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ai está tanto calor o que me ape mesmo era assim uma coisa fresca inovadora mas rigorosa uma sereia ó Rita o que tu queres é um observador fresquinho Ah era mesmo isso mas quanto é que isso me custa a partir de 70 cêntimos por semana mas só se assinar O Observador até dia 23 de agosto então é mais barato que um gelado e tuia já assinaste eu e [Música] agosto turismo MASP no ar a ameaça de despedimentos e feixo de portas na Restauração ao mesmo tempo que vários municípios aumentam o valor da taxa turística é um dos temas para sinalizar concores com a editor adjunta de economia do Observador Ana sanle e com o editor de sociedade Carlos Diogo Santos ainda assim vamos começar por outro tema já vamos à taxa turística os incêndios na madeira estão também a marcar a atualidade eh e para além do combate às Chamas tem vido também eh muito combate político não é Carlos sim é verdade eh combate político alguns justificado outro eh que faz parte daquilo que acontece muitas vezes quando estas situações acontecem aliás eh eh Miguel albo querque tem tem frisado que a maior parte deste deste destas questões que são ser levantadas pela Oposição não fazem sentido e que são críticas eh H sem qualquer tipo de de fundamento não serão todas algumas serão eh mas eh o o que é importante agora de facto é olhar para o que está a acontecer no no terreno hoje a situação é aparentemente melhor do que ontem eh ontem estavam três frentes ativas hoje estão duas no nos concelhos de de da Ponta do Sol e da Ribeira brava H E aparentemente mesmo no rral das Freiras onde chegou a haver várias evacuações e as coisas estão mais calmas eh e portanto há eh um um um balanço aqui que se pode ser positivo Aliás o governo Regional hoje diz que estradas equipamentos regionais eh não foram afetados não há vítimas e e também das habitações que se saiba não há danos significativos O que é difícil num terreno como o da madeira e para quem conhece a madeira sabe eh que eh a madeira tem de facto uma um um uma orografia muito complicada e nós temos por exemplo outros outros incêndios bem recentes em que H houve de facto grandes prejuízos porque quando as chamas começam a lavrar em algumas regiões até pela inacessibilidade dos Bombeiros acaba por ser tudo muito muito complicado Hum E aqui aqui Miguel alquer dizia que a capacidade de combate às Chamas da região autónoma mas ainda não estava esgotada daí também eh não existi necessidade de tanta crítica por parte da oposição sim isso para eh eh eh justificar o o o porquê de não terem chegado meios do continente mais cedo eh eh aquilo que Miguel alquer que tem dito é que nunca foi rejeitado o apoio eh eh dado ou ou oferecido pelo continente neste caso a força especial de Bombeiros aquilo que aconteceu foi eh o o analisar dia após dia eh O que é que eh estava a acontecer no terreno para se saber se era ou não preciso antes de se escutar toda a e todas todos os meios regionais antes de e perceber então e de aceitar esse apoio e o que tem dito é não Não nunca foi recusado nada foi sempre avaliado com o governo Central E no momento Inicial não se justificava o o envio de maisos meios Aéreos porque enquanto foi possível o nosso meio neste caso o meio aéreo da região autónoma foi capaz de operar a e de de ser suficiente depois quando começou a instabilidade dos Ventos aquele meio aéreo não podia funcionar e os que viriam do continente também não iriam funcionar Além disso meios Aéreos helicópteros para irem do continente por falta de autonomia não podem ir a voar e portanto iriam demorar dias a chegar h e portanto essa avaliação foi feita Eh claro que e nos próximos dias saber se há com mais clareza se de facto Houve alguma recusa do governo Regional ou não aquilo que para já já nós podemos perceber é através daquilo que tem sido dito pelos principais responsáveis e Miguel albo quer que garante que não recusou e que aquilo que foi feito foi feito dentro daquilo que era à margem de de de dos meios regionais para combater o incêndio e portanto eu dividiria aqui entre aquilo que correu e primeiro menos bem e eh que foi a a demora de Miguel albo querque em e regressado das férias à madeira e o fogo começa na quarta-feira É verdade que nas primeiras horas não tem uma dimensão Idêntica à que tem agora ou à que tinha no fim de semana mas Miguel albuquer que ainda demorou e e de quarta-feira a sábado para tomar essa decisão por outro lado há aqui uma atenuante Miguel alquer que não estava fora da região autónoma estamos a falar de férias mas ele estava dentro da região autónoma da Madeira portanto estava apenas numa outra ilha e e e todas as decisões que e poderia tomar enquanto chefe do executivo regional poderia tomar em Porto Santo onde estava e rápidamente estava muito estava muito próximo e Portanto acho que é aqui uma demora que acaba por ter uma atenuante e e depois lá está Acho que vamos nos próximos dias perceber se essa demora no envio ou na aceitação da da da força especial de Bombeiros dos 80 elementos que foram do continente foi ou não determinante para a evolução do fogo H mas há aqui uma questão que eu ainda punha dentro do do do do do pacote de coisas que correram menos bem digamos assim que é Miguel alquer que tem inúmeras vezes falado em Foco posto tem dito que foi foco posto eh já um grande grau de certeza com grande grau de certeza Hoje a polícia judiciária diz que está investigado desde o início a origem do incêndio eh portanto a investigação está no início eu acredito que possa haver já suspeitas que apontem para aí a eu aliás já já fiz a a cobertura de um incêndio na madeira que começou na no no monte e e e exatamente com mão humana na altura era uma até foi uma pessoa e que não inimputável mas eh mesmo nas primeiras horas em que havia esta suspeita não era dado como garantido que tinha sido foco posto eh houve ali um esperar da da da de que a investigação concluísse isso e Portanto acho Miguel alquer que aqui poderia não ser tão e perentório e tão eh afirmativo e taxativo a dizer que foi fogo posto quanto ao correu bem eu já já fui falando aqui de algumas partes acho que o controle das chamas e para que não cheguem áreas urbanas foi fundamental Hum e sobretudo na na zona do Corral das freiras e da Ribeira brava hh ontem também um uma uma reportagem televisiva dava dava conta também da forma mais humana como a PSP foi agindo porque é preciso aqui fazer sempre um um equilíbrio entre a necessidade de agir rapidamente e perceber as preocupações das das pessoas e e e e quem já já esteve no meio de um incêndio destas dimensões percebe isso e e e numa das zonas de interior na Ribeira brava perante a a grande resistência de várias pessoas eh para deixar as suas casas pessoas mais velhas h que acreditam que estando lá conseguem mais facilmente salvar as casas até por ou por H usarem técnicas antigas ou estarem com as mangueiras oou quer que seja mas num desses casos era referido que um um morador que recusou a sair já mais velho dizia que não ia deixar lá os animais e a PSP aceitou colocar as galinhas dentro do carro de patrulha para o convencer a sair e portanto eu acho que eh é este lado mais humano eh eh para já mostra que pelo menos há aqui espaço e tempo de atuação uhum não é e que ISO isso é importante é um detalhe que pode mostrar que as autoridades conseguiam atuar com algum tempo até para estas imprevisibilidades e por outro porque e também Mostra alguma eficiência da da operação e por isso colocado na balança o menos positivo e o positivo Olha acho que vamos aqui para um um um verde e mas é um verde condicional porque o fogo ainda não tá extinto há muita coisa que pode correr mal e nos próximos dias podemos ainda concluir que aquilo que é a posição formal e oficial de Miguel albo quer de que nunca rejeitou o apoio e que foi apenas um compasso de espera até que eh até se perceber eh se fazia ou não sentido irem eh eh forças eh do do continente h e pode não não ser assim mas se for Como tem sido e eh transmitido pelo presidente do governo Regional acho que as coisas até agora estão a correr dentro daquilo que é a normalidade num combate eh um incêndio numa numa região autónoma com meios limitados com dificuldade de levar do continente meios Aéreos eh e e Portanto acho que até agora o balanço não é assim tão tão complicado e depois claro também correu muito bem a disponibilidade obviamente do governo de central e da região autónoma dos Açores para h para agir imediatamente e também mandar Claro que não são muitos homens Mas algumas alguns meios para ajudar a a combater o fogo a a região forma da madeira e como sabemos é uma região muito turística e e a presidente da câmara da Ponta do Sol acusou os turistas de falta de respeito Houve aqui um puxão de orelhas H têm estado a passar as barreiras impostas pela Proteção Civil nas levadas numa altura em que os esforços têm de estar lá está concentrados em a pagar este este fogo é uma questão que acaba por entroncar aqui no teu tema Ana e antes de irmos ao teu tema que é sobre turismo noutra vertente Será preciso aqui alguma pedagogia com os turistas ou é tão só uma questão de civismo e de bom senso sim completamente daquilo que eu li e em relação a essas declarações que os turistas estavam h a passar as barreiras era mesmo propositado eh estavam são turistas que procuram espetáculo como aqueles turistas que vão ver vulcões e em erupção é um bocadinho isso isso tem que haver realmente uma uma grande pedagogia eh de todas as partes eh mas mas por favor Muito bom senso não é um incêndio é e gravíssimo e e pode causar a perda de muitas vidas a an nota ainda assim o meu o meu semáforo para os incêndios da Madeira era s a mesmo uma coisa uma questão muito rápida que era Infelizmente o o o Carlos não foi por aí eh porque H muitas das notícias que eu tenho visto nos últimos dias sobre os fogos na madeira H Foram dar à a Ao Combate político não é e eu lamento muito que aconteça muito nestas situações eh trágicas em que estamos a lidar com um possível perda de vidas com casas em risco que tudo seja usado como uma arma de de arremesso político h e até pela linguagem usada pelos responsáveis Miguel alquerque eh veio referir-se a quem o criticou como os habituais e recorrentes falhados políticos acho tudo isto muito muito desnecessário h e não sou especialista em combate a fogos em nada que se pareça não é treinadora de bancada Como disse não não não dispenso não não sei o que é que falhou o que é que poderia ter sido melhor na prática até pode mesmo ter sido desnecessário mandar meios eh do continente para a madeira porque por questões de acessibilidade eles não pudessem ser usados depois ficavam aqui no continente desfalcado e imagino que quem esteja a estas coisas saiba eh Bastante melhor e o que é que está o que é que está a fazer eh mas mas criou-se de facto um caso político com troca de insultos e com linguagem que não dignifica responsáveis políticos e e que distrai do ver problema que é e combater um incêndio e evitar que que mais situações destas aconteçam no futuro no fundo não é o tempo ainda para esse para essas trocas de de acusações se Se tiverem de acontecer H noutro tema a taxa turística num ano segundo uma rolha do jornal público passou de 15 para 38 o número de municípios que aplicam esta taxa sobre dormidas em estabelecimentos hoteleiros acaba por ser um processo natural tendo em conta que vão olhando um bocadinho para o lado e vendo que é uma boa forma de encaixar dinheiro h esta por acaso achei muito curioso hoje o público Traz essa notícia como manchete no Diário notícias Lemos outra Manchete que também tem que ver com turismo h e parece que se está aqui a criar e uma espécie de movimento H ou seja continua a ser batidos recordes todos os dias a as estatísticas do iné mostram que que o que o setor está vivo aive and kicking Portugal continua na moda eh mas de facto acho que tem saído várias notícias que devem servir de alerta para tentarmos parar um bocadinho para pensar o setor e se estamos a eh a seguir o caminho certo no que toca a estratégia eh para o turismo porque nós temos um bocado a tendência de ir com a maré não é ver onde é que até até onde é que a maré nos leva Navegar à vista e depois quando as coisas correm mal pensa-se no assunto e Pensamos muito pouco nas coisas a prazo e no turismo parece-me que está a acontecer H isso essa notícia de que falas do do DN eh tem que ver com a restauração restauração a restauração e é é muito interessante H um dos pontos que esse artigo trata é pronto basicamente estão a fechar muitos restaurantes por por falta de clientes e alguns e empresários que dizem que nem os turistas lhes estão a valer os turistas que vêm com o dinheiro contado não comem restaurantes os turistas que vêm com muito dinheiro vêm aos restaurantes muito caros os turistas da Gama média não estão a ir aos restaurantes onde aparentemente costumavam ir e e há aqui uma um dos um desses empresários lança uma questão interessante que diz que há demasiados restaurantes E que tal como no a deveria considerar-se limitar o número de restaurantes por zona no alojamento local exatamente eu disse a lema lingagem R técnica é o equ mes desculpa e assim eu não tenho é é uma opinião formada sobre isto é uma ideia que que surgiu hoje mas parece-me que há realmente aqui uma margem interessante para discussão o m mesmo acontece com a questão das taxa da taxa turística que estávamos a falar e foi a primeira pergunta que me colocaste h e é realmente a notícia é que há há há um ano ou há pouco há relativamente pouco tempo havia poucos municípios com taxa turística hoje são quase 40 h e e realmente faz-nos pensar um bocadinho porque parece que as as câmaras viram aqui uma receita fácil não é e e eu até acho que é um conceito que faz sentido as cidades sentem muito o efeito do Peso dos turistas seja em questões como o lixo e O saneamento Exatamente é um conceito que não é descabido eh tem havido e dizem os empresários que acham que que as taxas estão a ser está está a haver um uso abusivo h e eu concordo numa questão que é a falta de Transparência na aplicação das taxas h cria-se a taxa os turistas pagam a taxa para onde é que o dinheiro vai e isso devia estar explícito devia ser obrigatório as câmaras dizerem aplicamos os X milhões Que adquirimos com a taxa turística nisto ou naquilo porque no fundo a taxa tem que ser para melhorar a vida eh de toda a gente das pessoas que pagam os seus impostos para aqueles fins que vem as suas cidades e terem eh um peso que não estavam à espera por causa porque recebem mais gente a vida delas é impactada qual mment do Turismo e e Portanto acho que as pessoas têm direito a saber real mente se estão a ser se aquela taxa que está a ser cobrada está a ajudá-las elas também ou não porque há realmente corre-se o risco de haver um aproveitamento por parte das câmaras de uma receita fácil e mais uma vez até porque H municípios aind que pode não fazer muito sentido aplicar uma Exatamente porque essa essa lá está esse estudo não está feito criam-se grupos de trabalho para para tanta coisa mais um mais um desta vez eu vou defender aqui um grupo de trabalho não só para as taxa para a taxa turística mas para o turismo como um todo eh porque se Queremos que seja um setor chave como se diz setor chave para a economia é que nós todos os anos nos debatemos com problemas por exemplo da da da mão de obra falta de mão de obra porquê eh porque é barata porque tem pouca qualificação E se nós queremos um setor realmente que seja chave na economia se calhar Devíamos começar por por apostar nisto né a base de qualquer setor económico são as pessoas eh e nós vamos pensando nas coisas era Como estava a dizer há pouco à vista conforme elas vão acontecendo Aconteceu com os tuc tucos em Lisboa e vão agora vai agora haver uma regulamentação mais 10 anos depois dese tuc tucos terem começado a entrar nas cidades e e e eu acredito genuinamente que o turismo é positivo tem efeitos positivos para a economia do país eh mas que lhe falta um pensamento estratégico e e e está a começar está a começar a verse isso eu eu até posso dizer uma coisa engraçada que aconteceu agora acho que não faz mal eu dizer isto a aresp que é eh a Associação dos restaurantes acabou de enviar um e-mail restaurantes e hotelaria de Portugal exatamente acabou de enviar um e-mail há minutos a dizer aresp sublinha a força positiva do Turismo ou seja há realmente algo está a acontecer alguma coisa hum e para que nós não passemos a ser vistos como um país que odeia turistas porque não é o caso eh se calhar eu acho que era B começarmos lá está grupo de trabalho eh se não for outra solução eh porque há aqui muitas questões que têm que ser que têm que ser estudadas h para que para que o setor seja H seja sustentável e que seja realmente e um setor chave para para a economia em Portugal que pode ser e é sempre muito caracterizado como o motor da da economia e e exato O que é um risco porque é um setor muito volátil qualquer coisa que pode acontecer por exemplo hoje estava a ver um grupo de alojamento local a queixar-se muito que Portugal tinha sido muito afetado este ano com jogos olímpicos por terem sido em Paris e com o europeu de futebol hh e que por causa disso o alogamento local em Portugal tinha tinha sofrido estão com menos clientes Eh Ou seja é é mesmo um setor muito volátil eh e e ser o motor da confiarmos no turismo como motor da economia é muitíssimo arriscado daí ter que haver um um pensamento eh para que para que as coisas corr bem para todos no fundo Imagino que o sinal não seja Verde depois desse diagnóstico é intermitente sabes porque nem tudo está mal eu acho uma p otimista com exa e É segunda-feira sim eh não é vermelho acho que não é caso para isso mas é um sinal intermitente porque acho que há que há muito trabalho a fazer e h não se pode deixar simplesmente andar porque ainda está a crescer porque um dia pode simplesmente não estar a crescer e depois lidamos com as consequências de não termos tratado das coisas a tempo que é o que costuma a acontecer em Portugal eh e não queremos isso e perdemos a nossa árvore das patacas Carlos dioc Santos Isto é é tudo para irritar António Pires de Lima quando pediu para não se criarem mais taxas e taxinhas ou ou é realmente a galinha de ovos dor aqui dos dos Municípios não sei mas acho que a SAS vai irritar muita gente com mais um grupo de trabalho e tenho dúvidas Quanto a essa grupos de trabalho se forem produtivos V pena a questão é depois o que é que se aplica depois do grupo de trabalho e termos conclusões Não é vamos fazer um grupo de trabalho sobre as grupos de trabalho certo mas só essa parte é que eu tenho dúvidas resto concordo com o que Ana disse acho que de facto é já um um um um setor estratégico eh e acho que deve ser pensado como um todo até porque o país tem muitas eh potencialidades além de das principais cidades e dos principais eh destinos incluindo as as regiões autónomas h e que podem ser exploradas eh de forma sustentável sem eh levar a um eh uma situação limite ou que possa pôr eh em causa até eh eh o bem-estar de quem eh habita nas nas grandes cidades e Portanto acho que aí pensar no turismo como um todo não pensar no turismo eh eh da região de Lisboa ou da região do grande Porto ou o turismo da passagem de ano na madeira pensar no turismo como um todo e como é que poderá ser um algo eh diversificado eu acho que isso faz sentido até porque não acredito que vá acontecer alguma coisa nos próximos anos que eh eh eh torna este setor pouco importante ou irrelevante em Portugal Acho que cada vez mais vai ganhar o seu peso mas mas a questão é que consequências não é que consequências é que isso vai deixar para quem aqui vive eh mesmo que não haja ou que não se esper ou que se ou melhor ou que se esper que não aconteça uma saturação das pessoas ou ou que deixem de gostar do Turismo e mas de facto há uma pegada que fica se continuarmos a a pensar no turismo como pensamos hoje não é que é de massificação eh em em algumas zonas do território eh e e outras zonas que até têm muitas muitas potencialidades acabam por ficar e completamente H sem qualquer tipo de aposta Uhum E só antes de fecharmos e porque é uma das notícias que hoje esteve em destaque no site do Observador cinco inspeções feitas em hospitais ainda em 2022 numa semana crítica de Junho com vários feriados muitas férias de profissionais de saúde sobrepostas estas inspeções da inspeção Geral das atividades em saúde de revelam no fundo uma má gestão das escalas Isto pode ser só a ponta do iceberg Carlos tende em conta que isto foi em 2022 passou 2023 e 2024 estamos a dar conta que pode estar a acontecer o mesmo agora sim e neste momento aquilo que nós podemos eh tentar é olhar para trás perceber os problemas que foram identificados nesta altura e com estas inspeções conhecemos alguns que não eram conhecidos até agora eh nomeadamente o facto de em semanas caóticas do verão de 2020 22 semanas que levaram aem então ministra da Saúde tivesse que reunir de emergência porque de facto havia muitas urgências fechadas um uma situação de de falta de resposta do SNS H foram feitas estas inspeções por pela pela a inspeção geral da da das atividades em saúde H que eh concluíram que além do do de facto de haverem muitos hospitais poucos médicos poucos especialistas para responder para dar resposta Nas urgências houve também situações em que eh houve problemas no planeamento de férias problemas na na na realização das escalas para estes meses de verão e situações até de médicos que foram escalados em alguns hospitais para estes meses eh em que estavam de de férias portanto ou seja em dias em que estavam de férias portanto vários erros que são complicados de entender eh e que eu acho que há cada vez menor margem para acontecerem quanto menor forem o número de profissionais e de especialistas que é o que estamos a acontecer o que está a acontecer agora há menos especialistas nomeadamente em áreas como Obstetrícia e Pediatria e portanto a margem para estes erros é cada vez menor se há uns anos podia até não se eh dar tanto por eles cada vez mais se vai eh aperceber nos vamos aperceber de que de facto eles existem e portanto não sei se acontecem agora pelo ou melhor sei que em alguns hospitais isso está claro no texto como por exemplo no Leiria terá acontecido problemas de mau planeamento e de concentração de férias Neste período e isso eh eh deve ser corrigido eh não sei se em todos aquele aqueles hospitais que foram inspecionados em 2022 se o problema se mantém mas se se mantiver eh eh Há deve ser alterada essa situação porque depois o interess público é que está em causa estas cinco inspeções que expõem falhas na gestão da escala de férias dos médicos em 2022 e e há esta pergunta o que é que está a falhar agora Nas urgências é um artigo uma notícia assinado eh pelo tiqueiro pela Mariana Marques tiaga e pelo João Francisco Gomes um dos artigos que está agora em destaque no site do Observador e este semáforo político contou com o Carlos Diogo Santos e com Ana sandels até à próxima Até à próxima [Música]