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[Música] bem-vindos à geração V V devota um podcast em que provamos que é errado aquele clichê de que os jovens não se interessam Nem participam nós contamos e votamos nestes 18 oito episódios sentamos à mesa 32 jovens da sociedade civil e sem filiação partidária com representante de todos os partidos com cente parlamentar para uma conversa informal mas esclarecedora o meu nome é Vasco Galhardo tenho 28 anos e fundei o movimento Eu voto e esta é uma parceria com O Observador hoje convidamos para um café Mário ambin Lopes Engenheiro economista e professor universitário e a cabeça de lista pela iniciativa liberal no círculo de aveiros Olá Mário muito obrigado por est Olá boa tarde muito obrigado pelo convite dá 30 minutos atrás exatamente e comigo estão Francisco Cordeiro de Araújo 26 anos natural do Pinhal Novo é docente na faculdade de direito da Universidade de Lisboa fundou o projeto os 230 é presidente da associação democracia 2.3 e doutorando em direito internacional Depois temos Catarina Barreiros 31 anos natural de Lisboa é fundadora do projeto do zero um projeto de comunicação para sustentabilidade em canais digitais mas também físicos como o evento Cidade do zero que juntou na edição 2023 mais de 20.000 pessoas é cofundadora da norme uma marca Nacional de roupa interior para a menstruação que pretende oferecer uma alternativa mais sustentável para as opções descartáveis do mercado Depois temos uma falda rebordão 26 anos vem de Lisboa e é gestora de parcerias estratégicas na Google economista de Formação trabalha na área da Inteligência Artificial na Google em Londres faz parte do Executive Board da nova sbe é conselheira estratégica na cip cofundadora do ponto zer e do coletivo matéria e foi professora de cálculo na nova já viveu em cinco países diferentes e integra o grupo de reflexão do presidente da república por fim temos Diogo Ferreira 21 21 anos vem de Santo Tirso no porto e é técnico de Justiça no Ministério da Justiça diz-se fascinado por história e geopolítica e é um europeísmo bem Ach que antes de fazer a primeira pergunta eu tenho que dar-te os parabéns e dar os parabéns ao observador por nos juntarem aqui juntarem 32 jovens nem sempre temos essas oportunidades e sobretudo quando não é feito de forma condescendente e não é uma lógica de nos sentarmos à mesa dos pequenos mas sim temos conversas sérias também minha primeira pergunta para o Mário é uma pergunta mais mais geral sobre o voto na iniciativa liberal muitas vezes fala do voto útil e teve Impacto nas últimas eleições mais à esquerda que à direita até que ponto ou seja quais é que são os argumentos que vocês podem utilizar sobretudo em círculos mais pequenos como é o caso de de Aveiro porque é que faz sentido uma pessoa nesses círculos mesmo assim votar iniciativa liberal e não votar por exemplo AD e conseguir de uma forma se calhar mais pragmática conseguir que mude o Executivo Então antes de mais novamente muito obrigado pelo convite se vocês olharem para os últimos 30 anos alguns de vocês têm menos de 30 anos não é nós viemos um país que deixou dar oportunidades não é muitos colegas vossos se calhar vocês têm casos pessoais de pessoas que emigraram eu quase todas as semanas tenho um aluno ou uma aluna que me diz estava professor estava a pensar fazer um mostrado lá fora eventualmente até ficar e o que lhe digo vá é uma boa experiência mas idealmente volte eh e portanto nos últimos 30 anos de facto entre PS e PSD embora as governações para sermos justos as governações do PSD com o CDs foram em circunst especiais portanto em 2002 2003 depois na crise das dívidas soberanas no período da troica mas a verdade é que em 30 anos o o país estagnou definhou não tem oportunidades não há nada no horizonte não há nada que nós possamos olhar e pensar Ok hoje não estamos bem mas estamos a caminhar no sentido certo este país vai ser um país mais rico mais próp temos aqui oportunidades salários estão a subir sabemos que estão a ser criadas novas empresas e portanto há uma oportunidade para ficarmos cá e perante isto durante 30 anos de estagnação Houve aqui qualquer coisa que que que que mexeu connosco na muitas iniciativa Liberal que disse não não não pode ser assim não pode ser mais nós não aguentamos mais isto é preciso nós podemos ser muito mais do que aquilo que somos não há nada que nos impeça de ser uma Irlanda de ser uma Holanda de ser uma Bélgica porque nós neste momento temos um país com boas condições boas condições climatéricas boas condições sociais é um país com P social apesar de tudo não é apesar de todos os problemas económicos é um país que ainda vai tendo alguma estabilidade social é um país com boas condições para se viver com qualidade de vida des Caja dinheiro na carteira E apesar disso é um país que está cada vez mais a definhar comparativ com outros países europeus e e o que nos motiva a energia que nós temos vem desta noção desta ambição que nós temos que Portugal pode ser muito melhor que aquilo que é é possível fazer esse caminho é possível terminar esse caminho com as políticas certas outros países já já o fizeram e não há nada que nos impeça de fazermos também e quando nós olhamos para PS ou PSD a tal questão de voto útil nós vemos partidos que já se resignar que já se acomodaram que já aceitaram que este é o nosso fado que este é o nosso destino Portugal é isto foi ultrapassado pelos países do leste e portanto enfim há pouco mais a fazer no caso do PS é distribuir mais umas migalhas aqui ali o PSD acaba por ter um bocadinho mais de reformismo mas não com aquela pujança com aquela vontade de mudar o país a sério mas mudar mesmo e é isso que diferencia vol interromper mas para uma pessoa imagina um Liberal por exemplo alentejano ou Beirão num círculo com menos mandatos faz mesmo sentido votar a iniciativa Liberal porque se calhar o voto pode ser mais pragmático e votar num aliança democrática admitindo que a aliança democrática a conseguindo eleger nesses nesses círculos a própria iniciativa Liberal poderia beneficiar na negociação do novo executivo É sim obviamente nesses círculos pequenos à data de hoje um dia esperemos que seja diferente estamos a trabalhar para isso mas à data de hoje Pode não se traduzir num mandato mas traduz-se num voto mais na iniciativa liberal e isso é um voto que nos dá energia e e concretiza esta ambição de mudar Portugal agora uma coisa É verdade e tocaste nesse ponto que é o nosso sistema eleitoral em Portugal Continental não é assim por exemplo nos Açores em Portugal Continental todos os anos deita o lixo do 700.000 votos desconsidera os votos das pessoas do interior e portanto Das duas uma ou se vota num partido grande ou voto não conta para nada e isto é profundamente iníquos não faz qualquer sentido por isso é que nós iniciativa Liberal propusemos a introdução dos círculos de compensação precisamente para ir resgatar estes votos num círculo nacional e depois atribuir mandatos com base nisso o que é que aconteceu os dois partidos que iriam perder um bocadinho com isso PS PSD votaram contra E daí que essa vai ser precisamente uma das nossas linhas negociais caso eh isso venha a acontecer ou seja apoiarmos um governo seja através de um acordo de incidência parlamentar seja mesmo estando no executivo uma das primeiras questões que queremos introduzir eh na negociação é precisamente essa introduzir um uma um compensação não por nós é por estes portugueses que se há uma Total desconsideração pelos seus votos é por estes portugueses é para nós podemos representar Com dignamente estes 600 700.000 portugueses Além Deste cir compensação Nacional vocês falam de ccos uninominais como é que encaixavam a proporcionalidade aí ou seja seria só n alguns círculos menores e admitiria a possibilidade de candidatos que não estivessem filiados num partido ou seja sem se apresentar por um partido neste caso os círculos uninominais são na nossa opinião um cenário desejável ou seja há muito mais responsabilização quando nós sabemos em quem votamos onde é que ele está o que é que ele defendeu o que é que essa pessoa particular defendeu e quando essa pessoa está de facto próxima dos constituintes o que acontece hoje em dia é que se nós fizermos uma pol nas ruas a maior parte das pessoas se conhecer o cabeça de lista daquele círculo já não é mau o número dois e o número três nem nunca ouviu falar mesmo dos grandes partidos mesmo do PS do PSD ou seja não há aqui qualquer eh ligação qualquer proximidade entre a pessoa que nós votamos para nos representar na Assembleia da república e o próprio eleito e os círculos nominais são uma forma de resolver isso agora nós não temos essa cultura outros países têm essa cultura os Estados Unidos Inglaterra tem essa cultura e é para aí que nós queremos caminhar agora isto fazse o caminho faz-se percorrendo o primeiro passo será introduzir os círculos de compensação e depois numa Segunda instância sim acho que devemos ter essa discussão de ter aqui os círculos uninominais das pessoas saberem exatamente em quem estão a votar e poderem responsabilizar essa pessoa isso acontece muito não é quando nós olhamos para os países anglo-saxónicos as pessoas votam numa determinada pessoa porque defende alguma coisa e depois essa pessoa está Obrigada a cumprir é é é mais difícil quebrar promessas quando eh pessoa em particular não O partido não uma massa coletiva mas a pessoa em particular se comprometeu com algo portanto isso é algo que de facto nós queremos H queremos implementar mas temos consciência que será um caminho ainda estamos distantes disso não é uma batalha de cada vez conseguimos círculos de compensação Fantástico e só uma última pergunta muito rápida sobre o circ compensação e havia um limite mínimo mais ou menos como o sistema alemão ou não limite mínimo de percentagem para aceder ao Parlamento eh nós definimos isso nós fizemos um simulador que está disponível não não sei exatamente Responder qual é o limite mínimo mas o que nós tínhamos definido foi fizemos uma simulação de 60 mandatos creio 50 60 pelo círculo de compensação isso iria fazer aumentar alguns pequenos partidos alguns pequenos partidos que não têm neste momento representação iriam eventualmente para o Parlamento e curiosamente por exemplo pctp mrpp não é que tinha cartazes morto a ex traidor mas iria se seria uma consequência mas a democracia mesmo assim é um partido constitucionalmente aceite e portanto enfim Tem tem lugar a estar no Parlamento como qualquer out vamos aqui avançar de tema F E Mário tu falavas sobre a imigração é o meu caso há 6 anos portanto eu vivo em Londres estou imigrado há 6 anos eh emigrei por escolha própria e na verdade conheço muito bem dos casos que vocês falam muito e que acabaste de falar que é Irlanda que foi o último país onde eu vivi antes de de me mudar para Inglaterra em Londres onde estou a viver atualmente h e uma das propostas da da i é baixar a carga fiscal que é uma medida com a qual eu concordo acho que é uma medida urgente para que possamos Abrir investimento e criar riqueza e discutir como criar riqueza em vez de como distribuir esta riqueza mas muitas vezes a Ela utiliza o caso da Irlanda como um um caso e eu tendo já vivido e trabalhado do lado das empresas tecnológicas conheço bem a situação em especial do estado social que se criou devido a a este tema das das cargas fiscais como é que vocês olham para as consequências sociais na medida em que nós sabemos que economicamente não éis pbos Ou seja Há muitos outros fatores que influenciaram crises Como a crise da Habitação na Irlanda mas em que basicamente o que aconteceu foi por termos uma quantidade astronómica de empresas a mudar-se para Irlanda Devid à carga fiscal baixa um trabalho que foi muito bem feito depois faltou uma série de medidas de compensação e nomeadamente os locais e os estudantes ficaram sem habitação portanto agravou a crise da Habitação o que é que vocês propõem aumentar as cotas de portugueses que vamos ter nestas empresas que potencialmente vamos atrair com atração de ideia para Portugal qual é que é a proposta da iniciativa Liberal Bom há coisas Muitas coisas interessantes antes de mais a questão da Irlanda eu acho que é um bom exemplo eh de algo que Ou seja que não que o nosso estado atual h não é um fado não tem não é um destino ou seja nós podemos fazer o nosso próprio destino a Irlanda nos anos 20 e nos anos 30 emigrava grandes vagas de emigração paraos Estados Unidos comiam batatas e pouco mais era ensopado de batata era batata ao jantar batata ao almoço e pouco mais tinham para comer e na altura já falavam inglês muitas vezes diz bom a Irlanda conseguiu tornar-se o que se tornou Porque fala inglês mas na altura falava inglês também E vivia num estado de pobreza muito grande e ali por volta dos anos 80 e90 porque teve dois governos C aliás dois principais partidos são dois partidos de centro direita a até porque o partido sin fine que concorre com eles é um partido que foi incorporar ex terroristas do Ira e portanto os irlandeses nunca nunca conviveram bem com essa situação eh ao contrário do que acontece cá em Portugal não é temos partidos que tiveram eh candidatos ex candidatos que fizeram parte de organizações terroristas em particular a cfp2 na Irlanda Isso foi um motivo para afastar a sin fine do Poder portanto os dois partidos centro direita conseguiram introduzir um pacote de reformas muito importante em particular a redução da carga fiscal mas sobretudo do irc do Imposto sobre as empresas e do Imposto sobre as pessoas também portanto do IRS aliás houve na altura uma uma um um fenómeno interessante quando a Irlanda baixou o irc para 12% e na altura uma taxa de IRS para 10% a França insurgiu-se diz que aqui disse que aquilo era eh era uma enfim eh era injusto do ponto de vista de de concorrência fiscal entre países e o que na altura o o o governo irlandês disse pois tem toda a razão de facto 12 10 não faz sentido vamos nivelar exatamente 12 para 10 vamos passar a RC de 12 para 10 porque é injusto que haja aqui o imposto sobre capital diferente sobre imposto sobre o trabalho ou seja eles fizeram um pacto de regime que permitiu baixar os impostos e com isso O que é que eles conseguiram atrair muitas empresas e at trabalho qualificado não são help desks se tu de facto estás lá na Irlanda na Irlanda na Inglaterra sabes bem disso aquilo são Engenheiros as grandes empresas lá têm Engenheiros são empresas com intensidade tecnológica que deixam muitos impostos lá portanto a Irlanda conseguiu fazer precisamente aquilo que Portugal tem de fazer que é atrair grandes empresas também para Portugal algumas vêm mas poderiam vir muito mais se de facto fosos mais competitivos que o nosso irc é o mais alto da Europa neste momento dito isto não não fugindo à questão nenhum país é totalmente Liberal a iranda tem muitas coisas que funcionam muito mal por exemplo é um país altamente centralista é quase tanto centralista como como é Portugal o sistema de saúde deles também não é propriamente digno de de de registo ou de grandes elogios também tem grandes falhas Eles Têm algum uma intromissão e em algumas empresas públicas agora e não sendo possível se ter num país isso não existe é uma Utopia nós um Liberal não defende uma utopia o liberalismo não é uma doutrina não é um conjunto de dogmas Como é o Marxismo o liberalismo é uma posição de princípio duas posições sobretudo a primeira que é o respeito pelo indivíduo e a ideia de que é preciso limitar o poder eh e portanto em à luz disto não haverá nunca um país que seja enfim até porque nós não conseguimos definir o que é que seria um país Liberal como é óbvio não é mas apesar de tudo conseguiu fazer aquilo que Portugal deve fazer também que é trir empresas para cá para que possam aumentar os salários já agora eu sei que queres que lançar outra questão mas só dizer isto também é muito importante nós precisamos sobretudo de empresas grandes quatro só 4% das empresas em Portugal é que tem mais de 10 trabalhadores qual é o problema disto é que as grandes empresas a média salarial das grandes empresas em Portugal é o dobro da média salarial das pequenas e médias empresas portanto as grandes empresas pagam muito melhor do que pagam as pequenas e médias empresas e portanto nós precisamos dessas grandes empresas tem mais mais intensidade tecnológica mais capacidade inovadora tem também aquelas que exportam tem o Export Premium ou seja pagam salários mais elevados do que aquelas que não exportam é este o tipo tecido Empresarial que nós precisamos aí tá tudo certo a minha única questão é como é que vamos resolver o tema do Social porque ao atraímos essas empresas para Portugal vamos trazer pessoas que vão provavelmente agravar a crise da Habitação O que é que fazemos em relação a isso aumentamos as cotas números de portugueses que estão a trabalhar nessas grandes empresas aumentamos as cotas Em que sentido ou seja impossível que estrangeiros ou limitar número de estrangeiros pode trabalhar numa empresa não as empresas o que fizeram foi há um número uma percentagem 20 a 30% de pessoas empregadas nestas empresas que TM que ser do próprio país exatamente eu cotas confesso que tenho sempre aqui alguma reticência e porque é uma solução top Down artificial de tentar definir a realidade que nós achamos que deve ser eh os portugueses são altamente qualificados eu conheço muitas empresas que venh para Portugal precisamente porque é uma Pool de talento tem gente muito qualificada e eu acho que um português a concorrer eh com outros estrangeiros eh numa empresa cá não ficaria eh atrás pelo contrário pel eu eu o meu primeiro trabalho foi nos Estados Unidos Trabalhei nos Estados Unidos São Francisco na SAP e trabalhei com gente que vinha de todo o lado do mundo alemães em uma empresa alemã alemães eh indianos americanos alguns concursos do Mit e eu não me senti minimamente inferiorizado muito pelo contrário em relação aos outros nós temos boa formação há poucas coisas que funcionam bem em Portugal eu creio que apesar de mim o ensino superior eh funciona funciona bem portanto eu não parece que os portugueses tivessem em desvantagem sobretudo os mais jovens que são bastante mais qualificados do que os mais idosos não é nós sabemos que há aqui uma grande assimetria eu não parece que estivessem em desvantagem portanto eu não anteciparia um problema que à data não existe ou seja vamos começar por atrair essas empresas e depois se por acaso isso acontecesse que eu creio que não a isto daríamos eh quais seriam e possíveis intervenções mas a priori eu teria sempre reservas na imposição de cotas vamos ouvir agora a Catarina olha H badinho estavas a falar dos últimos 30 anos que obviamente são preocupantes anos de estagnação eh o presente também é preocupante mas queria focar aqui numa questão de futuro que é os próximos 30 anos hum no Manifesto de crescimento sustentável da Ina liberal e e ao longo do programa da da do segmento de sustentabilidade da iní Liberal ouvimos falar muitas vezes de crescimento crescimento crescimento crescimento crescimento eh nada nada contra a ideia de que temos ter competitivos e t a ver crescimento económico a questão é que quando estamos a falar de recursos naturais eles não dá para crescer tão infinito não é os recursos naturais são finitos mesmo o ciclo da água água toda que nós temos na terra é finita E se ela tiveram a ser usada para uma coisa não pode estar a ser usado para outra vemos num país em esc es Vera de água até quando é que a a iniciativa li oral defende que tem de ser este crescimento para a sustentabilidade até que ponto é que se torna insustentável nós defendemos crescimento sustentável e e nós já estamos a presenciar em muitos países aquilo que se chama o decoupling ou seja países que estão a crescer estar elevado crescimento económico e a reduzir as emissões de carbono portanto para nós o ambiente é uma coisa séria agora a questão é o ambiente não se resolve indo nos colar ali no ic2 ou atirar polpa de tomate a quadros bem não são só estas duas opções creso não com certeza mas e aqui a questão a nossa visão e aliás lendo o Manifesto do crescimento sustentável nós reconhecemos que de facto o ambiente é algo que nós devemos preservar para nós para os nossos filhos para os nossos descendentes é importante garantir eh que a Terra é um é um local habitável com biodiversidade e com qualidade de vida para humanos e não humanos portanto não podemos ter apenas uma visão antropocêntrica agora a solução para isso Ou seja a forma de eu garantir não é através do de growth não é revertendo crescimento económico e voltando à Idade Média não é baixando diminuindo a base populacional que me parece enfim alguma ideia enfim completamente estapafúrdia Mas queou quem a propusesse de forma séria eh a solução é tecnologia por exemplo a questão de os recursos são finitos É verdade mas por exemplo os recursos que chegam à terra de forma exógena podem não ser o o sol o sol é um recurso infinito enfim Tecnicamente não é infinito porque o sol tem um prazo de de vida como é óbvio um dia alguns milhões de anos e portanto mas para efeitos enfim dos próximos bons anos não é para a nossa geração para as próximas é um recurso e que que podemos explorar de forma ilimitada a mesma coisa com a questão do vento se nós conseguirmos também quebrar o Puzzle da fusão nuclear também vamos ter ali uma grande revolução energética o que a humanidade conseguiu mostrar é que de facto essa essa ideia de escassez com tecnologia não é bem assim reparem quando nós olhamos para eh eh o antes da Revolução Industrial não é quando o o Reverendo malos disse pá estamos condenados porquê Porque temos aqui um um um um espaço limitado de terra a população tá a começar a crescer exponencialmente e portanto vai chegar aqui um ponto em que haverá mais população do que aquilo que a terra consegue gerar em termos de recursos e logo as pessoas vão passar fome e muita gente vai morrer e nós desde então estamos precisamente a conseguir Contrariar essa previsão a previsão felizmente para todos nós que não estaríamos aqui hoje está errada nunca houve tanta abundância porquê por causa da tecnologia porque não mas muito menos que havia antes é esse o ponto nunca houve apesar de haver pobres no mundo e também em Portugal nunca houve tão poucos pobres no mundo como agora isso é que é absolutamente Fantástico a humanidade tem tido esta capacidade extraordinária de melhorar a qualidade de vida de tirar pessoas da pobreza eh e de também agora também fazer isto enquanto cuida do do ambiente não é nós antes estávamos condenados a produzir meia dúzia de batatas e alfaces num num determinado espaço de de terra depois entretanto alguém descobriu o nitrato de demónio não é um dos fertilizantes naturais mais poderosos claro com certeza tudo tudo terá consequências mas tirou Muita gente da F muita gente deixou de morrer ou seja Neo o contexto histórico ou seja indo para a frente de facto há alturas em que eh se calhar não não quero ir ao de growth necessariamente mas há alturas em que nós temos se calhar de entender que não é a tecnologia que vai salvar tudo não é eh e e não sei sendo economista CR já tenha lida donet economics sim não e mesmo a questão da da da economia circular é também uma chave importante para conseguirmos reutilizar os recursos e fazer o melhor uso dos recursos sem dúvida alguma agora eu não vejo nenhuma melhor alternativa que a tecnologia e mais do que isso o engenho humano a capacidade que o ser humano tem para resolver problemas e colocá-los e pôr essa solução a serviço da humanidade é absolutamente extraordinária e e eu sou um bocadinho pessimista em relação ao que nós temos agora em Portugal mas sou muito otimista em relação à humanidade com a humanidade de facto conseguiu fazer coisas absolutamente extraordinárias também fez coisas péssimas É verdade nossa natureza humana Mas conseguiu fazer Coisas extraordinárias portanto quando nós olhamos para as soluções para o que temos em cima da mesa há algo melhor do que a tecnologia e inovação para resolver a questão do ambiente h eu tenho uma opinião um bocadinho diferente mas sim mas podemos concordar e discordar Com certeza poderemos tentar perceber outras soluções as pessoas consumirem menos mas nós consumirmos menos nós conseguimos viver com isso e dizermos alguém em África e ou em alguém na Índia Portugal marginalmente não tem Impacto nenhum no ambiente deixamos Vamos ser realistas mas podemos ser um bom exemplo Sem dúvida alguma e acho que devemos ser um bom exemplo atenção eu não estou a dizer que não agora se formos factuais o impacto Marginal que Portugal tem nas questões ambientais nas emissões de CO2 com gás feito de estufa é residual é marginal não vamos ser nós que vamos resolver o problema do mundo do ambiente não é vão ser as grandes potências industriais a Índia a China os estados Unidos é Rússia esses países de facto é que são os grandes contribuintes para as emissões eh e uma coisa é nós dizemos aqui bom vamos se calhar comer manos Carne porque tem todo aquele efeito nefasto a questão do metano que as vacas libertam enfim vamos se calhar comer menos carne e encontrar aqui alternativas a partida em Portugal nós conseguimos acomodar isso e nos outros países e nos países que ainda estão em desenvolvimento e em que no limite se poderia pôr muita gente à Claro mas P estamos a fazes legislativas e não de eleições mundiais ou seja isto para dizer o quê isto para dizer que nós podemos podemos tentar nós individualmente culturalmente promover esse tipo de soluções nada contra alguém que opta por ser vegetarian foi vegetarian um ano e não por questões ideológicas quando voltei dos Estados Unidos comi tanta carne nos Estados Unidos cheguei a Portugal faltei comer carne durante um ano fui vestan e fi era muito feliz e nunca me senti tão bem fisicamente e ouve um lá que estarian não era não era vigan e portanto se alguém individualmente Toma essa decisão Fantástico é uma decisão dela se o toma para proteger o ambiente Fantástico agora nós temos uma ideia de agora estado dirigista que vai dizer a pessoas o que é que devem comer não não acho que seja desejável na perspetiva Dev dizer o que que pessas devem comer mas no limite mas no limite a isso que poderá acontecer porque se nós achamos por exemplo que a produção de carne é nefasta por ambiente e sabemos que o é se a produção de carne é nefasta por ambiente logo temos de reduzir a produção de de carne temos dizer às pessoas vão vão deixar de comer carne único exemplo de produção de carne vermelha que pode ser positivo em termos carbónico no entanto certo simá lá está uma vez mais porquê tecnologia temos quear aqui no no Bom não é ter mais no meio da natureza não é é é o é o montado alent Jano Não claro e não só e não só nós temos por exemplo na região de Aveiro temos raças autóctonas que estão com qualidade de vida em pasto denso por exemplo a carne arouquesa que é um ótimo exemplo eh e e eu sempre que posso também procuro comer consumir carne por exemplo Fran criado a ar livre em que não estejam presos no metro quadrado Eu acho que todas essas situações são desejáveis eu acho que ninguém olha para uma uma fábrica carregada de de frangos em que eles mal se mexem e portanto Aquilo é é engorda para o abate Aquilo é desumano uhum ninguém olha para aquilo com orgulho agora a questão é se nós Acabámos com isso O que é que aconteceria a seguir quantas pessoas é que iriam deixar de poder comer porque iríamos fazer não é temos de pesar isto tudo e e no final do dia a nossa melhor aposta para conseguirmos começar a resolver estes problemas é cada vez mais a tecnologia a Inovação é o engenho humano que vai ajudar a resolver estes problemas dizer vamos deixar de comer vamos crescer menos vamos voltar à idade meia eu tenho reservas em relação a isso aqui avançar e ouvir a pergunta do Diogo da minha parte é muito mais simples direcionado para a estrutura organizacional de Portugal eh todos os partidos muito mais simples é mais simples do queos continuar a falar carar falar mas individualizar o continente Africano da minha parte não há zimbábue nem Angola é África europeus é África mas embora a África seja muito diferente não é África África subsahariana África do Norte é muito diferente ex ainda assim Acho interessante que assim o se cloque relativamente ao número de Ministérios que existem porquê Porque o programa da e nomeadamente os partidos de direita mas da El porque foi o que eu estudei querem a redução do do do número de Ministérios e e até aí tudo bem mas e as funções que são estritas a certos Ministérios uhum para quais irão porque o exemplo da aima foi desfeita e as funções foram transferidas para da aima aima sim sim para o CEF para os registros para a PSP talvez tenha sido bem talvez tenha sido mal mas eu queria saber quais eram os ministérios em específico que que propõe terminar ou reajustar e as funções adstritas ao Ministério que termina para qual é o ministério que inicia ou que engloba as funções que foram terminadas des do anterior Bom basicamente estás-me a pedir para dar aqui um organigrama do governo não é uma estrutura muito simples pode ser um exemplo do ministério bom aqui há aqui uma posição de princípio que é nós eh não subscrevemos a ideia de que ter um ministério por si só resolve problemas aliás Basta ver que agora temos o ministério da Habitação e aquilo que saiu do Ministério da Habitação não resolveu problema absolutamente nenhum só gravou o problema e portanto todo o tipo de medidas que criaram instabilidade incerteza no mercado a ideia de assustar as pessoas com as expropriações com a possibilidade com gelamento de rendas fez com que muas se retraísse e tirasse os seus Imóveis ou os vendesse portanto não ajudou a resolver problema nenhum logo ter um ministério por si só não é não é um garante de que o problema se resolve h não é também também não subscreve a ideia de que vamos economizar reduzindo Ministérios que é aí que a grande despesa do Estado obviamente que não a questão é o o Estado de facto tem de ser H tem de ser tem que ter uma estrutura gerv gerel até do ponto de vista humano porque se tivermos um um um muito grande as próprias reuniões do conselho de ministros e o conflito de interesses que vai havendo sobretudo se não for um governo do do mesmo partido torna-se difícil de gerir e e perde-se visibilidade se nós tivermos Ministérios que estão focados naquilo que são as as funções essenciais do estado e depois podem ter uma Secretaria de Estado não é por exemplo o ministério da Habitação pode ser uma secretaria de estado do ministério das infraestruturas ou do Ministério da ou questão do Ministério do Turismo também o turismo pode ser uma Secretaria de Estado e atualmente é do Ministério da economia ou seja seja nós se tivermos Ministérios focados naquilo que são as as funções essenciais do Estado até torna o governo mais ágil do que ter o poder disperso por diversas tutelas e que nós temos neste momento instituições que respondem a várias tutelas um hospital por exemplo tem de responder a diversas instituições que estão na mesma tutela do Ministério da Saúde ora vem um despacho da dgs ora vem uma circular normativa eh da da acss uma circular informativa ora vem outra coisa qual qu quer do PMs ora vem algo diretamente de uma Secretaria de Estado ora vem algo do Ministério do próprio Ministério da Saúde isto naturalmente torna a vida mais complicada se houver aqui uma uma organização mais enxuta mais Coesa eu acho que não há prejuízo eh da da pelo contrário haverá mais flexibilidade haverá mais facilidade em organizar o governo em tornar o governo ágil do que ter o poder disperso e por por vários por vários ministérios e depois em cima disto uma questão ess assim de de modelo organizativo do estado que é a ideia de descentralização nós temos uma visão Clara de que o poder deve estar próximo das das pessoas há mais responsabilização se isso acontecer não faz qualquer sentido que hoje em dia tinhamos ainda professores que tão concorrem a um concurso nacional e que vão de bargan a Faro e este concurso é feito algures aqui em Lisboa Lisboa não é por Lisboa obviamente é por a capital não é é a capital do do governo e isto não faz qualquer sentido Não faz qualquer sentido Por exemplo que o município não possa escolher o horário de funcionamento dos seus próprios centros de saúde ou não possa decidir que valenças é que funcionam naquele Centro de Saúde porque o município conhece muito melhor a realidade das suas populações do C algures aqui o Ministério da Saúde Mas é isso que acontece hoje em dia portanto não há de facto poder nenhum do ponto de vista do Poder local para se ter uma ideia de toda a receita fiscal apenas 5% a receita das das administrações públicas apenas 5% vai para eh o poder local na Suécia na Dinamarca São 30 40% mas tantos estudos que dizem que o poder local o o poder que é direcionado ao poder local aumenta a corrupção aumenta o número de organismos aumenta o número de pessoas que lá estão aumenta o número de despesa como é que transferir para o poder local tira a corrupção corrompe não é essa a questão não Tir a corrupção mas quando nós olhamos para os grandes casos para os grandes casos aqueles que custaram mesmo muito dinheiro aos contribuintes portugueses onde é que eles onde é que eles estavam ou seja se nós somarmos esses casos todos distribuídos pelos 308 municípios do país se os somarmos todos isso ainda é inferior a todos os casos que afetaram diretamente est central ou seja não parece que o a justificação seja por aí claro que haverá em termos de quantidade mais casos são 308 municípios agora o tamanho desses casos é é é muito menor é insignificante comparativamente com aquilo que acontece no estado Central porquê Porque os próprios orçamentos são muito inferiores para se ter uma ideia eh um um um a maior parte dos municípios têm um orçamento inferior a algumas juntas de Freguesia aqui de Lisboa eh ou então há hospitais que têm orçamentos que são o dobro ou triplo ou quadro um hospital apenas de uma grande cidade seja do porto Lisboa que tem o orçamento que é o dobro ou triplo do próprio município eh e portanto há aqui também uma uma questão decal não é Ou seja há menos dinheiro nos nos municípios por outro lado há aqui um outro ponto muito importante que é a questão da responsabilização ou seja não pode ser apenas transferir dinheiro para os municípios há aqui um fator muito importante que é preciso introduzir existe por exemplo nos Estados Unidos e em outros países que é se o município tomar mais decisões e enfim seja por corrupção seja porque tomou mais decisões fez mais os investimentos então tem de ser os munícipes daquele município a arcar com as consequências e não o estado central e isso é absolutamente fundamental Há Há cidades nos Estados Unidos com H falência temos isso tem tem de funcionar é a única forma é como a falência no mercado privado é a única forma de garantir que as empresas tomam decisões Racionais é a possibilidade de existir precisamente uma falência e aqui no caso dos municípios tem de haver um instrumento que possibilite caso sejam tomadas mais decisões tem de ser os munícipes é o imposto que vai incidir sobre aqueles munícipes em particular aumentar e portanto da próxima vez quando eles forem votar vão ter mais cuidado a votar numa pessoa que gere bem as contas porquê Porque vai-lhe cheir do bolso porque não faz sentido é uma cidade algures não vou dar exemplos para não ser injusto mas uma cidade algures eh no meio de Portugal tomaram uma má decisão aqueles munícipes tomaram uma má decisão E agora o resto de Portugal vai atrás a correr eh e e e salvaguardar resgatar eh esse município Não isso não faz sentido infelizmente só temos tempo mais uma pergunta quem é que quem é que quer avançar is parece um bocadinho mais cativo do que impedir alguém de comer carne ditar do sítio onde a pessoa naase a taxa de imposto vai pagar porque alguém tomou uma uma decisão e a pessoa até pode nem ter votado nesse nesse munícipio uma última pergunta ai desculpem não mas is era uma boa pergunta essa questão essa questão é é interessante porque a questão é eh de facto a maior parte dos serviços que o estado presta são serviços de proximidade na verdade a educação a saúde a infraestrutura básica as estradas nós beneficiamos mais da infraestrutura que está no local onde nós vivemos ou trabalhamos eh e portanto faz sentido que o poder local tenha mais receita para precisamente ser capaz de atender às necessidades da população Ora se aquelas pessoas de lá tomam mais decisões que que eu coloco a questão ao contrário porque é que haveriam os outros municípios que tomaram boas decisões ter de resgatar aquele que tomou mais decisões não há responsabilização não é uma da da da a segunda fase da liberdade é responsabilização é importante que haja responsabilização uma última questão sobre um tema que tem sido muito pouco debatido e que a iniciativa liberal considera ser o eh possível elevador social para Portugal que é o tema da educação um dos maiores flagelos de Portugal neste momento a iniciativa Liberal propõe eh no no seu programa H que eh o investimento seja feito por aluno e que portanto qualquer aluno Neste País possa escolher em que escola é que quer estudar não é os pais neste caso h o Portugal atravessa um dos maiores problemas não só com a falta de docentes no país como uma carreira pouquíssima Atrativa para docentes em 2021 cerca de eh um professor de física ou química tinha entrado nos quadros nos últimos 3 anos hh e vocês propõem exatamente a educação como um elevador social a minha questão eh última para para terminarmos é como é que isto vai acontecer se hh nós dizemos que qualquer aluno pode escolher em que escola quer estudar como é que a escola escolhe que alunos é que quer ter porque a minha questão é se as escolas privadas vão querer receber todos os alunos um exemplo muito claro em janeiro sempre as escolas públicas recebem uma grande parte de alunos brasileiros que terminam h a sua o seu ano letivo em dezembro do ano anterior eh e as escolas privadas recusam-se a receber estes alunos como é que essa escolha vai ser feita a iniciativa Liberal tem alguma proposta eh para como é que as escolas vão escolher que alunos é que vão ter porque na minha Ótica Isto pode na verdade agravar ainda mais o fosso que existe entre alunos de zonas problemáticas e em condições de risco eu vou responder especificamente à questão Depois dou a resposta aqui mais eh abrangente da nossa proposta para a educação não escolhem ou seja uma escola que esteja abrigo deste programa de escolas Charter schools lá fora ou então escolas que eh estão em contrato de associação ou que prestam serviço público não podem escolher não não não seria prestar serviço público se pudessem escolher com base seja em que critério for seja se tem mais eh preponderância para ter melhores notas porque vem de uma família que tem que dá mais apoio que sabemos que isso é um fator muito importante a questão socioeconómica dizemos que de facto a questão socioeconómica é um dos grandes Drivers para obter boas eh classificações e um bom rendimento escolar e portanto uma escola que queira estar ao abrigo deste programa não pode escolher portanto No Limite seria aleatório escolhe o estado é aleatório alatri escolhe o estado não seria mesmo um mecanismo aleatório seria enfim Random um mecanismo aleatório e vocês dirão bom mas esta alator dade é um bocado estranha e a questão que eu que eu vos devolvo É mas não será mais justa do que o sistema atual em que uma pessoa fica condenada ao sítio onde nasce ou seja alguém que nasceu num bairro em que tem uma escola próxima do bairro a escola é má nós sabemos muitas cidades em que acontece a escola de facto é má aquilo é um mau ambiente para se poder precisamente sair daquele cículo vicioso que nos prende e na na na pobreza e que não nos deixa ascender na vida será que devemos condenar Estas pessoas a a a irem àquela escola Será que estas pessoas não podem almejar sonhar ir para um outro ambiente diferente fora daquela bolha que é nociva e e dar-lhes oportunidade de estar com outras pessoas nós achamos que sim portanto a questão de alatura iria ajudar aia certamente ajudaria em relação a isto porque iria permitir que qualquer pessoa chegasse a uma boa escola neste momento o que nós temos em Portugal é as temos boas escolas no ensino público é verdade mas a grande maioria está com problemas gravíssimos não é nós acabamos o primeiro trimestre e havia muitos alunos sem aulas nem sequer tiveram aulas algumas disciplinas Isto é absolutamente inaceitável e o que nós temos agora é quem tem dinheiro safa-se exatamente igual à saúde quem tem dinheiro tem o seu seguro de saúde vai ao hospital privado tem o seu problema resolvido isto não é justo e o que nós dizemos é o sistema não pode funcionar assim porque quem tem dinheiro de facto resolve o seu problema quem não tem está condenado a isto portanto a nossa solução de financiar o aluno é sobretudo para permitir aqueles que hoje em dia estão condenados a estar numa escola que não é tão boa a poderem sonhar almejar a ir para uma escola melhor agora a nossa proposta é muito mais do que isto nós achamos por exemplo que as escolas têm ser capazes de poder uma vez mais centralização construir o seu projeto educativo nós temos professores andar a passear de um lado passear Salv seja eles não passeiam quitados eles são elcad numa escola que é que é no outro lado do país porque há aqui um concurso nacional que é algo que é inédito a nível europeu existe isto a nível Municipal em muitos países mas não existe isto para todo o país que eu que eu saiba posso estar enganado mas creio que não há nenhum outro país que tem eh esta lógica de andar a distribuir os os professores pelo país temos um minuto e portanto as as escolas têm de ser capazes de construir o seu projeto educativo porque ninguém conhece melhor a qualidade dos seus docentes do que quem está lá do que os diretores daquela da escola portanto é possível por exemplo na novaa Zelândia que implementou um sistema similar Quem era eh eh o de certa forma os administradores da escola eram uma espécie de um council que era constituído por sobretudo pelos pais das crianças que eram nomeavam indicavam eraa era uma coisa heterogénea tinha pais tinha tinha alunos tinha tinha professores também e portanto eles tinham ali a possibilidade de criar o seu próprio projeto educativo isto para nós é é é muito importante e sobretudo mais importante também que é a possibilidade de dar dar de criar alguma concorrência entre escolas ou seja para a escola para o sistema ter um incentivo a melhorar tem de haver aqui um um desincentivo quando as coisas correm mal e portanto se a escola perder financiamento quando não presta um bom serviço à comunidade quando não está a prestar um bom serviço educativo isso é um grande incentivo a melhorar e neste momento isso não existe não é e com a possibilidade de ter o financiamento ao aluno isso passaria a existir como P nosso nosso tempo chegou chegou ao fim agradecer ao Mário por ter ter estado aqui connosco obrigado Francisco fal e Diogo Esta é a geração V geração voto eu sou o Vasco calhar e esta é uma parceria Eu voto observador e não te esqueças dia 10 de Março Não deixes que escolham por ti [Música]