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merece A reflexão de todos e em primeiro lugar obviamente dos dirigentes políticos dos responsáveis políticos eh sobre o que podem fazer e o que o país não tem feito nos últimos anos H já o ano passado Chega tinha na Assembleia da República entregue vários projetos relacionados com o reforço sísmico das infraestruturas e a necessidade de ter esse reforço sísmico preparado penso que os eventos desta noite eh nos devem relembrar a todos da importância deste reforço e de como pode acontecer qualquer momento quando menos esperamos e o país tem que estar preparado eu gostava Por isso também de anunciar que o chega vai pedir na Assembleia da República não só a reativação do grupo de trabalho que que houve noutro tempo em relação à prevenção sísmica e das estruturas sísmicas vamos propor que seja reativado Este grupo no âmbito das comissões parlamentares ou da 13ª ou da comissão de Economia eh e vamos pedir com urgência ao estado português que faça um levantamento de todas as estruturas ou das principais estruturas nas zonas mais expostas ao risco sísmico e de onde é necessário fazer esse reforço não apenas em Lisboa ou em Setúbal mas em todas as zonas mais densamente povoadas que estão também maior expostas a este risco sísmico e onde o risco também é maior devida a várias condições que estão estudadas nós sabemos e hoje tem sido tema em muitos dos órgãos de comunicação social que temos vários hospitais alguns dos maiores do país que está demonstrado que em caso sísmico sismo grave ficariam absolutamente inoperacional ora o dever dos políticos é Ant verem as crises prevenirem e conseguirem ter a capacidade de anticipar esses riscos e evitar que eles aconteçam portanto nós vamos pedir com caráter de urgência no Parlamento de já instruções hoje nesse sentido para garantir que há este levantamento para sabermos pelo menos que estruturas é que precisam deste reforço e o que é que precisamos de fazer para ter este reforço efetivamente do ponto de vista financeiro sim como eu disse há pouco nós o que tivemos Esta Noite deve noos fazer a todos repensar e a nós políticos em primeiro lugar eh O que é que não temos feito em matéria de prevenção sabemos hoje que muitas das principais estruturas do país e algumas teriam que ser utilizadas em caso de catástrofe por serem estruturas de Socorro ou policiais ou de Proteção Civil ou de saúde são as primeiras a ser vulneráveis a ao ao risco sísmico e portanto o que nós vamos pedir são duas coisas muito simples no Parlamento que pensamos serem urgentes A primeira é a reativação de um grupo do trabalho que já teria existido H nas comissões parlamentares relacionad com a prevenção do Risco sísmico e das suas estruturas Este é algo que a assembleia da República deve fazer já no início de setembro deixa-me só ainda dizer isto e e ao mesmo tempo eh nós vamos pedir o levantamento urgente de todas as necessidades do país do ponto de vista sísmico sobretudo nas zonas mais populosas onde estas estruturas estão em risco e consequentemente a população está em risco eu o que acho do da atuação do governo eu penso que nós devemos ter aqui alguma prudência isso pode acontecer em qualquer momento em qualquer circunstância com qualquer governo e as falhas que temos tido em vários em várias estruturas do país não são exclusivas deste governo aliás para sermos honestos elas já vinham de governos anteriores quer socialistas quer social-democratas que não fizeram o reforço que era exigível hoje na minha perspectiva eu gostava de saudar todas as estruturas de proteção civil que estiveram envolvidas eh ao longo da noite da última noite nesta situação mas também é preciso dizê-lo que pelo menos ao nível da informação houve falhas houve muitas queixas de cidadãos eh ao longo da noite e da manhã de hoje que não conseguiram aceder à informação ou conseguiram obter informação e acho que isso também deve ser um desafio ao governo para pensar como é que pode agilizar estes mecanismos acho que fica claro até por exemplos que temos noutros países com muito maior gravidade que em situações de emergência as pessoas precisam de coisas simples acessíveis e imediatamente mensuráveis informação que tem que estar disponibilizada imediatamente quer nos sites da Proteção Civil e do governo quer em termos de contacto telefónico urgente nós tivemos por exemplo a experiência durante a covid ou até durante os incêndios de como é possível comunicar com as pessoas de forma rápida e eficaz em casos de iminente tragédia ora pelo menos as populações afetadas deveriam ser notificadas destas situações mesmo que seja à meio da noite aou o início da madrugada Este é um Desafio que eu lanço ao governo que acho que devemos trabalhar em conjunto sem politiquice devemos trabalhá-lo para que para que isto fique efetivamente melhor do ponto de vista informativo e da eficácia é isso é nisso que estou empenhado hoje e é nisso que estaremos empenhados nas próximas semanas em garantir nós eu compreendo o país está muito focado na questão do orçamento compreendo isso perfeitamente eh nós já deixamos Claro ao governo Quais são as nossas condições para a aprovação do orçamento sabemos também que não basta a a abstenção do chega é preciso um voto favorável por isso é preciso que haja uma negociação e que o governo aceite essa negociação da nossa parte os dados estão em cima da mesa da parte do governo não tem existido francamente nos últimos nas últimas semanas nenhuma atitude de proatividade da negociação Isto pode significar uma de duas coisas ou já há um acordo com o PS e Nós não sabemos Talvez saibamos nos próximos dias ou já há um acordo com o PS ou o governo não está empenhado em ter o orçamento do Estado aprovado porque quer provocar eleições e quer provocar uma crise política as duas situações e diria que são mais se houver um acordo com o PS significa que o governo vai ceder à lógica fiscal e orçamental do partido socialista que nos trouxe até ao ponto em que estamos com a crise na saúde com a crise na no crescimento económico etc eu acho que é fazer a mudança que é preciso fazer o corte que é preciso fazer do ponto de vista fiscal do ponto de vista eh orçamental é preciso fazer um corte Face ao que foi António Costa e o porque é que foi António Costa porque é que nós estamos sempre a falar disto do corte o que foi António Costa foi muitos Impostos sobre quem trabalha sobre a classe média e sobre as empresas e distribuíram uma outra camada da população na esperança de obter deles votos que o sustentassem no governo funcionou funcionou para votos não funcionou para o país e continuamos por isso a afastar-nos da Média europeia hoje em zonas como esta em feiras como esta o que nós vimos dizer aos empresários aos pequenos empresários aos médios empresários aos grandes empresários aos consumidores é que nós queros um país diferente deste ponto de vista Qual é esse país diferente é um país que taxe menos e cobre menos encargos sobre quem trabalha e que seja capaz de fazer as reestruturações que é preciso fazer nos gastos que este estado tem e esse modelo é completamente diferente daquele que temos tido se Luís Montenegro fizer um acordo com o Pedro Nuno Santos nós já sabemos onde é que isto vai dar mais subsídios irc elevado taxas sobre o Gas óleo e o carbono elevadas para pagar a subsidiação Montenegro tem que decidir se quer mesmo fazer um corte com o governo socialista nesta matéria ou se o quer manter portanto eu diria em resposta está à sua questão que os dois sinais são preocupantes neste momento se houver um acordo com o PS vai ser um mau orçamento simplesmente o governo acha que isto passa por milagre a eu esperava sim tinha essa Esperança porque é que isso não acontece não sei tenho que perguntar ao senhor primeiro-ministro nós fizemos todo o esforço possível para que isso acontecesse não só em reuniões formais como informais com informação pública e menos pública mostrando uma atitude de abertura Eu ainda tenho esperança que essa atitude venha a a ter outros frutos honestamente ao longo dos próximos dias ou das próximas semanas sei que senhor para min est está de férias e e obviamente tem direito a essas férias mas o país não está a ter muito mais tempo para isto e o tempo está a começar a escassear para se conseguir chegar a um ponto de entendimento o que eu espero é que o governo depois de ter sido arrogante com todos os seus adversários depois de não ter olhado para a economia depois de não ter olhado para quem verdadeiramente trabalha não venha em outubro dizer não nos deixam trabalhar nós queríamos trabalhar e não podemos é isto que eu espero que não aconteça o país não merece nem precisa de uma nova crise política Eu acho que o contacto é importante Primeiro para que a economia tenha um sinal que os partidos não estão fechados em em Lisboa nos corredores do Parlamento ou nos corredores da intriga política depois que não há Só discussões abstratas sobre o orçamento sobre sobre a crise política Há questões concretas que estes homens e mulheres passam não só ao nível dos impostos das taxas ao nível da falta de clientes ao nível da economia que não cresce que nós queremos ouvir deles não só na área agrícola mas também nas outras E é isso que eu acho que um líder deve fazer nestes momentos sobretudo quando ainda não tem o peso da atividade parlamentar em pleno funcionamento estar junto do país ouvir o que o país precisa e levar essas preocupações para junto do parlamento é evidente e há uma delas que é transversal adás que não é só agrícola e Rural que tem que ver com os impostos somos combustíveis muito que os com os agricultores ou se queixam é também algo que o cidadão em geral se queixa nós temos Impostos excessivos sobre os combustíveis e é outra questão que divide estruturalmente direita e esquerda a esquerda acha que por razões meramente ambientais devemos continuar a penalizar os consumidores e a penalizar quem tem que se deslocar através das suas viaturas a direita deve achar ou deveria achar que isso vai potenciar o crescimento económico e que há outras formas de proteger o ambiente que não taxando as pessoas e os combustíveis E aí é que eu vejo o governo infelizmente mais próximo do PS do que propriamente do chega é o que lhe digo vamos aguardar os próximas semanas não eu decidi eh constituir uma delegação do partido essa delegação será encabeçada pelo Líder parlamentar do chega o deputado Pedro Pinto para iniciar conversas formais com o PSD eh para se chegar a um possível entendimento em matéria deste referendo sobre a imigração ainda não ouvi do senhor primeiro-ministro não tive tempo não tive a oportunidade de falar com o primeiro ministro sobre isto nos últimos dias será certamente eh um motivo imediato de conversa quando tivermos essa oportunidade para ver se este referendo tem possibilidade de andar numa matéria tão sensível Como é o controle migratório e o controle das nossas fronteiras por isso Aguardarei que o Senor primeir Ministro regresse das suas férias eh e procuraremos em reunião formal já nos primeiros dias de Setembro eh ter este assunto em cima da mesa nós não vamos abdicar do referendo para nós é mesmo uma questão importante quer o PSD o aceito quer não o aceito cheg a levará à discussão no plenário a proposta de referendo eh logo que seja possível agendar nos primeiros dias de Setembro este referendo é uma das condições importantes para a aprovação do orçamento veremos depois em que medida ele é decisivo ou não obviamente eh o controle de fronteiras o controle das migrações não se esgota num referendo e Há questões que o governo pode e deve começar a fazer emolo em matéria de controlle de fronteiras e uma delas é o reforço efetivo que é preciso neste momento para quem está todos os dias refirma às Forças policiais no controle das nossas fronteiras extinguiram o CEF mas não reforçaram as polícias com os meios de controle que precisavam de de o fazer esta sim é uma das nossas condições essenciais do orçamento o reforço eh policial e de meios para o controle de fronteiras eu eu acho que o que o chega madeira tem feito um trabalho muito intensivo de quer de análise crítica quer de escrutínio parlamentar em relação à atuação do Miguel alquerque e do seu governo eh e por isso eu deixarei essa parte aos deputados do chega madeira que farão esse esse trabalho agora há um dado que a mim me parece Evidente e digo como cidadão mais do que como líder político h e parece-me evidente que houve negligência da parte do presidente do governo regional não só na abordagem ao tema incêndios como na forma como Geri os pedidos de Socorro e de ajuda que eram necessários os meios para combater aqueles fogos e talvez tivessem se o tivessem feito de forma rápida e eficaz nós hoje não tivéssemos aend madeira a extensão do dano que estamos a ver eu acho que em política isto digo isto sem nenhum populismo associado todos os políticos são cidados como os outros tem direito a ter as suas férias e a ter o seu momento de paragem todos jornalistas políticos Tod todosos temos há momentos que quer os jornalistas quer os políticos tem que saber parar mesmo que sejam momentos de lazer e voltar ao trabalho porque a população está dependente do nosso trabalho e eu acho que Miguel alquer que falhou nessa dimensão pessoal e também na dimensão política gusta dizer isto eu não gosto de fazer ataques de natureza Pessoal este não é um ataque pessoal é político H mas acho que houve negligência agora se eu chega a madeira entender que devem avançar com uma comissão de inquérito regional poderá avançar se entender que terá outros mecanismos nomeadamente de censura ao governo é uma questão que não será minha não seri eu a decidir nem direção Nacional será uma decisão do chega madeira nós respeitaremos quero dizer que pelo menos na minha opinião Miguel alqu devia pensar bem as consequências daquilo que fez eh e se tem condições eh políticas de continuar ou pelo menos se não o quiser fazer se temos garantia de Miguel alquerque que na próxima eh eh eh eventualidade que haja na madeira vamos ter uma atitude diferente do presidente do governo Regional é isso que eu espero e espero que ele meta pelo menos a mão na consciência nessa matéria