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após a fuga de cinco reclusos do Vale de judeus a ministra da Justiça anunciou auditorias urgentes aos sistemas de segurança e gestão dos 49 estabelecimentos prisionais do país auditorias que para os guardas prisionais chegam tarde se não estivessem ouvido o governo anterior Nós já tínhamos este problema adiantado nós sabemos que não há segurança nas cadeias portuguesas e nenhuma cadeia uma dessas falhas de segurança é a desativação das torres de vigia que foram trocadas por um sistema de videovigilância devido à falta de efetivos estas Torres controlavam não só os prisioneiros como permitiam detetar qualquer movimento estranho no exterior da prisão a periferia tem que ser garantida por matéria humana não há volta a dar a matéria o o ser humano tem que estar ali a controlar e as torres a nível Nacional estão quase todas desativadas porque não há guardas para trabalhar dentro das cadeias onde é que se vai buscar às Torres ativa-se as sor e mete-se o guarda dentro da cadeia além da falta de meio os guardas prisionais queixam-se da acumulação de funções para as quais não tem informação não há guardas não há viaturas não há as infraestruturas estão degradadas o sistema prisional está obsoleto eh nós continuamos a dizer que não podemos estar não podemos é o único país da Europa que juntou eh a parte punitiva com a reinserção nós não podemos juntar quem uma uma força de segurança com a reinserção Porque nós não somos nós somos guardas prisionais somos a nossa profissão é garantir a segurança dos estabelecimentos prisionais e não reinserir os preos na sociedade a este problema cresce ainda a sobrelotação das prisões dados de 203 mostram que a ocupação está acima de 90% e já considerada de alto risco acima do limite estão 24 estabelecimentos prisionais entre os quais o do porto Joana Mourão Carvalho para a euronews em Lisboa