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[Música] vamos analisar a crise Nas urgências de Obstetrícia com Nuno Rodrigues do sindicato independente dos médicos Boa noite bem-vindo o encerramento das urgências é uma situação crónica que se tem vindo a gravar todos os anos a que é que se deve esta situação será o facto de muitos médicos estarem de férias ou à falta de médicos muito boa noite muito obrigado pelo convite a situação é de facto estrutural o Sindicado Independentes médicos Vem vindo a alertar Desde há vários anos sobre esta possível falência aliás isto não é uma novidade todos os Verões todos os invernos há const Mentos no verão é no caso dasia Alícia no inverno é no caso da medicina interna isto deve-se estruturalmente a falta de médicos especialistas no serviço Nacional de saúde e esta situação acontece por por dois motivos primeiro uma questão demográfica há um conjunto de médicos de gerações de médicos que muito alargada que se está a reformar durante estes anos a outra a segunda questão é a questão remuneratório naturalmente os médicos não estão disponíveis devido à sua diferenciação técnica para assumirem e as condições em que neste momento é exercida a medicina nestes serviços sem uma remuneração devida e justa ou seja se as condições são altamente penosas altamente risco vejamos um médico obstetra não pode estar sozinho numa urgência para uma população de 200 300.000 pessoas eh E é isso que afasta os médicos do serviço Nacional de saúde for é que se pode combater tudo isso Portanto o que nós defendemos é que tem de haver desde já e em específico nesta questão da ginecologia Obstetrícia e muito concretamente um plano de curto médio e longo prazo ou seja de longo prazo são aquilo que o o Sindicado independente dos médicos está neste momento a discutir com o governo que é a a remuneração as grandas salariais e a progressão na carreira isso é o longo prazo e não vamos pensar que vai mudar por aumentar 10 15% dos salários que vai mudar ao longo o o curto prazo não vai mudar o longo prazo a Médio prazo é preciso questões concretas para as Ecologia Obstetrícia Esta é uma questão que nós não podemos ter vários SNS eh no serviço Nacional de saúde e é isso que nós nós temos há vários SNS há o SNS do Norte em que está tudo aberto as pessoas podem recorrer a qualquer urgência e depois temos abaixo de Coimbra Leiria fechado colas da rainha fechado Abrantes fechado Santarém fechado São Francisco Chaver fechado nós não podemos dizer à população que eh paga os seus impostos e paga os seus impostos a nível nacional que tem respostas diferentes depois a nível local e portanto isto tem de ser interessado muito concretamente e portanto o que nós pedimos é que o governo apresente um plano um um plano concreto no mínimo dos mínimos de cinco nós até preferíamos 10 mas no mínimo mínimo dos mínimos 5 anos em que tenha condições remuneratórias condições de trabalho específicas para os médicos para os rec especialistas não é para quem se está a reformar agora sabemos que são muitos e daí as dificuldades crescentes mas para quem acabou agora a especialidade nós não podemos estar 4ro meses que estamos neste momento À Espera da abertura de concursos os serviços têm de funcionar com os especialistas ya e temos de ser e o SNS se quer realmente dar um salto tem de ser altamente competitivo e eficiente esava mais este novo executivo Nuno eh é assim em quro meses é dif é difícil dizer que esperava mais o que nós sabemos é tivemos 36 meses eh com a Dra Marta temite sem nos receber 18 longos meses de negociações com o Dr Manel pizar por isso eu não vou dizer que em 4 meses nasceu todo o mal que existe no SNS isso isso isso seria ISO seria injusto da minha parte agora é preciso tomar medidas concretas e este governo é é quem está no poder é quem pode tomar decisões neste momento e portanto o que nós pedimos é decisões concretas metas concretas nós não podemos ter por exemplo eh um um um diploma relativamente à majoração das horas extra que sai todos os anos não que faça um diploma mas que dura 5 anos para os meus colegas que são os Nec tetas sabend Quais são as condições de trabalho com ter no SNS quais é que vão ser as condições de trabalho que vão ter eles não vão querer ficar sozinhos com um interno para um com uma urgência aberta é o que sucedeu nas Caldas da Rainha não é portanto a minha colega estav sozinha no internamento com um conjunto de grav a seu cargo ainda fez alguns paros partos durante esse período e portanto ela não pode ser acusada que se faz a toda essa situação nas Caldas da Rainha desculpa não que análise pode fazer toda esta situação que temos visto nas calas de rinha mais uma vez um serviço que devia estar aberto não está aberto porque não tem profissionais a minha colega está lá está lá de propósito escalada porque há um conjunto de grávidas com problemas graves que precisam de estar internadas e que precisam de ser acompanhadas mas há um limite de número de grávidas que um médico pode ver ao mesmo tempo e e que pode estar responsável ao mesmo tempo e por isso é que quando estão as urgências abertas devemos ter mais méritos mais condições e portanto esta questão da minha da minha colega eh ela esteve totalmente disponível observou grávida quando foi preciso observar encaminhou porque estava sozinha e tinha outras grávidas por trás a seu cargo portanto naturalmente Estas são condições e são estas condições precisamente que levam a que os médicos se afastem ela agora alguma vez poderia ser responsabilizada e de de da demora no atendimento quando tinha a seu cargo não sei quantas grávidas eh no internamento nunca nunca poderia ser esse o caso portanto são estas condições de trabalho de risco que os médicos estão neste momento a evitar é isto que o governo tem de interessar os médicos não podem correr riscos também e querem praticar a melhor medicina e a mais moderna medicina possível neste momento e portanto o governo tem de lhes dar condições remuneratórias e de condições de trabalho para que eles assumam essa responsabilidade disse Nuno muito obrigada pela pela sua presença até uma próxima oportunidade aqui na rora obrigada obrigado boa noite muito obrigado [Música]