Vídeo: Montenegro não apresentou uma única medida estrutural para o país

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Vamos partir para a análise desta intervenção do primeiro-ministro no início da Rand política convidamos para virem para o nosso jornal três deputados a deputada Rita Matias do cha o deputado Rodrigo sará da iniciativa liberal e deputado hco brante dias do PS muito boa noite a todos bem-vindos deputada Rita Matias marca a mesma falta de comparência ao tema orçamento neste discurso antes de mais Marco de facto Houve aqui uma tentativa de não tocar num ponto que todas as figuras do PSD tentaram tocar vimos aiar branco mencionar a importância de eh eh termos um país estável com base na aprovação de um orçamento pedindo até eventualmente uma abstenção do partido socialista ou do chega eh Sebastião bogalho o grande cabeça de lista que escolheram para as eleições europeias e agora eurodeputado também fazer quase esse pedido às oposições e portanto o primeiro-ministro não mencionar não deixa de ser eh algo curioso mas eu eu diria que o o discurso de de Luís Montenegro se equipar aquele Versículo de Apocalipse que já usei em debates parlamentares que é ou quentes ou frios porque os mornos são vomitados é porque é um discurso que em primeiro lugar não tem um fio condutor são lançados vários temas e depois voltam volta atrás e volta para a frente para falar de SNS para falar de futuro para falar de jovens para falar de idosos mas não se compreende Que medidas é que são novas porque aquelas medidas já estavam praticamente todas anunciadas e e mencionadas anteriormente portanto não houve nada de novo Eh neste discurso e para mim para além do do orçamento de estado há um grande a a silêncio na sala também em relação a um tema que tem preocupado os portugueses que é a imigração e luí Montenegro tem pautado a sua governação o trabalho em prol da dignificação dos Imigrantes pouco muito pouco Face à aquilo que tinha prometido tinha prometido esvaziar o discurso do chega apresentando medidas de controle de imigração apresentando medidas de devolução da segurança e às às ruas conforme os portugueses vão pedindo mas na prática não se tem traduzido não só na ação governativa como também depois nas aparições que vai fazendo e lembro-me que foi no Algarve em que chamaram o grande Peso Pesado Pedro passos coelho que teve um discurso sem tudo alinhado com aquilo que o cheg a tem dito e portanto esperava neste nesta neste regresso ao Algarve de Uma postura mais assertiva e de dizer aos portugueses os portugueses Primeiro vamos valorizar o nosso património humano vamos garantir a segurança das cidades vamos controlar fronteiras mas nada disto foi feito também portanto a par daquilo que o partido socialista já aqui tinha dito tem que dizer que este foi o grande Sil num discurso que não cativou que não troue nada de novo e que acima de tudo mostra um primeiro ministro que volta à atividade política mas parece que já vem cansado e portanto nada de novo Nada de animador para este novo ano político que se avinha Matias estas trê medidas for apresentadas pelo primeiro ministro Alguma delas lhe parece determinante Ou pelo menos prioritária bom todas elas parecem que V apenas colocar pensos rápidos num Sista que manifestamente esgotado e este debate que nós temos em torno do serviço Nacional de saúde se calhar já temos há tantos anos como os anos que eu tenho de vida tenho 25 anos e não me lembro de um único ano em que não se assiste esta discussão porque temos um serviço Nacional de saúde que necessita de de uma nova aposta de uma nova visão de reformas estruturais e vamos passando de governo após governo fazendo isto que Luís monegro anunciou hoje que foi pequenas medidas que não vão solucionar já foi aqui dito Vamos aumentar o número de de vagas eh para estudantes entrarem em medicina mas não é líquido que todos os estudantes que sejam formados eh vão eh para o serviço Nacional de saúde não é líquido que fica em Portugal não é líquido sequer que acabem a sua formação superior sabendo que é um dos cursos com maior stresse e Burnout em que os jovens realmente sofrem uma pressão eh eh extra e portanto e esta aposta ainda não é suficiente e portanto vamos continuar a perder mais médicos do que aqueles que temos capacidade de fixar isto não é animador e não é animador também eh não concordante com aquilo que Eurico pernant Dias diz quando eh diz que Luís Montenegro devia de confessar o pecado de que eh eh as respostas Nas urgências obstétricas não estão a funcionar mas não estão a funcionar não estão a funcionar porque houve um governo anterior que as deixou completamente eh eh desmanteladas como estão hoje portanto não é Luís Montenegro que tem que fazer uma à culpa por parte dos erros anteriores mas de facto poderia ter sido mais contundente e mais crítico em relação ao SNS querdo ainda assim acho inconcebível um primeiro ministro a referir-se a apenas algumas urgências fechadas quando não é verdade por exemplo o Fim de semana passado no meu distrito não existia um único serviço e de Obstetrícia aberto o distrito de Setúbal e é inadmissível obrigar grávidas a fazerem quase 100 Km eh para terem um um acesso de cuidado básico para terem o seu parto para terem um momento de atenção numa altura tão especial da sua vida e por isto é preocupante não só e esta e diminuição do problema por um lado como por outro também minimizar a situação com uma palavra de conforto ó senhor primeiro ministro muito obrigada pela sua palavra de conforto mas as mulheres não querem palavras de conforto as famílias não querem palavras de conforto as famílias querem é de facto uma resposta pública aberta ou então uma resposta aberta mesmo que não seja pública que seja privada querem é poder aceder à sua consulta ter um médico especialista que olhe para elas que veja que perceba porque é que estão a sangrar porque é que estão a ter uma perda se podem ter algum cuidado de saúde diferente portanto no meio disto tudo parece-me que há de facto Houve aqui um desnorte por parte do primeiro-ministro que anunciou de facto medidas que não vão ser estruturais e portanto e é lamentável porque começamos sabendo muito pouco sabendo que este governo parece que eh sinceramente quer peritar eleições mesmo na questão do do orçamento de estado eh parece-me uma vez mais que é importante dizer isto que que vão querer jogar a carta da vitimização de que vejam há oposições que não nos deixam não nos deixam governar a partir eh do Parlamento e que por isto precisamos de um reforço ainda maior dos Portugueses e não sei se isto Vai resultar desta forma e portanto eh não nos cansamos de repetir isto para os portugueses vão acordando e percebendo que num num sinal de eventual crise política não é porque necessariamente a oposição a quer precipitar pode ser porque o governo temha interesse em ver essa crise política instalada e portanto é preciso perceber se realmente não foi possível governar ou se o governo não quis realmente governar até porque as medidas que vai apresentando também não são medidas de quem quer governar dizia Rodrigo sará muito bem que em relação aos passos esta medida vai apenas aumentar a procura também na resposta que foi dada aos jovens de um apoio e de isenção de ter imposto selo ou então da comparticipação Pública para a aquisição de uma casa isto também só está a precipitar os jovens para o mercado imobiliário sabendo que é um mercado manifestamente discut com poucas casas o que está a acontecer é os preços das habitações estão a aumentar quem é que não tem capacidade para fazer Face a esses preços são jovens portanto vemos um primeiro-ministro eleit um primeiro-ministro aliás eleitoralista que eh está a fazer cálculos para o futuro eventualmente para o futuras eleições e ninguém está a dizer isto portanto eh mais vale irmos avisando de antemão para que os portugueses percebam que o que vai acontecer nos próximos meses é muito importante e que não se deixem iludir com futuras chantagens que eventualmente possam acontecer pelo menos quantra ao partido socialista ou contra as demais forças políticas não tenho que responder por elas mas em relação aos chega de antemão avisar que não vamos ceder as chantagens e queremos de facto Promessas de reformas estruturais concretas não é só acenar a determinados eleitorados Muito obrigado Aos três por terem vindo para este início de ano político o início das hostilidades políticas a política está de regresso à atualidade