Vídeo: Helena Matos: “Vamos ter uma Europa mais à direita”

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foi conhecido esta semana e espalha naturalmente os resultados eleitorais em cada país os Comissários são também a projeção de úrsola vonline como a senhora Europa eh por Portugal são altas as expectativas em relação à Maria Luís Albuquerque e por isso Helena Hoje queremos saber que Europa Europa iremos ter a partir de agora bem Bom dia vai ser necessariamente uma Europa mais à direita mais de centro direita não é Eh vamos também ter uma Europa na que na qual a presidente da Comissão ganha uma maior preponderância e por duas razões a primeira passa pela fragilização daquilo que eram os pilares eh tradicionais da União Europeia ou da da então comissão europeia estou a referir-me ao eixo Paris Berlim por erros próprios má Fortuna e não sei se é amor ardente Eh esses estão hoje muito muito fragilizados quer dizer França tem uma situação interna quer do ponto de vista social e político quer do ponto de vista económico Muito fragilizada e é grande demais para ter um plano de austeridade mas a verdade é que a França não reforma tem uma situação política baseada na crença de que é possível não fazer as reformas que devia fazer tem uma situação social e muitíssimo complicada tem uma degradação das funções do Estado muito acentuada Ou seja a França é um grande país consegue organizar Coisas extraordinárias Como foi o caso dos Jogos Olímpicos mas depois por exemplo não consegue neste momento fazer com segurança operações Stop todos os dias todos os dias nós temos notícias de Agentes de autoridade de pessoas que são TR exemplo em operações Stop Há muitas vezes Essas funções de maior pró idade do estado não estão a ser exercidas é uma espécie de um país Cidadela maravilhoso em muitos aspetos tudo dentro da Cidadela mas depois com uma degradação ao nível Local temos também aqui a questão da Constituição do seu governo já primeiro-ministro agora vamos ver quando é que haverá ministros portanto é um país À Espera De qualquer coisa temos também no caso da Alemanha eh é claro que schs não é um chanceler nas mesmas condições como foi Angela Merkel as condições internas alteraram-se muito e não apenas por inabilidade de schs algumas das decisões tomadas por Angela Merkel como foi a questão de abrir as portas eh aos refugiados sírios daquela forma está hoje a refletir-se em algumas questões internas eh da própria Alemanha tivemos também algumas opções e decisões tomadas pela eh então chanceler na em matéria de fornecimento energético e de confiança em Vladimir Putin que acabaram a a vir a revelar-se Eh mais ou menos desastrosas como é o Óbvio as pessoas quando decidem não decidem sempre penso eu ou boa parte delas decidem pensando que estão e a fazer a tomar boas decisões depois o tempo é claro às vezes não as confirma enquanto tal depois tivemos também a saída da União Europeia do Reino Unido e isto cria eh problemas e cria grandes problemas eh e até porque os ingleses tinham aqui um muitas vezes um discurso mais realista em relação a uma série de assuntos menos burocráticos e e faz falta muitas vezes essa eh postura acha ISS um bocado irritante mas essa postura eh do dos Ingleses portanto temos aqui um uma fragilização das lideranças europeias é claro que isto é sempre tudo muito transitório daqui para uns anos estaremos a dizer que já não é assim o que dá à presidente da Comissão para já neste ano 2024 2025 dá-lhe uma eh um protagonismo eh grande ou que se espera grande por outro lado o próprio cenário internacional também favorece isso ou seja temos os Estados Unidos também numa situação de umas eleições eh muito divisiva eh e temos a própria questão ucraniana Ou seja que é cada vez mais uma questão também muito europeia portanto por obra e graça de Putin de zelensky eh de trump eh Ursula Vl acaba por ter aqui uma emergência como a senhora que está no sítio onde alguém tem de estar não é e nesse aspecto ela tem sem dúvida vai ter na minha opinião uma maior preponderância depois eu creio que ela também pretende ter uma imagem de maior preponderância ao ascendente do ponto de vista do da própria missão E aí eu creio que a melhor imagem para explicar a forma como ela não é tanto eh de organizou os Comissários eh mas como organizou a distribuição de poderes internamente se assemelha à aquilo que hoje num artigo na euronews eh compara a forma como os poderes internos foram distribuídos a uma imagem que eu achei muito gráfica e toda a gente aqui que sobretudo quando já se foi com adolescentes a a a comer se percebe muito bem que é ao emaranhado do sparg num prato não é quando aquilo e e a imagem eu acho que é muito gráfica e muito visual porque todos nós já nos confrontamos com aquele momento o sparg fica assim pronto não não tá assim tão quão mau aspeto não é só para sparg para todo lado não se percebe E é difícil apanhar e conseguir que ele fique todo do mesmo lado todo pois olha exatamente todo mesmo lado pois é então é assim eh nós eh vimos como na distribuição das pastas entre os Comissários eh muitas vezes eh Há ali quase que uma uma criação de uma espécie de uma divisão que não se percebe bem o que é que o o ou seja percebe-se se for essa a intenção de o v li que é criar circunstâncias em que ela em que havendo dividindo o poder entre os Comissários e as direções Gerais no fim quem vai decidir é ela não é eh passando para território mais dividir para reinar sim sim eh sim sim eh por exemplo eh nós vemos por exemplo eh como é que por exemplo as a a a há aqui uma pasta que se percebe eh bem até porque como eu disse nós temos uma comissão mais mais mais à direita o que tem des espelhar de alguma forma também os resultados eleitorais e portanto percebe-se que a a pasta da Habitação tenha seguido para o para um comissário dinamarquês que vem mais desta área política do centro esquerda onde tem havido uma tónica muito grande nas questões da da política de habitação mas depois temos eh pastas por exemplo eh ainda não chegando ali aos pezos pesados que podem vir a discutir entre si por exemplo nóis temos pastas que eh eu estou a pensar por exemplo na pasta da gestão de crises e igualdade eh parece aquelas prateleiras que nós temos lá em casa e certa altura arrumamos arrumamos arrumamos depois sobram noos duas ou três coisas não tem nada a ver umas com as outras E metemos ali a pasta da da gestão de crise e igualdade eh foi para uma foi para uma para para a Bélgica mas eh mas há aqui quer dizer nós hoje Basta ver o que é que temos neste momento na Europa temos Portugal com incêndios não é temos o leste com cheias e o que é que a igualdade faz no meio disso quer dizer Este é um assunto muito sério na qual nós vemos como por exemplo a gestão comum de meios tem vindo a ter uma uma preponderância uma prep sido important tem sido muito importante e de facto não faz sentido eh que não se que não não possa existir exatamente uma política de alguns meios em comum eh para lá daquelas vagas das vagas não sempre foram importantes as questões da Solidariedade não é mas ver aqui esta questão mas gestão de crise e igualdade é é é é uma é uma dúvida não é mas nós temos por exemplo sobreposições que podem gerar conflitos complicados por exemplo no caso da quem é que vai por exemplo ser responsável pela política alimentar pela saúde Porque isto são áreas quer dizer e são os os grandes e ali pesos pesados da das questões europeias e nós temos por exemplo o um comissário luxemburguês que está na agricultura e alimentação mas depois temos eh do outro lado e a questão da da das questões sanitárias portanto como é que vai ser as questões agrícolas são muito são muito lexas nesta matéria portanto nós temos isto a este nível entre Comissários mas depois não não é apenas nessa matéria entre Comissários como Depois temos também na própria repartição das direções e as direções são são são estruturas muito importantes dentro daquilo que é o funcionamento e o organograma da comissão europeia e algumas delas são poderosíssimas e na distribuição das das direções pelos Comissários pode acontecer que um comissário sempre estar aqui a alongar muito naquilo que é uma descrição muito burocrática pode acontecer que aquilo por exemplo o caso da Teresa Ribeira não é que tem eh que até é vice-presidente e que tem energia mas depois como e à qual reportam outros Comissários mas como depois na distribuição das direções Gerais essas direções acabam por reportar aos Comissários e não à à Teresa Riveira que é vice-presidente e tem energia ela na prática acaba ficar eh muito mais com a concorrência portanto há aqui nesta distribuição uma H quase que uma uma uma espécie de um ajustar de um de um não é ajustar é de um distribuir de peças para eh e para que no limite ou não sei se foi essa a intenção mas no imite o slavon airl vai ter de resolver problemas entre os Comissários entre Comissários e e vice-presidentes e e entre as direções e os Comissários eh e portanto aí de alguma forma ou isto funciona e ela sai muito reforçada ou pode gerar uma tensão interna enorme não é e uma e o que é mais grave porque as tensões resolvem-se mas eh resolve quer criar uma inoperacionalidade e e e isso e ou e um e um bloqueio que é talvez das coisas que a União Europeia menos menos precise neste momento depois também vemos que eh V neste momento na comissão Não existirão propriamente figuras que possam fazer alguma sombra a a Vonder li não é eh isto dentro da da própria comissão e Sobretudo com os seus vice-presidentes portanto não não não não parece haver ali alguém que lhe que surja como aconteceu na na anterior comissão eh em que havia eh por exemplo caso Frances era muito Evidente e havia mesmo uma bem havia hav uma conflitualidade a tal ponto não é que ele acabou por sair e depois a França indicou outro nome isso não existe neste momento e portanto ela acaba por ficar numa posição Ursula Vl numa posição dominante logo vamos ver o que é que vai sair daqui eh para já nós eh precisamos que lhe que corra bem porque o mundo está confuso está complicado e eh aquelas que eram algumas vezes as capitais onde Muitas das coisas se resolviam estão neste momento com problemas internos grandes e portanto eu acho que eh para já esta comissão que aqui está é uma comissão que eh se funcionar pode ter bons resultados mas vamos ver se esta distribuição eh rendilhada e talvez um pouco pérfida dos poderes entre direções Comissários e e vice eh presidentes eh não pode vir a tornar a nova comissão eh o seu maior problema