Vídeo: “O retrato que se faz do arquiteto hoje é de um profissional caprichoso, caro e para os ricos”

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o retrato que se faz do arquiteto hoje mais que eu ouço mais mais repetido é de um profissional Caprichoso eh pouco confortável pouco [Música] conveniente caro e e vocacionado para trabalhar para os ricos que é uma distorção completa porque o que continuamos a chamar ao fim de tantos anos a arquitetura moderna o seu [Música] desenvolvimento parte exatamente uma tomada posição Uma Geração depois do fim da guerra mundial e até antes nos anos 20 20 30 no sentido de assumir o papel social Como o aspecto predominante o aspecto mais importante e as obras celebradas premiadas e constam da história nesses anos 20 30 dizem respeito à habitação social porque era reconhecido que era não só o direito à habitação mas o direito à habitação de qualidade e portanto os arquitetos assumiam isso como base da sua atividade mas se acabou não é o papel da Europa no que se feir a arquitetura tem sido um desastre completo e praticamente o que era o estatuto da profissional do arquiteto acabou e hoje não há nenhum só há indicação de concursos entregar aos mais baratos nesteo em Portugal concurso entre construtores não entre arquitetos ca dos direitos do autor desaparecimento dos direitos do autor pagamentos incomportáveis não é qu nos concursos qu nas entregas diretas e portanto a situação da arquitetura hoje terrível é e pouco se se fala na habitação social a não ser como programas anunciados previamente mas que não tem tido seguimento continuidade não acho eu no o que se passou depois do 25 de Abril houve uma convergência da situação política na altura do dos direitos dos setores da população com menos menos acesso possibilidade deess à habitação condigna e um interesse generalizado à Europa quer dizer o programação foi muito divulgado em toda a Europa mas não só na Europa pode ser que em todo o mundo porque correspondia a uma preocupação assumida praticamente Universal a habitação social que de resto é uma má definição porque social é toda a habitação a preocupação da não as pessoas não têm que ser expulsas da cidade o direito à cidade isso foi desaparecendo porque então trabalhava a participação dos utentes era possível porque sabia quem eram os utentes er no caso do Porto a a população das ilhas sobretudo que no fim do século X representava metade da população do Porto portanto esse no Centro e no anel em volta do Centro Histórico Portanto o que foi o sal deve–se a esse esse assumir da não expulsão para a periferia ora hoje por à força ou pela natural Leia do mercado essa expulsão existe mas quando se pensa em habitação social no centro das cidades Hoje os desafios são os mesmos os desafios são mas os modos de encarar os desafios é que não são os mos em que é que são diferentes em que não há revolução o que falta o que é que falta bom falta o assumir de uma resposta justa a uma afirmação que vem na constituição que é o direito à habitação Não diz mais deveria dizer o direito à habitação e à qualidade da Habitação por exemplo mas não diz pressupõe-se que isso existirá hum n