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[Música] é diretor do Centro de Estudos e sondagens de opinião da Universidade Católica a rádio observador tem contado com a participação especial diária de Ricardo Reis no contracorrente esta e na próxima semana é o nosso colonista do dia bem-vindo também à tarde política Ricardo muito obrigado pelo convite e boa tarde daqui a pouco começa a tradicional festa do Pontal que marca a rant política do PSD a primeira com luí mon negro nas vestes de primeiro-ministro O que é que está à espera do discurso do líder social-democrata e chefe de governo de uma de um discurso de mobilização de ostes é isso e de forças e de e de e e e do PSD e é importante que isso aconteça nesta nesta altura h porque vamos precisar de bastante eh unidade no no PSD em torno do governo eh durante o próximo durante o próximo ano sobretudo durante os próximos meses em que vai haver e uma discussão do do do orçamento e portanto e Eh vamos precisar que e eh os partidos todos eles estejam tenham as suas ostes eh mobilizadas eh neste neste debate e sobretudo e e eventualmente até antecipando um pouco o segundo tema que haja aqui umas literacias de conhecimento daquilo de entendimento de de amadurecimento da do conhecimento das H dos do do dos eleitores e dos e dos militantes em torno do que está a ser discutido do que é que vai ser uma negociação que vai ser complicada mas que vai ter que ser percebida pelo eleitorado de uma forma coerente consistente e inteligente e e esta explicação é necessária em todos os principais partidos a começar hoje pelo PSD e já que o tema orçamento deve ser inevitável neste discurso da rant do PSD h e e a negociação como estava aqui também a referir o Ricardo a propósito aqui hoje mesmo no no no programa comissão de inquérito da Rádio observador nas manhas 360 o antigo Deputado socialista álvar bola defendeu eh uma hipótese que até aqui não tem sido aventada o PS viabilizar o orçamento mas sem negociar medidas isto para não ficar preso ao governo eh uma uma espécie de acordo de cavalheiros vá eh deixa o governo governar sem se responsabilizar de nada isto faz sentido Ricardo Reis faz e já foi usado no passado ou seja nós tivemos isso ao contrário penso que num dos governos de do Terres Se não me engano houve esse a houve esse dos vendos minoritários de de de goteros houve esse esse entendimento e da passagem de e de orçamento e isto tem muito a ver com eh ser preferível esse acordo de cavalheiros como como vocês eh eh o denominaram h do que haver eleições eh não apenas da perspectiva direta dos partidos mas para o próprio país ou seja já eh isto malgrado As sondagens darem no jeito mas já houve eleição em demasia nos últimos tempos e portanto H já chega de tanta eh de tanta eleição isto não é apenas um consenso político é um consenso social ou seja ou se quiser até económico o país não beneficia muito desta instabilidade H apesar das eleições não nos terem feito assim tanto mal em termos económicos olha um exemplo que se deu recentemente é que h e a a notação da República portuguesa não foi prejudicada em termos de dívida pública em comparação com a Francesa a seguir aos resultados eleitorais por exemplo para o Parlamento europeu e portanto eh essa foi uma um efeito bastante interessante h de de de interpretação eh de que atingimos uma maturidade democrática eh diria eu até certo ponto surpreendente eh nesta nesta altura eh mas já chega de tantas eleições e acho que tem havendo societal mente na sociedade como um todo esse entendimento está na altura do presidente deixar de convocar eleições e de encontrarmos alguns alguma estabilidade estabilidade é porir deste acordo de de de cavalheiros ou de eventualmente até de um orçamento em Du démos ou deste orçamento as esticar-se em Du démos para e para para o próximo ano e continuando este governo em funções uhum portanto para o eleitorado não ficaria a perceção de que o PS estaria colar-se ao ao à AD e ao governo embora isso depois possa ser iso tem que ser explicado ao eleitorado do do do PS e tem que ser bem explicado estamos a fazer isto porque o país não precisa que vamos já para eleições não estamos a fazer isso porque gostamos particularmente deste governo ou das soluções que estão a ser propostas neste orçamento impedimos que algumas coisas que consideramos nocivas lá estivessem portanto isso pode pode está dentro do âmbito daquilo que o Álvaro belesa hoje sugeriu h mas não está aqui nada que seja do nosso caderno de encargos portanto este governo não está a governar com o nosso eh com o nosso programa uhum eh eh outro tema que entrou eh na na ordem do dia esta semana aí também e para lá do orçamento digamos mas foi o o pacto de regime para a saúde Luís Marques Mendes é que eh eh introduziu essa ideia eh e depois Marcelo Rabel Sousa também falou sobre o assunto eh vieram ajudar ou desajudar tendo em conta este clima agora de de negociações do orçamento e da situação em que está o SNS vir agora falar em pacto de de regime eu eu eu tendo a a achar que tem havido um pacto de regime em relação ao ao SNS ou seja não há eh não tem havido nenhum governo que verdadeiramente tenha posto em causa aquilo que são os fundamentos da eh do do do SNS e da sua eh e da sua existência h e portanto ao contrário do que por exemplo diz a esquerda da ameaça que as ppps representavam pelos privados na eh na na saúde não ou vi e na entrada da Olhe perguntem aos utentes dos hospitais de Braga se eles preferiam eh o hospital quando era ppp ou agora ou aqueles que a es vagad maioria dirá que se calhar preferia anteriormente ou então vai dizer que não nota diferença e portanto não nem nunca se apercebeu quem é que geria o hospital eh se eram privados se eram públicos porque o o o o a raiz do SNS está nos utentes serem servidos na saúde e terem os cuidados de saúde ou seja eh o o centro do SNS está no doente ser tratado sem compromisso sem sem compromisso financeiro da parte do doente mas H Como o estado como último mutualista não é portanto partilhamos todo o risco h de saúde de e entre entre os contribuintes todos H E isso manteve-se haja ou não haja ppps eh eu não entendo não não percebo que outro pacto de de de de regime é que pode haver em torno dos do SNS e Enfim pode haver aqui um reforço orçamental para a a estrutura que atualmente que atualmente existe mas mas ela parece-me que tem muito mais a ver com com eh termos organizativos do que propriamente H eh eh com com uma filosofia da eh da do do SNS isto tem muito a ver com as pessoas que lá estão e Portanto acho estranho que haja um pacto de regime para nomear pessoas quer dizer p regime seria para escolher uma vocação diferente políticas e t em conta que tem havido algumas refrões eventualmente houve regressões das das ppps que existiam mas também estou convencido que há a haver novas ppps nunca seriam iguais às anteriores h e e portanto eh Pode ser que seja por aí mas acho estranho e não sei se o pacto de regime é não vão visitar os hospitais enquanto estão na oposição H mas também me parece que dá todo o direito de da oposição também eh se esclarecer e e a e a eh sobre aquilo que está a acontecer na saúde desde que não seja por motivos de propaganda senão vai lá mais atrapalhar do que do que fazer o que quer que seja de qualquer modo parece que será uma discussão para para outras núpcias voltando aqui ao Pontal à festa do Pontal eh espera Ricardo Reis alguma presença surpresa alguma aparição não eh não eu eu não espero independentemente se eu Esperasse não era surpresa para mim também mas mas eh não não não estou a não não antecipo nada eh que seja surpreendente e mesmo que apareça não e não estou a ver quem quer dizer Sei lá o professor Cavaco Silva ou qualquer coisa do gelho o pass Coelho já não será tão surpresa Quanto quanto quanto quanto isso portanto devo confesso que acho que vai ser uma festa partidária e portanto dentro de uma festa partidária não encontro muitos motivos para grandes para grandes surpresas parda entrado no no discurso de de Luís mon Acho que sim acho acho que sim e espero que que que que seja um espero neste sentido que espero também para todos os outros partidos que seja um discurso esclarecedor mobilizador e portanto H que nos deixe com a convicção de que isto tem sido o timbre aliás dos dos principais partidos nos últimos tempos de amadurecimento do discurso do discurso eh político e e até certo ponto Montenegro tem positivamente surpreendido H neste Neste contexto enquanto enquanto primeiro-ministro uma nota importante e interessante é penso no que é que era o Pontal há um ano atrás não é portanto e no quais é que seriam as expectativas que tínhamos há um ano atrás para para para a festa do Pontal e veja onde estamos hoje Portanto po muita coisa muda durante um ano e isso é impressionante e sobretudo Este último ano foi de facto impressionante e o PSD mesmo o primeiro partido a a marcar a rant política muito obrigada Ricardo Reis por ter sido o nosso colonista do dia e até sexta-feira no contracorrente é issoa mais uma vez no contracorrente de manhã sexta Obrigada Ricardo Reis foi o colonista do dia