Vídeo: A saúde das mulheres não pode estar refém da falta de verbas

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obrigada senhor presidente cumprimento os senhores deputados cumprimento também as senhoras peticionários que aqui estão hoje e peço-lhes desculpa por encontrarem esta casa com as bancadas tão vazias no momento em que discutimos um assunto tão importante para a saúde das mulheres o cancro do ovário é o sétimo tipo de cancro mais comum nas mulheres e é também o cancro ginecológico com maior taxa de mortalidade em Portugal infelizmente por ser um tipo de cancro assintomático na fase inicial 82% dos casos só são detetados quando a doença está já numa fase avançada Como se isto não fosse já um obstáculo tremendo à recuperação das mulheres que padecem deste cancro o infarmed parece estar disposto a reduzir ainda mais as possibilidades de cura destas mulheres ao recusar-lhe tratamentos porque atualmente o SNS comparticipa fármacos para tratamento e manutenção em primeira linha para mulheres com cancro do ovário com mutação no entanto tem estado a rejeitar os pedidos deste mesmo tratamento para mulheres que não têm esta mutação justificando com o fato de não estarem em risco de vida é verdade mas eu repito o cancro do ovário é o cancro ginecológico com maior taxa de mortalidade em Portugal todos os anos são diagnosticados mais de 500 casos e o número de mortes ultrapassa as 400 mas o infarmed recusa tratamentos aprovados internacionalmente por considerar que as mulheres não correm risco de vida parece que para os responsáveis do infarmed é preciso estar às portas da morte para ser merecedor de tratamento médico aliás as portuguesas as nossas mães as nossas tias as nossas avós irmãs filhas sobrinhas esperam 713 dias para terem acesso à mais recente inovação no tratamento enquanto na Alemanha as mulheres esperam apenas 102 dias ao mesmo tempo as mulheres que têm condições financeiras são tratadas no setor privado com os fármacos que o infarmed lhes rejeita ees nega no setor público senhores deputados a vida humana não é uma questão de números e a saúde em Portugal não pode continuar a estar Refém Da falta de verbas verbas estas que contudo faltando a SNS por out lado disponíveis para indenizações milionárias na TAP ou para outras negociatas que beneficiam sempre os mesmos mas nunca beneficiam os portugueses que trabalham e realmente sustentam este estado por isso façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para dar a estas mulheres os tratamentos que lhes podem efetivamente salvar a vida obrigada h