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[Música] na reportagem especial desta semana vamos conhecer a história da associação socioterapeutico de Almeida uma instituição que cuida de pessoas com deficiência graças a eles e em especial à menina Cabreira a aldeia Cabreira do coa vai continuar a aparecer no mapa estamos na Cabreira do coa situada num pequeno Vale coberta por grandes pedras arredondadas a que chamam barrocos localizada em terras da Beira interior praticamente vizinha de Espanha foi aqui que Maria José Dinis nasceu em 1955 e foi aqui com a inspiração do seu filho Marco decidiu fundar a associação socioterapeutico de Almeida Onde Vivem pessoas com necessidades especiais a quem chama de companheiros Eu Nasci Aqui não é nasci nesta Aldeia da Cabreira em 1955 tempo em que Cabreira ainda estava cheia de gente em que havia muitas crianças havia muita gente havia vida também era uma época difícil não é depois da segunda guerra mundial não tinham passado tantos anos assim ainda havia aqui uma tentativa de recuperação portanto ainda havia pobreza muito [Música] visível o nascimento do Marco a constatação de que o Marco era um menino h diferente maravilhosamente diferente eh de que precisaria de uma abordagem educativa diferente de uma vivência também um pouco diferenciada adaptada como todos os jovens como todos os meninos e que têm alguma e deficiência nestes espaços havia muita gente a deambular pessoas que precisavam de uma abordagem especializada e não a tinham nestas Alias na Cabreira na Amira na na juna em Almeida enfim tanta gente e por não não arranjares um projeto de futuro onde eles pudessem perto no seu habitato natural poder ser poder fazer coisas poder ter um projeto de [Música] vida um projeto que tem obtivo on podem dedicarse eles próprios em paz existe uma vida normal recriamos a cidadania recriamos a família e recriamos o trabalho daí o facto de termos começado na Cabreira termos começado lá a transformar as terras a ter animais a cultivar as nossas batatas a ter os nossos coalhos as nossas galinhas tudo isso foi Fantástico não é porque nos deu sentido à Vida deu sentido a eles à sua vida foi aí que a transformação da Cabreira [Música] começou uma transformação que teve de passar pela aceitação dos habitantes desta Aldeia a Cabreira do coa cresceu e durante os últimos 25 anos nunca mais foi mes pessas pensaram hum maluquinhos por aqui então mas como é e e pensaram esta mulher é louca Então enquanto toda a gente parte ela vem para aqui faz uma faz coisas aqui uma instituição aqui coisa estranha passado uns meses nas primeiras férias que eles fizeram foi uma revelação que eles disseram as pessoas da Cabreira disseram Cabreira não é a [Música] mesma Eu costumo fazer Duas Pontes que faço uma retrospetiva de quando a asta começou a implementar na aldeia havia uma dúvida havia um medo havia todas essas coisas do novo não é o que é que aí vem neste momento as pessoas já perguntam porque é que o David não está Porque é que o Margarida não veio portanto há uma interação entre asta e comunidade que eu diria que é uma comunidade só portanto estamos todos interligados uma riqueza enorme foi o ajudar os Miúdos foi a própria Aldeia não é teve um crescimento enorme a gente adiu mais quem está fora e veio ajudar muita gente e veio a bem de todosa foi quem deu a vida à Cabreira sem aa a Cabreira já teria praticamente desaparecido D em 201 cel Mendo dava 100 pessoas neste momento Castel Mendo está com 20 e poucas pessoas e a Cabreira com 80 portanto isto quer dizer o quê quer dizer que se não fosse a asta a nível populacional nós estaríamos à volta de v 20 20 e poucas pessoas mais de 50% da população [Música] é numa altura em que o despovoamento da Aldeia era uma realidade osores os companheiros vieram reavivar um espaço que estava a morrer os imigrantes e até os próprios habitantes com a criação e inspiração da asta regressaram para recuperar as suas casas a asta começou pronos adquiriu Algumas casas e começou a recuperá-las e é quase sentiu na população e mesmo naquelas pessoas que estão fora e TM aqui casas que eram des avós ou que eram sentiam-se ou sentem-se na obrigação de reconstituir as casas quando eu percorro as ruas e vejo as flores à janela e nos portões e as pessoas vaidosas em arranjar as suas casas a recuperar as casas de pedra que nós começamos a recuperar e que depois as pessoas continuaram a fazer as pessoas que emigraram e que voltam com uma vontade imensa para a sua terra ou para a terra dos seus pais ou dos seus avós e no dia a dia os companheiros da asta trabalham como qualquer pessoa que vive nesta Aldeia existem vários ateliês como a Carpintaria jardinagem telagem agricultura e outras atividades mais terapêuticas que permitem ocupar todos os que vivem na associação e onde cada um dá o seu melhoro Obrigada Lu nós fomos criando a agricultura foi a primeira a agropecuária ter alfas agrícolas colocarmos uma uma uma estufa onde temos cada vez mais os nossos alimentos os nossos pros alimentos a Carpintaria ainda criamos lá em baixo na minha casa a Olaria tivemos a primeira mufla ainda lá embaixo a selagem os teares essa sempre com produtos endógenos a das nossas ovelhas era transformada tivemos ovelhas desde o princípio e então desde a tosquia até à transformação da Lavagem todo o processo se faz na asta mas também tem a cera da balha em que sazonalmente no Natal principalmente fazemos a cera com a c fazemos as velas com a cera das nossas abelhas porque também temos abelhas temos como é óbvio e os momentos mais terapêuticos mais de lazer mais culturais mais socializantes [Música] todo o nosso dia de trabalho para para eles a premiado com alguma destas atividades a considerada mais adequada e mais necessária a cada individualidade não é e pronto e foi assim que se gerou uma vida em que se às 9 horas se vem para o trabalho com qualquer cidadão às 5 horas se vai para casa como qualquer cidadão reza à lenda que o nome desta Aldeia a Cabreira se deve a uma guardadora de cabras que um dia se perdeu e não voltou acham que seria uma menina guardadora de cabras que de alguma forma deu origem ao nome da da nossa aldeia e as pessoas eu eu penso que de alguma forma as as impelia a concordarem com a minha ideia essa menina pequena Bonita eh Alegre que cantava no Barroco do sangue lá em baixo todos os dias para acordar as pessoas da Aldeia não é para as várias profissões o Ferreiro os padeiro enf as pessoas que iam para o campo se agora eu começar a pensar Talvez eu seja um bocadinho menina Cabreira sim um bocadinho mas não sou só eu eu penso que muit são meninos meninos meninas cabreiras mas a menina Cabreira esteve sempre cá e ainda com vários projetos para desenvolver neste lugar surgiu esta ideia de porque não fazermos um projeto de turismo diferenciador onde a inclusão fosse a tónica principal e em que as pesso sem vir em Pequenos Grupos durante um fim de semana no ambiente natural fazer caminhadas Então os nossos companheiros começaram a ser preparados no sentido de fazer aqui um os trilhos de fazer visitas às aldeias históricas Castelo Mendo sortelha Almeida tudo isso eh eles começaram a aprender portanto a adquirir outras competências e são eles que na sua simplicidade na sua genuinidade são os guias das pessoas que vêm temp pensei que ainda não eh porque nós vamos continuar a precisar de espaços como estes para que pessoas possam ser felizes e e viver num espaço saudável e natural pessoas com deficiência têm tantas eficiências que nos podem transformar e tornar até mais felizes o futuro espera-se longino e a asta tem um papel nesse futuro preservar conhecer e Amar Ainda Mais a Cabreira do cor [Aplausos] [Música]
1 comentário
Lindo trabalho, continuem, parabéns!!!🎈