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Helena Matos Bom dia o Instituto Português do Mar e da Atmosfera diz que vem a dias quentes e noites tropicais vai acontecer o mesmo à política ou já está a acontecer o mesmo Olha depende eu tenho a dizer-te duas coisas tu foste ao ipma eu acho que nós Talvez o mais seguro para perceber o que é que o que é que vai acontecer eh é pelo menos em relação à parte presidenciável será eh virmos aquela parte dos Diários da República onde as pessoas são reconduzidos não reconduzidos é claro que as pessoas em causa Isto será Sempre acompanhado de um devido espalhafato mediático leitura leva às 10 e 18 mas aprende-se muito muito muito aprende-se muito e e e portanto eu acho que há aqui Duas Medidas e do ponto de vista administrativo Claro não é administrativo só mas do ponto de vista político de recondução de pessoas em cargos que podem já lançar alguma luz sobre o que será o futuro uma terá a ver com a e tem a ver com a recondução de Mário Centeno como governador do banco de Portugal já se sabe que essa não é uma vontade pelo menos do atual Ministro das Finanças Miranda Sarmento que tem uma relação difícil com Mário Centeno e até do ponto de vista profissional porque as pessoas podem ter relações difíceis mas eh trabalharem eh bem do ponto de vista profissional não é o caso sabemos que tem havido atrit atrito entro os dois pronto e eh Mário Centeno vai terminar o seu mandato no próximo ano logo eh temos de saber se ele é reconduzido ou se ele não é reconduzido em eh e não sendo reconduzido Mário Centeno fica livre para ser o candidato presidencial do partido socialista Ainda não sabemos se é para esse esse nome que os socialistas querem mas de alguma forma se Mário sentendo continuar Governador do banco de Portugal dificilmente entrará numa corrida para BL também se pode dizer que nesse caso uma das formas do governo interferir na na nas candidaturas presidenciais do partido socialista será através da da decisão que vai tomar em relação a Mário Centeno portanto se mantiver Mário Centeno no banco de Portugal e se ele aceitar eh então teremos aqui um reajustar os nomes para Belém embora seja mais ou menos provável que Mário Centeno não seja reconduzido como governador do banco de Portugal Depois temos outro nome que também penso que é até ao final do ano sim no final do ano que sabe se é reconduzido ou não e a is estou a falar do Almirante GV Melo eh logo GOL veio Melo e embora pelo menos nos estudos que têm sido feitos até agora sondagens inquéritos estudos de opinião que têm sido feitos aos nomes possíveis numa numa em candidaturas presidência gov Melo Não só está bem posicionado Como tem outra e qualidade ou notoriedade que é é transversal a diferentes eleitorados portanto gov Melo entra no eleitorado e da direita e da esquerda entra pode ter e tem apoiantes que podem ou pessoas que se dizem dispostas a votar dele mas que também votam no chega que também votam no no PS SD que também votam no partido socialista que também votam no Partido Comunista logo o Almirante com v mel é um nome aqui ter em conta portanto se é reconduzido ou se não é reconduzido pode fazer absolutamente E se ele aceita ou não pode fazer absolutamente toda a diferença embora também amos de pensar o seguinte a reprodução de uma candidatura nos moldes em que Marcelo Rebelo de Sousa fez a sua em que praticamente prescindiu daquilo que é habitual nas campanhas a será muito difícil é preciso ter realmente um grau não apenas de notoriedade isso com v Mel Tenho mas de capacidade de comunicação E aí gov Mel já é diferente Marcelo é um comunicador Nato e e e portanto e bastava-lhe aparecer bastava-lhe estar gov Mel pelo contrário a sua notoriedade devém da de uma pose muito mais hierática muito mais institucional eh e e e isso depois numa campanha sem um apoio forte partidário uma estrutura não é uma estrutura porque sim porque quem põe a estrutura no terreno são os partidos E aí realmente Marcelo prescindiu de muito dessa dessa estrutura embora não tenha prescindido completamente Mas prescindiu ou ou não considerou necessária boa parte dessa estrutura mas a verdade é que eh apesar de tudo tinha ali algum respaldo por parte do PSD portanto temos de perceber isso temos aqui já Com estes dois nomes portanto que a sua entrada ou não na corrida a Bline pode ser resultante deste tipo de Atos Depois temos eu acho um facto que pesa e que pesa neste sentido o a última vez que o partido socialista esteve em blim foi com Jorge Sampaio já foi há muito tempo mesmo muito tempo e é claro que se dizer que entretanto o PS tem sido o partido de governo em Portugal na na maior parte dos anos sem dúvida mas eh tal eh como para o PSD eu acho que pesa o facto de não ter estado tanto tempo no ter estado pouco tempo no governo e em circunstâncias muito excecionais a última vez que tinha estado era foi com passos coelho e Paulo Portas durante eh o período de resgate que apesar que é um período excecional na forma como decorre e isso pesa depois no próprio partido nós e no partido socialista esta sua este seu afastamento de Belém quando para mais o PS tinha cultivado aquela imagem quase dos do presidente Rei com com Mário Soares depois de um presidente muito transversal com Jorge Sampaio o PS estado tal considerarão alguns dos seus militantes há demasiado Tempo Longe de BL mas não é apenas o não ter tido candidatos com nomes fortes para bém coisa que também deverá fazer pensar o partido sobre e a sua própria relação que tem aou que as suas lideranças têm com os seus notáveis também se pode dizer neste momento que é claro que havia um nome para Belém nesta área não é que era António Costa só que foi para para o conselho europeu e é claro que se não tiver sido seria o nome mais que certo e um nome muito muito muito forte para o PS avançar para BL mas como António Costa está no conselho europeu e de lá não sairá para vir com correr e a a Belém a questão que temos aqui é a própria forma como o partido começou a encarar as candidaturas e a Belém e aí Pedro Nuno Santos vai ter de provavelmente alterar aquilo que foram as decisões ou as opções de José Sócrates eh e e de António Costa eh por exemplo nós o PS teve uma coisa muito complicada o PS teve dois dos seus a concorrer numa a participar numa candidatura candidatos numa corrida presidencial que que perderam os dois estou estou a referirme quando cavaco ganha e Manuel Alegre estava a disputar com Mário Soares portanto é uma coisa eh o PS tem tido panto sim teve as mais dramáticas os momentos mais dramáticos de candidatura o PS teve um Soares Zenha que é uma coisa quase da antiguidade clássica não é quase um daqueles dramas clássicos não é depois tivemos este Alegre Mário Soares é claro eh se à partida para já nenhum dos dois era visto Como podendo ganhar mas eh havia não havia talvez a ligação quase familiar que havia entre Zenha e Mário Soares que havia ali até uns laços padrinhos e não sei quê dos filhos mas era também era também muito muito muito próximo ligação e é havia depois aqui também outra coisa a idade já era outra e portanto não era tão dramatizado mas sim o PS em 2011 teve este H teve antes teve o Manel Alegre contra o Mário Soares depois vimos como mais tarde veio apoiar Alegre na segunda candidatura essa assim em 2011 uma candidatura de alegre porque Alegre Ficou sempre agarrada à aquilo às vezes lembra o André Ventura lembra o Alegre com aquela coisa do Milhão de votos que eu tive o meu lembra-se que o Manel Alegre andou por aí porque eu tive 1 milhão de votos era o meu milhão de votos André Ventura às vezes anda aí com os seus 50 deputados eu já tive às vezes há ali neste Imaginário eh numérico que é muito importante do das pessoas que estão na política e que de repente se veem Donas de uma massa de votantes às quais não sabem muito bem o que fazer e isso aconteceu também um pouco como na le É verdade durante um tempo ainda houve um movimento de cidadania não é desse desse de vodos encabeçado por Helena Roseta que depois desapareceu um bocadinho na câmara de Lisboa examente porque aquilo não tem quer dizer desapareceu na câmara de Lisboa mas o Manuel Alegre não não tem já nada a ver com isso H aqui este lado depois tivemos em 2016 que ainda é uma coisa foi há tão pouco tempo mas foi muito estranho porque o PS teve e o sampai da nova a Maria de Belém e o próprio Henrique Neto que era alguém que vinha também e da áre social não é até o time de rang era do PS E é verdade é verdade é verdade é verdade e é verdade e eu por acaso é uma fábrica de candidatos o PS presid candidatos presidenciais mas está a ficar processo ex mas candidatos derrotados à partida não é se repararmos no que é a candidatura eh vencedora não é e depois ainda teve uma coisa mais estranha que é nas últimas presidenciais uma candidata socialista mas era o Óbvio quer dizer quem eh o PS queria ou o secretário Geral do PS queria que continuasse eh em belé era Marcelo Rebel de Sousa embora estivesse Ana Gomes na corrida não é portanto temos aqui uma há aqui uma uma proliferação de candidaturas que também são sinal penso eu da falta de de liderança nesta matéria por parte de quem está eh à frente do partido eh aqui eu já eu aqui eu não incluiria eh o é aquela candidatura em que vai pronto que vac Silva ganha a primeira ganha a primeira as primeiras presidenciais e em que está o Manuel Alegre contra Mário Soares Isso é mais complicado para para era mais complicado para ser gerido mas realmente há aqui desde eh 2005 nós temos aqui uma um um comportamento errático do ponto de vista às vezes estático não é É claro que eh António Costa preferia Marcelo em Belém mas há aqui um comportamento errático das lideranças socialistas em relação à aquilo que são as candidaturas presidenciais penso que isso irá acabar ou que Pedro Nuno Santos procurará romper com isso pois vimos Montenegro A definir quem não quer porque quando define que o candidato H aou candidata há de ser um um quadro do partido não é eh o candidato a apoiado pelo PSD pelo pelo menos numa primeira volta e depois já lá iremos eh excluiu Paulo Portas Que por sinal é do partido que faz Coligação consigo no governo excluiu também comvel portanto temos aqui estas estes dois posicionamentos Depois vemos como sempre à esquerda eh e o tentar lançar de um outro nome agora um nome que se seria possível de juntar o bloco de esquerda e o PCP que é talvez o de Manuel Carvalho da Silva tem sido referido mas vemos também que Paulo Raimundo não exclui essa possibilidade portanto talvez se vinhamos a ter umas presidenciais com segunda volta coisa que para alguns já só é um um facto histórico lá muito do passado mas estamos estamos neste ponto E porque é que eu acho que as presidenciais V vê aqui ganhar grande visibilidade vêm ganhar grande visibilidade porque eh e penso que rapidamente começaremos com a com a questão das autárquicas porque parece-me que para o orçamento as coisas estão naquele se resumem naquela frase do leopardo para quem viu o filme há sempre uma possibilidade se não viu ver porque é hav também o Alan Delon morreu recentemente panto que é sempre um deslumbramento para os olhos A Cláudia cardinal também e e viê o bartl cá e e houve esta frase que nos ficou nos ouvidos não é que é preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma ou seja o que eu acho que nós vamos assistir é que provavelmente o orçamento passará mas para que ele passe sem que o PS perc Face é Preciso que e que alguma coisa mude pouquinho Muito pouquinho mas com muita retórica uma retórica muito inflamada já Vimos que o o chega tentou E também criar uma manobra através da apresentação daquele proposta de referendo o que agora quando com seu chumb ou com provavelmente a sua não aprovação as declarações do do Presidente da República vai dar para continuar a falar a falar a falar o que também é importante porque as palavras preenchem muitas vezes a ausência de ação portanto a política que a política que nunca foi de férias voltou e e voltou para fazer aquilo que a política tem tem de fazer que é preencher a nossa atenção mesmo quando os grandes protagonistas estão um pouco tolhidos na sua ação eu posso eh a grande dificuldade penso eu que neste momento é para era o líder do partido socialista como é que ele vai explicar aos seus eleitores aos socialistas não é a mesma coisa que os seus seus eleitores mas H aquele povo de esquerda que o orçamento vai Muito provavelmente passar e vai Muito provavelmente passar graças ao partido socialista e se eleitoralmente não é fácil de explicar Mas eu creio que Pedro nun Santos eh vai eh apostar noutras corridas eleitorais nas quais não está ele estará representado por interpostos candidatos para começar a minar o poder de Montenegro Mas isso é lá muito à frente para já a hora é de Montenegro primeiro-ministro