Vídeo: Utentes morrem antes de terem vaga nos cuidados paliativos

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[Música] Metade dos doentes indicados para cuidados paliativos morreram sem vaga a conclusão é de uma análise da entidade reguladora da Saúde o relatório levanta vários véus da Saúde um deles é que 47,5 dos utentes morrem antes de ter vaga numa unidade de cuidados paliativos já outra é ausência de oferta destas unidades nas regiões centro e Algarve isto porque a grande maioria está concentrada na região de Lisboa e Vale do Tejo 12% dos utentes referenciados e admitidos residiam a mais de uma hora de viagem da unidade em que foram internados o documento destaca também que a taxa de camas fica a quem do Limiar recomendado pela associação europeia para cuidados paliativos esta varia entre 80 e 100 de acordo com o contexto hospitalar de acordo com o contexto hospitalar quanto aos cuidados continuados e quanto à oferta o alentejo é o único que apresenta uma capacidade superior ao Limiar mínimo recomendado dos utentes referenciados pela rede nacional de cuidados continuados integrados 37% foram admitidos em unidades do SNS mas muitos como referimos ao início não chegaram a ser admitidos esperaram 12 dias para ter uma vaga mas não aguentaram espera e acabaram por falecer antes de ter uma cama nos cuidados paliativos nos últimos dois anos o tempo médio de espera para a admissão foi inferior a um mês ou seja em 2022 os utentes tiveram de esperar em média 20 dias no ano seguinte o valor subiu para 21 dias segundo os dados da direção executiva do serviço Nacional de saúde entre 2021 e 2023 existiam unidades de rede nacional de cuidados continuados integrados número esse que não se alterou em 3 anos a admissão de utentes nas equipas da rede nacional de cuidados paliativos é feita por referência do profissional que assiste o utente e baseia-se em critérios de complexidade gravidade e prioridade clínica Y