neste momento aquilo que é o plano que está estabelecido eh estão-se a cumprir aquilo que são os objetivos é evidente que o serviço de urgência vai demorar algum tempo eu espero que no no inverno eh estas questões dos serviços de urgência possam estar bastante melhores do que agora e e é possível que se venha a acontecer porque há várias há vários objetivos em curso que podem ser concretizados durante os próximos meses mas enfim mas pronto mas obviamente que as pessoas gostam de ver as coisas acontecer mais rapidamente e eu eu também gosto aliás gostamos todos eu eu eu gostava que e em três ou quatro meses nós conseguíssemos dar a volta completa ao serviço Nacional de saúde mas não é possível Aliás o senhor primeiro-ministro disse várias vezes que a saúde ia ser difícil de resolver que não se conseguia resolver em dois ou três ou quatro meses e por isso é que o plano de emergência não é um plano de emergência até ao fim de 2024 é um plano de emergência até ao fim de 2025 eh vou ter de cortar-lhe a palavra Miguel Guimarães peço desculpa por isso mas só para ouvir em 20 segundos Rui Cristina e peço-lhe concisão na sua resposta já perdeu o estado de graça e Ana Paula Martins Ana a Dra Ana Paula Martins está a caminho perder o estado de graça tomou posse há 4ro meses como nós sabemos mas eh o tempo está-se a esgotar eh e tem que rapidamente atuar para que haja aqui uma reforma uma reorganização destas urgências hospitalares para que não aconteça como aconteceu no ano passado eu no ano passado não foi o não foi durante o verão o verão que se agudizou mais o problema foi em novembro ele tem que atuar rapidamente para não chegarmos a novembro e que não haja para aqui uma catástrofe que é isso que nós não queremos agora há uma coisa que já começou a transparecer é que a saúde não é uma bandeira para o primeiro-ministro Dr Luis negro e se queremos realmente avançar se queremos realmente fazer a diferença há que avançar aqui corajosamente para uma verdadeira forma do SNS essa ideia do chega fica fica Clara da parte do chega muito obrigada Rui Cristina também agradeço a Miguel Guimarães deputado do PSD antigo bastonário da ordem dos médicos obrigada e até um próximo tiras