Vídeo: PAN e a promessa de “um futuro aos jovens”

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[Música] bem-vindos à geração V V devota um podcast em que provamos que é errado aquele clichê de que os jovens não se interessam Nem participam nós contamos e votamos nestes oito episódios sentamos à mesa 32 jovens da sociedade civil e sem filiação partidária com o representante de todos os partidos com cente parlamentar para uma conversa informal mas esclarecedora o meu nome é Vas calhar tenho 28 anos e fundei o movimento teu voto e esta é uma parceria com O Observador hoje convidamos para um café Pedro Fidalgo Marques 37 anos é diretor da Oeiras Dan Academy uma instituição promotora da cultura para todos com especial enfoque na dança é membro da comissão política Distrital de Lisboa e da comissão política nacional do Pan sendo vice-presidente da mesa é o terceiro candidato da lista de Lisboa pelo Pan à eleição da Assembleia da República de 2024 Olá Pedro Muito obrigado obrigado V pelo convite por estares aqui e comigo estão Beatriz Ferreira Santos jurista 22 anos e natural de Setúbal licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa é coordenadora do projeto democracia nas escolas está no projeto desde a sua Fundação e acredita que o maior investimento em literacia política é a chave para uma sociedade mais exigente e participativa Depois temos o ilpo Anton Lali 30 anos é pedagogo social e vem de Torres novas nasceu na Suécia e cresceu em Torres novas como pedagogo social na my pois dedica-se ao desenvolvimento de metodologias e ferramentas inovadoras para tornar a a aprendizagem da Cidadania eficaz Atrativa divertida para todos os jovens e com impacto nas suas comunidades Depois temos Joana BRZ Marques 27 anos nasceu em Lisboa e mora no Seixal estudou comunicação social tirou o mestrado em ciências da comunicação formou-se num curso profissional de atores e está agora a terminar a licenciatura em Direito escreve e produz conteúdos em diferentes meios neste ano e marcou na aventura de ser professora de português por fim temos Lourenço Miguel 22 anos natural de tomá é estudante de medicina e escritor considera-se um Jovem Apaixonado pela vida e com uma bela doença para descobrir nas suas palavras para além da escrita e do teatro usa os tempos livres para lutar pela acessibilidade e inclusão para começarmos então agora aqui as perguntas o pontapé de partida começa aqui a nossa Beatriz Obrigada Vasco pelo convite e Pedro pela disponibilidade começo com uma pergunta quente eh faç a aumento crescente da imigração jovem em Portugal e sabe–se à data que 1 ter os jovens portugueses já vive fora do país O que torna Portugal o país com maior taxa e de imigração jovem em termos europeus que medidas concretas defende o pan para reverter esta tendência a longo prazo o alargamento do IRS jovem já não é insuficiente para reverter e para reter jovens em Portugal Olá Beatriz Bom dia ou boa tarde não sei que horas é que vai ser podcast já obrigado pela pergunta e acho que o IRS jovem é importante Mas é uma medida a médio curto prazo e nós temos que pensar medidas mais estruturais quais é que são neste momento os problemas sear os principais problemas estruturais da sociedade que nós temos e que todos falam é a habitação muita gente muitas pessoas emigram porque não têm capacidade de habitação e não é só jovens eu se calhar não sou tão jovem como vocês e estou no mesmo no mesmo barco é a questão da do emprego e de avalação das carreiras cada vez mais Vivemos um país de mínimos em que temos o salário mínimo e bem a subir ser atualizado mas depois tem um salário médio cada vez mais próximo do mínimo o que com a inflação não vai garantir uma qualidade de vida e um futuro para os jovens como nós achamos que todos devemos ter e Sec carada temos que ter esta perspectiva de pensar não tanto do que é que vai ser nesta só nesta legislatura a 4 anos mas numa perspectiva dos próximos 20 30 ou 40 anos para podermos proporcionar um futuro e acho que às vezes a questão é essa é temos que pensar no futuro e medidas concretas posso dar algumas mas aqui tínhamos que ir várias áreas temos que ir na questão secá da Habitação temos que ir na questão do emprego temos que ir na na questão do do salário e acho que é um bocadinho por aí é é uma pergunta um bocado densa se cará só para uma resposta mas não sei eh sim uma coisa mais estrutural que dinamize também a economia com empregos mais interessantes que retenham os jovens porque nós para reter jovens temos que ter um futuro para prometer aos jovens porque é que os jovens e acabam por emigrar Porque vão à procura de uma vida melhor certo e a e é essa vida que nós temos que criar condições cá a começar a sear pela habitação porque a habitação é um problema que vem desde quando estamos a estudar em que se carar a escolha que eu vou ter para a minha universidade tá limitada no local onde os meus pais podem pagar um alojamento e um quarto para eu estudar logo aí temos uma barreira H depois a parte do eu até consegui vir para Lisboa para estudar mas depois se calhar ainda ol há uns tempos e um amigo jornalista acabou o curso conseguiu trabalho em Lisboa e tá-se tá-se a debater porque não consegue pagar um quarto com o trabalho que tem em Lisboa mas sair de Lisboa depois também não consegue ter emprego e depois entramos nesta piscadinha de rab na boca que é isso Que é Preciso H inverter mas eu diria que a a ir aos nossos problemas estruturais começar habitação valorizar empregos e carreiras para depois então começarmos a construir um futuro e isto numa perspectiva muito eh de cá porque depois podíamos ir pela questão da da crise climática da ansiedade climática tudo isso mas isso já não são questões tão específicas de como e ter e prometer este futuro aos nossos jovens para eles verem um futuro em Portugal e não sentir esta necessidade de de imigrar não sei se consegui responder posso só fazer uma pergunta beatr desculpa e Olá PED desculp já agora que não tinhas falado sim ok eu vou tentar e mas e qual é que é então eu é muito denso o problema e eu percebo que daria horas de discussão não é e e há de dar mas qual é que é é coisa que acha que distingue mais o pan dos outros partidos Face essas crises que existem na habitação e e nas outras áreas todas ou seja Há alguma medida que sinta que é inovadora ou ou ou ou que o distancio dos outros partidos tendo em conta que toda a gente reconhece o problema da Habitação toda a gente reconhece os outros problemas mas soluções então começamos eh se carar até começa um passe atrás do Claro cada partido tem um tem as suas medidas específicas E é isso que nos distinguimos mas calar também temos que trabalhar mais é de construir pontes e de construir aqui neste neste nestas questões estruturais temos que conseguir trabalhar todos em conjunto para chegar a um a um bom Porto mas por exemplo na habitação temos a questão de falar muitas vezes no arrendamento e e no pano nest casa Uma das uma das medidas que temos é reforçar o porta 65 Ok para ter mais verbas porque muas vezes acontece que as pessoas que cumprem o os critérios em termos de pontuação mas depois já não há verba disponível e acabam por ficar fora do programa aconteceu comigo também quando inidade h e é a questão do arrendamento acessível de poder majorar o IRS ou seja neste caso ter um maior dedução de IRS na Major IRS maior Deão dir RS para quem faz porque tem arrendamento acessível mas depois também não podemos negar e nisso o pano não fica preso Às vezes a questões ideológicas h de que os jovens têm que ter direito a ter casa própria ou seja a questão da propriedade privada é algo que também deve ser valorizado não podemos o facto de sermos um centro Progressista permite-nos não ficar aqui a despar tilhar às vezes uma uma ideologia e e nisso tem que ser a questão de termos por exemplo eh voltar a ter jos bonificados que os nossos pais tiveram acesso para comprar a casa a questão também dos impostos na compra da casa como do imt do imposto de selo isentar ou garantir melhores condições para não ser um peso Todos sabem vamos comprar uma casa temos que ter 10 ou 20% de entrar na casa depois ess mesmo com tudo isso não se financia os impostos e são mais de 10 ou 20 ou 30.000€ de impostos eo são coisas que o estado pode fazer eh para ajudar e acho que é esse o caminho para podermos eh assim com três ou quatro medidas eh ir ao ao encontro da necess encontro da necessidade de habitação se cará nos rendimentos se carar já estou a roubar perguntas a alguém não sei mas olha vamos avançando H por exemplo o governo e o estado podem dar o exemplo que perguntou assim como é que nós h encaramos a questão do reatamento da curva dos salários dos salários mínimos para os salários médios eh claro que uma das propostas do Pan é a questão da revisão dos escalões de IRS para não penalizar tanto a a classe média mas depois por exemplo o próprio estado nas suas carreiras que regula que já não revê há carreiras revistas desde 2002 2007 2017 pode dar o exemplo e rever essas carreiras Porque se o próprio estado era o exemplo e subir H também tá a dar um sinal para depois para as empresas privadas poderem acompanhar e acho que nós temos que liderar pelo exemplo e por isso nesse caso acho que depende de quem está à frente liderar pelo exemplo exemplo o wilp tinha aqui uma umas perguntas sobre habitação não sei se queres acrescentar alguma coisa ou se Podemos seguir não e tinha aqui relativamente à habitação de facto o Pedro respondeu e e partilhou as propostas do pam eh eu gostava de saber também relativamente aqui à questão da mão deobra qualificada uma vez que há uma grande dificuldade de retenção desta mão d’obra e há uma grande facilidade de apropriação desta mão d’obra qualificada pelos países de fora e que faz com que ficamos desfasados faça à à competição com outros países da União Europeia por exemplo Ok eo cará fazemos esse começamos por aí do realmente a nossa formação superior é bastante boa uhum eh e é algo que temos um ensino público e privado mas prente o público bastante bom que formamos e bons e jovens eh e é o investimento que temos de tentar reter e há a questão do IRS jovem também e agora da devolução mas clar estamos a pensar nos paliativos Mas voltamos H à questão ou seja and a circular aqui nas mesmas eh perguntas porque para podermos retir esses jovens qualificados temos que resar condições para ficar é é é a mesma coisa ou seja temos que perceber em termos de das diversas carreiras e aqui quando falamos em mobra qualificada temos todo um conjunto de centenas de carreiras que H sear passa por isso passa pelos rendimentos da revisão dos rendimentos da revisão dos escalões de IRS da questão da habitação da questão de poder construir um futuro da da questão por exemplo que o o pano defende que temos que rever o nosso modelo de de valorização se permiti o termos clar não é o termo mais correto da da nossa país e sociedade em vez de nos regerem pelo PIB e só pelo pelo rendimento que criamos Temos que passar a a a a a valorizar E se calar a fazer este eh avaliação dos países não é que nós famos o PIB e quanto é que crescemos pela felicidade e pela questão do bem-estar e há vários países nórdicos que já usam esse indicador também para isso seja do bem-estar eh e nós continuamos só a reirnos por um indicador meramente eh económico economicista e se calhar Esse é um primeiro princípio até para podermos começar a mudar a nossa forma de ver a sociedade de encarar o que é que é o nosso futuro deixamos de ser simplesmente o meu objetivo é produzir mais produzir mais produzir mais o país tem creser no PIB é importante Porque precisamos realmente gerar riqueza porque é o o mundo em que vivemos mas calhar se começamos a mudar o nosso Nossa forma de estar o nosso foco para um foco mais virado para o bem-estar e para a felicidade provavelmente vamos conseguir chegar até a ao melhor Porto e ter novas formas de interação na sociedade isso até quando o programa do Pan ainda não tá disponível ao dia deje H irá estar estamos o nosso a nossa postura tem sido de ouvir a sociedade até em of das perguntas foi feita temos estado ouvir diariamente várias associações da sociedade civil mesmo os nossos filiados simpatizantes para poder ir de encontro realmente às necess dades que existem na na sociedade na sociedade Portuguesa e eh este mas um um dos um dos primeiros introduções que existe é prente esta temos que mudar a nossa forma de ver a sociedade não meramente como o pipo mas também pela parte do bem-estar e da e da Felicidade como um indicador importante para nos guiarmos bem vamos aqui eu tenho só uma pergunta Ainda sobre as carreiras e que é medidas concretas ou seja claro que uma das medidas que que que falou é cara concr a ideia porque há há bastantes carreiras Onde existe há um algumas Onde existem mais casos de recibes verdes falsos recibes verdes do que outras ou quando não é falos recebes verdes os contratos a termo e uma rotatividade de ou seja há quase um um receio dos contratos de de efetividade por parte de algumas empresas e e foi uma coisa que eu senti que muitas muitas pessoas à minha volta da mesma idade que eu sentiram claro que há carreiras onde são piores do que outras jornalismo é uma delas onde há muitos recibos verdes por exemplo Ah mas ou seja falou falou de carreira de de de tornar as carreiras em Portugal eh mais acessíveis aos jovens e que uma das formas dis de fazer isso seria o governo dar esse exemplo através da da função pública Hum mas por exemplo este caso especificamente que é o tipo de contratação que se faz aos jovens muitas vezes sem sem contrados eh não se passa na função pública passa sobretudo no setor privado Hum como é que o pano tem alguma medida concreta que acautele eh estas situações que que acautela que é uma coisa que acontece muito mais nos jovens Sobretudo com os jovens Ou seja quando falam em melhorar as carreiras Ok eu estava eu quando falei fiquei na questão das carreiras que existem tabuladas atéos os acordos coletivos de trabalho o plan sempre defende que deve deve ser posto fim àcidade automática dos acordos coletivos de trabalho para poder vigorar o princípio do princípio mais favorável a trabalhadores porque no fundo quando nós estipulamos que vai que os contr contratos os contratos de trabalho T uma cidade feita e que não está implícita à sua renovação estos a tirar força negocial aos trabalhadores passa para o lado da entidade empregador eh que perguntei mais o que é que acontece à margem certo mas indo por aí aqui a questão se calhar é Portugal at tem alguma boa legislação podemos rever algumas coisas mas eh se clar quem uma das medidas por exemplo que o pan tem é reforçar em termos de meios a autoridade de trabalho porque se clar muitas das questões passam pela fiscalização e uma das medidas é essa é reforçar aar trabalho os falsos recibos verdes Até recentemente houve bastante visação que o pan também propôs e acompanhou para fiscalizar da agenda digna do trabalho todas essas questões que é preciso é se quá fiscalizar H mesmo agora o estatuto trabalhadora da cultura que ve também regular a questão por exemplo do eh até dos vínculos de trabalho inclusive até que foi uma coisa que não foi tão consensual que flexibilizou até algumas questões em termos de prazos que aumentou os prazos relção ao código de trabalho mas depois se nós e até aprovamos medidas no Parlamento e depois elas não são isso executadas pelo governo ou depois não são fiscalizadas também entramos mas uma das medidas concretas é essa é reforçar os meios da autoridade de das condições de trabalho para podermos evitar algumas dessas situações e os fal recibos verdes é claramente um deles voltando atrás ao exemplo não podemos é depois também ter o estado ser o primeiro a dar o mau exemplo às vezes na contratação por recibos verdes Joana podemos continuar contigo aqui uma mudança de tema sobre a saúde mental sim eh então eu aqui uma pergunta sobre saúde que é eh os dados que a União Europeia nos apresenta nos seus sites oficiais é que o suicídio é a segunda maior causa de morte na juventude e que a primeira são os acidentes de aviação ou seja se olharmos para estes dados percebemos que não há nenhuma doença física que mate mais jovens do que a doença mental eh A par disso percebemos que a nível de cuidados de saúde mental em Portugal e as aulas de pedopsiquiatria são bastante precárias no caso em Far por exemplo temos um pedopsiquiatra para o distrito e muitas vezes elas pedia fecham precisamente por essas razões em termos de de Psicologia Ah temos cerca de 1000 psicólogos T dar números redondos cerca de 1000 psicólogos no SNS desses 1000 cerca de 1300 estão nos cuidados de saúde primários sabendo nós que no privado uma consulta de Psicologia custa entre 50 a 60 € e que um tratamento de alguma questão mental num psicólogo não é não basta uma consulta Se não preciso recorrentes consultas e portanto estes 40 50 € 60 € estão multiplicados por vários portanto a minha a minha pergunta é tendo em conta que há um um tema tão prente nos jovens H ainda hoje o Rodrigo do Pan Dizia um dadoo que também é muito assustador que é a principal causa de abandono na universidade dos jovens é a saúde mental e portanto Quais são as medidas concretas que o pan tem para reforçar os cuidados de saúde que não tem que passar pelo SNS mas Ou seja que torna acessível os cuidados saúde mental aos jovens iso é um tema até par M especial para mim porque eu quando era mais jovem debati com questões de de saúde mental h o pano tem medidas começa por várias partes uma é H primeiro temos no caso até as Universidades existe por exemplo uma lacuna que as Universidades públicas at tê um serviço de Psicologia que tem que ser reforçado e uma das medidas é reforçar esses psicólogos mas depois por exemplo para os jovens de universidades privadas não têm acesso a Nenhum serviço de Psicologia de de apoio tem que ir para o privado pagar os eh eu já vi consultas a 70 € de Psicologia ultimamente se calhar H 20 anos eram 35 e e a ideia é poder haver esse apoio para os jovens também que estão no ensino superior privado terem acesso também a servço de Psicologia depois Patria e psiquiatria sim H Mas neste caso como falamos nas dos psicólogos ISO será mais no acompanhamento de prevenção não não só na Universidad isso é um dado que percebemos que é tão importante nos jovens o mas nós começamos logo pelas escolas as escolas ou seja devia existir a a questão dos psicólogos mais na escola não só vocacionais mas também dar apoio que não existe existem números que dizem que devia ser um psicólogo para cada 500 pessoas que não existe e o pan uma das medidas é trabalhar para chegarmos a esse esse indicador mas com contratação pública ou seja que esses psicólogos façam par idealmente o SNS deve reforçar as suas ag não ou seja se é através do Ministério da Educação ou se é através do Ministério da Saúde neste caso da escola será através do Ministério da Educação mas H esse par o Ministério da Saúde também tem que eh reforçar os seus quadros H princialmente nos nos nas unidades de saúde dos cuidados primários porque nós muitas vezes falamos eh na aqui uma hospitalização da saúde que é o nosso foco em toda a discussão que vivemos até na comunicação social e tudo é sempre os hospitais e a crise nos hospitais esquecemos que o problema da saúde e já estou adiado o tempo mas vou voltar tá antes e tá depois que é os cuidados primários e depois os cuidados continuados ou a parte social que as pessoas não têm por onde ir e que também ocupam às vezes camas nos hospitais mas é preciso realmente reforçar os cuidados primários os psicólogos eu incluí aos psicólogos nesta fase de prevenção também claro nos hospitais nesta fase de de prevenção e mas o pan tem essa medida de reforçar ou seja aumentar o rácio de psicólogos por por cidadão por pessoa H através do CNS mas também ao mesmo tempo no ensino nas escolas no e também depois na parte da universitária que realmente é um é uma questão que que existe não é há vários estudos que dizem que Portugal é dos países que est mais antidepressivos a questão do do abandono na Universidades e nós falamos muitas vezes em Saúde Mental mas nem sempre se tomam ações para isso também como até na prevenção que é se carar viamos a apostar muito mais em medidas que o pan tem no programa de atividade física cultura que são tudo medidas que podem ajudar e sim mas estamos aqui num ponto em que é mesmo preciso ou seja claro que os hábitos saudáveis ajudam mas estamos aqui num num ponto em que as pessoas quando já estão mal já não têm onde recorrer e por isso é por isso que temos uma carreira e uma profissão psicólogos que Portugal são fantásticos eh aos psiquiatras já numa outra perspetiva eh e que é preciso realmente aumentar esse número de profissionais no nosso serval de saúde Assim como nas escolas h para poder evitar essas questões mas a prevenção na verdade ou seja é nas escolas inclusive as Universidades não é porque eh eu eu estudando no Hospital de Santa Maria não é na faculdade de medicina eh vejo que Há muitas pessoas que estão quase a ser médicas e que já tiveram um ou dois Burnout ou que tão a estudar para o exame da especialidade eão a tomar antipsicóticos e isto é uma coisa perigosa de pensar que daqui a um ano esta pessoa vai estar a servir uma pessoa Nas urgências ou o que é que seja quando a própria pessoa nós não tivermos cuidado de AC cuidar não é E isto é uma coisa assustadora só por si Mas é por isso que fal Ou seja quando nós dizemos que temos que reforçar os psicólogos nas escolas e nas universidades é porque é daí que vai muitas das questões começam daí se os nossos jovens tiverem um acompanhamento desde cedo provavelmente vão se tornar até jovens muito mais [Música] Rebosteio terapia ou qualquer tipo de terapia vai nos ajudar a lidar conosco próprio a crescermos a podemos sermos e melhores pessoas que vamos aprender a a as a como lidar com as fraquezas a como lidar com as nossas inseguranças se nós abordarmos isso logo desde os jovens vamos seguramente ter jovens muito mais fortes e seguros e saudáveis no futuro do que depois que estamos só a apanhar isso no final da Universidade ou já jovens adultos eh que se já já estamos lá está a a remediar e não a prevenir eu tenho só uma questão desculpa que é eh sobre ainda sobre a saúde mental falou-me do reforço dos psicólogos no no SNS h eu eu eu tenho uma uma página no no Instagram onde onde falo sobre um tema sobre saúde mental que é o obsessivamente e onde falo sobre uma doença específica que é a perturbação pess compulsiva e tenho contacto com muita gente que sofre com esta perturbação e muitas vezes é frustrante porque as pessoas perguntam percebem-se que tem aquela doença ao ler as cutas que escrevo e dizem E agora o que é que eu faço e eu digo tenho que arranjar um psicólogo e às vezes não há sequer psicólogos no privado fora dos centros urbanos Ou seja quando falam de um reforço do de psicólogos no SNS tem que ser um reforço massivo mas quando falamos NS Voltamos ao que eu disse que é a aposta no SNS tem que ser também uma aposta numa rede cuidados primários realmente presente no território e que chegue a todas as pessoas ou seja fora dos centros urbanos também eu queria perceber se is se isso está no vosso não basta contratar 20 psicólogos não é agora semana passada tive no Algar com in real Nossa Deputado e porta-voz h e reunimos com a LS Ou seja a unidade de hospitalar do do Algarve e e que dizem que a questão deles o o o foco deles até para evitar que depois o hospital seja onde toda a gente recorre é a rede de cuidados primários uma delas Depois temos a parte eh do pós mas que temos que chegar a todo o território até numa perspectiva de coesão territorial e do interior também não faz sentido uma pessoa que more em Castelo Branco ter que vir a um centro e se cará Castelo Branco até é uma cidade não é o caso mas Mor no distrito Castelo Branco ter que fazer 100 a 200 km para chegar a um centro Urbano para para ter um psicólogo mas também Voltamos uma coisa que o c territorial o SNS que valorize mas começariam por aí começariam primeiro por fora dos centros urbanos no reforço Ou seja quando quando na ideia de reforço do psicólogo na CNS começariam por fora dos centros urbanos disse tinha que ser tinha não tenho agora sou mais honesto não ten esses números em termos de quantos é que existe em cada um seja uma coisa é que temos as medidas agora eu Pedro não tenho esse número de que psicólogos é que faltam em cada sítio para poder dizer doamos por ali ou por ali Acho que tem que ser tem que haver Equidade se dissemos assim o rcio no interior tá muito pior que na asen Urban Então se calhar temos que começar pelo pelo interior sim até porque esse fator ter que andar 100 Km é uma coisa que vai piorar Definitivamente a saúde mental e e o stresse e toda essa parte temos que avançar porque temos aqui vários temas em que ainda queremos abordar e passava a palavra ao Lourenço para falar de um tema que lhe é muito caro que é a acessibilidade desculpem tem aqui um telefone então eu não vou fazer uma pergunta em específico logo vou tentar mesmo perceber situação só para não se assustar comigo mas H acha que a acessibilidade é uma prioridade para para o Pan eh enquanto medida seja isto me pergunta muito coisa mas na verdade eu só só queria perceber se acha que é uma prioridade ou não é desde desde todos os programas do Pan de início desde até da eh da nossa missão na Fundação h a questão da da a civilidade e aqui alargando Quest questão da não discriminação da Igualdade seja na do na questão debilidades de género de lgbti de rass o que fosse H tem sido sempre uma um dos eixos prioritários para o para pan e ISS e e no programa vamos encontrando várias medidas nessa perspectiva H da das acessibilidades e da não discriminação Ok então Eh Tendo isso como início e e El prto contar uma coisa ou seja eu descobri quando estava a pesquisar sobre si que fundou a escola da Oeiras Dance Academy não é e que é diretor e fundador diretor e e e pronto e que continua muito ligado a essa parte e vi que o moto que tem para a escola é o dançar é para todos e se não me engano era o que que lá estava e a pergunta uma vez mais uma pergunta aberta na verdade é considera que a sua escola é acessível sim ok e Ah sei que ela elaborar mas sim força termo sim eh sim então elaboro depois tudo depois dessa resposta só para eu lhe dar isto eu liguei para lá hoje de manhã Eh e e e tava à procura tentar perceber como é que a escola funcionava isto porque eu também estudo Teatro Musical numa escola aqui em alvalade na Classic e e e deparei-me com uma escola super acessível e que eu nem estava à espera eh e e no meio diso tudo perguntei como é que a escola era e disseram-me que era um tério que estava tudo bem que tinha rampa para entrar que tinha não sei o quê depois perguntei como é que era em termos de balnear os vestiários a resposta automática foi eh não dá para uma cadeira de rodas entrar mas entra eh e que não dá para se movimentar lá dentro Pronto foi a resposta que me deram voltei a perguntar por uma casa de banho acessível eh e disseram que a cadeira de rodas também não daria para a casa de banho e também não tinha uma casa bem adaptada e inicialmente perguntei por aulas se existia alguma integração nas aulas tendo em conta que um dos meus grandes trabalhos tem sido evitar a segregação e trabalhar para a inclusão e eu na minha turma de Teatro Musical estou num cadeira de rodas mas todos os outros são todos eh quase profissionais e e e danço com eles O que é possível pronto enfim não sei se chama dançar mas pronto eh e e disseram assim ah não nós não fazemos integração nas turmas normais teria que ser aulas privadas eh e isto tudo foram eh respostas que não me deixaram totalmente feliz até porque fui ver o programa 2022 em que se fala como uma das coisas da inadequação sanitária nos no escolas espaços públicos espaços privados etc ter que haver eh uma ucação nesse aspecto por outro lado eh o o o vosso balcão também não é um balcão reduzido não tem parte reduzida eh pelo que me foi dito eu fui ver a imagens isso também é uma das vossas medidas e E começamos esta entrevista com o Pedro a dizer que temos que liderar pelo exemplo e a minha pergunta é se um dos próprios representantes do Partido eh não não segue na sua não é propriedade no seu projeto aquilo que tá a pergar como é que é possível de eu ter credibilidade ou sentir que vocês têm credibilidade querendo eu coerência no plano Ok então vamos começar por partes Claro primeiro alguém vai ter que reforçar a formação lá porque essas informações que deram não correspondem ha Porque todo o projeto tá feito para bo cadeira de rodas é cível em qualquer parte incluindo as casas de banho e e os Balneários eh que inclusive nós temos projetos e de inclusão eh com várias com várias instituções de lá já tivemos também aulas em que temos pessoas com mobilidade reduzida nas aulas na própria aula h e às vezes eu acredito se calhar quem possa ter respondido a isso não sei quem é que estava hoje quem é que respondeu a isso mas Possa possa ser da questão à às vezes do do receio de como lidar e jogou à defesa mal porque não é o nosso não é não é a nossa forma de trabalhar liguei duas vezes diferentes a perguntarem em alturas diferentes do dia at dá de ser a mesma pessoa que teve lá o dia todo hoje à partida a o porque nós temos tido temos tido e temos tido várias vezes alunos e projetos com cadeiras rodas lá temos anualmente um projeto de com a apcl a associação de PR cal de Lisboa que tem lá um centro em aeras que é centroa da Costa que vão frentar nossas instalações e e novamente temos turmas ou seja em que eles participam nas nossas turmas para poder produzir até fazemos um espetáculo com eles assim como na S seiras tivemos já H vários pais de alunos com dade reduzida que acedam à escola toda como alunos também por isso isso nunca foi uma uma questão única coa mas casa de banho é adaptada por exemplo a casa de banho não é adaptada Ok eh mas Ou seja eu percebo que acabamos de falar de saúde mental eu vou tentar procurar uma coisa para me distrair por exemplo da minha vida que são tratamentos todo o dia e a resposta que recebo é automaticamente não fazemos essa integração tem que ser aulas privadas não temos nos vestiários não poderá utilizar porque não cabe uma cadeira de rodas porque as tudo bem Eu estou só a dizer é que inclusive ou seja nem que seja este esta este primeiro embate este discurso que aconteceu em duas fases diferentes do dia que deu tempo para pessoas se preparar ou podia simplesmente dizer assim não tenho bem a certeza diga-me tenho que confirmar não Isto foi respondido desta forma alguém que eu visto a vontade de dançar vai toda pelo can baixo não é ex sim sim não mas isso não tiha razão e porce comecei a dizer do aqui a abordagem quando responderam é que não foi a mais indicada certo todo porque nem sequer é a nossa postura nem a nossa forma de de estar e trabalhar e é como digo amanhã se quiseres ir lá eu mostro isso talvez está a pensar a única coisa que realmente e não está mesmo adaptada ao balcão e Assumo isso sendo que isso não é limitativo porque o balcão não é o não é a base do nosso trabalho e temos ou seja temos outras formas também de receber as pessoas sem ser só prente no no balcão sim e mas é algo que eu vou passar à direção da associação para revermos mas todo o projeto temos lá ou seja nunca nunca houve ninguém que deixasse dançar qualquer limitação que tivesse qualquer seja de mobilidade seja com algum tipo de deficiência que deixou de fazer aula de dançar ou que não esteja lá por isso porque e é como digo Amanhã vamos lá e aqui term e vou tenho todo o gosto H acredito que masc passa por isso agora vou dar um salto passa também por darmos formação às pessoas de poderem abordar a de outra forma os temas e os assuntos para também não ser às vezes não são o espaço aos projetos que são as barreiras mas as pessoas que põem logo barreiras e pré-concebidas na na ideia do se carar não é possível se carar não dá e põe logo essas ideias CL Mas isso é uma das minhas grandes batalhas é de facto combater a desinformação e a ignorância porque o mesmo quando eu estou no Uber e me dizem que a cadeira de rodas não cabe cabe em qualquer carro que esteja disponível mas a vontade e a falta de Formação é uma coisa muito grande e na acessibilidade isso vê-se muito só que o problema é este é que as respostas que são dadas e aquilo que depois é feito depois acabam por ter um um impacto muito maior do que aquilo que devia e a formação fica sempre a segundo lugar destas coisas eh existe formação para aprenderem a fazer fazer contas você meer com uma caixa para registradora para aprenderem a abrir não sei várias coisas mas depois não existe uma formação para ajudar numa cadeira de rodas de subir de desencaixar de eu estou a dizer isto de forma mais ou seja quer seja no ubers quer seja em lojas quer seja não sei qu Pou sensibilidade em geral ah a outra pergunta que eu tinha da sensibilidade não sei se posso fazer ou não é é um bocadinho só ou seja não é tanto sobre esta parte dos ubers e não sei quê que eu acho que é muito importante este controle que tem que haver de formação e o Pedro acho que já percebeu isso não é Ou seja que se vê em qualquer lugar no mesmo lugar mais simples a minha pergunta é Qual é C axa que é a justificação para mesmo obras novas certo que são feitas de novo na via pública eh desde 2006 que é contemplada a lei de por exemplo rampas terem que existir quando existe um desnível acima de 2 2 cm e E por aí em diante e e foi dado um prazo de 10 anos para obras mais antigas antes de 97 a partir de 97 5 anos coisas que fossem feitas de novo não não havia prazo porque tinham que ser feitas dessa forma porque é que as obras públicas continuam a existir continuam a ser gasto dinheiro e dinheiro e dinheiro e as correções não existem são gastos mais sei lá quase 8 milhões ou mais de 8 milhões nas obr da nas obras da praça de sete rios e mesmo assim existe um passeio que é desconfortável para uma cadeira de rodas para um carrinho de bebé e etc qualica ver hoje a entrada aqui no espaço onde nós estamos que nós estava lç estou ver isto como é que isto ainda não foi uma prioridade sendo que já foi tomada essa consciência desde 2006 mas o pan tado sempre é tomar isso com prioridade e aender isso agora se carar essa pergunta tem que fazer quando vier cá alguém do partido socialista ou do partido socialdemocrata Mas qual é a vossa o que vai noss pel é continuar é é continuar a a a fiscalizar e a garantir que nos orçamentos voltamos a duas coisas uma coisa é nas novas obras garantir que nos financiamentos e quando se aprovam medidas no orçamento de estado ou no Parlamento que isso está previsto CTO outra coisa até ao nível se calhar mais dos Municípios ou depois que são ou da adaptação que existe fiscalização e se algo por exemplo se calhar não será tanto Neste contexto da ca da República mas pode ser no nosso contexto dos eleitos locais também de poderem garantir essa fiscalização e garantir que eh pelo menos as obras que já que estão a ser feitas são bem feitas ou que as anteriores eh São corrigidas Mas isso é algo que tem que partar partir desta vertente cívica de fiscalização também depende todos nós e não seria eu eu percebo é só é só mesmo isto que é e não seria uma boa medida que nunca tá contemplado Nos programas nem no 2022 nem nos outros partidos por exemplo ter uma pessoa com deficiência ou comidade reduzida a ser parte dos projetos que são feitos a a testar as coisas e isto nunca acontece fica aqui a ideia para o Pedro se calhar não não não registar-te avancemos então para para outro tema que é a educação e que cada um de vocês tem uma uma pergunta a fazer como começ vamos agora pela Beatriz bem educação eh eu acho que é consensual e desafio aqui alguém a dizer o contrário que eh investir na educação é das melhores coisas que um país pode fazer não é pelo seu potencial transformador de Vidas Em última instância e da sociedade no entanto nós sabemos que o nosso modelo de educação está desatualizado para o século XX continuamos com o modelo de Educação do século XIX para eh os jovens do Século XXI E no entanto raras são as vezes que nós ouvimos nossos nossos políticos a debaterem sobre o tema Por isso a minha pergunta é muito concreta Que medidas é que o pan e aprovaria para reverter esta mudança e e não estarmos só focados nos professores que são uma parte essencial eh do quando se fala em educação mas também começar a debater as competências dos jovens e os programas curriculares Ok eh no Pan no já vem detrás e neste atual programa do Pan aqui a questão vem prente com o para o Pan a a aprendizagem Deve centrar-se nos alunos certo e e e rever este ou seja este modelo que estamos a parece que estamos a a formatar máquinas e não centrados na aprendizagem Ou seja a aprendizagem do aluno tem que ser o centro eh da educação eh em coisas tão simples como por exemplo Eh vou dar aqui um um alguns exemplos de as os horários e as pausas letivas dentro do horário escolar devem ser adaptados a cada um dos ciclos que não são normalmente são Standard para tudo S aão dos modos UCA haver mais a questão da aprendizagem e do foco dos currículos adaptados a cada aluno e Haver até mais autonomia para as escolas poderem adaptar os seus currículos não ser um currículo geral e global e Haver esta adaptação do dos currículos também para das escolas a dos currículos aqui no fundo temos quear esse paradigma de deixar de ser focado na na matéria e no decorar e passar a focar na aprendizagem E pôr o aluno ao centro dessa dessa aprendizagem acho que era essa a questão nãoé é um bom ponto de partida is se mudarmos isso já mudemos muita coisa quando o programa do pano vai ser apresentado na próxima semana e depois podes ir lá ler e vais encontrar lá isso isso a Joana também ten aqui uma pergunta sobre educação Sim tenho uma pergunta mais de do ponto de vista ou seja daquilo que foi dito no início Sou professora custa-me um bocadinho de dizer que sou Professora porque eu não estudei para ser professora eh mas este ano letivo decidi concorrer à tração de escola através da plataforma que é o sigre que desde já digo que é das plataformas mais difíceis que eu já aliás é a plataforma mais difícil que eu já tive de utilizar eh e eu tenho 27 anos portanto um professor que tenha 50 pois eh portanto começamos por aqui mas eu também sei que se deveria fazer a pergunta a alguém do do partido socialista também sei diz já isso mas deixa aqui esta nota porque também sei que o pan tem tem tem tem relevância nas políticas que são feitas s h mas oilo que me aconteceu foi eu fiz a ou seja na no sigro existe quando há uma escola que tem uma necessidade coloca a necessidade e pode haver uma uma um concurso os professoras as pessoas que têm habilitação própria ou qualificação profissional podem concorrer uma pessoa que tenha qualificação profissional é uma pessoa que estudou a docência panto é uma pessoa que se formou profissionalizou-se eh portanto para quem não percebe como é que isto funciona é uma pessoa que tirou mestrado em docência eh uma pessoa com habilitação própria é uma pessoa que tem uma licenciatura que neste momento provisoriamente pela falta de professores que existe pode dar aulas e eu entrei com uma habilitação própria o que é que acontece uma pessoa que tenha qualificação profissional vai passar à frente na lista de colocação sempre Independent das notas e eu fiz para cima de 20 concursos e só no distrito de Setúbal para o grupo 300 que é o grupo de português e fiquei nos 20 e em muitos deles fiam em primeiro lugar e o que significa eu ficar em primeiro lugar não não significa que eu seja uma pessoa fora de série é que não há pessoas personalizadas é que significa que eu que não há qualificação profissional e não há pessoas com experiência porque alguma pessoa que tem alação própria mas tem experiência também terá uma ponderação mais alta do que a minha portanto eu ficar em primeiro lugar nas listas é muito assustador significa que não houve professos a concorrer E então a minha pergunta concreta é eh como é que esta profissão volta a ser uma profissão de jovens como é que ser professor volta a fazer parte do sonho dos jovens um sonho viável porque eu eu conheço pessoas que querem ser professoras eu tive esse sonho e fui mas não é uma carreira eu não tenciono ser professora para sempre eu tenho consciência est lá provisoriamente como é que poderemos deixar de achar Queremos ser professores provisoriamente com habitação própria Ok eh aqui partimos desta desvalorização que existiu dos professores e continuamos no fundo eh parte voltando atrás aqui em alguns assuntos na nossa perspectiva de encarar a sociedade e do foco que pomos que nós o que vemos as notícias é sempre tudo o que é negativo e o que vemos os professores às vezes são a parte má das notícias depois fica difícil depois como é que um uma criança hoje em dia vai querer ser professor porque tudo o que vê é tudo o que que houve é que aquilo é mau e acho que por isso temos que se cará começar por mudar e é num parêntese ao tema a forma como nós comunicamos e a forma como encaramos as dificuldades não é e e às vezes tem linguagem não é é o problema ou é uma dificuldade e um desafio mas isso ainda os entrar n outro tema mas o na questão dos professores enquanto vem isto parece que estamos a falar tudo o mesmo não não não não mas agora desculpa é que tive assim um vol fiz assim um rewind atrás no meu cérebro voltamos a falar no início das carreiras a carreira dos professores além do congelamento que o pan defende que devem ser recuperado a recuperação integral do tempo de de serviço hh nós neste momento temos os professores com cotas para poder subir na carreira no 5º e no sétimo Escalão que é preciso ter uma avaliação que muitas vezes não é exatamente eh o que merecem é com vários outros fatores eh os professores não são valorizados eh não existe por exemplo o subsídio deslocação se a pessoa ficar longe de casa como é que um professor que é perir para Lisboa vai ter condições para pagar eh um uma casa em Lisboa com a carreira o valor de entrada de professor que não é atualizado há anos e estamos S falar atess grau dos professores ensino básico e secundário se formos por exemplo para as creches ou para pré-escolar ainda será H pior por exemplo nas creches fugindo aqui um bocadinho mas eh nem sequer a carreira tá aqui parada aos professores recebem 1444 € por por mês abaixo da carreira do professor não passam do Escalão dos 18 anos tempo de serviço Apesar que é o estado financiar es cresce gratu mas depois não é não garante que é pago em em igualdade eh e por isso temos que passar por essa revisão e valorização das carreiras de porque se não valorizarmos os professores também ninguém vai ser professor e quando fala dos professores podemos falar dos Bombeiros podemos falar dos polícias podemos falar dos médicos ou dos enfermeiros ou seja temos um conjunto de carreiras fundamentais para o nosso país a maior parte delas com hh São Direitos garantidos na nossa Constituição mas que depois não os estamos a valorizar que ser altura as pessas já não querem ir porque essas carreiras não estão de todo valorizadas nem nem atualizadas temos que agora passar infelizmente para a última pergunta porque tínhamos aqui muitas outras mas ilpo também queres dar aqui em relação em relação à tua experiência sim H tendo em conta aqui a importância das múltiplas literacias eh que temos enquanto alunos eh e enquanto jovens ao nível da educação vamos falar aqui de uma importância da importância de uma literacia que é a literacia para a democracia eh eu faço parte da myis uma organização de impacto social com a missão de promover o fortalecimento da da participação cívica e o envolvimento dos jovens na construção de uma sociedade mais inclusiva e participativa e e e tenho particular interesse em compreender a posição do Pan em relação à promoção da literacia para a democracia tanto nas escolas quanto na comunidade em geral quais é que são as propostas e medidas para esta temática a a matemática que eu gosto e eu tive um projeto em 2013 que foi uma associação cívica também que o objetivo era era de trabalhar nacia política na comunidade nas escolas Mat ternidade em em geral na parte da Cidadania e da intervenção eh e no Pan nós temos princialmente essa questão do valorizar ou seja desenvolver projetos várias nas escolas desenvolver projetos e de incluir projetos na parte da da Cidadania e de uma democracia mais participativa em paralelo temos por exemplo queremos alargar o Parlamento jovem para criar até mais a vertente até do governo de jovem ou assim das pessoas poderem ter perceção de como é agora vi assim a segurança elar Tipo o que é que ele tá a falar a de de poder haver esta aproximação dos jovens à política temos também por exemplo a proposta de baixar o a idade de voto pós 16 anos apesar de não ser exatamente o que estamos a falar agora mas é uma forma que mém doos jovens sentirem que que a sua voz é valorizada e que contam para para as decisões que são que são tomadas mas passa muito por desenvolvemento e e no programa vou encontrar isso deste de projetos que possam nível escolar que é nós temão nos jovens poder educar e inserir mais os temas da Cidadania e da participação no no currículo sear outra medida não tanto nesta questão de educação Sania mas de uma aproximação defendemos a redução das assinaturas num petição para 4.000 por exemplo ou nas iniciativas relativas cidadãs reduzir para 12.500 eh numa forma de poder e não criar barreiras e dificultar como foi feito nos últimos tempos mas facilitar a o acesso dos cidadãos e a participação dos cidadãos a na democracia porque muito do que será a falarmos hoje resolvia até com uma maior intervenção ou seja se todos nós e não é o vosso caso porque é essa que estão aqui mas quando digo todos nós sociedade e fôssemos mais participativos porque às vez as Depois falam na política e vou terminar que eu fala na política assim como uma coisa distante dos outros e que alguém fala mas a política no fundo é a gestão da cidade não é quando falamos da pólis não é do se todos nós fôssemos mais par ativos interventivos se clar muitos dos problemas que temos hoje na sociedade estariam h mais estariam muito mais debelados e teriam muito mais resolvidos Ou pelo menos num bom caminho do que nós muitas vezes só irmos votar eh às vezes não os votar e acho que iso é uma das questões que ess aqui ho podcast é é fundamental para levar os jovens e os menos jovens e toda a gente a todas as pessoas a votarem porque acho que o a abstenção é é se cará a fazer com que os outros decidam por nós e por isso nós realmente devemos ouvir os podcasts ler os programas e ir fotar no dia 10 de Março no projeto que acreditamos eu espero que as pessoas consigam Conar algumas pessoas e que possam realmente reforçar aqui a força do Pan como um partido progressista H partido de sendo Progressista mas se se não aumentarmos a capacidade de pensar e de intervir desde ser dos nossos jovens eh no futuro será muito mais difícil levar aqu eles participem às vezes que eles nem sequer sabem coisas são simples como como res à vees uma questão não sabem que é uma assembleia de Freguesia ou que é uma assembleia Municipal como é que pode intervir que qualquer pessoa pode intervir numa reunião pública de câmara ou numa Assembleia Municipal ou de Freguesia e nas reuniões públicas de junta que às vezes como é que vão resol o problema Às vezes basta a pessoa conseguir ir a uma reunião pública e poder apresentar o problema diretamente ao presidente da Câmara ou os partidos estão representados num Assembleia Municipal e são pequeninas coisas que de certeza que encontras no projeto eu já passei por isso que asas têm muita dificuldade e que às vezes com explicações as pessoas conseguem resolver as questões e perceber o caminho Pan quer ensinar oan quer ensinar mais sobre cidadania e como as pessoas podem e usar dos seus direitos e quanto cidadãos E participar mais numa sociedade quanto mais participativa e melhor isso também podia ser mais falado nas aulas de cidadania se os próprios professores também soubessem que isso também acontece não é Ou seja aquelas aulas que existem para falar sobre estes temas são todas desejadas para outro tipo de temas temas não se fala diso não se fala disto Isto é um problema básico só que o que eu vejo às vezes também em discussões que tinha quando na altura do Parlamento jovem etc é que não havia esse conhecimento também do outro lado mas isso passa por também Voltamos ao a bo Caso coisa da formação ou seja de podermos dar esta formação das pessoas poderem chegar a isso isso seria por exemplo desculpa Vasco uma coisa estou aqui a tentar acabar não me deixa precisamente Pedro essa erá a nossa última pergunta e tocaste mesmo aí no ponto do se isto vai ser uma boa medida para aproximar os jovens da política como é que será feito ou seja h para lá de decretar não é o direito ao voto aos 16 anos como é que vocês eles iriam a complementar com Programa nas escolas por exemplo porque às vezes só dizer fotar aos 16 anos poderá porventura darás a um voto prematuro e e pouco consciente não é portanto nós não podemos valorizar os nossos jovens e acho que não devemos subestimá-lo dar as ferramentas Claro mas acho que os jovens têm a sua capacidade e sabem bem o que querem o que nós temos que potenciar é precisamente é explicar como é que dar as ferramentas como é que o sistema funciona eh abrir a às vezes para não ficarem focados e perceberem que há mais do que aquele tiktoker Ou aquele youtuber e por terem se nós demos as ferramentas para os ensinar a pesquisar eu acredito que os jovens têm essa capacidade de poder ver porque no fundo o futuro é para para eles o que me diziam a mim quando eu tinha 16 anos há 20 anos atrás 21 e é o que continua Hoje em dia a dizer aos jovens que os jovens são o futuro não chega temos depois que criar os o essas ferramentas desde a parte da formação e dos planos curriculares até depois realmente poderar aos jovens e crier estes estes planos nas escolas que eles possam ter acesso a essa informação e não só aos jovens porque também os Há muitos adultos precisavam ter mais informação cívica completamente muito bem o nosso não não faz mal nenhum o nosso tempo infelizmente chegou ao fim é pena porque tínhamos aqui outras outras perguntas Mas ficará com certeza para outra oportunidade agradecer ao Pedro à Beatriz ao wipa à Joana e ao Lourenço por terem vindo dizer que o meu nome é Joana Marques Braz no início disseste Joana Braz Marques eu queria só deixar aqui desculpa desculpa E obrigado pelo convite e obrigado a todos pelas perguntas porque realmente esse papel é também Vesta interação isto também é um bocado cidadania que podemos Esta é a geração V geração voto eu sou o Vasco calhar e esta é uma parceria Eu voto observador não te esqueças dia 10 de Março Não deixes que escolham por ti [Música]