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[Música] 15 medidas urgentes para implementar em 3 meses era o que ditava o plano de emergência para a saúde o prazo já passou e só quatro é que foram implementadas 30% só cinco é que foram implementadas depois da notícia do Observador o ministério da saúde deu como concluídas outras cinco não é bem assim de acordo com os especialistas que ouvimos aqui no observador há contratações que não estarão em curso o pagamento por partes Acima da Média continua por concretizar nesta altura nos cuidados primários nenhuma das medidas foi concluída vamos pois diretos ao assunto com Adalberto Campos Fernandes foi ministro da saúde e António Costa muito bem-vindo bom Boa tarde e o governo eh depois daquilo que descrevi aqui deu um passo maior do que a perna nas expectativas que criou bom é muito difícil sabe que a máquina administrativa e burocrática dos Ministérios e em particular do ministério da saúde faz ter alguma prudência quanto nós às vezes de uma forma até bastante voluntarista e e ingénua nos propomos avançar por determinado tipo de processos talvez aqui o governo na ânsia de querer dar resposta imediata um conjunto de problemas que vinham detrás e daí até ter designado o plano plano de emergência e transformação tenha sido excessivamente otimista não tendo em conta eh a própria natureza burocrática dos serviços e a própria dificuldade do processo legislativo e também há que é justo dizê-lo que nós estamos a a a transformar o o na no meio de um processo de reforma que está a ser feito em condições de grande velocidade e que começou no governo anterior e que naturalmente está a continuar eh com este e portanto talvez aí o jogo das expectativas tenha sido a principal o principal obstáculo com o qual agora o governo se confronta eh e com a dificuldade de concretizar as medidas da maneira que tinha que tinha prometido hum critica-se muitas vezes a falta de Transparência dos governos o Luís Montenegro ergueu essa bandeira durante a campanha eleitoral a forma como a execução das das medidas está a ser comunicada eh serve esse compromisso bom o governo prometeu e eu creio que existe h eh um site ou Digamos um uma ferramenta eletrónica onde jornal istas e enfim e todos os cidadãos podiam acompanhar a execução das medidas Eu acho que o diretor executivo ou direção executiva devia pelo menos quinzenalmente fazer um briefing com os senhores jornalistas e dar conta e expor-se sigamos ao contraditório das questões porque isso ajudaria muito Muitas vezes a informação que é posta online não é suficientemente Clara estamos a falar de matérias que são bastante técnicas há muito ruído em volta delas e portanto isso é importante claramente o site é uma obrigação aliás é um foi um compromisso do governo mas a direção executiva devia fazer um briefing porque estamos a falar de um compromisso assumido com os cidadãos eh e com através dos Jornalistas e da comunicação social esclarecer e e dar e dar respostas sobre determinado dificuldade que possa existir ou porque é que uma coisa está mais atrasada do que outra esses briefings e quinzenais para um plano Chamado de Emergência justificam-se e do meu ponto de vista deviam ser feitos por quem tem a responsabilidade da condição executiva deste trabalho que é a direção executiva do SNS e a pergunta aqui era também no sentido de que numa primeira resposta ao observador assumiu e o governo que só cinco das medidas é que estavam concluídas e depois do da publicação do artigo e é que acabou por acrescentar outras cinco que percebemos não estão concluídas uma delas eh uma dessas medidas urgentes é pagar mais 750 € por cada parto realizado Acima da Média dos 3 anos anteriores só que esse incentivo nem sequer avançou encontra alguma explicação para esta demora e também para este tipo de de comunicação que o governo vai acrescentando mas que depois na prática não não se verifica aqui há uma curva de experiência no processo governativo e e nas próprias pessoas que assentem e assumem funções governativas tem que ver com a própria máquina administrativa do Estado a relação entre os departamentos com o ministério das Finanças as coisas não são infelizmente de uma forma geral não são Estalar os dedos e elas acontecem portanto há um aspecto que é difícil que é resistente e que torna muitas às vezes os processos de transformação e de reforma do estado muito muito difíceis agora eh era bom e eu diria que mais do que bom era necessário e indispensável que este esta informação digital que que pode ser incorporada no tal site de monitorização fosse feita eu diria quase ao dia e como lhe digo eh que a direção executiva falasse porque se me pergunta qual é a surpresa que eu tenho maior em relação a atual situ é a comunicação a comunicação não tem sido e particularmente eficaz e Clara e a ministra tem assumido muitas e muitas questões que provavelmente deveriam estar atribuídas à direção executiva aliás isto já vem detrás esta confusão entre Ministério entre condução política e condução técnica não estava esclarecida no governo anterior embora nós tínhamos uma uma vantagem é que o diretor executiva er um homem muito experiente e e e muito digamos eh com com com uma com uma carreira feita na máquina pública do Estado ência portanto muito conhecedor frando Araújo e de certa maneira isso tornava quase desnecessária a intervenção do ministro aqui a ministra tem sido chamada a apagar fogos e e e a comunicação não tem sido fluída e e de algumas formas até eu diria justamente para ela própria e e e para a equipa política Mas as coisas são como são e o que conta política e neste processo de comunicação é a percepção que é transmitida e aquilo que o cidadão apreende do que ouve e do que vê e esta semana noticiamos aqui no observador que o hospital Santa Maria ameaça processar utentes que façam críticas ofensivas ao hospital nas redes sociais é é uma medida que tem cabimento Olhe eu estou particularmente à vontade porque até tenho estima pessoal pelo Presidente do Conselho de administração e aliás foi talvez das primeiras pessoas que lhe ligou e ele reconheceu que que é uma medida sem nenhum tipo de S eh eu que é de facto uma coisa que não lembra não lembra a ninguém e ele fez isto ou o hospital Tera feito isto na na boa vontade ou na sua boa fé motivado pelo instinto de proteção dos profissionais do bom nome da reputação mas essas questões quando se colocam no plano da ofensa ou do ataque pessoal são no plano legal e no plano civil dirimidas pessoalmente e não faz nenhum sentido que uma instituição muito menos uma instituição pública faça um um comunicado eu diria ameaçando e aqueles que podem ser utentes ou não que andam nas redes sociais quem está na vida pública sabe o que é o que é exposição às redes sociais O que é muitas vezes a crítica injusta até por vezes ofensiva mas isso são matérias que se tratam no plano bilateral portanto eu creio que o próprio Presidente do Conselho de administração já terá reconhecido que é uma medida profundamente infeliz e que não faz nenhum sentido mas só para perceber e falou com Carlos Martins e eu tenho eu tenho estima tenho mu estima por ele é um é um homem é um homem que tem que se dedica enfim ao hospital com uma grande energia com uma grande é um homem competente que tem feito um bom trabalho eu conheço hos fidal de Santa Maria como como sabem Uhum E aliás não não cometo aqui nenhuma in confidência perguntei-lhe o que era aquilo e e de facto o eu apercebi-me de que ele próprio se tinha dado conta de que se calhar tinha ido e longe deais com uma boa intenção que era uma intenção de defender o bom nome dos profissionais e até alguma violência verbal que exista contra os profissionais mas que de facto não faz nenhum sentido e portanto é um assunto que deve ser deve ser arrumado pelo no arquivo mas ficou exato ficou ficou a perceber se o despacho vai ser revogado se vai ser arquivado enfim não isto não sei aquilo é um despacho Aquilo é é um é uma nota interna do hospital e is por nós não sei eu estou-lhe a dizer que me pareceu que o próprio presidente do Hospital terá ficado surpreendido com as consequências eh públicas do diso despacho que ele não tinha antecipado enfim fez aquilo na sua boa fé no sentido de ajudar e proteger os profissionais e não se deu conta de que estava a fazer algo que não faz nenhum sentido mas isto não não diminui em nada as qualidades profissionais e e o empenho e a determinação que ele tem enquanto Presidente é um é um um é um é um extraordinário eh presidente do Hospital muito muito empenhado muito dedicado aqui eh claramente o que fez não faz nenhum sentido enfim nós estamos num quadro democrático aberto onde todos nós somos e injusto ou justamente visados no espaço público enfim é é é a vida democrática a funcionar agora com um ingrediente novo que é de facto o o recurso às redes sociais e h e a e aquilo que os cidadãos fazem sendo que as pessoas individualmente consideradas se ofendidas ou se maltratadas têm as prerrogativas que o quadro jurídico lhes permite eh e não é uma instituição pública que deve fazer isso nome de alguém portanto isso não faz nenhum sentido portanto aplica-se a leis Gerais o o o o o o hospital eh ou os hospitais precisam trabalhar nessa relação com com o utente pois só quem não trabalhou no serviço público ou no serviço nos cuidados de saúde não tem noção da atenção enorme que existe porque são momentos de vida complexos porque as pessoas estão em sofrimento os profissionais muitas vezes estão num enorme sobrecar carga horas de se espera do lado de quem está do lado dos utentes sobrecarga de trabalho e portanto estão criadas as condições para que existam muitos e muita muita atenção agora uma coisa é atenção e insatisfação outra coisa é aquilo que tem sido noticiado muitas vezes que é violência física e verbal sobre as pessoas isso é totalmente inaceitável e aliás a violência sobre os profissionais de saúde deve do meu ponto de vista ser tratado e considerado como um crime público eh Mas isso acontece em Portugal como acontece em qualquer outro país da Europa ou do mundo tem que ver com a natureza da relação portanto os hospitais fazem eh TM naturalmente uma forma geral políticas de acolhimento de humanização de melhoria da relação com os cidadãos E isso acontece de uma forma geral no país todo enfim conhecemos todos experiências Extraordinárias em situações de urgência que é onde há mais reclamações e mais tensão é mais difícil ainda por cima quando nós vemos às vezes esperas de 4 5 6 horas naturalmente que estão criadas as condições para que quem sofre e os seus acompanhantes estejam num nível de tensão muito grande e os profissionais cansados também em grande dificuldade há que trabalhar isso para já naturalmente evitando que essa sobrecarga de trabalho exista e com equipas mais adequadas e com a distribuição da procura e dos doentes pelos sítios adequados e não como tem acontecido infelizmente há muito tempo com recurso a serviço de urgência hospitalar em grande quantidade uhum eh Alberto Campos Fernandes permita-me também eh ouvi-lo sobre eh aqui um um outro assunto o Presidente da República H falou sobre o referendo à imigração pedido pelo chega H primeiro aos jornalistas escud do-se na constituição para dizer que o chefe de estado não tem o poder de desencadear estas iniciativas mas soubemos depois que Marcelo rebil de Sousa omitiu a pergunta que lhe foi feita por um aluno na unidade de verão do PSD E era uma pergunta mesmo sobre o referendo E sendo que só deu nota pública da resposta e não das Perguntas omitiu as perguntas acabou por de alguma forma o Presidente da República Meter aqui os pés pelas mãos ou compreende esta postura bom não sei e e e a última coisa que eu faria era comentar sobre algo que objetivamente desconheço não não sabia estou ouvir agora da sua parte que é só missão de pergunta Tem tinha sido feito eh o Presidente da República daquilo que eu ou vi e daquilo que eu li disse aquilo que qualquer cidadão com um mínimo de senso comum diria quer dizer nós podemos inventar todo o tipo de manobras de diversão ou digamos de agitação política mas há almit e portanto sobre a substância da proposta estamos conversados penso que a reação Geral do país dos partidos e e dos diferentes analistas vai no sentido considerar a proposta descabida Quanto ao resto não sei se aconteceu não devia ter acontecido mas mas isso enfim não não estou em condições de fazer um juízo sobre isso porque nem sabia que que essa que essa pergunta tinha sido feita e que não tinha sido respondida só o sen Presidente da República é que poderá naturalmente responder a essa sua dúvida não sobre a substância da resposta e sobre aquilo que é o referente Não há dúvida nenhuma de que o Presidente da República deu Eco ao sentimento Geral das pessoas sobre o não sentido dessa desse referendo e e dessas questões a propósito da imigração o o chega quer usar o referendo e eh sobre a imigração como moeda de troca Para viabilizar o orçamento as negociações vão ser retomadas num clima de tensão entre partido socialista EAD faz parte de que grupo de socialistas daqueles que defendem a viabilização negociando a viabilização sem negociar ou um PS que está desobrigado a viabilizar Olhe eu faço parte da do grupo de pessoas que entende que só se fala sobre um documento e só se discute um documento quando o documento existe e de facto Nós andamos há meses praticamente a seguir às eleições a falar sobre cenários e sobre intenções isso não tem utilidade nenhuma do ponto de vista prático a aliança democrática governa tem uma maioria escassa está Obrigada a dialogar e a procurar apois no Parlamento o partido socialista não governa perdeu por poucos mas o que é facto é que é hoje é o partido da oposição tem a obrigação e o dever de criar estabilidade no e condições políticas para que nós não andemos de eleição em eleição de uma maneira constante mas naturalmente que só depois de de o documento estar a ser elaborado e de o governo dizer ao que vem porque o governo tem que dizer ao que vem o governo não tem maoria no Parlamento não tendo maoria no Parlamento tem que falar com os partidos e tem que ver se existem pontos que possam permitir uma consensualizada e agora pronto a partir de setembro eu acredito que isso vai começar a acontecer agora o o partido socialista não deve ter nenhum tipo de pressa nem deve ser precipitado nas suas avaliações e eu diria que isto resolve simplesmente em dois níveis primeiro Há possibilidade de se gerar um acordo sobre grandes princípios e grandes linhas de orientação para o desenvolvimento do país do ponto de vista financeiro orçamental e económico Muito bem o partido socialista não precisa de votar a favor do orçamento mesmo fazendo esse acordo pode através da abstenção viabilizar o governo e deixar o governo ser exposto ao julgamento dos cidadãos e enfim em termos da eficácia das suas políticas e dos seus resultados a questão de votar contra sem conhecer os fundamentos do documento ou apenas Porque sim claramente parece-me que seri um contributo negativo que o partido socialista daria para a estabilidade política e que não seria e bem compreendido pela generalidade das pessoas e e naturalmente não serviria aos interesses do país as declarações de Carlos César vão vão no sentido de que o PS deve influenciar o orçamento e e por seu turno aprová-lo e é surpreendeu esta posição Ou acha que Pedro Nuno Santos precisa de ser influenciado o Pedro Santos é o secetário geral do partido terá sempre a última palavra e naturalmente que ouvirá não só os membros da direção como a comissão política e comissão política nacional quer dizer isso funciona o partido funciona tem mecanismos estatutários de funcionamento o que o presidente do partido disse ontem não é muito diferente daquilo que eu estou a dizer agora e que tenho dito Desde há muitos meses é que não se toma posição sobre uma um voto a favor contra uma abstenção sem conhecer um documento sem de facto o governo e e os partidos nomeadamente o PS EAB e o PSD conversarem e depois explicando ao país as razões que levam uma decisão sobre o voto Uhum que pode ser desde a abstenção violenta lembram-se com certeza dessa expressão há uns anos atrás que é uma abstenção sobre um documento que se rejeita mas que em nome do interesse Nacional se viabiliza ou então uma abstenção menos violenta porque em termos estratégicos há aproximações entre eh os partidos eu creio que há aqui um jogo que é um jogo que perigoso de que todos têm têm dito que não têm medo eleições todos procuram esticar aord até ao limite isto faz parte enfim da retórica política e do exercício político normal eh mas obviamente que ninguém a boa verdade eh tem tem tem desejo de que isso aconteça e isso pro país não faria nenhum sentido e portanto temos ter confiança de que em setembro essas conversas existirão e a decisão sobre sobre a orientação de voto será explicada quanto a chega o chega é um partido que precisa constantemente de chamar a atenção sobre si e portanto era necessário encontrar do meu ponto de vista uma um Albi ou uma razão explicativa para forçar uma um diálogo entre os partidos o partido socialista e o partido social-democrata e o CDs noito do governo e portanto esta questão do referendo funciona como eu Salvi porque foi dito se o referendo não foi realizado votam contra desde o primeiro minuto que eu chega devia-se essa entenção portanto não não há nenhum novidade estamos mesmo em cima do nosso tempo mas queria ainda perguntar-lhe a del Alberto Campos Fernandes se são justas as críticas que temos ouvido na oposição e também no partido socialista sobre a escolha de Maria Luís albo querque para comissária europeia Não não faço eu não acompanho essas críticas aliás acompanho as afirmações do ex-ministro das Finanças João Leão eh porque as pessoas têm o seu tempo político e o seu tempo histórico e t naturalmente aspectos que podem ser mais positivos ou menos negativos que devem ser criticados po icamente mas Carlos moedas também saiu era Aliás o secretário de estado que executava eh o memorando e que ajudava o primeiro-ministro emão do do morante e saiu do governo para comissário europeu e foi um excelente comissário europeu esta foi a decisão do governo a única coisa que eu aqui acho que talvez tenha sido menos bem feita foi que sendo uma prerrogativa política do governo a escolha do comissário poderia ter havido uma delicadeza institucional de se trocar impressões de discutir com os partidos parlamentares nomeadamente com o partido socialista isso mesmo foi foito hoje também aqui por Francisco Assis ataques pessoais insinuações H depois digamos repristinar narrativas que têm 10 anos as narrativas têm uma tendência de envelhecimento e de perca de valor e as duas PES perdem eficácia política portanto eu sinceramente acho que uma coisa terá sido Maria Luís alquer que ministra das finanças outra coisa será Maria lisel kerg comissária europeia num quadro em que a Europa Está dominada eh pelo chamados países do Norte e em que o elemento de confiança pode ser decisivo para um perfil como olho por exemplo Mário C também teria São pessoas que inspiram e digamos confiança nos países que têm a maior o maior peso político na decisão das matérias orçamentais e que hum projetam para fora do país uma ideia de Equilíbrio ou de responsabilidade orçamental enfim foi a opção do primeiro ministro eu creio que tem aqui uma colateral muito interessante do ponto de vista político foi a abertura ontem do dossier das presidenciais e naturalmente nós todos estamos a olar agora para aquilo que se virá defenir no campo da direita com a candidatura do do Dr Pedro passos coelho que fim admitimos que a partir de agora tem o caminho completamente aberto agora não acho que ela terá cometido erros politicamente terá feito coisas com as quais nós não estamos de acordo se me pergunta se neste momento ela preenche as condições técnicas e de competência e de reputação para preencher o lugar com certeza que sim já que fala em presidenciais e falou aí no nome de Mário Centeno seria um bom candidato à esquerda um belíssimo nome sobretudo se o candidato à direita for e Pedro passos Coelho porque repare Pedro passos Coelho eu disse isso já já hoje tem estas caracter sendo um candidato divisivo ele é talvez o candidato que une com mais intensidade a direita e a esquerda eh Não há dúvida nenhuma de que à direita ele fará uma grande concentração eh política em torno da sua pessoa Mário Centeno representa também o homem da responsabilidade institucional mas num aspecto diferente é que Mário Centeno eh executa políticas e e digamos dá sequência ao país pós troika como a abordagem social equilibrada e no fundo fez uma interpretação política e teve uma ação política do ponto de vista orçamental que mostrou que era possível fazer equilíbrio e ter contas certas com outro tipo de registo que não fosse um registro tão agressivo para com aqueles que sofrem mais e que são mais vulneráveis e claramente Mário Cent nesta disputa tem uma vantagem grande não só a sua credibilidade Nacional mas Internacional e entra bem num eleitorado muito decisivo que é o o eleitorado Central para terminar também L digo uma coisa se o candidato à direita for Pedro passos Coelho toda a esquerda se unirá em torno de um candidato mesmo que seja Mário senten e essa corrida para as presidenciais vai aquecendo embora seja só sejam só em 2026 é ainda muito cedo Obrigada delber Campos Fernandes por ter vindo ao diretor da Rá boa tarde obrigado n