Vídeo: OE. Cacofonia e PS sem abrir o jogo

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todos os dias analisamos e avaliamos temas e protagonistas da atualidade com recurso às três cores do semáforo político verde amarelo vermelho hoje junta S judit de França o Miguel Santos carrapatos o editor adjunto de política da editoria de política do Observador e é precisamente por ti que começamos Miguel bem-vindo mais uma vez trazes a este semáforo as declarações de Pedro nundo Santos sobre o orçament o secal do PS espera ver Lu Montenegro na próxima Ronda negocial insiste também nesta Ideia se o governo quiser mesmo avançar com a redução do irc e do IRS jovem Então nada feito que se te oferece dizer sobre o que disse Pedro Santos Pois é uma excelente questão migu aliás comu apan eu queria começar pelo sinal e dar um sinal Amarelo A Pedro n Santos para ser justo é evidente que Pedro Nuno Santos não tem responsabilidade não tem culpa de que os jornalistas insistam na questão do orçamento e façam muitas vezes as mesmas perguntas dia após dia e o próprio já se queixou há uns dias de que está o país o país político mediático estava excessivamente a falar sobre o orçamento do Estado agora Pedro Santos também tamb tem e a prerrogativa de não responder às perguntas de dizer que as negociações decorrem e que todos os os assuntos vão ser tratados dentro de uma sala de reuniões e o que tem acontecido é que Pedro n Santos diz muitas coisas com muita algumas delas até contraditórias dia após dia e a terminada altura já ninguém percebe exatamente qual é a posição do partido socialista sobre estas negociações eh começou na na academia socialista por dizer que a questão do irc e do IRS jovem eh eram linhas vermelhas para o partido socialista durante muito tempo especulou sobre o que é que isso quereria dizer de facto chegamos e aqui falo dos vários jornais que têm escrito sobre isso à conclusão de que o partido socialista não eh aceita sequer que haja a tal modelação de que o governo vem falar Ou seja a partir das propostas do que existem que são do governo o partido socialista poderia H trabalhar sobre elas Pedro Santos já disse que não H ao mesmo tempo já disse que o orçamento também não depende só destas duas questões introduziu agora temas Como a educação a saúde a economia agricultura o partido socialista Continua sem dizer exatamente o que pretende h Hum e começa a ser difícil perceber qual é a verdadeira posição de Pedro n Santos e disse acrescentou hoje também esta quinta-feira que não há meio caminho Possível a fazer nestas matérias mas depois também não concretiza exatamente se o partido socialista quer revisitar as ideias que tem quer para o irc quer para o IRS jovem não dá esse espaço estamos nisto há semanas a discutir o mesmo eh desde julho aliás quer dizer desde o início do orçamento do Estado desde que se pôs qu das férias não é e já era tempo para Pedro nun Santos decidir uma de duas coisas ou bem que fala a comunicação social de forma aberta e Clara sobre o que pretende ou bem que se resguarda e procura junto do governo e junto e dos interlocutores Escolhidos por Luís Montenegro ou até pelo próprio Luís Montenegro dizer exatamente que quer porque não é só Pedro Nuno Santos que tem responsabilidades nesta matéria obviamente há muita gente no partido socialista Às vezes a falar eh e a dizer coisas eh que não respeitam inteiramente A Estratégia negocial do partido gente que diz que o que o PS devia aprovar este orçamento ou viabilizar sem negociar gente que sugere que eh Há caminho possível a trilhar junto do governo e e junto destas propostas muito concretas do governo isso tudo cria uma cacofonia e aqui eu estou a tentar ser o o mais justo possível para com Pedro Nuno Santos Nem tudo é responsabilidade do próprio mas é líder do do do partido socialista e está sistematicamente a dar sinais que não são muito claros eh está a fragilizar a posição do próprio partido socialista e acaba por ser de algum modo contraditório o facto de pedir um compromisso público a AD ao governo e e não dizendo que os contactos privados só não chegam pedir esse compromisso público quando depois ele próprio não esclarece ao que vem exatamente e e e mais um um exemplo concreto desta cacofonia que existe Alexandra Leitão saiu da reunião com o governo a dizer que era responsabilidade do governo dizer os os termos em que as negociações iam decorrer e quando Pedro Nuno Santos hoje em linha com o que observador já tinha escrito isto não é para fazer publicidade do Observador mas de facto nós tínhamos escrito isso mesmo PED Santos agora vem sugerir que as negociações só prosseguem com seria quando Luís Montenegro participar nelas portanto acaba por Contrariar a a própria Líder parlamentar que tinha feito depender do governo essa iniciativa até nem isto ajuda pode parecer uma coisa de su menos e É atendendo ao quadro geral mas quando não há clareza em relação às contrapropostas que o partido socialista quer apresentar e quando não há sequer clareza em relação ao modelo e às verdadeiras intenções negociais do PS tudo isto isto fragiliza a posição do do do do partido socialista e torna tudo um bocadinho mais incompreensível ó Miguel mas em relação a estas duas questões em concreto ou ir à decida do irc decida transversal e essa a proposta do governo IRS jovem há margem para o partido socialista negociar ou estas posições têm sido assumidas que essa é uma linha vermelha de facto impedem que o PS possa vir a viabilizar o documento caso o governo insista aem incluir essas mesmas medidas na proposta de orçamento para ser absolutamente honesto nós não temos resposta para isso julg no passado há há uns meiros dois dias achávamos que tínhamos percebido a posição do partido socialista ou seja o PS só aceita negociar o IRS jovem nos termos em que ele já existe e que foi aprovado pelo governo que é totalmente diferente do que daquilo que propõe o o o o governo Luís Montenegro não são incomparáveis mas de facto o nome é o mesmo e na questão do irc do irc sobre as empresas naturalmente também já há uma série de incentivos pensados por António e Costa que julgávamos nós o partido socialista estava disposto a a a a trabalhar sobre eles portanto não sobre as propostas do governo mas sobre o que existe atualmente e que foi aprovado pelo pelo governo socialista atendendo às declarações desta quinta-feira de pendon Santos Nós já não conseguimos perceber exatamente se o tema impostos pode ser trabalhado nas negociações ou está completamente posto de parte é isto que torna muito difícil eh para para quem e se vai esforçando por por tentar interpretar as palavras de Pedro Nuno Santos e de outros dirigentes socialistas compreender hum a j dito França é também o teu tema é eh eh é isto de um dia para o outro eh parece que coisa pouca coisa muda mas vai mudando alguma coisa mais na forma do que no conteúdo porque nós ontem ouvimos o o PS a dizer que aguardava que o governo convocasse novas reuniões e o governo a dizer que esperava que os socialistas remetessem propostas para o orçamento e portanto peço que andam a passar a batata quente que no caso a batata é o é o orçamento do Estado portanto não é uma batata qualquer hum Ainda Ontem ouvíamos Alexandre Leitão Líder parlamentar a dizer que aguardava uma convocatória uma convocatória para uma nova reunião h e que só aí é que seriam apresentadas novas propostas depois eh enfim tivemos o governo a dizer que ficamos à espera das novas propostas e só depois então é que temos uma reunião bom hum entretanto tivemos hoje o líder do PS a dizer que precisava de condições mínimas e eu estou a citar Para viabilizar o orçamento e que não tem a ambição de substituir o governo curioso deixamos S interromper para não te cortar o raciocínio só sobre a a tal forma de existir novas reuniões Alexandra Leitão eu fui confirmar e saiu da da da da Ronda negocial com o governo a segunda a dizer que h o que ficou que o combinado é que em 48 horas o PS Será preparado hoje mesmo para para apresentar propost P Santos disse que não não não Ninguém falou em 48 Horas Isto é tudo do domínio do bizarro já é é e e de facto os dois não parecem muito alinhados que também é curioso H mas há uma altura em que diz Pedro Nuno Santos que não quer ser responsável por metade do orçamento metado Como assim metade do orçamento isto parece parece que estão a falar daqueles orçamentos colaborativos na junta de Freguesia para fazer Jardins não isto não é um orçamento colaborativo não é H não é um orçamento a meias não é e eu acho que Pedro n s ainda não percebeu isso sen não não interiorizou hum agora a parte de de de exigir que que o primeiro-ministro esteja presente eu isso acho bem quer dizer eh vai lá dar o respaldo que uma coisa destas merece acho bem não não para discutir as isso é assim tão importante na terceira Ronda negocial quando ainda não foram apresentadas primeir acho devia ter ido à primeira não é mostrar Digamos que estava estava previsto estava doente ficou doente então vá agora pronto tive doente vou agora tudo bem também serve não é hum o que eu não acho que faça muito sentido é exigir isso e pá mas depois também não ter nada para apresentar porque era o que tu dizias ainda não percebemos o o o que é que pode passar do IRS jovem ou do ou do irc Pedro Duarte dizia que que se V encontrar um meio caminho também não sei muito bem o que é que isso quer dizer porque o IRS jovem é uma ideologia não é não é mais nada é ideologicamente é que é aquilo que pensam não é o irc é igual Portanto o meio caminho enfim não sei muito bem o que é que quer dizer h o que eu sei é que eh pode ser favorável não ter emissários e ter os próprios na reunião isso pode ser favorável não é estarem os dois presentes cara a cara hum tando encontrar algo que seja bom para os dois e porque é evidente que o PS não pode perder a facee isso parece-me evidente e eu acho que Luis Mont negro também sabe isso não é e e Luis Mont negro está numa camisa de 11 varas portanto também não se pode dar ao Luxo h de deitar tudo a perder enfim não sabendo o que poderia acontecer numas novas eleições e portanto eu acho que e isto tem que ser levado um bocadinho mais a sério parece-me a com um bocadinho mais de com um bocadinho mais de frieza e e com menos políti ISO à volta não há interesse por parte do partido socialista em fazer aprovar este torcimento do Estado Miguel humos para mais meia hora de Programa H não pode ser porque teros visto isso seguir é verdade é verdade o bom senso diria que não não há interesse em provocar uma crise política Porque isto é é não é interesse para os próprios não a pensar no país vá sim sim estou a falar só do ponto de vista tático se qu ISS prevalece não é a estratégia política nesta altura Se quisermos do ponto de vista tático o partido socialista pela história recente eu não estou a dar a minha opinião estou a falar da história recente qualquer partido que provoque uma crise isso aconteceu em 1987 e aconteceu eh no fim da geringonça qualquer partido que seja percecionado como causador de uma crise é penalizado nas urnas isto é mais ou menos um dado que partilhado por por todos ao mesmo tempo também é é o que nos diz a história desde Aníbal Cavaco Silva para para começamos numa era em que houve uma certa estabilização do nosso regime democrático qualquer presidente qualquer primeiro-ministro em funções venceu as eleições a que a que concorreu tirando dois Pedro Santana Lopes e José Sócrates e ambos em circunstâncias absolutamente excecionais e José Sócrates ganhou uma umas del umas eleições também em circunstâncias já um bocadinho estranhas mas mas ganhou contra Manuel Ferreira Leite portanto somados estes dois factos PED Nuno Santos eh não só seria penalizado nas urnas como provavelmente perderia ainda por mais em relação às últimas eleições isto olhando para estes dados diríamos que não é muito sensato provocar uma crise ou ajudar a provocar uma crise agora podemos é fazer pergunta ao contrário mas quanto tempo mais Pedro Nuno Santos e o partido socialista aguentam nesta posição de de grande de muita pressão mediática e política Para que sejam eles próprios a salvar um governo que às segundas quartas e sextas os maltrata isto é uma posição muito difícil para o partido socialista porque não se consegue afirmar nem como líder da oposição nem como um parceiro de negociações que conta verdadeiramente e Pedro n Santos digo eu pode ter percebido que provocar uma crise agora ou daqui a 2 anos estar na eminência de ir novamente a votos num período em que Luís Montenegro teve tudo a seu favor para se consolidar ganhar notoriedade ganhar popularidade distribuir uma série de políticas muito favoráveis convencer determinados segmentos eleitorais perder agora pode não ser tão Malu como perder daqui a 2 anos e portanto Pedro n Santos uma tese minha pode ter percebido que afinal se calhar é melhor clarificar já do que ficar nesta morte lente lenta durante dois anos só faltam as cores sim as cores Eu dei um amarelo PED eu dou um amarelo é esta situação de que me parece um impasse e e e com o tempo que vai passando parece um empasse um bocado já seco Miguel já agora já há alguma ideia de quando é que será a terceira Ronda negocial alguma indicação est a fazer perguntas muito difíceis Miguel viira não não Ah ainda que que nos tenha chegado nenhuma pista sinal sinal de fumo e piscar de olho nada não não nos chegou nenhuma indicação sobre quando e como Miguel Santos que ratos editor adjunto da editoria de política do Observador que aqui vai estar jul daqui a pouco na Vich suas é um programa precisamente da editoria de p p Líder parlamentar do cheg que também tem muito a dizer sobre a posição do chega em relação ao orçamento do estado sim precisamente ontem aparecia que o irrevogável poderia deixar de o ser André Ventura mais tarde vai reafirmar a posição que tem vindo a ser expressa pelo chega mesmo irrevogável a posição do partido liderado por André Ventura de votar contra a proposta de orçamento do estado fica por aqui a edição desta quinta-feira de semáforo político