Vídeo: ❌ ALDRABICES E MÁS SOLUÇÕES

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já temos uma nova polémica entre Belém e o chega por causa de uma uma proposta do chega para um referendo à imigração hoje foram reveladas mais em concreto as perguntas que o chega quer incluir nesse referendo ouvimos também a resposta do presidente da república de C Afinal aquela carta enviada aos alunos da Universidade de verão não era propriamente uma uma uma resposta a este apelo do chega h o que é que pensa a iniciativa Liberal sobre esta ideia do referendo Vamos lá ver eu sobre isto independentemente da posição do senhor presidente da república eu creio que do ponto de vista formal é uma aldrabice do ponto de vista substancial enfim é uma má solução das cotas que é aquilo que está em em causa vou explicar os dois pontos porque é que do ponto de vista formal é uma aldrava porque estamos na mesma posição em que estaríamos se a Ana me dissesse por exemplo eu quero fazer obras lá em casa o Rui faz-me essas obras e eu dizia faço mas como contrapartida como pagamento das obras quero o carro do seu vizinho e portanto a Ana não se poderia comprometer comigo a entregar-me o carro do vizinho por contrapartida do meu trabalho para lhe fazer as obras em casa ora quando chega exige eh este referendo como condição para aprovar o orçamento Para viabilizar está a entender-se com o governo que não tem a capacidade de convocar o referendo quem tem capacidade para convocar o referendo é o senhor presidente da república por isso é que quando o governo diz que não está disponível André Ventura se dirige ao presidente da república e portanto tudo isto é apenas e só uma grande aldabo processual do ponto de vista Vista substancial mais importante porque é que é uma má solução o que o chega quer é um sistema de cotas que significa o quê previamente uns meses antes do ano seguinte diz assim em Portugal vamos precisar de 300 electricistas 500 médicos 1000 Engenheiros 2000 eh técnicos de eh eh de cartografia vamos imaginar E faz-se isto antes pensando no que vai ser preciso no próximo ano ora a economia É dinâmica Imagine que alguém quer investir em Portugal a meio do ano seguinte e não precisa de 300 mas precisa de 500 eletricistas Então o que é que se faz nesta altura o investimento já não há cota para os 300 electricistas é preciso ou uma aprovação especial ou esperar pelo ano seguinte e isto trav a economia e portanto há maneiras de fazer as coisas com a mesma eficiência do ponto de vista da regulação que penso que é aquilo que está aqui em causa mas que não tem esta visão centralista rígida que trava a economia Qual é a solução é fazer depender a entrada legal eh de cidadãos estrangeiros em Portugal da existência de um contrato de trabalho e aí é o próprio mercado que regula a questão e diz se há um contrato de trabalho à espera desta pessoa é porque há uma ocupação para ela e portanto não é preciso cotas O que é preciso é que haja um contrato de trabalho se não há contrato de trabalho então não faz sentido que entre porquê se não tem meios de subsistência estará sobretudo mais H resposta essa pessoa à possibilidade de redes de tráfico a de tráfico H possibilidade de clandestin e de abusos E nós queremos uma imigração regulada e uma imigração com Direitos Humanos a maneira de lá chegar é com a exigência que nós fazemos entendemos que deve ser feita de contrato de trabalho e não neste momento com a questão das cotas rui rocha haveria outras perguntas