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primeira questão nós ouvimos os médicos dizem isso ainda há pouco ouvi aqui o Soares dizer uma coisa parecida também eh não se consegue informar médicos de um dia de um dia para o outro Ora bem há ou não falta de médicos O que é que nós podemos dizer sobre isso olhando para as estatísticas e eu vou olhar para estatísticas h de ginecolog ginecologistas e e obstetras não tenho separadas mas olhando para as estatísticas Portugal não está mal também não está muito bem mas não está mal tá como se costuma dizer a meio da tabela Portugal Tem estamos a falar na relação entre o número de médicos que é o índice não é um indicador entre o número de médicos e o número de habitantes portanto habitantes Portugal está a meio da tabela no temos quase o dobro de países como a Irlanda ou a Holanda os países baixos temos eh cerca de enfim um pouco mais de metade do que tem a Grécia ou ou a República Checa a chequia não é como AC se diz e um bocadinho a Alemanha está um BO tá bastante à nossa frente portanto há aqui não há um modelo não há um padrão único na Europa porque a relação entre por exemplo o país que tem menes que a Irlanda e o país que tem mais que é a Grécia é três vezes mais não sei se se a assistência na maternidade na Grécia três vezes melhores do que na Irlanda mas suspeito que não portanto não é o não é só por aqui que tenho que dar a explicação até porque depois nós olhamos para um outro indicador que é também me parece muito relevante que é um indicador de número de médicos eh ginecologistas e obstetras por 1000 Nascimentos portanto no fundo uma relação mais direta e aí o que verificamos é que temos hoje sensivelmente o dobro do que tinha em número de médicos por Nascimentos do que tínhamos no princípio deste século há há 25 anos 24 anos comar dos dados de eh enfim eu estou a dizer isto mas não tenho os dados mais recentes dados mais recentes tenho aqui só 2019 não estão atualizados até até este momento mas eh aquilo que eu sei é que eu tenho as menos Nascimentos portanto em 2000 nasciam em Portugal 120.000 bebés por ano o ano passado nasceram 86.000 e já houve um ano que chegaram a nascer menos de 80.000 portanto perdemos um em cada três bebés perdemos não é portanto 1 terço eh mesmo assim aumentamos o número de médicos se não aumentássemos os número de médicos não passávamos para um indicador que era o dobro portanto temos aqui dois indicadores que nos dizem e pá olhar apenas para o número de médicos não chega não chega porque não é uma boa explicação portanto temos que encontrar explicações e na organização e no modelo portanto até porque se olharmos para esses problemas se calhar vamos resolverlos mais depressa do que esperar os Não sei talvez 10 anos que leva a formar um médico especialista não é entre 9 e 10 anos que leva a formar um médico especialista e nós talvez não queiramos estar a ter a mesma discussão daqui por 10 anos mas eu sendo Portugal O que é eh não já não sei o que é que diga até porque olhando nos arquivos e FC olhando nos arquivos e eu encontrei uma notícia eh que podia ter sido escrita hoje eu vou lê-la então vou lê-la é assim enfim vais ver que não é dois porque ela o notícia começa é uma notícia escrita em setembro e portanto nós estamos em agosto não pode ser Setembro deste ano no início de setembro as urgências da maior maternidade do país estiveram a um fio de fechar as portas agosto foi um mês crítico por causa das férias onde é que a gente já ouviu isto e e é gravado pelo facto das urgências obstétricas dos hospitais de Vila Franca e São Francisco Xavier estarem fechadas de maneira que no final desse mês mês de agosto eh em vez de 15,7 nascimentos em média registaram-se 29 partes diários na inevitável maternidade Alfredo da Costa já não é a maior maternidade do país neste momento era nesta altura Isto É em 2008 há 16 anos isto é uma notícia com 16 anos quer dizer há 16 anos que se falava de Du aqui duas coisas muito coisas nesta notícia A primeira é ela ter 16 anos haver urgências obstétricas fechadas em Vila Franca e São Francisco de Xavier portanto parece que a história se está sempre a repetir e haver uma duplicação do número de partos Neste período na na na na na Mac matern conduzirem depois todos os partos para para para a maternidade maternid da Costa com esta característica houve choro e r dentos este fim de semana na n algumas notícias que eu li sobre a maternidade do Alfredo da Costa porque que estavam os partes tinham chegado a 18 por dia média não é 3 dias 52 partes dá 18 por dia sensivelmente eh nem dá tanto o quê 17:30 sim e nem dá tanto Ora bem estávamos a falar aqui do dobro e ou quase o dobro 29 As equipas devem estar mais reduzidas agora evidente que As equipas hoje devem ser diferentes As equipas devem ser diferentes mas ao mesmo tempo que houve Portanto aquil tem um um uma sala de partes nova que foi inaugurada há umas semanas como nistro e tudo não é aqui a Mac Portanto vamos lá ver há aqui muitas discussões que são de facto recorrentes e eu queria e chamar a atenção para alguns temas que eu gostaria de ver melhor debatidos um tem a ver com a rede pronto nós chos olha precisamente para esta altura 2008 houve uma uma comoção Nacional porque por causa da rede de maternidades portanto Portugal já estava a perder Nascimentos não é portanto já vinha a perder Nascimentos e o ministro da altura que era Correia de Campos fechou várias maternidades de vez em quando aparece notícias podia ter nascido aqui tá fechada e tal bem fechou várias maternidades por uma razão que tem toda a lógica que tem a ver com se não houver um número mínimo de nascimentos as próprias quer dizer além de haver desperdício de recursos porque há equipas que estão à espera dos nascimentos eles não acontecem eh há um outro um outro tema que tem a ver com essas equipas têm menos prática e quando se tem menos prática tem-se como se costuma dizer menos mão tendo menos mão ée pior médico portanto e e Quando acontecem situações realmente complicadas é se capaz de não se conseguir resolver e eu devo dizer que na minha vida e de pai já passei não tem a ver com Nascimentos tem a ver com outras doenças mas já passei pela uma circunstância de perceber que um um Centro Hospitalar muito grande onde os médicos veem muitos casos às vezes permite detetar a diagnosticar doenças que noutros sítios não são são mais difíceis de diagnosticar bem portanto a a reforma foi feita fecharam-se muitas maternidades mais pequeninas nasce-se um pouco por todo o lado literalmente nessa nessa altura Ora bem nós hoje olhamos para por exemplo as maternidades de Lisboa e interrogar gnos eu tive aqui a fazer a conta sabes na grande Lisboa e eu não fui para Santarém nem para Torres Vedras nem para sítios desses estou a falar só nem para Setúbal estou a falar na grande Lisboa há 1 2 3 4 5 6 7 8 pera aí se não me engano nove nove maternidades nove nove hospitais com capacidade de maternidades portanto São Francisco Xavier Santa Maria e Mac materal Alf da Costa dentro do concelho de lisb boa depois Loures Vila Franca Cascais Garcia da horta Barreiro Montijo amadora e e e amadora e amadora Fernando Fonseca am sim portanto mas se calhar fará sentido aqui ou não eu acho que de uma forma genérica faz Talvez as três do concelho de Lisboa é que não façam até porque nós tivemos agora um período um longo período com uma delas fechada sim Santa Maria e fora de de Agosto não é e não houve não houve crise Até porque eu isto aqui tenho aqui uma uma atualmente Vamos lá ver atualmente nascem o ano estou a falar de números do ano passado os números Este ano não são não existem ainda o ano passado nasceram na Mac portanto foi a maternidade de Lisboa pública pública com mais Nascimentos nasceram 3697 bebés sabes qual é o máximo de nascimentos na maca não estimativa não estamos aquele programa com o com o temos aqui a comissão de inquérito comissão de inquérito Ah foi foi já há muitos anos foi em 1977 13.654 13. 654 é mais de quatro vezes mais quase cinco vezes mais quatro vezes mais bem e é preciso que crescente os tempos de entrenament à época eram muito superiores superor eram superiores enfim as condições as condições não são não são idênticas havia havia enfermarias portanto com muitas camas era eraa uma unidade muito diferente do que é hoje finalmente 300 camas e os tempos de internamento podiam chegar a 20 dias e não estou a falar para partes complicados percebia-se era uma necessidade também de responder às condições das Mães não é muitas vezes dál uns dias de descanso quer dizer não a ideia não é voltar a estes números mas mas nós temos um hospital privado em Lisboa que faz mais de 4000 partos por ano que é o Hospital da Luz aqui em Benfica e há outros que não com números muito perto muito perto muito perto desses portanto eh o hospital da cuf e Hospital dos Lusíadas tê números eh muito perto muito perto eu tinha tem aqui os números eh tem Portanto o o Os Lusíadas fazem 3500 portanto são e os e a e a e o da cuf o da cuf não tem aqui o número só para Lisboa porque tá agregado com o porto mas o da eh no caso da da do Hospital da Luz estamos a falar de 4750 o ano passado portanto mais 1000 do que do que Emac não é do que maac portanto e atenção que há uma uma algo que pode ser mais complicado nos hospitais privados que é a maor Portanto o que é errado o que é errado pelo menos dizem dizem os técnicos que é uma perc Se bem que estes hospitais grandes privados não sej onde disso acontece com mais frequência é os chess cesarianas chess cesarianas é muitas vezes em pequenas clínicas que acontece sucessos cesarianas e curiosamente mais a norte do país pronto e daquilo que eu tive tive a ver portanto H aqui uma Enfim tudo isto precisava de ser um bocadinho melhor visto até porque há um outro fator também se tem que ter em conta a idade das Mães calma mas eu tive eu fui à espera à procura dis sabes também tive essa explicação são duas coisas diferentes deixa-me ir primeira primeiro eu tenho aqui as duas em relação ao tema da idade eu fui à procura de perceber se nós está ou não assistir a uma as pessoas terem os filhos cada vez mais tarde porque nós temos no nosso círculo de relações temos essa perceção quando olhamos para o agregado Isto é para a estatística a evolução quase não existe quer na idade do primeiro filho quer na média de idades e em que se tem um filho não há um envelhecimento há um envelhecimento mas estamos a falar de uma diferena de um ano sim num alguns casos dois anos mas é muito com pequenas flutuações nem sequer temos no máximo neste moment felizmente as Imigrantes estão a fazer B provavelmente e agora H outra questão que eu que eu aí não tenho não tenho segregação por nacionalidade mas quando chego à segregação por nacionalidade aquilo que eu encontro é um aumento muito rápido muito rápido mesmo do número de filhos de mães mães migrantes eu tenho aqui os números exatos portanto Espera aí desculpa lá aliás enquanto procuras os números há muito tempo que o primeiro bebé do ano que é sempre aquela referência que temos não é de nós de 2 1995 para cá que é quando isto começou a ser contabilizado em 1995 não chegava a 2% dos bebés que nasciam em Portugal eram filhos de mães que tinham nascido no estrangeiro atenção que estou porque isto é uma definição que é importante não é estamos a falar mes que nasceram no estrangeiro cabag coisas situações que podem ser muito diferentes Claro o ano passado foram 22% 22% é mais do que um em cada quatro em cada CCO PBS é quase um em cada quatro PBS e num hospital como a maternidade alfo da Costa está a aproximar-se do Inc de dois o ano passado foram 43% e este ano parece que está acima não tenho dados finos para este ano mas estará acima o que e isto isto e tem pode ter aqui coloca várias questões a primeira questão coloc enfim isto tem nos permitido eh eu não diria inverter mas suster a queda da natalidade eh isso tem nos permitido equilibrar a idade a que se tem a que se têm os filhos porque estas esta esta parte da população tende a ter os filhos mais numa idade mais Eh mais novos não é mais novas neste caso concreto mas tem outro problema que é o problema do acompanhamento hoje a maior parte dos partos tendiam tendiam e não sei se iso se mantém a ser programados que é uma coisa que a mim enfim quando eu tive filhos e vocês provavelmente também não acontecia vocês tinham iam para o hospital quando tinha quando vinham os dos de quto qu comeava a doer quando começava a doer não é quando começava a doer hoje a a coisa é quero ter o filho do dia x ou do dia y e não é preciso programar uma uma sesana pronto e pode-se induzir pode-se induzir o parto pronto eh e isso que e a Elena abana a cabeça porque podes induzir e pode não correr como como se es não po nem tudo corre cois mas há um em princípio há um acompanhamento há muita coisa que se sabe não é só o sexo da criança que se sabe sabe-se muitas outras coisas tem-se uma noção do Risco tudo isso havendo acompanhamento da da da da da mãe essas coisas estão previstas portanto eh a questão que se coloca é nestas eh nestas pessoas que chegam sobretudo às maternidades públicas e sobretudo os que lá chegam vindo de mães não portuguesas ou não nascidas em Portugal portanto que tendem a ser a maior parte delas ou imigrantes e portanto tendencialmente com ou menos uma condição social mais baixa ou mais dificuldade por exemplo em entender-se em português porque ao princípio est eram sobretudo para Lopes não é originais de países africanos e agora por exemplo na Max Isso já é muito Evidente na estatística são ind estão portanto indianas paquistanesas e nepalesas o que é uma novidade portanto é também aqui uma novidade e sabemos que já houve pelo menos um caso aquel uma mãe que morreu aquela mãe que foi transferida de Santa Maria foi há um ano mais ou menos não é São Francisco Xavier e morreu no caminho que era uma mãe vira num destes países portanto a questão que se coloca é saber e em que condições é que estas Mães estão Preparadas para para o parto no sentido de terem sido acompanhadas de se perceber Qual é o risco de se poder induzir o parto e portanto ser um parte mais planeado essas coisas todas E porque é que eu digo isto com esta porque é que eu estou pôr aqui algum foco nisto porque eu acho que isto como eu diria precisava de ser melhor conhecido melhor estudado e não encontrei muitos dados sobre esta matéria porque aquilo que eu noto olhando para outros países e fiz tentei andar fazer um boquinho essa comparação é que há uma tendência em muitos dos os outros países para n alguns casos regressar noutros casos retomar eh os partos apenas com a assistência de uma enfermeira Parteira ou de um Enfermeiro parteiro porquê bem alguns deles tamb mesmo problema que a gente se queixa falta de médicos ginecol istas e obstetras e por outro lado por uma questão até de racionalidade porque o parto não é uma doença Vamos lá ver o parto não é uma doença o parto precisa de apoio mas em princípio é um natural portanto é um ato natural eh que é bom ter as é bom as mulheres terem perceção de que se houver um problema tem por assim dizer backup recurso podem ser acudida rapidamente mas sem haver problema tudo se passa enfim mais naturalmente possível e portanto aquilo que nós notamos n alguns países Reino Unido Suécia Holanda e atenção eu fui ver também porque já sabia que esse argumento pode ver por aí se havia aqui h alguma alteração da mortalidade infantil e não há e não há sendo que alguns destes países têm até índic de mortalidade infantil inferiores aos nossos melhores que os nossos portanto eh que é o o o regresso ou um retomar n alguns casos até há redes muitas vezes construídas próximos da das maternidades mais sofisticadas digamos mais diferenciadas para se poder ter estes partos não sei como é que Elia de chamar rápidos simples não complicados como convivente tudo isto depois Hã tóxic eu tóxicos e pá essas coisas já momento estão eu vi lá esses nomes mas não me meto não me meto por esses caminhos e tendência também ocorre alguns destes países estimulada inclusivamente pelas autoridades que são os partos no domicílio que é uma coisa que nós tendemos a assustar noos com essa perspectiva culturalmente assustamos com essa perspectiva mas eh Há este este regresso isto não eu não estou a dizer que isto São não são Nenhuma destas coisas solucionou aos problemas que nós temos em cima da mesa mas agora se queremos olhar para isto de forma integrada e não pensar apenas faltam médicos acho que é necessário olhar para a rede e saber se a rede está ou não otimizada portanto porque é óbvio que se eu tiver que organizar o membro sem médicos em cinco sítios ou em 10 sítios é completamente diferente não é completamente diente faço faço as escalas de outra maneira não sobrecarrega os médicos tanto porque não não acontece tanto algo que eu acho que é uma das coisas que não enfim tem que ser não é mas que não é ideal que é ter médicos de Piquete eh durante a noite para depois não não acontecer nada não é se se puder ter situações em que concentro eh a capacidade e oriento as necessidades sou capaz de ganhar e não é uma questão económica é uma questão que resulta melhor pronto porque não estou a falar não estou a falar de ter os filhos da guarda a Coimbra estou a falar para ninguém fica ofendido de vir de do Barreiro ou de estel Lisboa ou porque não fazer fazer a viagem contrária que é uma coisa de 20 minutos 25 minutos e que não causará problemas maiores sobretudo na maior parte dos partos que são partos que não não devem ser complicados e que não têm problemas e que se houver acompanhamento prévio das Mães elas não só estão Preparadas Como o próprio sistema de saúde devia estar informado de todos os riscos ou ou a ausência de riscos que aquela mãe e coloca é evidente que tudo isto tem que eu diria que tudo isto tem que existir sempre com um recurso com backup com a possibilidade pá houve uma complicação eu sei para onde é que devo ir todas essas coisas deviam devem devem existir mas eu acho que era positivo eh podermos quando estamos a ter este tipo de discussões podermos também falar destes problemas agora o que é que eu me recordo recordo o que aconteceu a correia de Campos quando eh fechou aquelas maternidades todas eh e o facto de ainda hoje dizer Ah isto aconteceu porque a maternidade não sei da onde foi a cova da Beira já não sei se é o caso da cova da Beira se outra qualquer foi fechada e portanto se não fosse assim não tinha acontecido não é verdade não é verdade eh e teriam acontecido outros problemas mas sei que isto é uma coisa muito psicológica eh quando apareceu o o o a proposta Diogo Gas de Campos relativamente à rede ele não fechava nenhuma maternidade mas fechava urgências não sei se te recordas e e não e as duas coisas não são não é obrigatório não é portanto uma coisa é a urgência outra coisa é maternidade um parte programado não precisa de uma urgência digo eu agora não sou médico não é sear estou estou a esticar mas diria que não precisa não é portanto eu posso lá portanto vou para lá sei qual é o dia em que devo lá ir e tal pronto e e e por isso eh ele depois sugeria que algumas urgências não tivessem funcionar e e e fossem acabassem mesmo no limite e a e a anterior direção do do do SNS até porque isto é um tema escaldante imagina que eu decido que pronto Vila Franca de xira esquece não tem urgência eh Barreiro não tem urgência eu não sei quando já não me recordo que aquele surgir algumas olhar para os nomes eu estou a dizer estes nes não é não estou a dizer ou acaso Estou a ir para os hospitais da rede do SNS onde houve menos partes o ano passado portanto não quer dizer que tinha havido poucos estamos a falar na casa dos 10000 1500 Mas onde houve menos e portanto dizer assim eu se calhar eles podem continuar a fazer partes mas não fazem os partes de urgência fazem só os outros mas isto queria já sabemos o que é que i a dizer a câmara de Vila Franca de ca já sabemos o que é que a dizer a câmara do Barreiro ou porventura da Almada ou porventura da amadora en amadora é um hospital muito grande e com outras características portanto eh e agora vamos ter mais um hospital em em Cintra não é portanto já lá o vi não foi inaugurado mas já lá está já Passi lá ao pé bem eh portanto nós temos este este tema que é um tema muito escaldante e para o qual parece-me que os partidos não têm disponibilidade para debater este assunto porque isto é assim nós temos câmaras de todos os partidos não é se se eles não não estão tranquilos com isto isto vai ser tema seão fo o tema hoje é tema das autárquicas daqui por um ano e os partidos não se querem meter nisto mas eu acho que há há de haver uma altura em que eles percebem que tem que se meter nisto tem que aceitar este tipo de de de debate E fazê-lo H com ainda hoje també viamos a discutir o problema do um Barral eu tenho as maiores dúvidas que um Barral seja o melhor sítio e que não tenha sido por por razões de de influência política que equilíbrios equilíbrios de equilíbrios políticos têm ido para o bomb Barral e mas a razão principal porque eu tenho dúvidas sobre Bomb Barral tem a ver com a a a capacidade de fixar médicos no bombarral porque acho que é mais difícil fixá-los no bombarral do que Naum dos outros sítios que foram discutidos Ora se eu não conseguir fixar médicos no bombarral e um hospital não são poucos médicos aquilo depois não funciona bem e tá sempre sempre sempre em aflição o hospital é sobretudo a dúvida que eu tenho mas pronto não foi eu que estudei o assunto eh nós até já uma vez num programa que famos na nas calas da rainha falamos muito desta matéria a minha principal dúvida não é bair rismos entre e bombarral e Torres Vedras mas é tem mais a ver com com com com com este tema mas estas questões são questões Como sabe super delicadas que os partidos qu os partidos fogem como o diabo da Cruz literalmente e que portanto e que estão não fogem estão à espera que aconteça para atacarem o outro partido e seja seja ele qual for e portanto são difíceis mas se não as encararmos de frente nós vamos continuar a ter uma rede que em muitos aspectos é redundante e redundância tem como consequência que eu a seguir como tenho um recurso que é escasso que são os profissionais vou ter dias do ano ou meses do ano ou fins de semana do ano com buracos e portanto eh essas coisas têm que ser olhadas de frente portanto eu tenho que eu tenho que perceber o que se está a passar melhor com as pessoas que estão a chegar aos hospitais e eu não falei de outro tema ainda que eu acho que é marginal mas que pode infetar e a o debate que são porque sabe que existe e não deve ser tapado com como se tenta tapar o sol com uma peneira que é os partes de importação digamos o turismo eh natalidade eh que sabemos que existia muito sobretudo vindos da da dos antigos palops e Angola em particular e fala-se que agora também poderá existir vindo do ind estão não sei se eu não sei se iso tem alguma razoabilidade mas aquilo que eu tentei perceber é que parece que nem haverá registos fil digos nos nossos hospitais para perceber isto para perceber isto Portanto o que há é aquilo que muitas vezes é mais venenoso que é o diz que diz é o disz que diz e quando há um recurso escasso e há a perceção que alguém pode estar a usar esse esse recurso contra as pessoas que mais naturalmente Olha que no limite pagam por ele que são os portugueses e contribuintes os contribuintes portugueses ou os contribuintes que pagam impostos em Portugal que não são só portugueses isto gera pode inquinar o debate n