Vídeo: JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS DESTRÓI ESQUERDA

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calorosas saudações e hoje em dia qualquer pessoa é cancelada por tudo e por nada felizmente ainda ninguém o foi por meter like Neste vídeo portanto aproveitem esse Fantástico fator para meterem like subscreverem o canal para chegarmos aos 130.000 subscritores e partilhem também nas vossas redes sociais que ajuda imenso grupos de telegram WhatsApp essas coisas todas e tem também o meu código Sousa 10 na prosis para 10% de desconto no segundo link da descrição O que é que temos aqui Isto é um momento H particularmente criado porque o José Rodrigues dos Santos foi entrevistado eh no ador sobre enfim os seus romances ao longo da sua vida literária não é e houve um particularmente que gerou polémica e por é que gerou polémica porque ele falava da história que aconteceu a nível do genocídio em ospit e etc com os nazis e ele detalhar uma das zonas de campos de concentração e etc eh ele especificou que uma das zonas tinha uma piscina e como ele especificou isso a Malta achou que ele estava a Malta enfim a Malta do costume achou que ele estava a fazer uma Apologia positiva eh o que era ridículo como devem imaginar e vamos perceber o porquê não é aliás não é difícil perceber o porquê mas vamos ver e tu vieste cá há um ano e em 15 de outubro do ano passado falar do deste deste díptico sobre Auschwitz o mágico de Auschwitz e o manuscrito de Bic carnal há uma nova edição a sair agora em em dezembro pela pela gradiva também e que inclui um dosser histórico H como é que ficou aquela polémica toda de contigo como é que tu registe esta polémica toda que dizia que tu pintava a coisa como se fosse quase um resort de férias e branque avas um bocadinho aquilo Porque só portinha uma piscina e uma biblioteca e não sei mais o quê passou ao lado ou ajudou a vender mais exemplares Car não não não nem uma coisa nem outra o que me digamos chocou é o nível da ignorância da máfia que as pessoas podem ter e este livro está a ter um impacto enorme em França no Canadá eh na Bélgica na Suíça AC PR na próxima semana vem uma uma delegação de judeus canadianos para me conhecer por causa do do do romance e dei agora uma Inter Ainda Ontem estive com a ontem exatamente ontem com a rádio Shalom em Paris Ant onem com a rádio judaic em Paris também dizer que o José Rod dos Santos fez o favor de estar aqui no Observador acabadinho de chegar do aeroporto e El Anabela acabaram de aterrar à meia hora quase e aqui estão só uma parte antes de continuarmos sab O que é que me chateia primeiro há várias coisas aqui que me chateiam O primeiro é que hoje em dia tudo serve mesmo escrito com a melhor das intenções o próprio livro retrata e e tem uma índole de Condenação ao próprio acontecimento Mas eh e quem já escreveu poemas eu escrevia poesia quando era mais novo tinha S hábito Mas quem escreve em prosa ou em Poesia seja o que for sabe que em determinados contextos literários e escritos é necessário detalhe e efetivamente a questão da piscina era Verdade Aquilo existia mesmo ali e e há determinadas passagens onde ele próprio o José Rodrigues dos Santos no livro eh diz que era possível ver da zona da piscina eh mais práticas e práticas mórbidas obviamente a outras pessoas que estavam a acontecer ao mesmo tempo ou seja por esse mesmo detalhe arquitetónico queriam cancelar o homem que era verdade não sei se estão a perceber que era verdade é sou real e depois há outra coisa que é isto acontece também por quase um sentimento de inveja natural àquilo que é ser português eu noto noto muito isso eh quando uma pessoa começa a ganhar estatuto nomeadamente no contexto internacional a inveja começa a corroer assim um pecado a narrativa não é isto acontece com toda a gente e principalmente até com os que são os melhores e se até com o Ronaldo aconteceu hoje em dia já não tanto não é mas mal seria mas eu lembro perfeitamente quando eu era mais novo e até no início da carreira dele isso acontecia imenso E não é bom não é bom porque se há sucesso lá fora de um português nós temos é que apoiar não é onde fosse exatamente lançar o má mas e portanto o que eu encontrei aqui foi essencialmente eh muita inveja muita muita cumeira da parte das pessoas locais eu efetivamente eh havia uma piscina em Auschwitz e há uma historiadora que nega e portanto entra hoje fala-se no negacionismo negacionismo é negar a verdade e pronto uma historiadora que resolveu ser negacionista e negar a verdade quando isto está documentado teve que ser o o diretor do yad vem Brasil a dizer peço desculpa eu já entrevistei 80 e tal Sobreviventes e alguns deles estiveram nessa piscina até tomaram bem nessa piscina Mas e o facto de haver uma piscina não invalida nada do resto não branqueia tu até dizes que depois a nu mais o horror ainda mais hor a incongruência do sítio que aquilo que aquilo era porque estavam aliás no meu romance há uma cena que decorre na piscina enquanto o personagem está a ver o fumo dos dos gaseados do do Gueto de lods ex e sabem o que é que é pior no meio disto tudo é que isto é quase uma perspectiva posta em prática daquilo que o Jorge orwell falava não é hoje em dia já se torna um bocado piada porque está toda a gente a dizer que isto é literalmente o 1984 mas a verdade é que tudo o que foi escrito para quem também há um filme Mas eu prefiro o livro mas quem já leu 1984 Muitas das coisas que são escritas pelo warwel estão a acontecer agora e é um pouco surreal porque parece copy-paste H há determinado momento não é que quem diz a verdade será condenado por o fazer e a verdade é que o José Rodrigues dos Santos por dizer a verdade por constatar um dato histórico sem qualquer hh fator positivo ou negativo relativamente a isso que havia uma piscina não é está a ser condenado ou foi condenado por esse mesmo acontecimento por dizer a verdade não é é é porque Se colocarmos as coisas desse ponto de vista eu também posso dizer que a prisão de Caxias é apenas um local onde as pessoas podem comer e dormir de borla e não pagam água luz nem eletricidade vivem à borla é um hotel e pá não não é um hotel é uma prisão portanto eu acho que as duas coisas podem coexistir pode haver malefícios brutais contra a idade como existiu em osfit e podia lá tar uma piscina não é podia ser perfeitamente utilizada não por aqueles que eram gaseados mas por aqueles que gase avam como devem imaginar não é portanto eu não percebo Qual é a complicação às vezes falta perceber às pessoas que duas coisas ao mesmo tempo podem acontecer as duas coisas podem ser verdade pode ser um local horrendo que era e pode haver lá uma piscina fim não é incompatível como deve imaginar não é incompatível e por portanto como é que as pessoas são tão obscurantistas e tão negacionistas que são capazes historiadores profissionais de negar a verdade e mentindo assim às pessoas e e e e esse negacionismo alimenta o negacionismo porque depois cria a suspeita de que se está a tentar esconder coisas nós temos é que falar a verdade e infelizmente em Portugal há pessoas que têm medo da verdade e preferem A negação doa a quem doer a verdade é sempre importante passar verdade é verdade aliás há umas frases do do novo Testamento uma citação de Jesus que ele diz a verdadearte nós só temos é que dizer a verdade e depois o que fazemos com ela é é com cada um exatamente muito importante este esta este comentário importante nós eu Isto é curioso sabem porque este pequeno exemplo que o José Rodrigues dos Santos dá sobre o seu livro em questão isto já foi há um ano it tal ou qualquer coisa assim do género H dois mas este pequeno exemplo que ele aqui dá é curioso porque se repercute No resto da sociedade em vários tópicos quer seja a nível político quer seja a nível económico porque hoje em dia há uma tentativa de reescrever a história comparativamente àquilo que aconteceu no passado ou seja o que é que eu quero dizer com isto a história é escrita pelos vencedores e Tecnicamente não deveria ser assim porque a história foi o que ela foi e não deve ser alterada consoante quem ganha ou perde num determinado período conjuntural e isso muitas das vezes acontece que é o que está a acontecer agora por exemplo com a questão dos descobrimentos portugueses é visto como um malefício brutal muito visto de uma forma One sided ou seja só temos uma lente de observação pejorativa para com o acontecimento do descobrimentos por na verdade houve coisas muito positivas perante o próprio acontecimento dos descobrimentos em si o início da globalização uma escala Global o facto de haver investimento não só eh nos países colonizados mas também nos países à volta e essa possibilidade de desenvolvimento e até nos dias de hoje as boas relações que existem não é portanto eh parece-me um pouco e a verdade não a verdade não vem a de cima por exemplo ainda nos descobrimentos até vou dar outro exemplo agora lembrei-me disto não é o Brasil por exemplo estão sempre a dizer ah e tal devolva o nosso ouro mas na comercialização do ouro do Brasil Portugal só recebia 20% desse mesmo ouro e para se ter noção o valor do ouro que Portugal deteve na altura dos descobrimentos é o equivalente a com um brasileiro normal ou os brasileiros normais classe média classe baixa classe alta os brasileiros em geral pagam em no dias de impostos hoje em dia o valor do ouro que Portugal tinha na altura é o equivalente a dias de pagamento fiscal os brasileiros têm nos dias de hoje no Brasil e isto é verdade só que depois não querem ouvir e preferem a narrativa da condenação de um lado ou do outro que é exatamente a mesma coisa que acontece aqui acho também que estas polémicas muitas vezes ajudam a vender os livros também é bom o problema da polémica é que a polémica mostra obscurantismo em pessoas que se dizem iluminadas que é extraordinário quando nós vemos uma uma vez eu li um livro sobre Ciência que dizia assim a frase que um cientista mais diz quando faz uma grande descoberta não é eureca é Olha que estranho é quando nós a observar a realidade vemos alguma coisa que sai fora do do quadrado por exemplo no caso ausf ou do do holocausto Quando é o julgamento do aikman em Jerusalém a Ana ar que era uma uma filósofa judia Ana arant muito interessante recomendo vivamente a leitura e muitas das vezes quando eu falo de ditaduras Faço sempre a diferenciação entre o autoritarismo e o totalitarismo recomendo vivamente porque muitas das vezes o meu fundamento devém da própria an arent recomendo Recomendo muito bom foi a Jerusalém para assisir ao julgamento e então ela olhou para o aikman e disse e percebeu que era um homem banal um homem normal e ela que falou no conceito da banalidade do mal não no sentido em que o mal se tornou banal mas de que o mal era cometido por pessoas banais sabiam que na União Soviética eh houve surtos psicóticos enormes e até alguns suicídios de pessoas que trabalhavam nos gulags quando perceberam e se realizaram elas próprias que o que estavam a fazer era completamente desumano Eh Ou seja a banalização do mal de um ponto de vista psicossomático no sentido em que uma pessoa normal pode praticar o mal isso aconteceu em vários acontecimentos ao longo da história na União Soviética então há aqui o exemplo também na Alemanha nazi Claro mas na União Soviética até um caso ainda maior do ponto de vista quantitativo porque vários guardas dos gages e etc quando perceberam aquilo que tinham feito e que estavam a fazer quando tudo aquilo acabou muitos deles pifaram mas mas claramente claramente é isto é muito mais comum do que se pensa e portanto esta OB esse é um momento em que ela diz Olha que estranho não é um momento eec é Olha que estranho e ela diz isto que cadeia uma polémica Claro a tentar ncar depois vem os subviventes e dizer não não mas que el está a dizer é verdade eles eram pessoas normais não eram psicopatas acreditavam e agam forme um teoria e esta observação de an arã teve um efeito que foi na América um há um um um psicólogo judeu que é o stany milgram da Universidade de Yale que lê estas observações da An arã E então começa a fazer experiências que são muito conhecidas são experiências da obediência à autoridade em que ele demonstra que 80% das pessoas são S capazes de triturar seres humanos seus semelhantes se obedecerem a ordens de pessoas com autoridade que estão fazer para bem ex né uma pessoa boa não é uma pessoa que não conhece o mal uma pessoa boa é uma pessoa que conhece o mal mas mesmo assim decide praticar o bem e aqui o que se refere portanto se nós tivermos na nossa ingenuidade psicológica de não conhecer o malefício que podemos fazer ao outro aí nós iremos praticar o bem mas é por desconhecimento daquilo que é o mal agora alguém que tenha conhecimento das duas realidades mas mesmo assim consegue perspetivar que tem que escolher um lado relativamente ao outro aí a coisa já muda de figura E aí falamos efetivamente de uma pessoa boa Há um raciocínio muito interessante numa palestra do Peterson Não sei precisar qual é que é do jordan Peterson mas em que ele fala sobre isto entre a diferenciação do bem e do mal eu até creio que é numa das séries bíblicas que ele tem quem tiver curiosidade acho que consegue encontrar aqui no YouTube creio que são 12 ou 24 não sei se há 12 ou 24 episódios enfim tem vários mas que pesquisem porque ele faz essa diferenciação de forma muito peculiar e muito interessante e nós vamos encontrar o mesmo raciocínio no comunismo H conforme aliás Alexandre sou chama a atenção no seu livro O arquipo de gag que é epígrafe do segundo do meu segundo romance o manuscrito de birkenau quando sidson diz e ca altura para fazer o mal a primeira condição necessária é acreditar que estamos a fazer o bem e portanto o que eu quero dizer com isto é os momentos em que se contradiz a ideia que nós temos feita sobre o assunto não é para nós se formos bons investigadores não é para nós rejeitarmos e fingir que aquilo não está lá é para nós percebemos e pá curioso porque é que esta dissonância existe porque é que esta discrepância existe e analisar e ir à causa das coisas e é isso que eu acho que muitos investigadores em Portugal são incompetentes não têm a honestidade intelectual e a sagacidade para perante o o imprevisto analisar o imprevisto em profundidade não preferem negá-lo e entra então em negacionismo ou é uma boa resposta ainda por cima porque não sei se estão a reparar mas atrás do José Rodrigues dos Santos está a aparecer o rodapé na televisão a dizer novos casos da doença do Batman e foi nessa altura da doença do Batman que havia muita a questão de chamar aos outros negacionistas etc etc e é curioso aqui não é porque o negacionismo serve como uma limitação do debate sobre determinado tópico assim como Hoje existe o fascista o extrema direita seja for o radical o que quiserem porque aí vocês ortam a possibilidade de argumentar com uma pessoa que tenha uma visão diferente da vossa mas que é igualmente válida perspectivas diferentes poderão levar a um consenso que é o que falta um pouco perceber nos dias de hoje ou tem medas repercussões também acontece sim porque ess altura mitifica um local não é mitifica uma ideia e depois quer se impor pagela abaixo uma ideia que é mitificada e o trabalho do investigador Não é esse o trabalho do investigador é investigar é apurar os factos e é expos à luz do dia e transmiti-los muito bem José nós temos que fazer aqui um íssimo intervalo e já voltamos para a conversa na segunda parte do convidado Extra vamos ainda falar de matadores e crueldade humana e termina aqui pronto el pessoas vão para intervalo mas era um pouco o que eu queria mostrar até porque h o José Rodriges dos Santos fala ali do exemplo comunista em que depois eu tinha falado mais aprofundadamente mas o exemplo comunista até é interessante porque ele diz ali a determinada altura de que a melhor forma de pôr as pessoas a praticar o mal é fazê-las crer que estão a praticar o bem isso é um argumento hh que vários académicos explicaram como a razão principal do fascismo ter resultado como resultou porque as elites políticas dos regimes fascistas comunistas também mas mais dos fascistas muito mais na visão heterodoxa marxista dos fascistas em que o objetivo era fazer crer às massas que o objetivo delas era o mesmo objetivo que a elite política fascista e o mesmo se passa aqui não é se o mesmo objetivo da Elite política for praticar o mal perante determinado grupo ou determinada pessoa a maneira mais fácil não é obrigar as massas fazendo-as acreditar que estão do lado oposto mas que têm que obrigá-las só porque sim é fazer querer às massas que estão do mesmo lado que as elites políticas querem praticar o mal e obrigá-las a fazerem isso mas porque elas sabem ou querem fazer por vontade própria não é enfim hh o jorres borel fala fala disto para quem quiser mas mas é interessante meos amigos digam-me a vossa opinião nos comentários metam like no vídeo subscrevam o canal para chegarmos aos 130.000 subscritores e como é habitual acima de tudo cultivem e até à próxima