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[Música] Lucília gago negou ter-se recusado a prestar esclarecimentos e garantiu que sempre esteve disponível para ser ouvida na Assembleia da República lembrou ainda que é a quarta vez que é ouvida e desvalorizou o atraso na divulgação do relatório de atividade do Ministério Público Esta é a quarta vez desde o início do meu mandato que me encontro a ser ouvida na Assembleia da República foi assim que lucía gago começou a intervenção Inicial esta manhã na Assembleia da República a procuradora geral da república foi ouvida pelos deputados na comissão parlamentar de inquérito diz que sempre esteve disponível para ser ouvida na Assembleia Desde o Primeiro Momento manifestei Total recetividade quanto à aceitação do convite endereçado por esta comissão não tendo pedido em momento algum o eh o adiamento desta mesma audição Apenas me limitei a sugerir E estávamos em Julho que estando esse relatório então em fase avançada de elaboração a audição pudesse ter lugar quando o mesmo relatório estivesse já concluído sugestão que foi aceite durante pouco mais de hora e meia a pge respondeu às perguntas dos deputados da primeira comissão mas muitos pontos ficaram por esclarecer não falou sobre a operação influencer nem explicou a razão pela qual disse numa entrevista que existia uma campanha orquestrada contra o Ministério Público os deputados quiseram perceber Qual o motivo para recorrer às escutas durante vários anos no mesmo processo Lucília gago negou que o ministério público recorre às escutas telefónicas em excesso disse que o número de escutas aem inquéritos tem vindo a diminuir desde 2015 à altura em que se registaram 15.000 interceções em qualquer circunstância como é sabido as as interceções telefónicas carecem da autorização judicial há e tem que haver por parte do magistrado e particular do processo eh a avaliação sobre a necessidade a estrita necessidade de recorrer a escutas telefónicas e também a do ponto de vista da magistratura judicial e Idêntica Idêntica leitura sobre a e não só naquele concreto momento quando é autorizada como a quando das renovações a deputada da iniciativa Liberal Mariana Leitão perguntou a Lucília gago se as escutas são um meio de prova em comum O que leva a Ministério Público a fazer escutas durante 4 anos Lucília gago diz que são situações raras essa opção e existe e é óbvio que pode ser alterada tal lei tal qual está está está bem eh porque o Ministério Público apenas recorre as escutas telefónicas quando e justamente de uma forma criteriosa percebe que elas são essenciais essas as situações em que as escutas demoraram eh tempo longo alargado eh essas situações são absolutamente excecionais a Procurador Geral da República alertou para o risco de uma eventual revisão da Lei de recurso as escutas diz que poderá fazer cair algumas investigações judiciais durante a audição Lucília gago criticou ainda quem culpa o Ministério Público pela violação do segredo de Justiça diz que é algo fantasioso e que interessa aos arguidos esta audição contou com a presença do presidente da Assembleia da República José Pedro Aguiar branco [Música]