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[Música] é gestor ambiental e Florestal e há umas semanas escrevia um artigo sobre os incêndios na madeira com o título a lição da madeira bem-vindos a Adrião e obrigado pela sua disponibilidade Olá boa tarde antecipando uma das conclusões do artigo que escreveu considera que mais importante do que saber como é que os incêndios começam interessa saber como se extinguem e se bem percebi pelo menos no que respeita aos grandes incêndios estamos um bocadinho à Mercer das condições climatéricas eh é isso exatamente eh começar os incêndios começam por 100 E1 maneiras eh isso em princípio não é um problema em 98 ou 99% dos casos isso não é um problema o problema é aqueles que não se conseguem apagar aqueles que não se consegue arranjar maneira do terminar e de evitar que que destruam que e tudo isto que temos assistido eh tendo em conta a dimensão dos incêndios eh que vemos e ouvimos eh nas televisões e rádios é é a sua convicção de que só com des agravamento das condições climatéricas vai ser possível extinguir os fogos que estão em curso eh pronto eh normalmente os grandes incêndios em Portugal ao longo da desta história que já não é assim tão curta desde aí dos anos 60 eh normalmente acabam ou quando chove ou quando chegam a um sítio onde onde onde já não há nada para der no caso destes does que e a partir do do fim da amanhã já se prever uma melhoria do estado do tempo e pronto São Pedro deu uma ajudinha como costuma ser nestas situações coloca a tónica Nas condições climatéricas e na influência que têm na extinção dos incêndios Então e o planeamento em particular das zonas florestais não é um um fator importante para tornar mais ou menos eficaz o trabalho dos mos e a não é que os o o os povoamentos florestais o espaço rústico todo ele tendo Floresta ou não tendo Floresta eh muito dele não É lucrativo e foi abandonado ao longo das últimas décadas pelo que não há grande planeamento que resista a a ao à coisa necessária que nós temos que fazer que é diminuir o combustível nessa paisagem e e e pelas vias normais esperar que a economia Florestal ou que o planeamento Florestal consiga resolver estas coisas não consegue porque não tendo uma economia por trás que que sustente isto eu tenho um terreno que não que não me dá rentabilidade nenhuma não vou não vou não vou fazer qualquer bem Feitoria no terreno que evita que arda até porque para mim que não tenho interesse nele arder ou não arder é indiferente quer dizer portanto Em sua opinião devia extinguir-se festação do território é ora a parte científica do do estudo Ecológico do fogo é para ver isso mesmo mesmo que a maneira de nós termos estes grandes de evitar que estes grandes incêndios aconteçam de ter controle sobre um fogo que se inicia porque ele inicia-se sempre de qualquer maneira eh mas depois ter um controle sobre ele evitar que se crie um grande incêndio é precisamente gerindo não é preciso e todo cerca de 20 25% da área total né E de de combustíveis finos de Matos de de de ervas secas eh cerca de 20 a 25% da da área total e e tornar a economia Florestal mais Atrativa eh não poderá ser esse o caminho ao inz eh Pois é eu acho que pode ser da maneira que e por é que não é Atrativa porque é que não é rentável sim eu acho que po a nossa neta essa a agif até fez um um um um apanhado há uns já do ou 3 anos que apontava para 200.000 hectares por ano 200000 hear no espaço de 6 milhões de hectares e gerir ao fim de qu ou 5 anos dá cerca de 1 Milhão dos Tais 20% que eu estava a falar agora como gerir esses 200 não temes para mim o estado paguemos todos a sociedade para protegemos a todos o Estado faz a gestão agora se eu preferia se acho que de de forma económica era melhor pois acho que sim apoiando apoiando a pastorícia apoiando a resinagem apoiando a caça que são falamos hoje de manhã aqui também na rádio apoiando atividades que de facto tenham essa externalidade de gerir os combustíveis e e assim pela Via económica até é mais sustentável do que estar o estado a gastar o dinheiro diretamente pronto mas a última alternativa eu não não hava o problema em que fosse o próprio estado a fazê-lo percebe-se do seu artigo que não vê grande vantagem nos meios Aéreos Porquê não não vejo porque os meios Aéreos nesta muita gente nesta nesta temática dos incêndios até costuma brincar com os meos Aéreos são mais para sossegar As populações do que na verdade para apagar o incêndio hos podem ter alguma utilidade eh por exemplo na na na na na extinção inicial dos incêndios ou ou em zonas muito remotas mas tendo equipas por baixo a trabalhar logo após as descargas do dos meos Aéreos e tem que ser descargas seguidas e rápidas normalmente isso é muito complicado de fazer por isso os me éos normalmente nunca resolvem esta situação nós quando temos o o tal problema de combustibilidade do do da paisagem quando temos uma paisagem que permite ter estes incêndios grandes incontroláveis e depois só podemos correr atrás do prejuízo por isso é que como eu disse é normalmente é quando chove por mais que os meios vão sempre faltar Ness Ness nessas situações por mais meis que nós tenhamos vai ser vai sempre haver falta de meos porque o o incêndio torna-se inapagável eh estima-se eu agora já não tenho o número de cor mas estima-se por exemplo que me que me incêndio de pedrogam a frente de fogo atingia cerca de 800º 800º a água e vapor aos 100 graus pronto esta água nem toca na chama João Adrião Muito obrigado pela sua presença no colonista do dia gestor ambiental e Florestal e escrevia há umas semanas um artigo sobre os incêndios na madeira com o título a lição da madeira e a esta conclusão diria porventura algo preocupante de que o combate e extinção dos incêndios está mais dependente das condições climatéricas do que propriamente da intervenção humana [Música]