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Olá bem-vindos à Vaz o meu nome é Miguel Santos carrapatos sou jornalista editor adjunto de política do Observador tenho ao meu lado um homem que ganhou o Prémio de melhor padrinho de casamento na época 2023 2024 nossas brilhantes damas de Honor as jornalistas Rita tavaj e a Inés André Figueiredo é este incrível painel que me vai ajudar a explicar uma semana em que Luís Montenegro Pedro Nuno Santos e André Ventura romperam um noivado que teve mais baixos do que altos ao longo de seis penosos meses agora parece definitivo entramos na fase dos chutos e pontapés o líder do partido socialista sente-se despeitado Porque durante o mês de agosto ninguém disse nada não sei neste momento não há nenhuma reunião nenhuma reunião marcada Não era isso que estava combinado não é isso que é suposto o partido socialista nunca viabilizará um orçamento de estado que inclua os regimes para o irsc Seme a minha nós temos o suficiente para cumprirmos o nosso programa não houve atitude nenhuma diferente do governo que estou a dizer é certo e irrevogável e vai daí e de uma forma imatura e precipitada diz não quero ter nada a ver com o orçamento do estado não não não não e não não precisamos um governo que só fala em eleições é porque o próprio governo quer ir a eleições as eleições São só daqui a 4 anos são só em setembro outubro de 2028 como se vê temos ainda um longo caminho pela frente mas para discutir tudo isto e muito mais venha daí a refeição mais deliciosa da política portuguesa antes de irmos ao que importa Miguel Vit Dias temos que esclarecer o nosso vasto auditório este padrinho de casamento de um dos teus melhores amigos não eu naturalmente H foi um Marco importante para ti Nem vais comprometer agora a pergunta que se impõe terminaste com todas as peças de vestuário ou não tudo garantido tudo com seriedade que é como aliás eu terminei esse casamento começou neste programa uma pessoa séria e digna muito bem muito bem Rita tazs Rita tazs inas André Figueira e Miguel vitero Dias tem uma única s porque nós estamos um bocadinho monot temáticos E desde março essencialmente lamentavelmente e o orçamento do Estado é uma sopa azeda porque de facto as conversações ou as negociações que não existiram ainda verdadeiramente estão cada vez mais azedas Pedro nun Santos aproveitando o reinício do ciclo político impôs claramente linhas vermelhas ou reforçou as Se quisermos e parece estar cada vez mais distante Lu negro que por sua vez também vai dizendo que não negoceia Ou vai sugerindo que não negoceia so sobre chantagem o que te apraz dizer Rita tavar deste momento delicado das das relações entre luí Montenegro e Pedro Nuno Santos que é isto parece que houve aqui um processo que está em está Aliás a existir um processo de radicalização eh que começou H guros este verão em curso em curso é um prc eh que começou alguns deste verão em que o PS parece ter começado a olhar para o processo de Out forma eu digo Sobretudo o partido socialista na medida em que Luís Montenegro não não se pode dizer que tenha alguma vez mostrado outra inclinação grande simpatia não é eh e pronto e aí não me parece que que que haja a tal alteração mas de Pedro Nuno Santos que chogou a manifestar otimista em relação às negociações do orçamento e que agora já não não não parece tão otimista e até vinca linhas vermelhas com tanta eh com tanta afco Hum parece que houve aqui uma uma alteração e até dizendo que tem questões de princípio que são intransponíveis e ass somar-se aqui então a posição do chega e eh de de de ainda maior radicalização em relação ao processo do orçamento tudo parece encaminhado para o chumbo pelo menos Este neste momento em que estamos aqui a falar depois as negociações da próxima semana também já parecem ter começado tortas o primeiro-ministro não vai estar presente desta vez disse logo à par e da outra vez faltou por questões de saúde e Pedro Nuno Santos desmarcou a sua ida às reuniões e depois disso desta vez Já todos disseram à partida que não vão ora negociações para o orçamento do Estado numa altura tão delicada em que tanto o primeiro-ministro o líder do governo como o líder do maior partido da Oposição não estão presentes parecem negociações que estão inquinadas à partida nem são negociações na verdade porque o que é que vamos assistir a pessoas de a figuras de de segunda linha que não não não não menosprezo mas na verdade eh no no momento com esta alta sensibilidade eh h não serão nunca elas que vão resolver a situação acho que ainda não estamos sequer no momento eh das tecnicalidade do orçamento que estamos na questão mais política e neste momento se calhar era salutar que ambos estivessem pelo menos numa reunião mas isso não vai acontecer H veremos o que o que sairá mas para já não parece não não não põe aí muitas cartas Miguel vitero Dias Luís Montenegro que às segundas quartas e sextas vai dizendo que tem muito interesse em negociar com o partido socialista às terças Quintas e sábados vai e maltratando o potencial parceiro de negociação parece-te que o Governo está de facto empenhado em levar estas negociações a bom Porto ou já vai piscando o olho a eleições antecipadas Olhe Miguel é conceito que se criou com esta negociação do orçamento que é o funambulismo orçamental que é irem andando e em cima de uma corda tá a dar duas árvores e procura de não se desequilibrar H como a Rita estava a dizer agora as as e como aliás O Observador escreveu esta semana salvo o erro as trincheiras vão-se cavando com maior profundidade h e o e é incrível como um primeiro-ministro que lidera um governo que em poucos meses conseguiu negociar com professores polícias oficiais Justiça militares só não consigo a negociar com partidos políticos que é mais ou menos da área de onde Luis também prov não é é que S A Setor eles haviam de conseguir conversar de igual para igual era era esse mas parece que não e e e pronto não aí é que a coisa tem falhado hum há realmente este sinal destas negociações que Luís Montenegro podia dar até porque ele vincou muito que setembro é que era o mês para começar com isto a sério e afinal começa com isto a sério mas ele não vai vai vai deixar essas reuniões a cargo de Miranda Sarmento Pedro Duarte e mais um ministro que ag vai falhando Acho que são três mas pronto esse sinal devia ser dado com a presença do primeiro-ministro só lhe ficava bem sobretudo depois de ter faltado à outra por questões de saúde h e e é natural que que assim o PS vá marcando a não ser que aconteça como na na questão da venda Da TAP aletan que é vai-se negociando agora grupos de trabalho e depois vão lá os ceos no fim só para fechar o negócio mas duvido que se chegue a esse ponto inê André Figueiredo tu também tens muito que falar André Ventura foi igualmente protagonista destas primeiras semanas de reinício e do ciclo político h não só disse estar fora da mesa das negociações como alegadamente enviou uma carta a Luís Montenegro confirmando isso mesmo e acusando o primeiro-ministro de traição a carta ainda não chegou seguramente chegará num destes dias mas o que te parece esta posição de André ventur já voltou a falar da pelo menos nas Entrelinhas da carta hoje e a carta Pelos vistos está difícil de chegar a a São Bento H mas eu acho curioso que André Ventura andou meses e meses a tentar aproximar-se do governo a tentar convencer Luís Montenegro de que o cheg era um parceiro confiável eh que seria o melhor para o país governar à direita mais importante do que tudo que não iria ser um fator de instabilidade quando fosse preciso e de um dia para o outro por causa de umas cartas secretas que tanto o governo como o PS já desmenti tiram decide abandonar as negociações do orçamento do estado e anunciar que vai Muito provavelmente votar contra a questão é eh onde é que está o partido que diz ser responsável e que argumentos políticos é que o chega tem para nem sequer se sentar à mesa com o governo parece-me só não só pouco responsável como pouco sim para apresentar como desculpa às pessoas para quem diz que para quem André Ventura anda sempre a dizer que governa já agora mas há aí um cálculo e e tu escr veste um um artigo no no observador em que explicava isso mesmo há aí um um pesar de prós e contras e André Ventura se por um lado em linha do que tu ias dizendo sabe que pode perder algum apoio do seu eleitorado ao mesmo tempo entende que eh provocar uma crise ou fazer ou ou ou ou ser corresponsável por uma crise política e eventualmente novas eleições antecip novas eleições pode e ser um passo atrás para o Chega mas no futuro representar uma consolidação do partido deixa-me só dizer uma coisa antes e vou já aí André Ventura vem hoje dizer que o governo provocou espezinhar DIU chega porque marcou uma reunião para a segunda ronda negocial do orçamento do Estado H nas no dia das negociaç das Jornadas parlamentares do partido até posso admitir que é estranho H este timing escolhido pelo governo H que diz que quer a comparência de todos mas o chega está reunido em Castel branco que não é propriamente fácil mas André Ventura é que abandonou as negociações por isso eh não percebe bem Onde é que fica e o que é que ele viria dizer naquelas conferências de imprensa diárias para não estar presente quanto à questão do Risco eleitoral o chega obviamente que sabe que que corre riscos tem neste momento uma bancada parlamentar bastante grande hh e sabe que historicamente os partidos que que provocam a crises políticas são castigados nas urnas mas há no partido essa crença de que falavas de que umas próximas eleições até podem não correr bem mas que a longo prazo h o chega pode conseguir mais deputados e que é essa a estratégia H em que vai investindo a verdade é que André Ventura já tinha alertado H os deputados que era preciso trabalhar no no verão e não perder a possibilidade de umas eleições antecipadas na Horizonte com esta reenter parece que o orçamento do estado pode mesmo não não passar eh o que não obriga obviamente a eleições antecipadas lá chegaremos ao tempo dessa discussão mas o chega está a apostar em bar eleitorado à aliança democrática no futuro e está mais do que investido que esta colagem do governo do PSD ou PS H pode ajudar a conseguir conquistar esse esse eleitorado vamos perceber por exemplo se umas eleições antecipadas não Dari uma maioria a AD com a iniciativa Liberal E aí o eleitorado chega seria difícil e só para te contrariar Inês que que disseste não era o tempo ainda discutir eleições antecipadas vamos discutir o tema eleições antecipadas uma ronda muito rápida pelos três quase em jeito de dupla aposta e primeira aposta o orçamento do estado é ou não aprovado segunda aposta Marcelo rubil de Sousa dissolve ou não à Assembleia da república e convoca eleições Rita Quais são os teus palpites Eu voto num flique flac a retaguarda de Marcel Reel de Sousa e e que fazer exatamente aquilo que não fez em 2021 ou seja não avançar para eleições antecipadas e convidar o Luís Montenegro A aprovar outro orçamento e por aí fora e Depois ficamos com r e e e logo se verá o que é que o que é que acontece h de qualquer maneira só aqui fazer um um um ligeiro apontamento sobre esta solução de eleições antecipadas porque se elas não forem antecipadas por Marcelo Rebel de Sousa vão ser antecipadas de alguma maneira a partir do momento em que o orçamento for chumbado se não for no mês seguinte é daí uns se meses mas mas será e h eu acho que há alguns partidos que podem estar a fazer um cálculo um bocadinho podem estar a subestimar o o o o valor e o poder de uma derrota eleitoral eh a Inês falava aqui da do cálculo do chega não é que pode dar um passo para trás para depois no longo prazo dar dois passos à frente o partido socialista também pode est estar a fazer cálculos semelhantes eh mas a verdade é que uma derrota eleitoral é é é uma coisa pesada para líderes em funções é uma coisa pesada para os partidos e e e porque uma derrota eleitoral implica menos lugares por distribuir na Assembleia da República implica partidos mais insatisfeitos mais impacientes eh a pensarem que os próximos 4 anos serão diferentes e pode implicar aliás eh um PSD muito mais forte do que está hoje e E isso também tem eh também tem consequências portanto eh era só para este ligeiro apontamento de do do do desprezo que eu acho que está aqui hh a aparecer relativamente ao ao poder da de uma derrota eleitoral Miguel vitero Dias Qual é o teu palpite orçamento aprovado sim ou não eh eu eu eu vou manter que há há maior probabilidade do orçamento ainda ser aprovado vou em contracorrente eh e e que e depois apoia a Rita na questão de Marcelo Reel de Sousa fazer um Flick Flack e não convocar eleições ees André Figueiredo eu se fosse início do verão eu votaria eu apostaria outra coisa hoje Aposto que o orçamento não vai ser aprovado e que Marcelo Reel de Sousa não vai H marcar novas eleições antecipadas e e e e no caso mas isto isto vai dar pontos vai dar prémios jantar não é vou revelar no final no final anotei as vossas apostas e portanto no final veremos e quem ganhou ou quem esteve mais perto de ganhar e temos um jantar alguns num restaurante muito caro à base de marisco eh ainda assim h e Rita tavaj Luís Montenegro parece estar de alguma forma a tentar com as várias medidas que que que tem a AD e preparar o terreno preventivamente passa redundância para umas possíveis eleições isso não complica quer a posição de Pedro Nuno Santos e depois mais tarde AES também pode dizer de André Ventura temos bónus para os pensionistas temos um piscar de olho para Lu está a fazer aquilo que era expectável não ele tem a mão na massa diga-se diga-se assim falando PR sim e portanto ele pode tomar essas medidas aproveitar o excedente as medidas para os pensionistas eh Aquele cheque para os pensionistas é o que é eh eh é evidente e comodou o partido socialista porque o partido socialista sabe bem e eh O que é que estas medidas oneof como se chamam eh pretendem não é pretendem e E têm como efeito que é um eleitorado ali mais satisfeito Ainda por cima é um eleitorado que normalmente é favorável ao partido socialista portanto eh Luís Montenegro está aqui a tentar chamar a si H os eleitores numa altura em que ele não sabe o que lhe vai acontecer a seguir mas está a preparar-se e parece-me que até agora tem sido o único e isso Começou a criar aqui algumas digo eu alguns sinais de alerta nos outros partidos a preparar o dia seguinte e a preparar essa esse esse terreno eleitoral e eles tem tem estado a fazer isso de forma rápida e e constante desde que assumiu funções como primeiro ministro nes ao mesmo tempo Luis Monte Negro não só conseguiu e eh conter alguma da contestação que existia nas Forças de segurança por exemplo mas também eh tem tido medidas e muito especiais para as forças armadas sabemos que é um segmento eleitoral que apoia ou ou é sensível ou chega há também a questão de imigração que o governo tem conseguido aprovar algumas medidas para para dar resposta ao desafio da da imigração isto também pode estar a contribuir para alguma desorientação de André Ventura a meu ver André Ventura até tentou aqui um bocadinho controlar os danos quando esta semana H também no meio de declarações sobre o abandono das negociações do orçamento do do Estado usou aqui procurou usar aqui um bocadinho um trunfo intermédio ao dizer publicamente caso o governo Apresente o RC o RS jovem o irc e acordos com forças profissionais num retificativo ou noutro projeto legislativo eh o chega a prova ou ou seja André Ventura tem plena noção de que este este chumbo do orçamento do Estado H será difícil para quem andou durante meses a pedir aumentos para algumas das forças que que que Luís Montenegro que o Gover a quem o o o governo já deu eh respostas portanto André vetura tá aqui um bocadinho a a controlar esses danos muito bem a nossa primeira parte fica por aqui voltamos dentro de momentos com entrevista António mendoça Mendes Deputado socialista para falar de quê do orçamento do Estado até já Olá bem-vindos à segunda parte da vichi suas temos connosco António Mendonça Mendes e portanto vamos diretos a ao assunto que tem marcado os últimos meses e da atualidade política o orçamento do Estado o PS já passou de é praticamente impossível viabilizar o orçamento para não há linhas vermelhas e agora afinal coloca duas linhas vermelhas muito Claras a questão do irc e do IRS jovem o PS tem uma estratégia ou está só a Navegar à vista em primeiro lugar Boa tarde obrigado pelo convite eu acho extraordinário que duas coisas em primeiro lugar e que o país político pare a discutir o orçamento de estado como se não existisse mais vida para além do orçamento de estado e em segundo lugar num instrumento que é uma proposta do governo todas as questões são dirigidas ao PS que é o principal partido da oposição eu tenho muita dificuldade em compreender que toda a pressão esteja a ser colocada no PS vou insistir ainda em Julho Pedro nundo Santos deu uma entrevista ao canal e na onde dizia três coisas estava otimista tinha e cito a expectativa de poder vir a viabilizar o orçamento do estado e que a questão do irc não era uma condição para aprovar o documento agora o PS já não está otimista e já coloca linhas vermelhas é um sinal de desorientação eu acho que aquilo que tem sido o percurso do governo eh em matéria de condução do processo negocial nos faz com que hoje o PS esteja numa posição diferente daquela que estava há dois meses atrás no sentido em que o governo não tem mostrado vontade de negociar desde logo porque não dá a informação que é necessária para que haja uma negociação séria e por outro lado porque eh chegará amanhã sexta-feira creio segundo o ministro da presidência entr litar vcar ver uma coisa o que vai chegar entre amanhã entre hoje e amanhã é aquilo que Já devia ter chegado há dois meses atrás que é aquilo que decorre na lei eu não sei se o que o ministro da presidência se refere é aquilo que o PS e o secretário gerado do PS pediu que é a evolução do cenário orçamental para 2025 ou seja a diferença entre aquilo que é a perspectiva de receitas e a perspectiva de despesas cuja diferença nos dá a margem é dentro dessa margem que podem ser feitas propostas portanto eh sinceramente acho que o comportamento do governo tem sido bastante errático e mesmoa forma como quer os membros do governo em particular o primeiro-ministro quer também os dirigentes do da do PSD em particular o líder parlamentar do PSD se TM referido ao PS Não parece que estejam muito interessados em em que haja um acordo agora do do do lado do PS acho que o secretário Geral do PS foi muito claro eh no discurso que fez agora em toar agora não no praticamente impossível não no otimista em viabilizar o orçamento repar como toda a pressão tem sido feita sobre o PS Muito provavelmente foi necessário fazer uma revisão uma revisão para para a opinião pública daquilo que era a posição do PS que se tem mantido igual em primeiro lugar a disponibilidade para poder contribuir para a viabilização do orçamento de estado essa disponibilidade para contribuir para a viabilização do orçamento de estado tem no entanto pressupostos o primeiro pressuposto é que haja informação sobre a situação orçamental que seja dada e um segundo pressuposto tem a ver com se as propostas que o governo não é que o governo pensa entregar são as propostas que o governo já entregou na Assembleia da República se estas propostas da autorização Legislativa relativamente ao irc e relativamente ao RS jovem forem aprovadas porque elas têm condições de ser aprovadas na Assembleia da República porque tanto chega como iniciativa Liberal já demonstraram essa disponibilidade Portanto o secretário Geral do PS deixou claro que se essas propostas forem aprovadas Como estão pelo Sega e pela civil Liberal que o governo terá que procurar no chega na iniciativa liberal os parceiros Para viabilizar o orçamento de estado por outras palavras se o governo insistir a na no na questão do IRS jovem na questão do irc o partido socialista chumba o orçamento o secretário-geral do PS teve a oportunidade de questionar diretamente o primeiro-ministro no debate do estado da Nação sobre se o primeiro-ministro estava ou não disponível para rever a sua estratégia relativamente ao irc e o primeiro-ministro deu como resposta que vamos nos sentar Mas até hoje não nos sentamos e por isso eu penso que neste momento e a bola permita-me a expressão estará do lado do governo nós teros ex é o governo que tem que dizer em que medida é que está disponível para rever a sua estratégia relativamente teros oportunidade de saber exatamente aquilo que pretende o partido socialista a pergunta que é ao contrário se o governo insistir no IRS jovem e no irc o partido socialista chumba o orçamento o já do PS foi Claro relativamente primeiro ponto se o governo insistir com as propostas de autorização Legislativa e e se as aprovar na Assembleia da República com o chega e com a iniciativa Liberal que terá que encontrar no chega iniciativa liberal os parceiros para aprovar o orçamento de estado e depois foi também claro relativamente ao facto de nós estamos disponíveis para fazer uma negociação mas que um orçamento que tenha implícito ou explícito essas duas propostas tal como elas estão que elas não poderão contar com o apoio do PS e por isso a expectativa que o PS tem é que o governo possa entregar a informação que tem para entregar que possa responder em que medida é que está disponível para rever a sua estratégia relativamente ao irc e aquilo que diz relativamente ao IRS jovem a posição do PS é bastante Clara sobre essas matérias nós defendemos relativamente ao irc descidas de irc que sejam descidas de irc seletivo e em relação ao IRS jovem nós defendemos o modelo de IRS jovem que já hoje existe e que naturalmente que pode ser aprofundado depois com a informação relativamente àquilo que é a margem orçamental como para nós é pressuposto a estabilidade e orçamental e o equilíbrio do do do saldo orçamental nós estamos disponíveis para fazer propostas Se tivermos conhecimento exato da situação orçamental do país estava a falar das das medidas que que das alternativas que o PS propõe nessas duas matérias específicas o governo queixa-se tem-se queixado e o PS não não não perceber muito bem o que é que o PS quer em concreto relativamente eh a esses dois pontos ao irc e ao IRS jovem no irc por exemplo e eh o PS não admite não admite ir além daquilo que tem no programa que é sobre apenas a redução de tributações autónomas nas viaturas ou concede conversar mais nessa questão de que estava aqui a falar sobre mais benefícios fiscais com o que como o que vigora agora com relativo à capitalização das empresas eu volto a insistir neste ponto que é eu acho que agora acaba ao governo responder em que medida é que está disponível para rever aquilo que é a sua estratégia relativamente ao irc aquilo que é a posição do PS tem sido muito clara sempre nós ao longo dos últimos anos temos feito descidas seletivas de Rc portanto baixamos os impostos às empresas que valorizam os salários que retêm capital nas suas empresas que reinvestem os lucros eh das suas empresas ao invés deos distribuir eh pelo pelos acionistas e portanto a nossa a estratégia relativamente ao irc foi sempre uma estratégia de descida do irc seletiva e aliás deixe-me dizer que toda a estratégia que tivemos do ponto de vista económico e nos do ponto de vista eh fiscal para as empresas nos últimos anos não foi impeditivo antes pelo contrário dos resultados das empresas nós tivemos agora o os resultados de irc deste ano do ano 2023 foram os melhores de sempre e eles são os melhores de sempre porque as empresas tiveram os maiores lucros de sempre e portanto todo com com um país com crescimento económico acima dos 2% com um país com mercado de trabalho de 5 milhões de pessoas com o país em que o investimento atingiu recordes eh com uma política que foi seguida relativamente ao irc de descidas do irc seletivas que iem as empresas em reinvestir e e incentivem as empresas a aumentar salários elas deram bons resultados e por isso cabe agora ao governo dizer em que medida é que quer alterar essa estratégia e porque é que quer alterar essa estratégia agora como digo o C já do PS fe o governo aí deu abertura para o PS lê nisso uma uma aproximação desta vossa ideia o governo Portanto vocês não se aproximam minimamente daquilo que o governo quer que é decida transversal seja uma taxa a seja uma taxa B A questão é do PS é só uma redução seletiva mas aqui há margem para negociar eu acho que é preciso ver qual é a resposta que o governo dá à abertura que disse ter à revisão da Estratégia do irc porque o ponto É exatamente esse A pergunta foi colocada ao governo em Julho Se não me engano sobre se estava ou não disponível para rever a estratégia do irc o senhor primeiro-ministro respondeu que sim mas de lá para cá não disse Rigor amente mais nava sobr esta matéria portanto eu acho que é há o governo que cabe neste momento dizer em que medida é que a revisão da sua estratégia relativamente ao irc pode ou não aproximar-se daquilo que é posição do p agora temse mostrado menos aberto a modelar as estas propostas em cima das propostas do governo que já existem e nomeadamente na questão do IRS jovem o que eu lhe perguntava relativamente a Isso é se por exemplo não há correções intermédias que ainda podem ser feitas porque o próprio PS no programa admitia que aquilo que está em vigor e que foi colocado em vigor pel um governo do partido socialista ainda precisava de alguns ajustamentos como por exemplo a questão do nível de escolaridade eh eh que o PS queria retirar eh da da dessa dessa proposta há margem Aí repar eh a partir do momento em que eh o secretário-geral do PS eh manifesta a disponibilidade do PS de poder viabilizar o orçamento de estado nós estamos disponíveis para na mesa negocial discutir essas questões o que nós também deixamos Claro e acho que isso também é importante é que para nós este modelo de IRS jovem que o que o PSD eh propõe que o governo propõe é um modelo que não beneficia os jovens é um modelo que é negativo para o conjunto da sociedade porque é um modelo que cria uma enorme discrepância PS está disponível para ir que que cria uma enorme discrepância entre eh entre pessoas que possam fazer exatamente o mesmo apenas em função da idade e mesmo dentro dos mais jovens é bastante penalizador porque cerca de 2 ter dos nossos jovens e recebem o salário mínimo nacional a esmagadora maioria recebe Aliás o salário médio dos jovens anda à volta dos 1000 € portanto aquilo que é a vantagem de muito poucos é é é é é não não não não compensa aquilo que é o esforço de todos com o valor que que estamos a querer retirar e quando nós retiramos esta receita nós estamos a retirar capacidade eh capacidade a ao estado como um todo para responder Aliás hoje o professor cavac Silva faz um um escreve um artigo no público que que é um artigo que é muito curioso porque do meu ponto de vista é um recado claramente ao governo eh eh em função daquilo que tem sido h a irresponsabilidade orçamental que tem que tem evidenciado mas por out muito concretamente o fim das das portagens nascut que é uma medida que o partido socialista não é verdade é verdade que utiliza essa essa medida como Âncora mas mas nas Entrelinhas é isso mas depois tem um pequeno problema é que nos 10 anos de governação do Professor cavac Silva eh ele fez crescer a despesa três vezes mais do que a receita cresceu portanto foi exatamente o contrário do que da da lição que hoje nos quis vir dar Mas voltando a esse tema porque é mesmo importante que quando nós estamos a colocar em causa este modelo de IRS Jovem é porque é um modelo que afeta aquilo que é um sistema socialmente justo de impostos e afeta aquilo que é a capacidade de resposta do Estado conjun disponível para ir então na alteração do modelo do que o governo propõe entre oos vosso e e o deles nest neste momento é o tempo do governo dentro da mesa de negociação poder responder já que não respondeu de outra forma e portanto responderá na mesa de negociação Possa possa concretizar aquilo que o primeiro ministro disse que estava disponível para rever aquilo que era a sua estratégia relativamente é legítimo esperar que o governo abedi também das duas das suas principais Bandeiras São dois assuntos que Montenegro falou insistentemente durante a campanha elital eu acho que é legítimo que o governo queira cumprir o seu programa de governo acho que é legítimo aquilo que não pode exigir é quem não quem não Concorde com o programa de governo tenha que viabilizar a concretização desse programa de governo Portanto o primeiro-ministro e quando disse ao presidente da pública que tinha condições de formar governo e o Presidente da República foi muito rápido acho que até foi à meia-noite que disse que o primeiro-ministro tinha condições de fazer governo era Nessa altura que tinham que avaliar Em que condições é que podiam concretizar o seu programa Portanto o o primeiro-ministro sabe que não é seguramente com o PS que vai cumprir eh que vai cumprir a parte do programa relativamente à estratégia do irc e relativamente à estratégia do IRS nós disponibilizamos eh pelo interesse Nacional eh que é o estado dispor do instrumento que é importante que é o orçamento que é o orçamento para poder viabilizar panto não podem impedir ao PS Que viabilize medidas com as quais discorda profundamente portanto mas eu acho legítimo que o governo Cira cumprir o seu programa evident S só um pequeno parêntese porque foi uma discussão que existiu Há uns meses entretanto enfim Caiu um bocadinho eh de de de pertinência mas chegou a ser avançada a hipótese de estando o governo disposto a retirar estas questões fiscais do orçamento poderia facilitar as negociações com o partido socialista pedia-lhe uma resposta de sim ou não estando ou não fora do orçamento do Estado o partido socialista vai sempre considerá-las nas negociações vamos já ver uma coisa e portanto a decisão será a dimensão a dimensão financeira é de tal forma elevada que ela condiciona a margem orçamental do próximo ano quando eu estou disponível a retirar no próximo ano 500 milhões de euros de impostos que bancos e seguradoras e e a grande distribuição tem que pagar são 500 milhões a menos que que eu tenho para prestações sociais para investir na saúde para investir em programas de jovens etc e portanto é é um bocadinho gato escondido com rapo fora não vale a pena acharmos que essas essas propostas podem ser aprovadas fora do instrumento do orçamento que depois não contamina o orçamento porque isso não é assim foi por isso que o secretário-geral do PS disse de forma clara que se essas propostas de autorização Legislativa que estão no Parlamento e estão em condições de ser votadas e que o chega a iniciativa Liberal Já disseram que viabilizaram viabilizavam são de tal forma importantes estamos a falar de 1.00 milhões de euros eh para termos uma noção eh naquilo que foi o quadro de políticas e variantes que o governo apresentou agora a assembleia da República iG almento da despesa do próximo ano tá em 5.600 Milhões de euros portanto quando estamos a falar de 1.500 milhões de euros é natural que esses partidos que o façam depois responsabilizem pela aprovação do orçamento de estado e portanto e o governo tem que estar consciente disso por isso eu volto a dizer é totalmente legítimo que o governo queira cumprir o seu programa mas o governo tem que ter condições para cumprir o seu programa E essas condições foam aquelas que o Dr Luís Montenegro e o Presidente da República consideraram naquele dia de Abril ao final de Março que tinham condições em em 2021 eh perante um chumbo do orçamento do estado para 2022 Marcelo Rebelo de Sousa decidiu dissolver à Assembleia da república e convocar eleições antecipadas não deveria fazer o mesmo agora eu acho que essa decisão foi uma decisão errada e continuo a achar que o Presidente da República introduziu mais um fator de instabilidade na vida política Portuguesa que foi considerar o orçamento de estado como uma Moção de confiança ou uma Moção de censura ao governo Isso é errado e aliás é surpreendente V um professor de direito constitucional e agora era mais justo manter a coerência ou emendar a mão e não o fazer trá que senhor presidente da república a responder por aquilo que é a sua a sua atuação o que eu digo é que o o orçamento de estado não é nem uma Moção de confiança nem uma Moção de censura ao governo e portanto o Presidente da República fala muito quando não deve e e fala muito quando não deve e e muito Provavelmente enreda depois na Teia que ele próprio queria mas então compreenderia se não houvesse eleições antecipadas com o sumo do orçamento o o Presidente da República teria que explicar a mudança de critério o Presidente da República ter que mudar explicar a mudança de critério porque a única diferença que existe entre as duas situações é a diferença entre agora está um governo de direita que é da sua família política e antes não também par o presidente este Presidente da República já não nos pode surpreender em nada porque este Presidente da República foi o primeiro e eu acho que aí foi um erro que o PS teve e e que deveria ter ter denunciado desde o início no dia em que o Presidente da República deu posso a um governo do PS com maioria absoluta e disse que a permanência daquele governo estava dependente da permanência do primeiro-ministro Eu acho que o PS deveria ter sido bastante enfático a Contrariar esta interpretação muito su géneros que o presidente da rep pública tem dos seus poderes constitucionais que é aliás uma interpretação muito sugeres que teve quando dissolveu o Parlamento por chumbo do orçamento e portanto eu acho que o Presidente da República é um fator muito imprevisível e muito perigoso na nossa no nosso sistema atual portanto teremos que aguardar para ver o que é que o Presidente da República diz em 2022 essas eleições antecipadas deram muito jeito ao partido socialista que teve uma maioria absoluta graças graças a elas sabe que o PS o resultado final final foi para o PS do ponto de vista eleitoral foi bom não não vamos ser Não vamos não vamos esconder que foi bom mas o PS seja numa leitura mais cínica podemos dizer que o PS na altura Gostou das eleições antecipadas e agora está preocupado com elas e não as quer acho que toda a gente se recorda que ninguém estava a espera que o PS tivesse maioria absoluta nem o PS nem os dirigentes ao mais alto nível do PS pronto e portanto não era não era expectável talvez não era expectável que fosse esse não é dirigente do PS é uma pessoa de quem eu com quem eu simpatizo muito mas não dirigente do PS portanto eu acho que é que é muito injusto a esta altura dizermos que o PS na altura queria ter eleições antecipadas não queríamos ter eleições antecipadas eu lembro-me que ainda nessa altura ainda estava no ministério das Finanças lembro-me de do esforço hercúleo que fizemos até ao fim para salvar o orçamento foi muito negativo para o país temos eleições e nessa altura é bom quando às vezes nós dizemos ai há problemas de saúde estão e é por isso que ainda se mantém alguma hesitação nos dias de hoje ou é porque o PS tem medo dessa clarificação política votos de o sumo do orçamento provocar um uma nova votos são duas questões distintas primeiro peç não tem nenhum receio de ir a eleições seja em qual altura for portanto isso não não há dúvida absolutamente nenhuma e não é só uma questão do líder do PS o PS como um todo não receia ir a eleições há uma segunda dimensão que é pars não defende hoje diferente daquilo que defendia antes é nós consideramos que as legislaturas devem ser estáveis e os governos devem cumprir os seus mandatos agora o chumbo do orçamento de estado implicar a a desolução da Assembleia da República é uma interpretação muito original para ser simpático que o atual presidente da república teve e que terá que ser o Presidente da República sempre a explicar o critério que terá em cada uma das decisões estariam mais descansados em chumbar o orçamento com a garantia de Marcelo R de Sousa que não provocaria eleições como lhe digo não temos medo de ir a eleições e o secretário-geral do PS já se disponibilizou para em caso de necessidade aprovar um orçamento retificativo que Garanta que os tetes de despesa aprovados no orçamento são suficientes para que em regime do odm se possa cumprir os compromissos que existem relativamente a várias classes profissionais da que foram feitos mas acreditam que num cenário de inda eleições é possível vencer sabendo que historicamente quem provoca essa queda costuma perder nas urnas ou ser penalizado nas urnas sabe que e Esse não pode ser o cálculo que Preside a decisão que o PS tem que tomar relativamente ao sentido de voto no no no no orçamento de estado nós ao longo da nós temos 50 anos de história já tivemos derrotas eleitorais muito pesadas recordo em 1985 C quando saímos de um governo do bloco Central que retirou o país da banca rota o PS foi penalizado nessas eleições teve o pior resultado de sempre Demorou 10 anos a voltar para a voltar ao governo agora o PS é hoje de longe o maior partido Nacional PSD só ganhou as eleições porque foi em Coligação e o PS tem é o maior partido português quer do ponto de vista legislativo quer do ponto de vista autárquico nós nunca temos medo de eleições Não Para Pare que fosse positivo para o país que existissem eleições não parece que que que fosse positivo agora é o presidente da república que que se tem que justificar relativamente aos critérios que tem agora aquilo que nós estamos verdadeiramente concentrados é em ajudar a resolver os problemas do país já nos disponibilizamos para ajudar na viabilização do orçamento de estado e portanto estamos à espera que o governo se sente e possa negociar há mais vida para além do orçamento é preciso ver os Estado da Saúde é preciso ver questões que que hoje são colocadas e que não são muito Claras sobre se o governo vai ou não vai des descongelar o preço das propinas é Preciso olhar para as questões da Habitação Há muitos temas que têm que ser endereçados e É nisso e o governo e nós todos Devíamos estar menos entretidos naquilo que é a discussão de cenários e mais a discutir aquilo que são questões reais que que que colocam todos os dias por exemplo a esta questão da tap é uma questão que nos deve preocupar a todos e que não deve sair da nossa preocupação no dia a seguir a termos tido temos tido isso como primeira linha de Notícias portanto Há muitos problemas do país para além do orçamento no orçamento o país sabe que pode contar com o PS mas acredit até porque disse que o PS ainda é o maior partido nacional que ganhavam se houvesse eleições depois do orçamento para as sondagens as sondagens não dizem muito diferente daquilo que que foi o resultado das últimas eleições o PS ganhou as últimas eleições realizadas em Portugal que foram as eleições europeias mas Insisto que não deve ser Esso que deve presidir ao à decisão do do PS relativamente ao orçamento de estado eu vou lhe dizer sinceramente eu acho que está muito mais nas mãos eu vejo todas as possibilidades do orçamento de estado ser viabilizado acho que essa viabilização está mais nas mãos do governo do que nas mãos do PS neste momento deixa olhar para aqui um futuro um bocadinho mais longe Mário centena é o melhor candidato que o PS pode ter para recuperar a presidência da república em 2026 não sei se é o melhor mas é indiscutivelmente e se estivesse disponível indiscutivelmente um bom candidato já o queriam para primeiro-ministro final Marcelo Rebel de Sousa fez aqui um favor ao PS ao deixar Mário Centeno solto e não seguir o que António Costa lhe propôs quando se demitiu sabe que também nessa matéria o Presidente da República tem muitas explicações a dar ao país o que é que quer dizer com isso quer dizer que o Presidente da República ainda ainda tem muito para para falar sobre todo o momento da em que decidiu a dissolução do num Parlamento que tinha maioria absoluta mas está a sugerir essas que tem muito a dizer tem alguma coisa para para questionar digamos assim o presidente da república o que é que não foi dito que devia ter sido dito eu não tenho nada a questionar eu tenho a a certeza que qualquer pessoa que desempenha durante tantos anos um cargo com como o cargo de presidente da República no final preste contas e responde tudo longe do do do calor do momento e possa todas possa dar todas as explicações que tem que tem que dar porque ainda não as deu mas pode dar essas explicações só quando sair do do cargo é isso Até já até podia ter dado na altura está sugerir de alguma forma que Marcelo Rebel Mudou de ideias algos durante o processo não não não vou adiantar rigorosamente mais nada vou dizer é que o Presidente da República também nessa matéria Ainda tem muito para explicar deixa-me perguntar-lhe também há umas semanas Luís Marques Mendes colocou o seu nome a na corrida autárquica mais concretamente à Câmara Municipal de Cascais quer ser candidato o Dr Luís Marques Mendes como sabemos todas as semanas está a promover a sua candidatura à Presidente da República portanto não é um candidato isento o que lhe posso dizer é que as decisões sobre autárquicas haverá nos próximos meses eu tenho muito gosto por aquilo que é que é que que são as questões autárquicas na área metropolitana de Lisboa não necessariamente no Concelho que o Dr Luis Marques Mendes indicou mas não afaste essa possibilidade o que o que Lio é eu tenho muito gosto e muito e acho que é muito desafiante os temas que se colocam aos vários concelhos da área metropolitana de Lisboa veremos qual veremos as decisões veremos as decisões que iremos tomar mas não não vou esconder que gostaria de assumir um desafio autárquico mas estou disponível para aquilo que for mais importante para o PS saímos desta primeira parte da entrevista com um tabu autárquico que é sempre que é sempre ótimo não vamos entrar no segundo segmento desta Nossa entrevista o bloco carne ao peixe só pode escolher uma de duas opções venha deat trilha chegou a querer ser jornalista tanto quanto sabemos que notícia podia dar em primeira mão chega a prova o primeiro orçamento Luís Montenegro ou Pedro Nuno Santos salva Luís Montenegro p como a segunda pergunta já foi como o PED Santos já salvou várias vezes o o luí Monte Negro nos últimos meses Acho que daria a primeira opção que era mais original quem é que está a precisar de mais tempo para ler um bom romance de Vargas lhosa Pedro n sant José Lu Carneiro se calhar quem quem precisa de quem tem mais quem tem menos tempo neste momento é seguramente o o Pedro nun Santos e por isso como quem tem mais tempo neste momento é o Zé luí carneira sugerir-lhe o paraíso na outra esquina que é um romance muito interessante do preferia ter de comer um prato de bacalhau que é o que apuramos também é dos que menos gosta todos os dias da sua vida ou ter Luís Montenegro como primeiro-ministro pelos próximos 4 anos a comer bacalhau todos os dias da todos os dias e quem levava a jantar eh não bacalhau a um dos seus restaurantes favoritos O Mandarim eh para Recordar os vossos bons velhos tempos nas Finanças Mário Centeno ou João Leão os dois os dois os dois não quer não quer fiz suscetibilidades nos compreendemos eh chegamos ao fim da nossa entrevista mas como é hábito o nosso convidado eh pode escolher uma sobremesa no caso uma música que música é que nos traz e porquê escolhi a banda do Chico boar porque não quis escolher uma música mas a banda a banda tem essencialmente uma letra em que demonstra o efeito que a música tem em cada uma das pessoas e como ainda que momentaneamente transforma designadamente aquela menina feia que vem à janela e acha que que a música é para ela e portanto é uma música que nos transporta para a ilusão que a própria música Nos dá esses pequenos momentos e foi por isso que escolhi essa música Anes muito obrigado por ter vindo à V os nossos ouvintes já sabem podem ouvir-nos no site do Observador na rádio mas também nas plataformas habituais Até lá a moça triste que vivia calada sorriu A Rosa triste que vivia fechada se abriu e a meninada toda se assanhou PR ver a banda passar cantando coisas de amor Estava toa na vida meu amor me chamou PR ver a banda passar cantando coisas de amor minha gente sofria despediu-se da nó para ver a banda passar cantando coisas de amor o velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou ainda era moço para sair no terraço e dançou a moça feia debruçou na janela pensando que a banda tocava para ela a marcha alegre se espalhou na venid via insistiu a lua cheia que vivia escondida surgiu minha cidade toda se enfeitou PR ver a banda passar cantando coisas de amor mas para meu desencanto o que era doce acabou Dudo tomou seu lugar depois que a banda passou e cada qual no seu canto em cada canto uma dor depois da banda passar cantando coisas de amor depois da banda passar cantando coisas de amor depois da banda passar cantando coisas de amor depois da banda passar